Meu Diário
04/01/2017 11h11
COSMOGONIA DE URÂNTIA

            Recomecei este ano a leitura do livro “Urântia” nome que é dado ao nosso planeta Terra, nessa cosmogonia que dá título a este texto. O livro é muito complexo e traz muitas informações que não conseguem ser absorvidas pelo meu intelecto. Passo por cima de muitas assertivas, pois assim é a orientação dos escritores, pois reconhecem nossa dificuldade de compreender uma realidade tão ampla.

            Os escritores do livro são personalidades designadas por sua hierarquia a trazer essas informações até a inteligência terráquea, para que aqueles mais aquinhoados do ponto de vista cognitivo pudessem dar um redirecionamento ao seu pensamento, expandir a consciência cósmica mais lógica e coerente com a realidade universal, elevar a percepção espiritual e assim colaborar com a evolução que todos devem seguir com base na Verdade.

            Portanto, irei colocar aqui o que entendi da cosmogonia apresentada e onde se encontra o nosso planeta Terra com o nome de Urântia.

            O nosso mundo, Urântia/Terra, é apenas um entre os muitos planetas similares habitados, que compreendem o universo local de Nébadon. Este universo, juntamente com outros universos, constitui o Superuniverso de Orvônton, de cuja capital, Uversa, veio essa comissão para nos instruir. Orvônton é um dos sete superuniversos evolucionários do tempo e do espaço, que circundam a criação de perfeição divina, sem princípio nem fim – o universo central de Havona. No coração desse universo central e eterno está a Ilha do Paraíso, centro geográfico estacionário da infinitude e morada do Deus eterno.

            Por grande universo é designado, em geral, os sete superuniversos em evolução, em conjunto com o universo central e divino; e estas são as criações organizadas e habitadas até o presente. Elas são, todas, uma parte do universo-mestre, que abrange também os universos do espaço exterior, não habitados, mas em mobilização.  

            Estas informações geralmente ampliam o nosso conceito de universo, onde a ciência aponta para a existência de um só universo e que sofre ampliação a partir de uma grande explosão (Big-bang) até os dias atuais. As diversas religiões também apontam para outro universo constituído na dimensão espiritual, onde nós intercambiamos a nossa existência através da experiência da morte e do nascimento.

            Acredito que possam existir mais de um universo e a cosmogonia apresentada pelos missionários vindos de Uversa possui muita coerência interna com aquilo que já tenho absorvido na memória. Acrescentou a informação dos outros universos que formam os superuniversos e que constituem o universo-mestre em evolução. Além disso, deixa aberta a possibilidade da criação continuar no espaço externo.

            Não é preciso que eu exclua do meu pensamento nenhuma informação que eu já tinha como correta, mesmo porque, mesmo instruído sobre a existência de um único universo, sempre estava aberto para a possibilidade de outros. A dimensão espiritual pode cobrir todos os universos existentes e aqueles que ainda irão ser formados. Dessa forma, as informações trazidas pelos mensageiros de Uversa se encaixam sem dificuldade dentro dos meus paradigmas existenciais.


Publicado por Sióstio de Lapa em 04/01/2017 às 11h11


Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr