Meu Diário
28/11/2019 07h13
GUERRA DE NARRATIVAS

            É fato observado por todos aqueles que possuem um olhar crítico sobre as narrativas dos fatos que acontecem ao nosso redor, que as principais redes de comunicação, a grande mídia, faz um ataque constante ao governo Bolsonaro. Deixa de noticiar os diversos pontos positivos do governo e dá um destaque exagerado aos pontos negativos, alguns deles baseados em fake news. Ignoram que este governo foi eleito pela massa crítica deste país, cansado da corrupção que infestou todos os níveis da administração pública, e cuja única voz que protestava contra isso, ao longo do tempo, dentro da casa que mais se envolvia com as estratégias da corrução, sem se deixar corromper, foi sempre a voz do Deputado Jair Bolsonaro. Portanto, o “milagre” da sua eleição, sem nenhum dos apoios que sempre elegiam os candidatos para manterem o status quo da corrupção, é explicado dessa forma.

            Fica claro também, que todas as forças que atuam agora na desestabilização do governo que mantém com firmeza o compromisso de campanha de não se envolver com as iniquidades do passado, são forças que deveriam ou devem estar comprometidas ainda com essas iniquidades. Entendam as empresas de comunicação que a massa pensante que elegeu o presidente Bolsonaro, continua pensando. Somos milhões neste país que torce pelo sucesso do governo, da recuperação de sua base administrativa honesta e competente. Não são falsas narrativas desconectadas da realidade que irão formar uma falsa opinião em nossa consciência. Pelo contrário, iremos evitar ter contato com tais empresas de comunicação que mostram uma afinidade tão grande com um passado de iniquidades. E isso deve ter reflexos financeiros.

            Nesse sentido, li uma notícia que pode ser falsa, mas que possui grande coerência e para confirma-la basta ouvir com atenção como vai ser noticiada os novos fatos que irão surgir. Vejamos a notícia, para nossa reflexão coletiva.

            Falando sério, o mundo dá voltas e, às vezes, não nos percebemos desse fato. Na semana passada, foi muito marcante a quantidade de coincidências ocorridas com relação ao momento político que vivemos. A saber. o filho de Carlos Slim, o mexicano mais rico do mundo, dono da Claro e co-proprietário do Grupo Globo de Comunicações, esteve no Rio de Janeiro e em Brasília. Em terras cariocas reuniu a direção do Grupo Globo e determinou que parassem de perseguir o governo Bolsonaro pois tal fato acarretaria na perda da concessão do canal de tv no próximo ano ou, em hipótese mais suave, no pagamento de um débito gigantesco que o grupo brasileiro tem com o governo federal em diversas áreas. O que o filho de Carlos Slim estava dizendo é que não está sua família disposta a desembolsar bilhões de reais para cobrir posições políticas brasileiras provocadas pelos ataques a Bolsonaro e seu governo. Imediatamente, e na noite seguinte, o Jornal Nacional começou a divulgar notícias positivas do governo federal, fato que surpreendeu a todos quantos prestam atenção no noticiário de todas as empresas atualmente em atividade. Após a visita ao Rio, Slim Júnior foi a Brasília e reuniu-se com Bolsonaro, - que não sorriu uma só vez, - e seus assessores, quando foi informado que Slim pai havia determinado ao grupo Globo o fim dos ataques. Bolsonaro ouviu e calado ficou. Logo após, os visitantes foram ao encontro do Rodrigo Maia e em reunião coletiva, na Câmara dos Deputados, em torno de uma grande mesa, onde estavam cerca de 16 pessoas, informou que tomara providências para que as relações do Grupo Globo com o poder federal seriam amanciadas e que, se não fosse atendido, cabeças rolariam não apenas na emissora de televisão mas, também em outras áreas do conglomerado do qual são sócios através de uma gigantesca introdução de capital ocorrida recentemente. Para finalizar, o Jornal Nacional está sob observação e seus editores sob vigilância. A conferir.

            Sim, vamos conferir. Continuaremos a ouvir os noticiários com visão crítica. Não queremos que sejam veiculadas somente noticias positivas e que deixem de lado as negativas. Queremos que a verdade seja veiculada da forma que os fatos se apresentem. Que deixem a formação de opinião sob nossa responsabilidade, pois como seres humanos capazes de pensar sem a interferência do estômago ou do egoísmo que degrada a justiça e ética social, temos este direito.


Publicado por Sióstio de Lapa em 28/11/2019 às 07h13


Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr