Meu Diário
12/02/2017 00h59
RELACIONAMENTOS TÓXICOS

            Encontrei um texto na internet, de autoria de Wanderley Oliveira, com o título: A força astral e energética do perdão e gratidão nos relacionamentos, que por estar bem próximo do meu raciocínio, irei reproduzir na íntegra.

            Todo relacionamento tem uma parte invisível, identificada por pessoas mais sensitivas, e que tem uma influência decisiva sobre o comportamento do casal. O que determina essa parte invisível são as emoções ou sentimentos.

            As emoções afetam os chacras. Vou dar três exemplos muito comuns: o ciúme altera a percepção da realidade afetando o chacra frontal, a raiva afeta o chacra solar alterando o nível de vitalidade do corpo físico, a mágoa afeta o chacra laríngeo sufocando-o com um alto nível de toxicidade.

            As energias produzidas pelas emoções dentro da relação formam um campo astral com vida própria. Irradiam com grande intensidade e atingem a mente sendo capaz de influenciar ou até determinar o comportamento de casal. Com o tempo e a repetição das experiências desgastantes, ambos ficam como dentro de uma “prisão energética” sufocando o amor e criando momentos de tormenta.

            Os casais ficam procurando por “macumbas”, “entidades do mal” ou “mal olhado” para explicar porque estão com tanta dificuldade no amor, e desconsideram que essa prisão, criadas por eles próprios, é a pior negatividade que pesa sobre eles mesmos.

            Esse é o chamado relacionamento tóxico que é repleto de desrespeito, abuso e também por energias que adoecem.

            Só mesmo quem consegue entender o conceito psicológico de perdão e gratidão consegue dar a volta por cima e fazer um “Detox no relacionamento”.

            Porém, essas duas emoções, perdão e gratidão, muito indicadas na religião e na sociedade, merecem um estudo aprofundado para saber como organizá-las no coração. Existem conceitos muito rígidos e distantes da realidade sobre essas duas medicações emocionais.

            Perdão não é esquecimento ou amnésia das ofensas, e sim encontrar os caminhos interiores para transformar a dor da ofensa em aprendizado e amadurecimento.

            Gratidão não é simplesmente emitir palavras de agradecimento mantendo o coração cheio de raiva e dor.

            Quem perdoa entende melhor a relação e se coloca mais apto a tomar as decisões mais acertadas com o auto amor.

            Quem se nutre de gratidão aceita a realidade e consegue desenvolver emoções muito saudáveis, que vão orientar os melhores caminhos para o relacionamento.

            Ao contrário, a mágoa e a revolta destroem as esperanças e desgastam a convivência com sofrimento e desamor.

            O perdão e a gratidão formam uma aura luminosa no casal, permitindo que essa parte invisível se transforme em um escudo de proteção e em uma força que alimenta a relação.

            O autor ressalta a importância dessa cadeia energética de quem se deixa, no relacionamento, contaminar pelo ciúme, ódio e vingança. Se as duas pessoas se contaminam, como é comum se encontrar na terapia, a vida se torna sem qualidade, com agressões físicas e morais, ameaças que chegam muitas vezes à fatalidade. Se pelo menos uma pessoa consegue aplicar o perdão e a gratidão, consegue se livrar dessa cadeia energética, sair desse relacionamento tóxico. Se o seu companheiro não consegue se livrar dos sentimentos negativos e sempre estar trazendo desarmonia para a relação, então a pessoa vai se afastando cada vez mais da toxicidade desse relacionamento, quando não é expulso de forma violenta pelo parceiro contaminado do pelo ódio e ressentimento.

            Dessa forma, devemos valorizar as lições de Jesus quanto ao Amor Incondicional, pois dentro dele estar o perdão e a gratidão, para construirmos em nossos corações o Reino de Deus e convivermos em paz com as pessoas que porventura se aproximem de nós, mesmo que elas ainda não tenham adquirido a habilidade de perdoar e ser grato.


Publicado por Sióstio de Lapa em 12/02/2017 às 00h59


Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr