Vejamos um texto para refletirmos sobre a falta que faz uma imprensa focalizada em trazer os fatos que estão acontecendo de forma neutra para que nós possamos forma nossa opinião, e não tentarem forma uma opinião pública a partir das intenções de terceiros.
Principais atualizações sobre o ataque terrorista no Crocus City Hall:
A sala de concertos está completamente destruída e queimada, os restos do telhado podem derrubar em qualquer momento. Os resgatadores seguem removendo destroços na procura de pessoas – isso vai requer pelo menos vários dias;
719 especialistas participam dos trabalhos de resgate;
Foram hospitalizadas 107 pessoas, incluindo 42 adultos e duas crianças em estado grave e 15 adultos e uma criança em estado extremamente grave;
Número de vítimas mortais confirmadas cresceu para 143 pessoas;
Prefeito de Moscou ordenou pagamento de subsídios adicionais às crianças que ficaram órfãs em resultado do atentado;
11 suspeitos, incluindo todos os quatro atacantes, foram detidos.…
O que sabemos no momento sobre os perpetradores do ataque terrorista no Crocus City Hall após primeiros interrogatórios:
Todos sabem ou fingem saber russo muito mal, um dos atacantes até só fala tajique;
O atentado terrorista foi feito por dinheiro, mas o interrogado deu testemunhos controversos sobre a quantia prometida – uma vez disse que o valor era 500 mil rublos, outra vez – que era um milhão;
O atentado foi organizado através de uma pessoa de nome e sobrenome desconhecidos para os terroristas, que se apresentou como "assistente" de um pregador conhecido, cujo nome a investigação não revela;
Um dos terroristas visitou a Turquia, de onde voltou 2,5 semanas atrás, sem especificar se lá se encontrou com os mandantes;
O local do ataque foi escolhido pelo mandante, também foram os organizadores que forneceram as armas;
Pelo menos parte dos terroristas mal se conhecem uns aos outros, dois dos interrogados dizem que só se encontraram 10-12 dias atrás;
O carro usado para chegar ao local do atentado e fugir para Ucrânia foi comprado com ajuda de familiares sob pretexto de o usar como táxi.
Concluindo, após os primeiros interrogatórios ainda não se pode entender por completo os motivos e quem são os mandantes de um dos atentados terroristas mais sangrentos na história russa.
Entrei em contato virtual com a juíza Ludmila Grilo que está produzindo um trabalho importante de esclarecimento à população quanto a condição jurídica que está passando o país. Tem um curso e um clube para acolher todos os interessados no sentido de percebermos a catástrofe jurídica que está se abatendo sobre o Brasil, o país que está profetizado para ser a pátria do Evangelho e o coração do mundo. Vejamos alguns trechos do que ela abordou na primeira aula.
Num tribunal revolucionário não deve renascer as sutilezas e o casuísmo jurídicos, criaremos um direito novo e normas éticas novas. Por muito que se falem das leis eternas do Direito, da justiça, etc, nós bem sabemos como elas nos custaram caro
Esta frase pode ser encontrada no livro “Arquipélago Gulag”, onde um revolucionário coloca os argumentos para se criar um direito e uma ética novas. Se tratava da Rússia comunista, mas este tipo de argumentação estamos vendo se implantar no Brasil.
Temos uma Constituição que nos fornece o arcabouço jurídico para funcionarmos dentro do direito, da cidadania. Mas de repente surgem regras novas, direito novo, ética nova, tudo ao arrepio da lei, fora do quadrado da constituição.
O Código Penal Soviético de 1926 ainda coloca: “Os eternamente vigilantes sempre penetrantes órgãos, tirara a sua força de um só artigo dos 148, o artigo 58, de onde tiram todos os argumentos para praticarem todo tipo de arbitrariedade. O grande potente, abundante, diversificado, devastador, o artigo 58 é um mundo completo, não só na formulação de seus parágrafos, mas quanto a sua interpretação ampla e dialética.
Vejamos na interpretação ampla, os tipos penais amplos, que pode se enfiar qualquer coisa nesse balaio. Esse é o tipo penal amplo.
Esse artigo 58 é composto de 14 parágrafos, mas nenhum parágrafo do artigo 58 se interpretava tão amplamente e com uma tal chama de consciência revolucionaria como o parágrafo 10: “A propaganda ou agitação contendo um apelo ou derrubamento, abalo ou enfraquecimento do poder soviético, assim como a difusão, preparação, ou detenção de literatura desse tipo.
As mais célebres extensões desse célebre parágrafo eram as seguintes: “Por agitação podia se entender uma conversa entre amigos ou até entre cônjuges”. Poderia entrar nesse artigo 58 uma mera conversa entre amigos, entre marido e mulher, cara a cara ou por carta, e o apelo poderia ser um simples conselho pessoal.
Estes apontamentos sobre o comportamento jurídico da Rússia revolucionária mostra quão perto estamos chegando desse ordenamento jurídico que implantou a saga comunista nesse país e que serve da modelo para qualquer lugar que o pensamento revolucionário alcance o poder. Exemplo aqui na américa do Sul: Cuba, Venezuela e agora... Brasil.
Desde que viemos à luz e observamos com nossa consciência o ambiente interno e externo, temos contato com a realidade, com a natureza. Com relação à realidade externa, os nossos olhos têm grande importância. Com o desenvolvimento de nossa personalidade, iremos ter contato com informações que são trazidas por outros olhos, principalmente dos pais e professores. No entanto é importante que tenhamos um sentido crítico do que esteja chegando à nossa consciência, principalmente as informações trazidas por terceiros. Se a informação é trazida pela consciência dos olhos de terceiros, temos a obrigação moral, em defesa do nosso Eu, de checar se existe coerência com a realidade do que olhos de terceiros passaram para mim, comparados com a realidade que os meus próprios olhos me trazem.
Este é o grande problema que existe com a proliferação de falsas narrativas, fake-news, onde terceiros querem colocar a sua visão de mundo acima da nossa, fazendo-nos acreditar que eles estão certos e que nossos olhos estão interpretando errado.
A maioria das pessoas em nosso país é analfabeta funcional, não consegue ler um livro e quando consegue ler, não consegue interpretar. Nesse sentido é bem mais difícil vir à tona na consciência a crítica do que esteja acontecendo, passam a seguir as falsas narrativas que muitas vezes vêm embrulhadas em programas de televisão como novelas ou BBB, cantores ou demais atores de projeção social que têm interesses individuais, egoístas, de passar tal desinformação.
Um exemplo marcante dessa situação podemos ver quando comparamos o desempenho da última administração nacional sob Bolsonaro, com o desempenho da TV Globo. O governo de Bolsonaro denunciou o excesso de repasses públicos para aquela emissora e os favores que ela devolvia no sentido de enviesar a verdade.
A emissora fez todo o possível para ocultar a verdade dos benefícios coletivos que a administração Bolsonaro estava fazendo e ainda fazia campanha contrária no sentido de assassinar a reputação do presidente, sem colocar nenhuma importância na tentativa que quase deu certo de assassinato físico.
Observando de forma crítica esse contexto, verificamos que o governo Bolsonaro combatia com vigor a corrupção e não deixava nenhum dos seus subordinados praticarem tal iniquidade. Do outro lado víamos a emissora como beneficiária de forma amoral dos recursos públicos e protegendo com falsas narrativas os corruptos que lhes beneficiava.
Dessa forma fica claro que, se tivéssemos uma população que usasse a consciência de forma crítica, teríamos um apoio mais consistente do que existe e um esvaziamento quase completo dos televisores ligados nessa emissora. Mas o que observamos? A emissora passou a ser beneficiada pelos mesmos recursos públicos que seus defensores voltaram a fazer ao retornar ao poder sem transparência nas eleições; e a população continua ligada na mesma emissora que foi um dos principais instrumentos para dilapidação dos recursos públicos, do suado dinheiro que cada telespectador coloca nos cofres e ao alcance dos corruptos, sem perceberem essa realidade. Preferem seguir o que os olhos dos outros apontam para ele, sem querer ou ter capacidade de fazer a crítica e seguir a realidade que os seus próprios olhos demonstrarem.
Se você, caro leitor, seguir a sua curiosidade e procurar ler a Parte I, Introdução, do livro “Guia Completo de Bhagavad-Gita”, vai encontrar no Contexto Histórico o seguinte:
A Bhagavad-Gita inicia-se num campo de batalha momentos antes de justiça e injustiça (dharma e a-dharma) personificados pelos guerreiros Pándavas e Kurus, irromperem na guerra. Krsna dirige a quadriga de Arjuna, Seu amigo íntimo e primo, que luta pelo que é correto. Contudo, no instante em que a batalha está prestes a começar, Arjuna cai em confusão. Alegando compaixão pelos cruéis usurpadores com quem compartilha laços familiares, ele se recusa a lutar por justiça. Arjuna reconhece essa emoção como fraqueza, no entanto, ela o paralisa. Ele não consegue agir. Após tentar defender sua recuada com argumentos e apelos sócio morais, Arjuna quase desmorona em ansiedade e, nesse ponto, termina o primeiro capítulo da Gita.
No capítulo dois, Krsna começa a reavivar, ensinar e iluminar Arjuna, ao insistir em bases morais, sociais e espirituais, que ele deveria, sim, lutar. Alguns leitores questionam a espiritualidade de Krsna ao instigar Arjuna a lutar na batalha. Para entender o que está acontecendo, precisamos nos voltar ao cenário histórico da Gita dentro da epopeia Maha-bharata.
Imagine que você acorda, um dia, com a chocante notícia: usurpadores apossaram-se de seu governo, revogaram a constituição, expulsaram os governantes legítimos e impuseram violentamente a lei marcial. Você ora para que o governo legítimo, os militares e todos os cidadãos leais se oponham aos agressores e restaurem o estado de direito e a tradição.
O Maha-bharata ensina que uma crise semelhante irrompeu na Índia há milhares de anos. Krsna (Deus) veio à Terra para ajudar Seus devotos – Arjuna, seus irmãos e outros – a restaurar o dharma (justiça, Direito, regulamento legítimo) na Terra. Assim, na Bhagavad-Gita, Krsna incita Arjuna a opor-se aos Kurus, liderados por Duryodhana, que injustamente usurpou o poder. Krsna afirma que Ele vem especificamente à Terra para restaurar o dharma, e aqui podemos vê-lo em ação.
Governantes legítimos esperam que seus generais defendam a lei. Estão, Krsna esperava que Arjuna lutasse em Kuru-ksetra em vez de permitir um governo baseado em fraude, coerção e usurpação.
Vemos que o texto se aplica com perfeição ao que observamos acontecer no Brasil. Infelizmente não temos um general tipo Arjuna para receber a orientação de Deus e se postar na luta para enfrentar os corruptos e usurpadores que infestam agora os postos de comando da nossa nação.
Louvo à Deus, meu Pai, que descobri agora. Depois de tanto tempo, vivendo por viver, na luta pela sobrevivência. Ouvia falar de Ti, ia à Igreja e Te respeitava como um ente superior, mas não conseguia entender a dimensão do que o Senhor É. Te entendo agora como Pai, que tanto me protegeu e ensinou sem eu saber, como um verdadeiro pai faz com o filho ignorante. Sinto-me agora em Teus braços, poderosos e diáfanos, mas ainda sou frágil, nem sei ainda conversar contigo, dizer o que vem à minha mente, do meu amor e respeito por Ti, mas não sei como me expressar. Por favor, desculpa a minha ignorância, que apenas despertou um pouco agora para descobrir a Tua presença.
REFLEXÃO
O autor reconhece o tempo que permaneceu na vida sem reconhecer devidamente quem foi que o criou e quem cuidou de si por todo o tempo de ignorância. Lembra dos momentos cruciais onde sua vida esteve por um fio. Quando criança, correndo em suas brincadeiras, ia atravessando a rua sem prestar atenção quando de repente foi suspenso no ar por duas mãos adultas que não conseguiu ver de qual rosto pertencia.
Em outro momento, fazendo estágio em São Paulo da minha pós-graduação, vindo para casa de ônibus, terminei dormindo no banco e fui parar no terminal, pois os ônibus já estavam sendo recolhido devido o avançado da hora, passava da meia-noite. Desci naquele bairro da periferia e fiquei desnorteado à procura de um táxi que levasse para casa. Não vi nenhum carro circulando, quanto mais táxi. Eu não tinha acesso ao telefone, nessa época ainda não existia o celular. Procurei seguir pela rua que parecia ser a principal daquela comunidade, sem muita esperança de achar algum veículo. Não tinha ideia de como iria passar a noite, onde dormir, não via nenhum estabelecimento comercial aberto. De repente vi aparecer um táxi na rua que eu caminhava, com a luz acesa. De imediato pedi a parada e entrei no veículo dizendo o endereço para onde eu precisa ir. Durante o trajeto o motorista procurou saber o que eu estava fazendo a essa hora da noite, caminhando sozinho, em comunidade tão perigosa. Expliquei a ele o que aconteceu e que ele ter surgido naquele momento foi muito importante para mim. O taxista terminou confessando que ele também não circulava por ali, mas naquele dia já estava indo para casa quando sentiu a vontade de ir pela rua que eu caminhava. Associei com a sorte que eu tive naquele dia, mas hoje, com a consciência que eu tenho um Pai que vela por mim desde que nasci.