Meu Diário
20/09/2022 00h01
CARTAS DE CRISTO – (01-07) ATUALIZAÇÃO DE CONSCIÊNCIA

            Recebo a consciência do Mestre para absorver os seus ensinamentos quando Ele encarnou para transmitir fisicamente entre nós há 2.000 anos.



            Esta consciência é transmitida para nós, os trabalhadores de última hora, pelos diversos registros escritos, principalmente na Bíblia, o mais tradicional, que até hoje é lido pela maioria dos cristãos como a palavra de Deus.



            Observamos que na Bíblia existem muitas incoerências, e que o avanço da ciência mostra isso com muita clareza. No entanto, as personalidades do mundo espiritual que nos ajuda a evoluir no caminho correto, sempre estão nos atualizando de acordo com nossa capacidade cognitiva.



            Estas cartas de Cristo é um exemplo desse trabalho. Coloca com mais precisão o tipo de ensinamento que o Cristo procurou nos deixar. Outro exemplo, que traz ensinamentos bem mais complexos, informando da cosmologia onde se situa o Universo Central do Paraíso são os que estão registrados em “O Livro de Urântia”, que já começamos a divulgar neste espaço.



            Cristo mostra nas suas Cartas, como mestre, que devemos ser “rebeldes” a um status quo que mantém o homem preso à preconceitos, tradições e dogmas religiosos, que impedem a evolução do Espírito e favorece a escravidão corporal.



Não devemos ser agitadores nem desobedecer a lei nem a ordem estabelecida, mas argumentar sobre a incoerência que elas apresentam e mostrar, pelo exemplo pessoal, a melhor forma de pensar e agir, em consonância com a vontade do Pai.



            Ele explica que a melhor forma de pensar, foi aquela adquirida durante as 6 semanas que passou no deserto. Ensina que o recolhimento pessoal de tudo e de todos é útil para resistir à pressão do mundo, da opinião pública contrária aos caminhos retos.



            Algumas pessoas acreditaram que Ele era verdadeiramente o Messias, o filho de Deus e que trazia uma mensagem aos judeus para salvar a alma, mas também procuravam se relacionar com o mundo da melhor forma possível.



            Portanto, suprimiram em seus relatos quaisquer descrições da pessoa que Ele realmente era. Eles, principalmente os Apóstolos, disseram apenas o que consideravam importante para as pessoas daquele tempo e do futuro.



            Deixaram de fora a maior parte do que se referia ao Reino de Deus, não compreendiam e nem achavam desejáveis para a nova percepção do divino, do Pai.



            Mas esse trabalho também foi importante, pois o nome do Cristo permaneceu vivo através dele e por isso posso vir até você agora, para compartilhar a verdade que não foi possível há 2.000 anos.



Publicado por Sióstio de Lapa em 20/09/2022 às 00h01


Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr