Meu Diário
18/03/2022 00h01
A ÚLTIMA CRUZADA (04) – RECONQUISTA

            Vou fazer este trabalho de resgate da nossa História, transferindo para este espaço o documentário produzido pela Brasil Paralelo, publicado em 20 de setembro de 2017, com a participação de diversos convidados que colocam suas opiniões, como forma de contribuir para o burilamento de nossas consciências quanto a Verdade.



            Nas Astúrias (área de cerca de 10 mil km2. Com relevo bastante acidentado com rios poucos extensos e de águas rápidas) se formou o foco da resistência cristã, nunca foram conquistadas. Dom Pelágio organizou a resistência ao invasor muçulmano.



            Os muçulmanos continuara a conquista do leste da Europa até se depararem com o reino franco. Uma tropa de 50 mil soldados cruzou a fronteira para ataca-lo. Era o prenúncio do fim do Ocidente.



            Carlos Martel, o comandante do exército franco, sabia que tinha nas mãos a defesa da história da civilização e virtualmente sem soldados suficientes.



Ele convenceu a Igreja para financiar o treinamento de cavaleiros, a formação dos antigos gregos para resistir por disciplina e aceitação de morrer pela causa.



Passou um ano inteiro treinando bárbaros que nunca tinham sido soldados para enfrentar um exército muito maior e com armamentos mais poderosos.



            No dia 10 de outubro de 732 ad, milhares de soldados estavam na linha de frente de uma guerra santa. Foi na Batalha de Poitiers que Carlos Martel fez lembrar os antigos espartanos por sua resistência e coragem, saindo vitorioso.



            Para a maior parte dos historiadores, esta era a última chance de resistência.



            “E no abalo da batalha os homens do norte pareciam um mar que não podia ser movido. Eles permaneciam com determinação, um junto do outro, numa formação que era como um castelo de gelo; e com grandes golpes de suas espadas derrubavam os árabes” (Descrição árabe da batalha).



            A vitória significou um suspiro de esperança para os cristãos, adversários do Islã. Com isto, as Astúrias começou o processo de reconquista do território dominado pelos muçulmanos.



            Houve uma batalha em 722 ad, a Batalha de Covadonga que foi considerada o início da Reconquista Cristã, porque eles não estavam mais se defendendo ou fazendo pequenas guerrilhas, mas se defrontaram diretamente num processo de expansão do reino de Astúrias. Os mouros tinham conquistado a Espanha, e agora era o tempo da reconquista. Era hora de reconquistar o território.



            Covadonga foi um evento importante para a cultura católica espanhola. Dom Pelágio é considerado um grande herói não apenas porque resistiu e se organizou nas Astúrias, mas porque ele foi vencedor em Covadonga.



            Várias batalhas, várias guerrilhas foram sendo travadas e vencidas pelos asturianos pelo moral que eles ganharam na vitória em Covadonga.



            Nós que acreditamos na inteligência absoluta do Criador e que nada é feito ou atingido por acaso, tudo está nas suas intenções quanto a natureza em todos os seus aspectos. A Sua essência, o amor que está inserido nas raízes do Cristianismo, não poderia se perder pela força da espada dos muçulmanos. Se a situação estava nesse nível, era necessário surgir uma pessoa com as características necessárias para reverter a situação de domínio que os muçulmanos impuseram. Foi o que aconteceu com Carlos Martel, conseguindo condições para uma vitória muito improvável, frente ao poderio material dos mulçumanos.



            Esta é uma situação bem parecida com o que aconteceu no Brasil atual. Quando estávamos praticamente perdidos dentro de um mar de corrupção que nos levava de roldão para uma ideologia alienígena, sem base cristã nem tampouco espiritual, surge uma pessoa como Jair Bolsonaro, que sem nenhuma perspectiva real de vitória, consegue com a bandeira do Cristianismo vencer sem nenhuma cooptação com a corrupção, trazendo o Brasil para a sua vocação e destinação de ser “A pátria do Evangelho e o coração do mundo”.



Publicado por Sióstio de Lapa em 18/03/2022 às 00h01


Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr