Meu Diário
21/01/2016 10h49
CONSCIÊNCIA CÓSMICA

            Vivemos na Terra como peixinhos dentro de um aquário. Muitos não saem da sua cidade, não conhecem muitas vezes nem outros bairros. Sem falar naqueles que nascem e morrem em casinhas jogadas no meio do mato, sem comunicações, sem educação. Poucos conseguem sair dos seus municípios, estados, e pouquíssimos dos seus países de origem.

            As revelações espirituais nos ajudam muito a compreender o processo da vida, qual o sentido de estarmos aqui com a consciência direcionada pela inteligência. O próprio Jesus de Nazaré, Espírito de escol, escolhido pelo Pai Universal, chegou até nós na vida material para nos ensinar como nos comportar, seguindo a Lei do Amor, para uma evolução saudável em direção ao Pai.

            Jesus continua entre nós na forma espiritual, sempre que juntos nos reunimos em seu nome, como Ele afirmou que seria. Continua a influenciar mentes a escrever o seu pensamento, a ressaltar sempre o cumprimento da Lei do Amor na prática mais diversa que seja, que não esqueçamos do mundo espiritual, e que podemos está sempre em contato com os espíritos superiores e com o próprio Pai através da oração.

            Mas parecesse que é chegada a hora de termos novas revelações, da dimensão do Cosmo, além daquelas já ensinadas pela ciência, mesmo que a maioria de nós, seres humanos, não tenha deixado ainda o seu estado psíquico de animal irracional, voltado sempre para as ações do individualismo, do egoísmo, e geralmente da prática do mal.

            Porém, para as mentes que escaparam dessa prisão material e já controlam suficientemente os seus instintos animais, que não procuram fazer mal ao próximo e reconhecem Deus como o Pai Universal, para essas mentes chegam agora novas revelações no intuito de expandir a consciência cósmica.  

            É isso que traz os instrutores siderais que construíram “O Livro de Urântia”. Passaram a informação da constituição dos universos, revelando que o nome da Terra para eles é Urântia. Eles procuram sempre advertir da dificuldade de passar essas informações avançadas pela falta de um alfabeto ou idioma que tenha as palavras e os construtos verbais para isso. Por isso a compreensão pode ficar mais complicada ainda.

            Eles informam que o nosso mundo, Urântia, é um entre muito planetas similares habitados, que compreendem o universo local de Nebadon. Este universo, justamente com criações semelhantes, constitui o superuniversos de Orvonton, de cuja capital, Uversa, provém a comissão que está passando estas informações. Orvonton é um dos sete superuniversos evolucionários, do tempo e do espaço, que circundam a criação de perfeição divina, sem princípio nem fim: o universo central de Havona. No coração desse universo central e eterno está a ilha do Paraiso, sempre imóvel, centro geográfico da infinitude e morada do Deus eterno.

            Por grande universo, eles designam, em geral, os sete universos em evolução, em conjunto com o universos central e divino; e estas são as criações organizadas e habitadas até o presente. Elas são todas uma parte do universo-mestre, que abrange também os universos do espaço exterior, não habitados, mas em mobilização.

            Essas informações soam ao meu espírito como deve ter soado no espírito daqueles que leram pela primeira vez o livro de Gênesis. Tudo muito estranho e que só podemos aceitar com a apoio da fé. Como a ciência não é capaz de negar essas informações, e também não consegue dar outra explicação cosmológica mais adequada, não há porque não aceitarmos esta, dita por seres espirituais tão competentes. Prefiro colocar as minhas dúvidas dentro dos limites que foram advertidos, de que eles estão usando uma linguagem insuficiente para passar essas informações.

            Ficou a impressão na minha consciência de que o universo está em expansão a partir de um núcleo central, Havona, que passa por mundos habitados como o nosso e se estende por mundos não habitados ainda. Fica implícito assim a ideia de que houve um início em algum momento, isso coincide com a posição da ciência no Big-bang, e implica que Deus, em algum momento iniciou a Sua criação, mesmo que Ele não tenha em si uma origem e não terá um fim. Mas parece que a Sua criação sim, com exceção dos espíritos, que foram criados conforme a Sua natureza e devem fazer um percurso da ignorância até a volta ao Seu seio.

            Bom, esta nova revelação, deixa minha consciência com nova cosmologia, mas pronta para aperfeiçoar com informações mais coerentes, e que sejam alcançadas por minha limitada cognição.


Publicado por Sióstio de Lapa em 21/01/2016 às 10h49


Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr