Meu Diário
10/10/2022 00h01
MEUS COMPANHEIROS

            Reconheço com clareza que estou dentro de uma guerra espiritual que se desenvolve desde o início do nosso tempo. Adversários esses, colocados no mundo celestial, que se tornaram competitivos em busca do poder de Deus, sofreram punição e a partir daí passaram a perseguir, nós, humanos, considerados a imagem e semelhança de Deus.



            Estamos na época atual e a guerra continua acirrada. Esta batalha em que estamos envolvidos em todo o mundo, especialmente no Brasil, onde as forças católicas estão se manifestando com mais evidência e mostrando o real cenário da guerra.



            Confesso que eu não tinha a dimensão desta guerra e também não dava muito crédito à sua existência. Inclusive atuava como militante de partidos de esquerda que depois vim a saber que estava do lado oposto às minhas inclinações, enquanto cidadão e principalmente, como cristão.



            Depois de despertar para o que estava acontecendo ao meu redor e no mundo, sai dos partidos de esquerda, principalmente o PDT ao qual eu era filiado e por ele fui candidato em diversas eleições, à diversos cargos.



            Também fiz uma avaliação da atuação dos diversos segmentos religiosos e observei, apesar de me considerar Espírita, que a Igreja Católica Apostólica Romana era que mais coerentemente fazia o confronto nessa Guerra Espiritual, remontando desde a queda de Lúcifer, passando por sua derrota pelo Cristo, no deserto, há cerca de dois mil anos.



            O Cristo deixou a Sua Igreja sob o comando de Pedro que vem se revezando ao longo dos anos, dos séculos, nas figuras do Papas.



            Agora, depois desta conscientização, tomei a decisão de me filiar ao exército do Cristo e ser um dos seus comandados. Como o Brasil é essencialmente cristão, entre as igrejas evangélicas e a Igreja Católica, eu imaginava que deveria ter ao meu lado a maiorias das pessoas do meu círculo pessoal, em todas as áreas. Mas foi justamente o contrário a essa minha expectativa. A maioria das pessoas não tem a ideia dessa Guerra Espiritual que se manifesta agora nas eleições, pensa que os candidatos estão ali em nome de uma ideologia buscando o poder para trazer benefício para os eleitores. Não percebem o que aconteceu nos anos em que o país foi administrado pelo PT, cujo dirigente foi considerado o maior ladrão do mundo, pela quantia imensa que desviou das diversas instituições nacionais e ainda deixou os seus comparsas com altos cargos, de forma disseminada, escolas, jornais, congresso, justiça e até no clero.



            Observei que a minha militância agora dentro do exército do Cristo é muito mais reduzida do que antes, quando eu militava no PDT. É difícil eu encontrar um companheiro devidamente esclarecido para essa Guerra Espiritual, dentro do meu círculo de amizades e de parentesco.



            É preciso que eu tenha bem clara essa situação, pois o conflito de uma guerra é coisa séria, que implica na nossa qualidade de vida. Não é possível que eu caminhe de forma harmônica com pessoas que estão solidárias com o inimigo e me deixam numa posição isolada e desconfortável.



            Devo reconhecer quem são meus companheiros e caminhar com eles, sabendo que não existe nenhuma pessoa próxima a mim, nesse embate, que possa sabotar os meus esforços de vitória para o exército do Cristo.   



            Tenho que montar uma estratégia de comportamento para não dissipar meus esforços entre pessoas que estão ao lado dos adversários do Cristo, enquanto os aliados ficam mais distantes das minhas ações.



Publicado por Sióstio de Lapa em 10/10/2022 às 00h01


Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr