Meu Diário
30/05/2017 01h31
CRÍTICOS E ACADÊMICOS

            Quando falamos de uma pessoa de forma ampla, que essa informação possa alcançar muitas consciências próximas ou distantes, sempre lançamos mão dos recursos literários, quer seja escritos, falados ou televisados. Essas informações estão veiculando dois aspectos dessa pessoa, sua personalidade e sua fala, que podem corresponder à Verdade ou que podem ser distorcidas de maneira que possa ser beneficiada ou prejudicada tal pessoa, em função de determinado objetivo. Esta é a essência da batalha espiritual que se opera em todos os pontos do planeta, que envolve todas as pessoas, que elas queiram ou não, que tenham consciência disso ou não.

            Depende da intenção da pessoa que produz os fatos literários, querer atuar nas fileiras do bem ou do mal, em produzir textos que procurem esclarecer ou desvirtuar a Verdade, respectivamente, mostrando quem é o personagem e qual o conteúdo da sua fala.

Os críticos são considerados aqueles que aprofundam o texto nas características do personagem, que necessitam falar sobre a pessoa, o que ele dizia, o que fazia, e como se transformava no tempo decorrido entre sua primeira e sua última palavra e ação no palco da vida.

Os acadêmicos, dominantes nesse atual período da história, tomam como lema a própria fala da personagem. Acreditam que, empiricamente, não é significativa a personalidade da pessoa, mas apenas as palavras impressas em algum texto e que podem ser seguidas de uma coerência, e que só sobre elas se pode falar com legitimidade. Não têm interesses em descobrir se essa coerência é superficial, que se destrói com o aprofundamento do conhecimento das reais intenções.

Somos nós, pessoas do povo, das massas, que leem os textos produzidos pelos atores protagonistas das batalhas espirituais que acontecem em todo o planeta, que vai se posicionar como um crítico ou acadêmico dessas produções. Os protagonistas do bem procuram sempre esclarecer a Verdade na produção dos seus textos, enquanto os protagonistas do mal estão sempre dispostos a desvirtuar a Verdade para que seus objetivos individuais ou de interesse dos seus grupos de afiliação não seja, prejudicados.

Vejamos o caso brasileiro, onde os protagonistas de posse do poder político, investiram em ajudas sociais nas camadas pobres da população, e em benefícios às universidades, meios culturais, associativos, juristas e congressistas, ao mesmo tempo que se fortaleciam financeiramente, dentro e fora do pais, com os recursos que sangravam de forma ilícita, criminosa. Essa sangria não era autossustentável, o esforço da nação drenados através dos impostos mais caros do mundo, junto com a deterioração das grandes empresas estatais como a Petrobrás, levava o país da euforia inicial e superficial ao fundo do poço profundo e real, mas todos que estavam fora das ações criminosas, mas que se beneficiavam delas, ficavam sintonizados apenas no aspecto acadêmico do que estava acontecendo. Não denunciavam, não se contrapunham. Nem aquelas pessoas que para isso foram constituídas, como os membros de partidos da oposição ou instituições responsáveis pela ética, justiça e ordem.

Estamos presos dentro dessa rede de mentiras expressas de forma hipnótica nas palavras de ordem repetidas a todo momento e pichadas em muros sem o mínimo de consideração à estética ou autorização pública. É uma espécie de “Matrix” onde a Verdade do que acontece está bem distante do que se colocam nas palavras de ordem ou nas ações de violência que se seguem a essas manifestações, daqueles que se consideram instrumentos de uma justiça.

É chegado o momento das fileiras do bem lembrarem das lições do nosso comandante, Jesus Cristo, de que “A Verdade nos libertará”, e procurarmos nas entrelinhas dos textos produzidos pelos protagonistas, em formatos críticos ou acadêmicos, onde está a Verdade que está se tentando esclarecer ou desvirtuar. Assim podemos ficar do lado mais coerente com nossas reais intenções, atuar do lado do bem ou do mal.

 

 

 


Publicado por Sióstio de Lapa em 30/05/2017 às 01h31


Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr