Meu Diário
11/09/2018 23h59
AFETOS E DESAFETOS – PARTICIPAÇÕES DE CM. + L. + S. + A.

            Continuando com o relato dentro do grupo Afetos e Desafetos, do whatsapp, irei transcrever as participações de MC. e L. sobre o relato de A. o nosso protagonista masculino dentro do grupo essencialmente feminino, de mulheres que sofreram muito e ainda continuam sofrendo devido o comportamento inesperado de traição dos seus companheiros...

            L. – Já pensou se fosse o contrário? Será que ela, a esposa, já viveu algo parecido?

            CM. – Se viveu, soube decidir... pois tá com ele, né? 

            S. – É... entendendo por esse lado que L. e CM. Estão colocando a gente entende, mas, pra mim, eu acho que esses sintomas que ele está sentindo deve ser conforme a dúvida, mas a gente tem que ver o perfil do outro. Geralmente quem entra num relacionamento a dois, eles são o que? Chega a um ponto, Deus me livre, nunca vivi nem quero viver. Queira ou não você vai envolver a outra pessoa e vai chegar a um ponto que aquela pessoa vai querer ser a oficial. Vai querer as atenções... ninguém na face da Terra vai querer ser a segunda opção. Chega um momento que ela vai se envolver também e vai querer prioridade, fazer algum tipo de exigência e dai confunde mais ainda a cabeça, porque não sabe a real atitude da aluna, sei lá. É realmente complexa a situação. Você decidir entre viver uma coisa escondida, que na verdade não vai ficar toda vida escondida, chega uma hora que a casa cai, e deixar uma base, que é uma família, que talvez se ele esteja com isso é porque gosta da esposa e realmente tem que tomar uma decisão. Porque tudo na vida chega um momento que tem de se resolver. Ninguém pode viver uma coisa de fantasia, chega um momento que tem de se decidir.

            CM. – Verdade.

            L. – Eu acho que a sinceridade constrói, vocês não acham que ele deveria abrir o jogo com a mãe dos filhos dele e juntos encontrar uma saída?

            CM. – Eu acho que primeiro ele tem que saber o que realmente quer. Sabendo o que ele quer, ele encontra a saída. Se quer continuar com a esposa, acho que nem precisa abrir o jogo pra ela... pois ninguém qual será sua reação... primeiro ele tem que saber o que quer!

            S. – O problema também deve ser esse, L., a questão de como o outro vai reagir. A questão de uma traição. Talvez seja esse medo dele, de como ela vai reagir. Se realmente ela quiser... se ela realmente não tiver... não concordar, entendeu? Porque tem mulher que aceita e disputa o marido até resolver, e tem pessoas que reagem de outra forma, não aguente e não entende por esse lado. Então... realmente é complicado.

            L. – Ele quer continuar o casamento, se percebe isso. Se justifica na religião. Parece certo disso. Porém sofre com o sentimento latente na sua cabeça. Por isso acho que a dúvida é o grande sofrimento dele. Quer continuar a vida conjugas e outro lado dele quer viver outra situação.

            A. – Vou responder todos os questionamentos... mais tarde... agora não posso responder...

            L. – Poderia ser um momento de crescimento da união. Se ele questionar como isso foi acontecendo. A semente dos papos, brincadeiras, foi lançada por ele também. Inocentemente? Agora a plantinha está lá, o que fazer? É a questão!

            - Identificar o que poderia ser feito no casamento, uma segunda lua de mel, uma viagem, cada um propor mudanças no comportamento do outro, nada surgiu por acaso!

            - Isso só pode ser feito se a situação for encarada de frente, de forma adulta.

            - Será que ela já não percebeu “algo” estranho no relacionamento? Nós mulheres temos sexto sentido.


Publicado por Sióstio de Lapa em 11/09/2018 às 23h59


Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr