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ADMINISTRAÇÃO DOS MUNDOS

O nosso mundo, a Terra, é apenas um dos incomensuráveis mundos que existem no Universo. Tudo que existe tem uma causa, essa é uma Lei que observamos a partir do mundo material em que vivemos. Portanto a existência dos mundos, conhecidos e desconhecidos, que sejam materiais ou não, implica que eles devem ter tido uma causa, um Criador. Do mesmo modo que minha capacidade fisiológica e cognitiva não consegue apreender toda criação, também não consigo identificar de forma objetiva o Criador. Apenas a inteligência, o racional, aceita a intuição de um Criador portentoso, além da minha própria inteligência, que construiu tudo que existe, inclusive a mim e que permanece em cada minúsculo ponto de sua criação. A partir desse ponto a Ciência, ferramenta de grande utilidade em nosso mundo material, não tem mais aplicação. Apenas o racional em suas conjecturas, de acordo com as trilhas de conhecimento que adquirimos e da oportunidade surgida no ambiente em que vivemos, é o que vai aprofundar o pensamento em direção do entendimento o mais amplo possível de uma verdade que ainda está tão distante de nossa compreensão e que entendemos seja inacessível na sua totalidade. Mas, o máximo que possamos avançar nesse sentido, é importante para nos retirar das consequências, muitas vezes funestas, da ignorância.
Nesse sentido, observamos que o Criador ao fazer seus mundos com suas Leis nos deixou enquanto também suas criaturas, submetidos a essa Lei e a toda hierarquia que dela decorre. A ignorância desse fato pode nos levar a infringir essa Lei e daí ficarmos passíveis de correção compulsória do mal feito que praticamos. É a Lei do Carma que algumas culturas advogam em seus ensinamentos. Podemos imaginar também uma hierarquia de poder, que partindo do poder central se espalha por todos os orbes até o mais ínfimo ponto da criação. Então deve existir uma administração universal que obedecendo a essa hierarquia infalível que é originada da inteligência primordial, tem a responsabilidade de administrar cada um dos mundos formados. A história nos mostra que dos seres de inteligência privilegiada, os humanos, aquele que mais estrutura moral apresentou entre nós foi Jesus Cristo e que deixou entre nós lições fundamentais para a compreensão dos mundos material e espiritual e também da forma de evoluirmos ao conhecer e aplicar a Lei do Amor. Ficou entendido que nossa existência não acaba com a morte do corpo físico, que a verdadeira existência se processa no mundo espiritual e que esse período que passamos na matéria, encarnados num corpo biológico, serve como uma escola para que possamos aprender e colocar em prática esses princípios. Jesus saiu do mundo material depois da morte do seu corpo físico e permanece no mundo espiritual com todo o seu empenho em colaborar com a nossa evolução consciencial, tanto individual quanto coletiva. Derivadas do seu pensamento observamos a criação de diversas correntes religiosas, sempre contaminadas de alguma forma pelos interesses materiais, egoístas, que entre nós ainda é muito forte.
Devido ao desempenho de Jesus em nosso orbe, existe uma compreensão de que dentro dessa organização planetária a partir do Criador, ele é o administrador, o governador da Terra. Como a vida real é aquela que existe no campo espiritual e aqui na matéria tudo é virtual, até a solidez aparente é formada por imensos espaços vazios, as influências diretivas devem partir de lá para cá e não de cá para lá. O campo das comunicações do mundo espiritual é muito mais rápido e eficiente do que aqueles que desenvolvemos aqui, apesar de toda evolução que nossa ciência e tecnologia alcançou. Lá prevalece as ondas do pensamento de acordo com o grau vibracional de casa ser vivo. Quanto mais puro o ser espiritual, mais abrangente se torna as ondas do seu pensamento. Esse é mais um argumento para justificar a governança de Jesus sobre a terra; as ondas de seu pensamento consegue cobrir todo o globo terrestre e influenciar as mentes daqueles que conseguiram uma maior sensibilidade, que por sua vez procuram ensinar os que estão mais atrasados a adquirir essa sensibilidade dentro de uma cadeia hierárquica de valores morais.
O governador está sempre atento ao processo evolutivo ao qual ele próprio veio há dois mil anos dar um grande impulso, com suas lições teóricas e principalmente práticas. É possível que ele tenha interesse em colocar entre nós, aproveitando a comunicação do pensamento, novas lições que visem corrigir o que ele disse anteriormente e que possam aproveitar o nosso grau evolutivo. Acho muito coerente isso! Agora, devemos ter cuidado para não aceitar toda informação que chegue para nós com esse objetivo como verdade, pois sabemos que somos ainda vítimas de diversas deformações morais pelo nosso grau de ignorância. Devemos passar toda informação que chegue até nós pelo crivo da razão, da coerência, para identificar sua originalidade, sua procedência do pensamento crístico. Nesse sentido recebemos diversas informações e uma delas o meu racional reconhece com uma identidade crística: AS CARTAS DE CRISTO. Publicadas desde 2007, mas só agora chegou ao meu conhecimento. Não as li ainda em profundidade, mas a leitura superficial que fiz, sugere que eu dedique um tempo especial para fazer o devido aprofundamento. Aconselho que cada um faça essa experiência e observe se no seu racional também existe essa reverberação que senti no meu raciocínio. Esse material está disponibilizado na internet e pode ser baixado sem custos. A pessoa cuja mente proporcionou a mensagem do pensamento permanece incógnita para que a sua personalidade não atrapalhasse a força da divulgação.
Sióstio de Lapa
Enviado por Sióstio de Lapa em 07/07/2012
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Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr