Meu Diário
14/02/2024 00h01
PRIMEIROS MOMENTOS

            Em tempos atuais, de novas perseguições ao povo de Cristo, da Família Universal, que sofre como dantes no Império Romano, novos pastores devem surgir, para que as ovelhas não se dispersem ao som do barulho dos novos canhões da tecnologia.



            Estes novos pastores devem fazer tudo para a glória, respeito e obediência à vontade de Deus. Devemos nos esforçar para buscar o que seja vantajoso para o maior número de ovelhas, no sentido que elas permaneçam sintonizadas com a essência do redil divino e mantenham suas almas salvas, apesar do sofrimento e martírio do corpo que eventualmente venham a sofrer.



            Temos o exemplo daquelas ovelhas presas de forma coletiva com base em falsas acusações, construídas pela penetração no meio delas de lobos disfarçados de ovelhas, tudo orquestrado pelo poder do mal, dos principados e potestades do mundo transcendental, que conquistaram o poder imanente, temporal, burocrático, material e institucional.



            As ovelhas presas, tais qual o Cristo, por inverdades e falsas narrativas, sofrem empurrões, tapas, agressões físicas e verbais, definham na carne e morrem no corpo. A justiça, coitada, de olhos vendados, é conduzida no cabresto para onde os filhos das iniquidades a querem levar.



            As ovelhas do Pai precisam saber que estão sendo os novos cristãos dos dias atuais; que elas permaneçam firmes em sua fé, sempre clamando pela verdade, sem apostatar, pedindo para a justiça tirar a venda dos olhos. Essas ovelhas são a vitamina de nossas almas sintonizadas com Deus.



            Deus, com certeza tudo observa, tudo avalia, pondera e sabe que, de alguma forma a Sua vontade está sendo realizada através dos caminhos que Ele dispõe a cada momento e que as almas que querem fazer a Sua vontade sempre escolhem os caminhos estreitos, pois são estes que se aproximam d’Ele.



            Nós construiremos a Nova Ordem de Cristo e neste tempo litúrgico seguiremos a orientação quaresmal da oração, jejum e caridade. Na base de nossas açoes estará a caridade da misericórdia para com todos que se arrependam dos pecados cometidos contra os irmãos, e principalmente, por desobedecerem à vontade do Pai.



            Estaremos prontos a incluir cada um desses irmãos arrependidos e que desejam entrar no redil divino e ficar conosco, na Família Universal. Seus exemplos de conversão ao bem será uma digna recompensa aos nossos esforços de pastor, de membro da Nova Ordem de Cristo, e certamente nos céus a alegria será fantástica por mais uma ovelha perdida que encontrou o caminho de casa.



            Aquelas ovelhas contaminadas pela nova lepra do pecado, pelo vírus consciencial da corrupção e outras diferentes variantes de iniquidades, se sentirem o desejo de se purificarem, estaremos prontos a agir como o Cristo. Nos encheremos de compaixão e estenderemos sobre elas a mão da compreensão, as tocaremos e certamente o poder do Cristo imediatamente as purificarão.



            Onde quer que estejam essas ovelhas necessitadas de purificação, desde que elevem aos céus os seus pedidos, cheias de arrependimento e vontade de não voltar mais aos pecados, o poder de Deus, através de qualquer pastor verdadeiro, mesmo que esteja vestido com qualquer roupa ou farda, toga ou jaleco, com qualquer trabalho dentro da imanência do mundo material, este se elevará dentro da transcendência e fará o papel do Cristo, dando o exemplo para todo o Orbe do poder de Deus acima do poder do mal.



            Mesmo que o mal conquiste cargos, finanças e armas, que estejam prontos a colocar o Anticristo no poder temporal, mas, a Nova Ordem de Cristo, refletindo a Igreja Tradicional, que jamais será vencida pelas trevas, irá lentamente restaurando o poder de Deus sobre a Terra, por todos os rincões de nossa casa comum.



            Certamente iremos alcançar um tempo mais venturoso onde nossa família universal será mais numerosa, onde o Bem prevalecerá sobre o Mal e a Terra finalmente chegará a um nível mais evoluído, um campo de regeneração para as nossas almas.



Publicado por Sióstio de Lapa em 14/02/2024 às 00h01
 
13/02/2024 00h01
SONHOS PERDIDOS (poesia)

Onde caíram, se perderam os meus sonhos?



Eram tão belos, tão perfeitos, tão benditos



Como pode terem na vida se perdido



Se em todos existiam tanto amor?



 



Em cada sonho existia um só nome



Em cada nome, uma pessoa, uma paixão



Em cada perda, a dor da solidão



Que me deixava na alma estranha fome



 



Hoje não acho, como antes, outro nome



Que trouxesse alívio às minhas perdas



E que matasse dessa forma a minha fome



 



Devo sofrer por cada sonho um castigo



Com o meu corpo preso em várias cercas



E minha alma afogada em mar carpido



Publicado por Sióstio de Lapa em 13/02/2024 às 00h01
 
12/02/2024 00h01
CINZAS D’EU (poesia)

O tempo vem queimando o meu corpo



No silêncio das horas me transformo



Naquilo que me chega sem acordo



Entre saudade e sofrer, não me conforto



 



Sei agora porque estou aflito



Sou um livro de cinzas do passado



Onde escrito está o que não dito



Do amor tão sonhado e não achado



 



Poeta, finjo saber o que não sei



De tanto amar e nunca ser amado



Do que senti e nunca ter falado



 



Agora cinzas do que fui eu me tornei



Penso e repenso a minha trajetória



Como voltar e refazer a minha história?



Publicado por Sióstio de Lapa em 12/02/2024 às 00h01
 
11/02/2024 00h01
DESPERTANDO PARA DORMIR (poesia)

Ah! Minha vida foi longa, hoje eu sei



Por caminhos de rosas ou espinhos



Por ter amores e paixões eu encontrei



Quantas delícias entre mesas e bons vinhos



 



Mas, me parece tudo um sonho do passado



Minha potência, meu vigor, minha beleza



Agora acordo e vejo tudo transformado



E das alegrias vem do fundo uma tristeza



 



Cada memória que existe em minha mente



Mas não encontro quando olho no espelho



Mesmo que use a minha melhor lente



 



A consciência, enfim tá despertando



Num mundo carregado de vermelho



Quero voltar a dormir... me aniquilando



Publicado por Sióstio de Lapa em 11/02/2024 às 00h01
 
10/02/2024 00h01
FALSOS DESEJOS (poesia)

Quando digo pra você eu tenho fome



E tu me oferece um prato de comida



Não percebe o que tanto me consome



É o desejo de tê-la em minha vida



 



Quando eu digo pra você, eu tenho sede



E tu me oferece um mero copo d’água



Não é de água que pereço, em mim crede



É de tua boca, para mim sexuada



 



Porém não posso meus desejos confessar



Como dizer para ti minha agonia?



Da qual eu sinto minha alma sufocar?



 



Como posso te dizer, sem medo de açoite



Te mostrar meu coração ao meio-dia



Se ele vive encarcerado à meia-noite?



Publicado por Sióstio de Lapa em 10/02/2024 às 00h01



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Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr