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A DOR
Vou à procura de um castelo, a dor
Aonde mora minha alma gêmea
Profundo fosso que não passa o amor
Deixa isolada a minha doce fêmea

Eu sinto em mim toda sua tristeza
Procuro ver o seu olhar em mim
Olho o horizonte, busco uma certeza
Tudo inicio, mas não chego ao fim

Prisioneira da tristeza, sei que choras
Porque eu sinto, no passar das horas
Um charco etéreo a acolher teu pranto

A noite rogo a meu Deus, meu Pai
Que deixe eu ir como meu sonho vai
Ficar com ela seja em qualquer canto

Sióstio de Lapa
Enviado por Sióstio de Lapa em 19/05/2019


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Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr