Meu Diário
06/03/2023 00h01
NOSSA INDIFERENÇA

            Mais um texto que circula nas redes sociais que merece nossa leitura e reflexão. Vejamos...



O Insustentável Custo de Nossa Indiferença



Roberto Motta



Muita gente boa ainda acha que “essa história de esquerda e direita” é uma bobagem. “Basta os dois lados sentarem e conversarem”, dizem alguns, como se fosse um debate acadêmico. Eu também já pensei assim. Sabe o que mudou minha cabeça? A realidade da segurança pública brasileira.



Descobri que há décadas nosso sistema de justiça criminal vem sendo destruído. O cidadão está cada vez mais indefeso, a polícia mais acuada, a justiça mais aparelhada e os criminosos cada vez mais protegidos, organizados e ousados.



Tudo isso é resultado do trabalho incansável de ativistas e políticos de esquerda, em todas as esferas da sociedade - das escolas infantis às faculdades de Direito, das ONGs de “Direitos Humanos” aos “coletivos” que atacam a polícia e constroem “memoriais” para bandidos mortos, das novelas que humanizam e glorificam traficantes ao noticiário que ataca a polícia diariamente.



Nada explica melhor o que está acontecendo do que o caso do assassino sádico de Goiás. Percebam: não importa a monstruosidade do crime. Não importa quantos crimes tenham sido cometidos. Não importam as vítimas.



No Brasil, o criminoso SEMPRE será solto e terá uma nova chance de assaltar, estuprar ou matar.



 O maníaco de Goiás já foi defendido na TV e em várias publicações de esquerda como “uma pessoa cheia de chagas”, que precisa ser acolhida, jamais punida.



São exatamente essas as ideias que prevalecem na justiça criminal brasileira - nas leis, nas decisões judiciais e, cada vez mais, no medo permanente que o brasileiro tem de ser vítima de um crime violento.



Tudo isso está acontecendo na frente dos nossos olhos. Tudo isso é o projeto central da esquerda. Nos últimos 20 anos morreram assassinados mais de UM MILHÃO de brasileiros. Apenas 8% desses assassinos foram punidos.



Acontecem no Brasil mais de DOIS MILHÕES de assaltos por ano. São QUATRO ASSALTOS POR MINUTO. Enquanto você lia esse texto, quatro pessoas foram assaltadas. Apenas 2% desses assaltantes serão, um dia, punidos.



No Brasil impera a absoluta impunidade. Nada disso é por acaso.



Os criminosos brasileiros são tratados com leniência e permissividade desconhecidas nas democracias ocidentais. Em qualquer uma delas, o maníaco assassino já teria sido condenado à morte ou à prisão perpétua.



Aqui, não importa o que faça em breve ele estará de volta às ruas.



 O legado de destruição intelectual e moral deixado pelos governos de esquerda no Brasil chegaram até a linguagem usada pela justiça. Foram durante esses governos que se decidiu tratar criminosos presos - inclusive àqueles mais perversos e perigosos - pelo fofo termo "pessoas privadas de liberdade".



Antigamente, eram "presos" mesmo. Depois viraram "detentos". Em certo momento, passaram a ser chamados de "apenados". Depois viraram "reeducando". E, finalmente, "pessoas privadas de liberdade".



Acreditem: esse ainda é o termo oficial usado hoje. Não acreditam? Basta dar um pulo no site do Departamento Penitenciário Nacional, o Depena.



Um país que chama assim os criminosos presos, não acredita que eles mereçam qualquer punição. Uma sociedade que não consegue condenar moralmente seus criminosos jamais conseguirá condená-los judicialmente.



Tudo isso é resultado da destruição da segurança pública brasileira pelo ativismo desenfreado de esquerda.



            Muita gente boa ainda acha que “essa história de esquerda e direita” é uma bobagem. Isso é um equívoco grave. Só conseguiremos de volta paz e segurança enfrentando e eliminando a ideologia que dominou o sistema de justiça criminal.



Essa ideologia tem vários nomes: comunismo, socialismo, progressismo. A ideologia que garante a traficantes, estupradores e assassinos o direito de continuar destruindo nossas vidas é a ideologia de esquerda.



E, a isso, ninguém pode ficar indiferente.



https://t.me/RobertoMottaOficial



Exatamente o que alguns, como eu, penso: “A omissão é o maior mal de um povo que deseja a paz, mas não faz nada para merecê-la”



Vejo que é um raciocínio perfeito do Roberto Motta. Mas, a nossa indiferença que é vista dentro do nosso contexto social, não reflete os sentimentos que possuímos no íntimo. Basta um governo coerente com as ideias e determinações da lei de Deus, da verdade, honestidade e justiça, para enchermos as ruas de verde-amarelo, em apoio a tal governante. Porém, quando nos falta coragem através de nossas instituições corrompidas, a liberdade é a primeira a ser perdida e as iniquidades têm oportunidade de conquistar cada vez mais parcelas do poder.



Agora estamos nessa situação. Aparentemente indiferente, mas é porque o mal conseguiu alcançar condições de cerceamento de nossa liberdade, inclusive mantendo centenas de pessoas presas de forma injusta por estarem lutando em praça pública por nosso direito de liberdade, justiça e honestidade.



Nossa indiferença é falta de meios de expressar a nossa indignação coletiva aos atos de iniquidades. Mas, se o poder temporal foi cooptado pelas trevas, nos resta o poder divino, aquele que o Cristo nos ensinou. Basta não sintonizarmos individualmente com o mal e procurar ser luz e sal ao nosso redor. Não usar veículos de comunicação que propagam mentiras; colocar a verdade onde esteja sendo propagada a mentira ou falsas narrativas; dar o devido nome as devidas coisas; acolher o pecador arrependido, mas condenar o pecado ou pecador consciente de sua maldade; dar a César o que é de César, inclusive a crítica honesta e a Deus o que é de Deus, inclusive o nosso ato de gratidão por termos a vida e a saúde mental para seguir o Caminho da Verdade em direção à Vida eterna.



Publicado por Sióstio de Lapa em 06/03/2023 às 00h01


Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr