Meu Diário
26/04/2012 13h23
AMOR ROMÂNTICO

            O amor romântico de todos é o mais conhecido, escrito, experimentado, desejado e intenso, tão intenso que se transforma em paixão. Desenvolveu até mesmo uma escola literária, o romantismo e influencia na sociedade de todas as formas. É considerado o pré-requisito fundamental para a criação de uma nova família nuclear, onde por sua força o homem/mulher deixa seu pai e sua mãe e vai viver com outra pessoa. O cancioneiro popular e erudito é dominado por essa forma de amor.

            O amor romântico exige exclusividade, o casal de enamorados não permite que outra pessoa divida esse sentimento. Daí a nova família nuclear formada tem na sua essência a exclusividade dos afetos.

            Sabemos que a motivação instintiva, sexual é o elemento mais forte para criar e manter esse tipo de amor. É tanto que, após a familiar formada, os filhos gerados, o tempo tende a corroer o amor romântico. O instinto de procriação do macho agora de volta para as fêmeas ao redor e é muito comum que seu interesse sexual o faça se envolver com outra parceira. Isso cria um conflito com a exclusividade aceita e prometida até o fim dos dias pelo casal original. Uma série de problemas surgem a partir daí, com separações, atitudes agressivas, jurídicas, policiais, nada que deveria ser consequência do Amor propriamente dito.

            Nas minhas meditações sobre esse tema, vejo o amor romântico como um simples momento que podemos usufruir da vida, com respeito a todos os envolvidos na questão e volto a atenção para o verdadeiro amor, aquele que pode incluir todas as formas, inclusive o amor romântico. Pode ser identificado simplesmente como AMOR. Qualquer outro adjetivo que se coloque ao lado, faz ele perder força e se tornar limitado aquela determinada circunstância. Estou ainda a aprender como sentir e emitir esse AMOR e mesmo nas primeiras lições, já sinto o poder construtivo que ele tem na vida de todos, principalmente na de quem o emite.


Publicado por Sióstio de Lapa em 26/04/2012 às 13h23
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Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr