Meu Diário
03/02/2020 00h27
ESCOLA DO AMOR

            Tive a grata surpresa de encontrar o livro “Amar Também se Aprende”, ditado pelo espírito Lourdes Catherine ao médium Francisco do Espírito Santo Neto que aborda o aprendizado do amor, com a mente aberta, ficando o espirito estudante seguir a sua consciência. Coincide com os meus paradigmas essa forma de pensar. Vou digitar um trecho da apresentação feita pelo espírito Hammed para ver junto com meus leitores a sintonia de pensamentos que deve existir com a necessária correção, crítica, aceitação e colocação de novos princípios de acordo com a racionalidade de nossas argumentações.

            Leitor amigo.

            Importante seria que todos nós percebêssemos o planeta Terra como imensa escola de amor e, igualmente, que nos reconhecêssemos na condição de espíritos humildes, órfãos de amor, vivendo uma espécie de miopia espiritual, e que soubéssemos o quanto ignoramos a força e os mistérios que envolvem nosso potencial amoroso.

            O “mal de amor”, também representado pelos “Melodramas”, passou a ser descrito ao longo do tempo como algo charmoso de se sentir; o “estresse romântico” passou a ser normal e plenamente essencial na comunhão dos sentimentos. Essa crença enraizou-se de tal maneira em nossos valores pessoais e culturais que nos levou a aceitar de modo absoluto que é necessário e bom sofre por amor.

            Esta é uma necessária percepção para todos nós que habitamos o planeta Terra. Todos os avatares que aqui vieram para nos ensinar, principalmente o maior deles, o Mestre Jesus, a lição principal que nos trouxe foi o amor. Quando aprendermos a aplicar a lei do amor, o mal deixa de ser prevalente sobre a Terra. Para construirmos o Reino de Deus é necessário que os cidadãos desse Reino tenham essa percepção.

            O amor romântico, já dissemos em outras oportunidades, se torna identificado por muita gente, a grande maioria, como o amor real. Não chegam nem a entender o que seja o amor incondicional, o verdadeiro amor. Eu mesmo fiquei com essa falsa compreensão por mais de 20 anos de minha vida. Cheguei a casar com o paradigma do amor romântico, da exclusividade de sentimentos, da importância da família nuclear e da obrigatoriedade de viver até o fim da vida com essa ideologia romântica prevalecendo. Quando passei a ouvir e escutar o que Jesus queria dizer com suas lições, sofri uma transformação radical nos meus paradigmas. E como Jesus ensinava que devíamos praticar aquilo que entendíamos como correto, promovi uma completa reviravolta na minha prática familiar e sociocultural que implemento até hoje, mesmo fazendo o possível para não ser motivo de escândalo dento da sociedade, mas não enganando ninguém com aquilo que agora penso, nos meus paradigmas atuais: vivo pelo amor incondicional, meus afetos são inclusivos e não exclusivo, a família mais importante é a universal e não a nuclear e o meu projeto social é colaborar na construção do Reino dos Céus, a partir dessa minha transformação interior.

            Neste sentido, vejo que os meus pensamentos estão coerentes com o de Hammed e certamente com a autora espiritual do livro, Lourdes Catherine.


Publicado por Sióstio de Lapa em 03/02/2020 às 00h27


Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr