Meu Diário
22/10/2012 00h59
A FESTA (1)

            Comecei bem minha programação de seguir com mais eficácia nestes seis anos vindouros, as lições de Jesus. Da mesma forma que Ele iniciou sua programação missionária a partir de uma festa onde transformou a água em vinho, assim eu fiz. Não tinha nada planeja de antecedência, mas de repente veio essa compreensão à minha mente e acredito que nossos mentores espirituais assim fizeram, para que assim eu ficasse mais comprometido, publicamente, com as lições do mestre.

            Depois de uma hora de iniciada a festa, tomei a palavra e revelei da minha grande ligação espiritual com Jesus o qual reconheço como meu principal mestre e procuro seguir suas lições. Falei que a principal lição que Ele nos deixou foi o Sermão da Montanha onde falou das bem-aventuranças que serve como um roteiro seguro do aluno aplicado seguir para a sua graduação espiritual. Falei no momento uma por uma e procurei dar o significado que minha consciência aceita.

            1 – Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus. É o primeiro passo, quando a pessoa reconhece a importância do mundo espiritual e começa a se desapegar do mundo material. Reconhece que existe nele mais que a matéria, que existe um espírito, que é algo que não conhece. Passa a buscar as coisas espirituais. Torna-se um mendigo do espírito. Como não conhece nada deste mundo novo ou do seu espírito, percebe nesse momento que é um pobre de espírito. Quando o homem se inicia no caminho de mendigo do espírito, fatalmente chegará ao Reino.

            2 – Bem-aventurados os que choram e sofrem, porque serão consolados. Tendo colocado o pé no caminho, o homem inicia sua espiritualização. Passa a sentir-se como um estranho no mundo material. As coisas do mundo não lhe dão mais a mesma satisfação e, não tendo ainda a consolação das coisas do espírito, chora e sofre. Neste momento o ser se encontra em total desespero. Sente-se abandonado, saiu de um mundo mas não encontrou ainda outro.

            3 – Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra. Não se luta mais com as coisas do mundo. Adquiriu a compreensão de que o mundo material nada mais é que a manifestação do mundo astral. Que não adianta bater de frente com as coisas do mundo, elas tem uma lei. Que a Natureza tem um ritmo, contra o qual não se pode lutar. Com esse entendimento torna-se manso. A Natureza passa a trabalhar  para esse homem manso. A consequência de ser manso assim é herdar a terra, os bens materiais são dados como acréscimo.

Continuarei no próximo dia devido a extensão do texto.


Publicado por Sióstio de Lapa em 22/10/2012 às 00h59
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Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr