Meu Diário
21/08/2017 16h27
CGH – 1º ENCONTRO: CONSCIÊNCIA DO AGENTE DE JUSTIÇA (PARTE 5)

            Compromisso com a ética, a disciplina e a humanidade. (Por que ética e não moral? Porque moral muda de acordo com as gerações, uma coisa que é proibido hoje e amanhã é permitido. A moral muda tanto quanto muda os conceitos da nossa ciência, embora no caso da ciência, ela vai avançando cada vez mais, e muitas vezes a moral é profundamente questionada porque ela paralisa e não avança. Mas a ética está presente em todo o lugar. A moral diz, isto é pecado, isto é proibido, isto é errado, cuidado com isso pois atrai obsessor, cuidado com esse comportamento que tem muito obsessor atrás de você... é uma moral, criada, manipulada pelos homens. A moral é o resultado de um ensinamento ou de uma cultura transitória, seja religiosa ou não. Mas, principalmente a moral religiosa, ela modifica, com o tempo ela modifica. Antigamente a jovem filha quando engravidava os seus pais a expulsava de casa e ela teria que “se virar” com seu pequeno filho, geralmente se prostituía... hoje há melhor compreensão, os pais é que convidam os jovens para dormirem juntos em sua casa incentivando a responsabilidade deles nesse processo de gravidez. A ética não diz que isso é pecado, errado, proibido. A ética diz, o que você está fazendo é bom para você como espírito e como cidadão? O que você está fazendo vai prejudicar você? Ou vai prejudicar o seu próximo? O que você está fazendo, está o beneficiando em detrimento do seu próximo? Isso é ética! E a própria pessoa é quem tem que responder. Mas o compromisso com a humanidade tem que ser importante. No atual momento político muitas pessoas defendem o que foi feito no passado, pois se beneficiaram, compraram casas, carros, bens móveis e imóveis, viajaram, estavam bem de vida pois durante o governo de fulano de tal, eu cresci muito. Pode se perguntar para essa pessoa: então você foi comprado por um sistema, foi beneficiado por um sistema, logo, porque você foi beneficiado, essa forma de governo está boa. É isto? É! Mas você já pensou na nação inteira? O que é que esse tipo de administração está fazendo para a nação, o tanto de benefício ou de malefício, você colocou isso no papel? Não, nem quero olhar, pois isso é política dos contra. Ora, mas temos que olhar os prós e os contra. E vamos analisar, se eu estou defendendo é porque me beneficia, ou é porque a comunidade, a humanidade, a comunidade global está sendo beneficiada? Veja a diferença de termos a postura de ser contra ou a favor de alguma coisa porque eu estou recebendo alguma coisa ou porque não estou recebendo. Que é o que ocorre ao contrário; eu não gosto disso porque eu estou indo cada vez pior na minha vida, pior nisso, pior naquilo, e estou me prejudicando. Ora, o problema não é você, não existe só você no Brasil. Existe mais de 270 milhões de brasileiros. Então, não é você o foco da coisa. Temos que analisar a coisa pela ótica da humanidade e pode ser que eu esteja equivocado, preguiçoso, parado, sem coragem de mudar, sem ideias, sem inspiração... então não é só o sistema que é culpado, muitas coisas somos nós os culpados. É a mesma coisa de culpar o obsessor por tudo. Tem muita gente que não precisa de obsessor, ela se especializou em se autodestruir. O obsessor chega e diz, eu não vou fazer nada contra ela, essa pessoa é melhor que eu para se autodestruir. Esse trabalho não é fácil, apenas compensa).

            Compromisso com a comunidade global, a comunidade mais próxima. (O que estou fazendo dentro da comunidade que eu vivo?)

            Responsabilidade sobre a obra confiada. (O que tenho de mais marcante na minha vida, de proposta para a vida espiritual? Minha proposta de vida social? Profissional? Abramos esses três parâmetros: espiritual, profissional e social, e vejamos onde está a nossa disposição para fazer... por que eu fui convocado para trabalhar neste departamento, nesta empresa ou desta forma? Temos que construir algo, temos que melhorar o ambiente, mas o que estamos fazendo para melhorar? Será que estou acomodado? Pois, para mudar a humanidade, temos que mudar a célula que é a família, que é a profissão, e tudo isso. É uma consciência que começa do menor para o maior).

            Representantes dos guardiões no mundo. (Sabendo que você é um representante dos Guardiões da Humanidade no mundo, é mais ainda, o que você precisa saber? Qual a postura interna quando o problema bater na sua porta? Pois é muito fácil a gente dar fórmula para o outro. Será que não existe um planejamento em torno da nossa vida para nos despertar para alguma coisa? Porque as coisas são muito boas quando você tem a resposta para o outro, mas quando o problema bate à sua porta e exige de você uma postura ética e condizente com aquilo que você prega, que o que se exige de nós não é perfeição, é coerência. Coerência do seu discurso com sua atitude. E isso o Guardião precisa saber).

Justiça, paz e equidade. (Não é a justiça mundana, essa paz miraculosa de que está tudo bem, maravilhoso. A paz que Jesus traz para a gente, é uma paz muito diferente, é uma paz operosa, que você tem que trabalhar o tempo inteiro para manter essa paz porque estamos num mundo de conflitos. Não vai haver a paz de braços cruzados. Jesus morreu de braços abertos, e você quer ficar de braços cruzados? E diz que é representante dEle? Sinto muito, temos que rever. Essa é uma jornada que estamos começando agora. Temos que viver num mundo de provas e expiações fora da nossa casa, mas dentro de casa tem que ser um mundo de regeneração. Não precisamos sair da nossa rotina, de ir a balada, tomar a cerveja, o vinho, mas nós devemos fazer com moderação, com qualidade, de forma diferenciada, e as pessoas podem ficar curiosas como não ficamos bêbados como os outros. E a resposta é que temos um compromisso com o templo sagrado que é o corpo que o meu espírito habita).

Viver em paz, mas preparar-se para a batalha diária. (Se estamos na batalha temos que lembrar dos conselhos de Jamar, o Guardião: mantenha um olho fechado e outro aberto, porque você é um soldado, e soldado não dorme jamais no campo de batalha).


Publicado por Sióstio de Lapa em 21/08/2017 às 16h27


Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr