Meu Diário
14/10/2022 00h01
LUZ DA VIDA

            Em “O Livro de Urântia”, pg 1383, observo o comportamento de Jesus adolescente, no meio dos doutores da lei, no Templo de Jerusalém, que mostra lições importantes para burilar o nosso comportamento.



            Ele fazia perguntas que instigavam o pensamento e sondavam os corações. Ele fazia poucos comentários sobre as respostas dos mais velhos. Passava seus ensinamentos sobre as perguntas que fazia. Com a frase hábil e sutil de uma pergunta, ao mesmo tempo desafiava o ensinamento deles e sugeria o seu próprio.



            Pelo seu modo de formular uma pergunta, havia uma atraente combinação de sagacidade e de humor que o tornavam querido até mesmo por aqueles que mais ou menos se ressentiam de sua juventude.



            Ele era eminentemente justo e cheio de consideração, pelo modo como fazia as perguntas penetrantes.



            Ele demonstrava aquela mesma relutância em tirar vantagem injusta de um oponente, coisa que caracterizou toda sua ministração pública subsequente.



            Enquanto jovem, e mais tarde como um homem, ele parecia estar totalmente isento de todo desejo egoísta de vencer uma discussão para experimentar meramente um triunfo lógico sobre os seus semelhantes. Estava interessado apenas em uma coisa: em proclamar a Verdade perene e assim efetuar uma revelação mais completa do Deus eterno.



            Ele se preocupava em encontrar um plano definido da abordagem da questão do trabalho da sua vida e de como decidir o que de melhor fazer para revelar aos seus irmãos, espiritualmente cegos, um conceito mais belo do Pai celeste e, desse modo, libertá-los da sua terrível servidão à lei, ao ritual, ao cerimonial e à tradição obsoleta.



            Era esperado um Messias, um príncipe temporal, a assentar-se no trono de Davi, mas ele imaginava que esse Messias devia funcionar como a luz da vida para o estabelecimento de um Reino espiritual.



            Observamos pelos escritos que foram deixados na forma de Evangelhos, o quanto ele teve dificuldade em passar esses ensinamentos. Até mesmo os discípulos mais próximos, que caminhavam com Ele cotidianamente, não o compreendiam em essência, chegou até a traição, um deles.



            Nós, que estudamos o Evangelho, entendemos o que ele queria nos ensinar, temos a maior dificuldade de colocar em prática. E quando o fazemos, somos criticados e até hostilizado, por parentes e amigos.



            Não podemos desistir das leituras, das práticas e de nossa transformação num cidadão do Reino de Deus.  



            Neste momento de ferrenha batalha espiritual onde nossos irmãos estão hipnotizados pelas “balas culturais” que receberam desde a infância, temos que nos debruçar no comportamento do Mestre desde adolescente, quando Ele já falava com doutores mostrando uma sapiência que precisamos copiar e fazer funcionar dentro dos nossos relacionamentos.



            Este Jesus, nosso mestre, deve servir sempre como Luz para iluminar nosso Caminho na trilha da Verdade em direção à Vida eterna.



Publicado por Sióstio de Lapa em 14/10/2022 às 00h01


Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr