Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
18/06/2021 00h17
CIRCULO DO MAL DE HITLER (73) – GUERRA TOTAL

            Interessante procurar saber como o mal pode se desenvolver e ameaçar todos os países do mundo. O que se passou na Alemanha Nazista sob o comando de Hitler e seus asseclas, abordado pela Netflix em uma série sob o título “Hitler’s circle of evil” serve como um bom campo para nossas reflexões.

LXXIII

OUTUBRO DE 1942

CHANCELARIA DO REICH, BERLIM

            Após meses de discussão, Speer e Goebbels apresentam o novo plano. Chama-se Guerra Total. Mas Hitler está relutante em ter mulheres construindo munições ou fazendo qualquer coisa que aproxime a guerra para perto de casa. 

            Hitler está preocupado em perder a frente doméstica. Ele se preocupa em proteger os civis alemães da realidade e das dificuldades da guerra. Isso deriva das circunstâncias do final da Primeira Guerra, quando a frente doméstica foi perdida, levando ao colapso dos exércitos alemães em campo. E Hitler disse desde o começo da carreira que isso nunca mais aconteceria. E a ideia de mulheres alemãs trabalhando em fábricas vai contra os objetivos ideológicos de Hitler para uma raça alemã superior.

            Outro elemento é o programa de reprodução alemão. Hitler quer as mulheres focadas em se reproduzir e criar uma nova e forte geração de arianos para dominar a Europa.

            Apesar das dúvidas de Hitler, Speer e Goebbels não desistem. Há muito em risco. Eles sabem que a situação é urgente e dão seu máximo. Hitler cede um pouco, mas diz que eles terão de trabalhar no projeto Guerra Total com Martin Bormann. É uma péssima notícia para Speer e Goebbels. Agora precisam dividir o controle do projeto com um grande rival da cúpula nazista. Um dos problemas que sempre afeta o círculo íntimo é a estranha habilidade de Martin Bormann de impor trâmites burocráticos em todo assunto. Sempre que um projeto fica com Bormann, ele é desacelerado por comitês, reuniões, que é uma fonte de frustração constante. Claro, trata-se de Bormann captar o máximo de poder possível. Para Bormann, é um projeto em que sempre sairá ganhando. Se fracassar, ele botará a culpa nos esforços irresponsáveis e impraticáveis de Goebbels e Speer. Mas se for bem-sucedido, ele poderá levar parte do crédito. Enquanto Bormann põe as garras no projeto Guerra Total de Goebbels e Speer, o conturbado Hermann Göring bola um jeito de explorar uma crise em desenvolvimento no oriente.

            A realidade está chegando perto de Hitler e de seus cidadãos que ainda não experimentaram as agruras dessa guerra que foi desencadeada com a anuência deles, pelo menos no que diz respeito as eleições que colocaram o Führer no poder. Existe um atenuante para o povo alemão, de que eles foram iludidos pelas mentiras de Hitler, ou intimidados pela violência dos nazistas. Fica a lição para nós, cidadãos de qualquer parte do mundo, especialmente do Brasil, onde as falsas narrativas, narração tendenciosas dos fatos é uma constante. Precisamos ficar atentos a quaisquer manobras de pessoas que se dizem honradas e cobertas de crimes e de iniquidades. Que as falsas narrativas não consigam o que eles desejam, incriminar os honestos com os crimes que eles praticam e desenhar uma caricatura de justiça e honestidade, principalmente os jovens que são bastante maleáveis a esse tipo de doutrinação. Digo isso por experiência própria, pois militei por tanto tempo sob bandeiras que se agitavam sobre minha cabeça, mas que consegui reconhecer o seu grau de maldade como teve oportunidade de exercer o poder em nossa pátria. Logo nós, que somos destinados a ser o coração do mundo e a pátria do Evangelho.  

Publicado por Sióstio de Lapa
em 18/06/2021 às 00h17
 
17/06/2021 00h15
CIRCULO DO MAL DE HITLER (72) – OPERAÇÃO CASO AZUL

            Interessante procurar saber como o mal pode se desenvolver e ameaçar todos os países do mundo. O que se passou na Alemanha Nazista sob o comando de Hitler e seus asseclas, abordado pela Netflix em uma série sob o título “Hitler’s circle of evil” serve como um bom campo para nossas reflexões.

LXXII

            Verão de 1942, a Operação Caso Azul está em andamento. É o grande plano do Führer para finalmente tirar a União Soviética da guerra. Mas quanto mais homens são mandados para a frente, menos sobram para trabalhar nas fábricas de Speer. Ele sabe onde achar mão de obra, mas teria de lidar com o mais temido e fanático membro do círculo íntimo de Hitler: o líder da SS, Heinrich Himmler.

            Himmler é o líder da SS, que convenientemente é lembrado como arquiteto do Holocausto, mas esquece-se que a SS também é a maior participante econômica do Terceiro Reich.

            Embora nomes como Auschwitz e Dachau sejam sinônimo de exterminação de milhões de judeus e outros prisioneiros políticos, a grande rede de campos de Himmler também é fonte vital de mão de obra. O problema é que ele quer manter isso para si mesmo. Ele deseja expandir as empreitadas econômicas da SS e, na verdade, tem fábricas de munições montadas nos campos de concentração, usando a mão de obra de graça para fazer munições e armas. Speer não concorda com isso, ele considera ser uma forma ineficiente de fazer armas. Ele queria que as fábricas de armamentos usassem a mão de obra dos campos de concentração. 

            Com a relutância de Himmler, Speer tenta achar outras fontes de trabalho. Por sorte, há um homem com interesses mútuos e doido para voltar à mente do Führer: Joseph Goebbels. Ele é o chefe da propaganda nazista e um dos seguidores mais dedicados de Hitler. Mas o mestre das palavras ultimamente vem se afastando do centro do poder.

            O trabalho de Goebbels como ministro da Propaganda ficou mais difícil com o passar da guerra. Porque relatar sucessos, conquistas e grandes vitórias é fácil, é algo bem direto. Quando a guerra mudou de rumo, ficou mais difícil representar isso.

            No entanto, Goebbels encontrou inspiração em uma fonte inesperada, alguém que se beneficiou de estoicismo e autossacrifício, uma virtude. “Temos diante de nós uma séria provação. Temos diante de nós muitos longos meses de luta e sofrimento.”

            Goebbels ficou muito impressionado com o discurso de Churchill no momento de crise da Grã-Bretanha, e, apesar de ele detestar Churchill, reconheceu nele um ótimo orador. “Eu digo à Câmara, assim como a quem se juntou ao governo, só tenho a oferecer sangue, trabalho, lágrimas e suor.”

            Goebbels acredita que ele também pode inspirar os alemães a se juntarem ao esforço de guerra em toda frente e ele ver um potencial aliado em Albert Speer.

            Goebbels apresenta um programa de medidas de austeridade que poderia resolver os problemas de mão de obra de Speer. Eles formam uma aliança porque acreditam que toda a energia da Alemanha deve ser redirecionada ao esforço de guerra. E acreditam que as mulheres deveriam trabalhar nas fábricas de armamentos, assim como fazem nos países dos inimigos, como a Grã-Bretanha.

            O recrutamento de alemãs para as fábricas é uma solução óbvia, mas precisam convencer Hitler.

            Para nossa sorte, povos considerados pelos nazistas, inferiores e merecedores de extinção, eles estavam sendo liderados por um ignorante nas estratégias militares, um simples cabo na Primeira Guerra Mundial. Conseguiu com seus asseclas na base da mentira e da violência, o poder na Alemanha. Continuou governando na base da mentira e guerreando na base da manha. Rodeados por asseclas que aprenderam esses métodos nocivos de governança, imponha sua vontade aos subalternos, mesmo cheios de erros estratégicos, mas sua arrogância não permitia dar ouvidos aos militares do Exército mais experientes. Para nossa sorte!...

Publicado por Sióstio de Lapa
em 17/06/2021 às 00h15
 
16/06/2021 00h14
CIRCULO DO MAL DE HITLER (71) – BORMANN, INVEJA E AMBIÇÃO

            Interessante procurar saber como o mal pode se desenvolver e ameaçar todos os países do mundo. O que se passou na Alemanha Nazista sob o comando de Hitler e seus asseclas, abordado pela Netflix em uma série sob o título “Hitler’s circle of evil” serve como um bom campo para nossas reflexões.

LXXI

O BERGHOF, OBERSALZBERG, BAVIERA

            Speer tem boas notícias para seu Führer. A produção de veículos armados deve dobrar até o fim do ano. A estrela de Speer está reluzindo. Para ele é um grande sonho, e ele conta que eles tinham telefonemas mensais em que ele relatava a Hitler como estavam as coisas e era elogiado. Ele começava dizendo “Salve Hitler”, e Hitler respondia “Salve Speer”. Só de ter esse tipo de brincadeira respeitosa com o Führer era extraordinário.

            Mas essa amizade singular está sendo observada com inveja. A relação de Speer com Hitler é muito ameaçadora para Martin Bormann. Bormann é o chefe de Chancelaria do partido e o assessor mais próximo de Hitler. Bormann é um homem de origens bem básicas, é uma criatura de Hitler, ele está nisso por si mesmo. E é absolutamente implacável.       

            Esse burocrata astuto tinha como objetivo de vida ser a sombra oficial do Führer. Todo seu poder vem de sua proximidade com Hitler e de controlar quem tem acesso a ele. E de repente, esse homem glamouroso aparece e Hitler aceita suas ligações e passa por cima de Bormann.

            Tirando a questão do acesso diário é a ligação emocional de Speer com o Führer que mais magoa. Hitler parece gostar de Speer, fica empolgado com as conversas que podem ter, mas Bormann é como um computador. Ele é muito útil para Hitler, mas só há instruções práticas passadas de Hitler para Bormann.

            Por sua relação singular com o Führer, Speer agora tem um inimigo perigoso em Bormann. Mas a guerra logo apresenta problemas mais urgentes para o novo ministro de Hitler.

            O ambiente formado ao redor de Hitler, assim como de qualquer líder que traga na sua essência a prática de iniquidades, como aconteceu aqui no Brasil com Lula e seus asseclas, que assaltaram o país assim como Hitler assaltou a Alemanha, só pode atrair pessoas com o mesmo perfil patológico, do ponto de vista sociológico e espiritual. Não importa que essas pessoas tenham uma formação acadêmica, como Martin Bormann, e o líder, como Hitler e Lula não tenham nenhuma. Essas pessoas de caráter frágil, são escolhidas por sua ganância ou capacidade de subserviência abaixo de qualquer critério ético, e passam a considerar tais líderes como seus pais, como aconteceu com Hitler e com Lula. Felizmente o insucesso na guerra fez uma limpeza em tais asseclas nazistas, colocando-os na cadeia ou no cadafalso; infelizmente, no Brasil, não tivemos a oportunidade de ver Lula e seus asseclas julgados, punidos e a punição ser considerada, pois muitos asseclas ainda continuam em postos chave na administração, legislação e academia, justificando as iniquidades e os seus chefes criminosos.  

Publicado por Sióstio de Lapa
em 16/06/2021 às 00h14
 
15/06/2021 00h14
OLAVO DE CARVALHO

            Digitado início de uma entrevista de um filósofo que conheci há pouco tempo, mas que seu pensamento impactou a minha forma de pensar o mundo, principalmente a política no Brasil e na geopolítica. Aconselho meus leitores, de qualquer tendência ideológica, procurarem as obras e o conhecimento desta figura tão seguida e tão combatida. Eu, particularmente, sintonizo com a quase totalidade do seu pensamento. Vejamos uma pequena ideia de sua forma de pensar...

            Vídeo de entrevista com Pedro Bial – Apesar de não ter sido formado na academia, ele se auto intitula filósofo. Mas também tem os títulos de jornalista, astrólogo aposentado, quase teólogo e polemista por excelência. Por isso talvez, os detratores, o chamem por títulos menos nobres como “bestalhão”. O nosso entrevistado de hoje é Olavo de Carvalho, autor de livros como: “Atistóteles: Em Nova Perspectiva” e o volume demolidor “O Imbecil Coletivo”. Como foi essa formação autodidata sua? Por que você não seguiu o caminho da academia para se formar como filósofo?

            OC – Bom, aí tem alguns esclarecimentos. Em primeiro lugar, “filósofo” não é um título acadêmico. Não existe título acadêmico de “filósofo”. Existe o título de doutor em Filosofia, bacharel em Filosofia, etc. Realmente não é nada de estranho que um filósofo brasileiro seja autodidata porque os maiores filósofos brasileiros foram autodidatas. 

            PB – Que autoridade você tem para atacar a própria academia? 

            OC – É simples: “Eu sou o sujeito que escreveu isto.” Não é necessário dar mais referências. 

            PB – Autoria é autoridade?

            OC – Evidente! Autoridade vem de autor. Eu fico até um pouco envergonhado pelos meus críticos, por eles levantarem esse tipo de objeção. 

            PB – Mas você esperava uma reação violenta também, não esperava? 

            OC – Violenta sim, mas não tão burra. No tempo em que quem estava no poder era a Direita, eu estava na esquerda como crítico. Agora eu acho que a Esquerda está num momento de ascenção. Eu, automaticamente, passo a olhá-la com olhos críticos.

            PB – A Esquerda está num momento de ascenção? 

            OC – Sem sombra de dúvidas. 

PB - No momento em que a alternativa socialista sofreu um colapso no mundo inteiro?  

            OC – Sem sombra de dúvidas. E aconteceu no mundo inteiro, mas eu não duvido que a Esquerda aqui no Brasil tenha uma grande esperança que isso aqui seja a terra onde vai haver um renouveau. Um renascimento. Eu acho essa esperança maluca, mas eu creio firmemente que eles têm essa ideia. E que tem um poder muito grande hoje, a gente vê sobretudo nos meios de comunicação, na universidade... isto por que? Porque a partir da década de 1960, foram adotando a estratégia gramsciana, que é de fazer a revolução cultural primeiro para fazer a revolução política depois. Então foram gradualmente ocupando espaços nas universidades, na imprensa, rádio, movimento eleitoral, etc. 

            Por esse pequeno trecho, acredito que motive o leitor a procurar conhecer um tipo de pensamento e comportamento tão polêmico e ao mesmo tempo tão agregado aos movimentos que se observa nas diversas atividades sociais, principalmente políticas, religiosas e acadêmicas.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 15/06/2021 às 00h14
 
14/06/2021 00h13
VINHA DE LUZ (36) – FACCIONISMO

            A crítica dos paradigmas que possuímos é interessante para garantir uma melhor adaptabilidade às crises que virão. Porém, a crença em Deus, no Seu poder criador, no envio do Seu filho mais evoluído entre nós para nos ensinar sobre o amor, e assim podermos limpar nossos corações do egoísmo, ficar transformado em cidadão do Reino de Deus e apto a formar uma família universal e o consequente Reino no ambiente social, não pode ser criticado. Este paradigma é central em minha vida e a minha curiosidade e vontade de aprender, serve para melhorá-lo em sua racionalidade e não criar uma facção para subverte-lo ou destruí-lo. 

            Tiago nos adverte no Evangelho que, se tivermos amarga inveja e sentimento faccioso em nossos corações, que não nos glorifiquemos por isso, nem mintamos contra a verdade (3:14).

            Toda escola religiosa com base no amor divino, incondicional, apresenta valores inconfundíveis ao homem de boa vontade, que não esteja prioritariamente preocupado com seus próprios interesses.

            Apesar dos abusos e iniquidades que vejo no sacerdócio, a exploração inferior do elemento humano e as fantasias do culto exterior, procuro manter meu coração sincero para que eu possa me beneficiar amplamente na fonte da fé, iluminando para aperfeiçoar cada vez mais a Consciência Divina

            Em todo instituto religioso criado pelo homem e que tenho oportunidade de participar direta ou indiretamente, procuro evitar o perigo de desenvolver o sentimento faccioso que leva a intenção destruidora das mais altas e sublimes edificações espirituais. Lembro do movimento que já fiz dentro da Igreja Católica, Assembleia de Deus e agora dentro do Espiritismo. Desenvolvo minhas convicções que podem se afastar dos paradigmas da Igreja, do Templo, do Centro, mas respeito o que elas defendem e procuro aplicar o que aprendo e acho correto, sem procurar distorcer ou destruir os paradigmas ou dogmas das instituições.

            Hoje observo o comportamento faccioso ocorrendo dentro da Igreja Católica e a defesa da fé e do magistério por alguns padres e leigos que percebem o que está acontecendo. Vejo o quanto já foi subvertido os padrões comportamentais ensinados pelo Cristo e perseverados até os dias atuais. Por que essas pessoas que pensam diferente não saem simplesmente da Igreja Católica e procuram fundar outra com base nos seus pensamentos discordantes? É isso que estou procurando fazer com a fundação da Escola Igreja Trabalho e Amor, para desenvolver o meu pensamento espiritual, religioso, sem querer destruí a fé ou instituição de quem pensa diferente. 

            Infelizmente, é muito grande o número de orientadores espirituais encarnados que se deixam dominar pelas garras facciosas, impedindo dessa forma uma boa aceitação da fé como integrante de nossos paradigmas.

            Compreendo a paternidade divina sem nenhuma margem faccionista, preparado para resistir ao mal e reconheço que a diferença entre os homens se mede pelo esforço nobre de cada um.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 14/06/2021 às 00h13
Página 241 de 931