Meu Diário
13/11/2015 00h59
A VOLTA DA GUERREIRA

            O Pai volta a falar comigo. Dessa vez Ele me dá instruções de natureza política que não dependem totalmente de mim, mas que depende de minha iniciativa. E mais uma vez tem o foco naquela política que se designa como “Guerreira” no Rio Grande do Norte. A primeira vez foi durante a campanha do ano passado quando ela era candidata a senadora e eu recebi também a forte intuição de orientá-la na questão do discurso, mas infelizmente não tive oportunidade de encontrá-la, mesmo porque eu esperava uma oportunidade que a dinâmica da campanha não me ofereceu. Naquele momento a orientação que eu tinha era de mostrar a ela que denunciasse o roubo sistemático que o partido no poder estava fazendo dentro das instituições brasileiras, principalmente na Petrobrás, empurrando dinheiro na campanha dos seus candidatos.

            Hoje mais uma vez a intuição surge forte na forma de um sonho, para que emerja aquela “Guerreira” em defesa dos pobres que estão gerenciados em todo o Brasil pela mentira, que tem os seus ganhos políticos e financeiros solapados pela corrupção desmedida e luta pela permanência no poder a qualquer custo. A “Guerreira” deve surgir como a esperança na retomada do poder das mãos dos carreiristas, corruptores e corruptos. Mostrar que as vozes das ruas estão corretas, que o sentimento de indignação deve ter um resultado prático de correção dos erros sistemáticos da política, quando se distribui mais do que se arrecada, sufocando os empresários honestos e furando o bolso dos contribuintes com a inflação e o aumento de impostos.

            A “Guerreira” tem que voltar ao cenário político, hoje mais do que nunca os cidadãos honestos precisam da sua voz. Se alguém acusa que ao redor dela imperava a corrupção quando ela também estava gerenciando o poder do Estado, que ela deixe bem claro que jamais compactuou com isso e que mesmo as pessoas mais próximas, como os seus próprios filhos, devem sofrer as penas da lei quando isso for justo. Jamais ocultar os erros, desmandos ou corrupção dentro dos recursos públicos, como vem acontecendo com os principais e atuais mandatários da nação. Que tudo seja bem investigado e os culpados, sem nenhum foro privilegiado, sejam julgados perante a imparcialidade da lei.

            A sociedade norte-rio-grandense, assim como a brasileira, precisa de vozes com esse padrão moral, para que faça eco com as vozes da rua. Talvez o estado do Rio Grande do Norte ainda não saiba que precisa da voz da Guerreira, por isso ela deve voltar às ruas e dizer o que pensa e sintonizar com o seu povo mais uma vez, e como aconteceu antes, penetrar em cada município do Estado com a bandeira da moralidade, da honestidade, da imparcialidade. Mostrar que não tem moeda de troca em busca de votos, a não ser o compromisso com a integridade moral dentro do gerenciamento do poder. Se mostrar francamente favorável ao impeachment da presidente, que quer corromper até a forma gramatical de ser designada, insiste em ser chamada de “presidenta” e por isso o povo ironicamente corrige como “presidanta”. É a favor que todos os candidatos do seu partido sejam repudiados pelo povo, pois como a justiça já demonstrou a formação de uma verdadeira quadrilha que eles patrocinaram dentro do poder, então quem permanece dentro dele ou é um inocente útil ou comparsa do crime que impetraram e pelo qual não se arrependem e até elogiam os seus condenados. E nesse sentido, todos aqueles que se candidatam por essa sigla estão querendo se beneficiar dos frutos da corrupção que a justiça já identificou.

            A força política da Guerreira deve surgir da massa de eleitores conscientes do processo daninho que foi instalado no Brasil e da responsabilidade de cada um em corrigir os erros sem qualquer intenção de, ao participar do poder, cometer os mesmos erros. A Guerreira não será candidata a qualquer cargo nas eleições municipais, será simplesmente o elemento catalisador das diversas candidaturas nos vários municípios, criando a força política necessária para o enfrentamento a nível estadual e federal em 2018. A sociedade civil poderá se organizar politicamente, mas não partidariamente, em torno da Guerreira. A Guerreira se colocará como um instrumento para os desejos sadios da sociedade, e jamais o inverso, de usar a sociedade sadia como instrumento dos seus desejos, quaisquer que sejam eles.

            Este será o compromisso que deverá ser firmado com a Guerreira e as forças vivas e saudáveis da sociedade. Que tudo que seja dito ou praticado, possam ser divulgados conforme a justiça e a liberdade preceitua, e agindo dessa forma que estejamos sempre cumprindo a vontade de Deus.  


Publicado por Sióstio de Lapa em 13/11/2015 às 00h59


Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr