Meu Diário
25/05/2019 00h19
A DOR

Vou à procura de um castelo, a dor

Aonde mora minha alma gêmea

Profundo fosso que não passa o amor

Deixa isolada a minha doce fêmea

 

Eu sinto em mim toda sua tristeza

Procuro ver o seu olhar em mim

Olho o horizonte, busco uma certeza

Tudo inicio, mas não chego ao fim

 

Prisioneira da tristeza, sei que choras

Porque eu sinto, no passar das horas

Um charco etéreo a acolher teu pranto

 

A noite rogo a meu Deus, meu Pai

Que deixe eu ir como meu sonho vai

Ficar com ela seja em qualquer canto

 


Publicado por Sióstio de Lapa em 25/05/2019 às 00h19


Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr