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CULTURA DO BEM
            Sou interessado nessa tese de que Deus tem um plano especial para o Brasil no próximo contexto mundial. Na linha espírita tem a tese de que o Brasil será o “Coração do mundo e pátria do Evangelho”.           Alguns sinais fortes surgem no cenário, como a eleição para presidente do capitão Bolsonaro, contra todas as expectativas políticas, midiáticas e econômicas. Eleito com o lema “Brasil acima de tudo e Deus acima de todos”. Não é isso um forte indício da vontade de Deus, contra toda falsa narrativa que surge apoiada pela mentira antes durante e após as eleições?
            O capitão fez o papel dele, mesmo sendo esfaqueado em praça pública, uma tentativa de destruição física, além das diversas tentativas de destruição moral que os partidários da corrupção que infectou o Brasil continuam a plantar dentro e fora do país.
            Agora o protagonismo continuará sendo nosso, como foi nas eleições. Devemos continuar a crescer eticamente e a descobrir formas da Verdade surgir sem quaisquer tipo de encobrimento, com o mesmo vigor que as iniquidades são passadas aos cidadãos como se fossem coisas boas.
          Durante esse período de luta aguerrida para transformar a psicosfera da Terra, temos que descobrir as pessoas de bem e ter o privilégio de trabalhar com algumas delas, no âmbito profissional ou mesmo na militância da política divina, da construção do Reino dos Céus entre nós. As pessoas cristalizadas no mal, e que por algum motivo não queiram rever suas posições, já existe a informação espiritual de que serão deportadas para um planeta condizente com a sua sintonia psíquica, como aconteceu no passado com os perversos de Capela, que tiveram que vir forçosamente para a Terra.
          A liderança servidora será uma condição primordial para a formação dos novos gestores da Terra. Aqueles cidadãos que seguem os princípios cristãos, de que aquele que pretende ser o primeiro, que seja o servidor de todos, e não como até hoje acontece, quem quer ser o primeiro é por que deseja ser servido por todos.
          Tenho também novas percepções, recebo novas lições, de como as pessoas mudam, inclusive aprendendo os passos necessários para o desenvolvimento das habilidades de cristianismo e liderança. A cultura e a formação de equipes de alto desempenho, devem ser desenvolvidas em todos os aspectos da vida, acadêmica, jurídica, parlamentar, eclesiástica, etc.
          Nos próximos anos, teremos que adquirir uma visão mais clara de como formar uma cultura do bem, construir o trabalho de equipe e o “companheirismo comunitário”.  Esses são ítens importantes para as organizações. De fato, a cultura é um ingrediente fundamental para se formar uma excelente organização verdadeiramente cristã.
          Precisamos definir melhor esses termos. Quando se usa a palavra “organização”, se deve entender qualquer grupo de duas ou mais pessoas reunidas com uma finalidade. Do mesmo modo que Jesus falou: "Quando duas ou mais pessoas estiverem reunidas em meu nome, eu estarei presente". Isso implica numa reunião com o número mínimo de duas pessoas que tratam de administrar os negócios do bem.
           Assim, os princípios de construção de uma cultura de excelência aplicam-se ao casamento, à família, aos esportes, aos negócios, às forças armadas, à educação – praticamente a qualquer grupo que se possa imaginar.
          Ao discutir a “cultura do bem”, deve ser vista como à maneira como funciona a organização, incluindo suas crenças, seus valores, suas atitudes, seus comportamentos e, em última análise, seus traços e hábitos singulares. Em outras palavras, cultura é “nosso jeito de fazer as coisas”. Procuremos fazer do jeito cristão.
           Toda organização tem sua cultura característica. É como uma águia gigantesca, com potencial para elevar qualquer organização ao nível de excelência e a novas alturas. As asas da águia, da cultura do bem, que permite a organização voar alto são a liderança servidora e um forte senso de companheirismo e comprometimento comunitário.
          Existem muitos líderes bastante sólidos, mas que não conseguem criar coesão e comprometimento em suas equipes. Outros que são excelentes na formação de equipes e no estabelecimento de laços afetivos, porém incapazes de compreender a liderança servidora ou exercê-la com competência. Quando se consegue fazer as duas asas da águia funcionarem de forma harmônica, ela voa muito mais longe. E chega ao seu destino muito mais rápido.
          Esta será a engenharia social básica que irá transformar a psicosfera da Terra, de planeta de Provas e Expiações, em planeta de Regeneração. O potencial latente de excelência para o bem, encontra-se adormecido em mais de 90% das organizações, incluindo empresas, casamentos e famílias. Isso é triste, porque praticamente qualquer organização tem capacidade de criar uma cultura de excelência para o bem ao se comprometer com os princípios cristãos sem subterfúgios. A boa notícia é que dispomos da metodologia para a construção tanto de grandes líderes quanto de companheirismo e comprometimento, formando a cultura do bem.
          Na verdade, essa metodologia já existe há muito tempo! É surpreendente como são poucos os que tiram proveito desse enorme potencial que as lições do Cristo vieram trazer para nossa cultura e organizações. E o custo é irrisório. Basta ter vontade de crescer. Vontade de mudar. Vontade de melhorar. Determinação em fazer a Reforma Íntima.
           Construir líderes cristãos, construir a cultura do bem e formar uma comunidade é a chave para criar e sustentar uma grande organização e a base para o Reino de Deus. E os passos são simples, basta ter boa vontade e o compromisso de controlar nossos impulsos egoístas para não trazer prejuízo ao próximo.
          O filósofo e poeta Ralph Waldo Emerson dizia que, quando se assume um compromisso, o Universo conspira para fazê-lo acontecer. Rogo ao Pai para que tenhamos o compromisso de criar excelência para o bem em qualquer organização da qual façamos parte.
          Que Deus nos abençoe imensamente em nossa jornada.
Sióstio de Lapa
Enviado por Sióstio de Lapa em 11/03/2019


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Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr