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SOLIDÃO
Eu sou um cálice de carne viva
Cheio de mágoas, de padecer
E dos sorrisos, minha alma priva
E com as lembranças fico a sofrer

A brisa passa por meus cabelos
Como carícias pra minha dor
Arrependido, caio em joelhos
Do que ontem fui e do que hoje sou

A chuva chega e me traz tristeza
O vento passa e deixa a saudade
Do tempo ido, de felicidade

Antes eu vivia com tua beleza
Fui encantado pela paixão
E hoje, triste, vegeto na solidão
Sióstio de Lapa
Enviado por Sióstio de Lapa em 17/06/2019


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Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr