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FLERTE DA MORTE
Oh, tu, feia e sombria!
Ente macabro, filha da treva
Por que me queres em companhia
Inerte e frio sob essa terra?

Vai-te prá longe de mim, imploro
Pois eu não quero tal sedução
Quando ouço teu riso eu choro
Sem ter no peito consolação

Tua promessa prá mim é praga
Queimando a vida e abrindo chaga
Me afastando de quem adoro

Sabes que um dia tu vais me ter
Então me deixas, por Deus, viver!
Leva esse medo de onde moro!
Sióstio de Lapa
Enviado por Sióstio de Lapa em 29/12/2011
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