Textos

O RESTO DE NOSSAS VIDAS
            Foi enviado para mim na forma de vídeo pelo whatsapp um texto de autoria, adaptação e edição de Jeadmiral, bastante prático e útil para aplicarmos no cotidiano. Vejamos:
            Em certa ocasião alguém perguntou a Galileo Galilei:
            - Quantos anos tens?
            - Oito ou dez, respondeu Galilei, em evidente contradição com sua barba branca.
            E logo explicou.
            - Tenho, na verdade, os anos que me restam de vida, porque os já vividos eu não os tenho mais. Da mesma forma não temos mais as moedas que já gastamos.
            Sem dúvidas, uma forma sábia de mensurarmos nossa vida é adotarmos o tempo que nos resta como o fez Galileo Galilei.
            Também é incontestável que “Hoje” é o primeiro dia do resto de nossas vidas.
            E o que nós preparamos para esse primeiro dia?
            O nosso “Hoje” é uma dádiva, por isso o chamamos de “Presente”.
            Não seria melhor parar um pouco e refletir sobre o “Tempo”?
            Procurar entende-lo e encontrar uma melhor forma de administrá-lo!
            Não seria melhor evitarmos no nosso “Presente” o “Excesso de Passado”. Tudo demais nunca faz bem...
            Também temos que nos preocupar com o “Excesso de Futuro” no nosso “Hoje”. Ele pode nos impedir de sermos felizes.
            Alguma vez na vida você já falou pra você mesmo:
            - Amanhã começo a dieta.
            - Na próxima semana vou pensar no que fazer.
            Bem, promessas do futuro não podem ser desculpas pra nossa preguiça de hoje.
            Sempre é um bom momento para priorizarmos o que fazemos, atribuindo a cada coisa a importância devida.
            E o que você faria se você soubesse que hoje é o seu último dia?
            Um dia, o primeiro dia do resto de nossa vida certamente vai ser o último dia...
            O que você faria? Com quem iria conversar? E como se sentiria ao repassar tudo o que viveu?
            Só podemos fazer uma recomendação para o “Hoje” que estamos vivendo: desfrute cada primeiro dia do resto de sua vida como se ele fosse o último...
            E isso não significa sair por aí na fanfarrice tomando todas...
            Isso significa não esperar o amanhã para pedir desculpas, pra dizer “eu te amo” ou dar um abraço.
            O “Hoje” que vivemos é o melhor momento para reencontros e também para expressar palavras não ditas e realizar ações até então represadas.
            No exato momento em que você perceber o quanto é maravilhoso viver no presente, você aprenderá a apreciar as pequenas coisas da vida, como a chuva, uma borboleta voando ao seu redor, ou aqueles minutos em que observa seu filho dormindo.
            Chico Xavier um dia escreveu: “Ninguém pode voltar atrás e fazer um novo começo, mas qualquer um pode recomeçar e fazer um novo fim.”
            O dia-a-dia que vivemos certamente nos empurra para considerar com mais força o passado e principalmente o futuro. O presente fica de certa forma no escanteio, apesar de vivermos nossa vida dentro dele. O texto nos chama a atenção para corrigirmos essa tendência. Agora mesmo, estou fazendo esse texto e pensando que tenho de fazer exercício físico para colaborar com minha saúde material, já que eu teria que fazer pelo menos duas vezes na semana, no mínimo uma vez na semana, segundo meus critérios, e a semana passada não fiz nenhuma vez. Mesmo tendo tempo agora, estava pensando em deixar para outro dia este exercício físico, e a leitura do texto foi uma advertência para que posso fazer hoje mesmo.
            Este é apenas um simples exemplo de muitos que está ao nosso redor. O que vale aqui é termos a compreensão da importância dessas observação e procurar introjetar dentro dos nossos paradigmas de vida para que possamos corrigir o excesso de passado ou de futuro que possamos estar abarrotando o nosso presente.
 
Sióstio de Lapa
Enviado por Sióstio de Lapa em 05/06/2018


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Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr