Meu Diário
15/07/2023 00h01
O PREÇO DA LIBERDADE

            Reproduzo um texto que circula na net sobre o valor da liberdade, coisa que a maioria dos brasileiros não tem a devida consciência do que se trata ou do prejuízo imenso que teremos se a perder.



O preço da Liberdade - 4 de julho 1776



Você já se perguntou o que aconteceu com os 56 homens que assinaram a Declaração de Independência?



Cinco signatários foram capturados pelos britânicos como traidores e torturados antes de morrer. Doze tiveram suas casas saqueadas e incendiadas. Dois perderam seus filhos no exército revolucionário, outro teve dois filhos capturados. Nove dos 56 lutaram e morreram de ferimentos ou dificuldades da guerra revolucionária.



Eles assinaram e prometeram suas vidas, suas fortunas e sua sagrada honra.



Que tipo de homem eles eram? Vinte e quatro eram advogados e juristas. Onze eram comerciantes, nove eram lavradores e latifundiários, homens de posses, bem-educados. Mas eles assinaram a Declaração de Independência sabendo muito bem que a pena seria a morte se fossem capturados.



Carter Braxton, da Virgínia, um rico fazendeiro e comerciante, viu seus navios serem varridos dos mares pela Marinha britânica. Ele vendeu sua casa e propriedades para pagar suas dívidas e morreu em farrapos.



Thomas McKeam foi tão perseguido pelos britânicos que foi forçado a mudar sua família quase constantemente. Ele serviu no Congresso sem remuneração e sua família foi mantida na clandestinidade. Suas posses foram tiradas dele, e a pobreza foi sua recompensa.



Vândalos ou soldados ou ambos saquearam as propriedades de Ellery, Clymer, Hall, Walton, Gwinnett, Heyward, Ruttledge e Middleton.



Na batalha de Yorktown, Thomas Nelson Jr. observou que o general britânico Cornwallis havia assumido a casa de Nelson como seu quartel-general. O proprietário silenciosamente instou o general George Washington a abrir fogo. A casa foi destruída e Nelson morreu falido.



Francis Lewis teve sua casa e propriedades destruídas. O inimigo prendeu sua esposa e ela morreu em poucos meses.



John Hart foi expulso do leito de sua esposa quando ela estava morrendo. Seus 13 filhos fugiram para salvar suas vidas. Seus campos e seu moinho foram destruídos. Por mais de um ano ele viveu em florestas e cavernas, voltando para casa para encontrar sua esposa morta e seus filhos desaparecidos. Algumas semanas depois, ele morreu de exaustão e de coração partido. Norris e Livingston sofreram destinos semelhantes.



Tais foram as histórias e sacrifícios da Revolução Americana. Esses não eram rufiões de olhos arregalados e agitadores. Eles eram homens de fala mansa, de meios e educação. Eles tinham segurança, mas valorizavam mais a liberdade. De pé, eretos e inabaláveis, eles prometeram: 'Para o apoio desta declaração, com firme confiança na proteção da providência divina, comprometemo-nos mutuamente, nossas vidas, nossas fortunas e nossa honra sagrada.'"



Me envergonho em ler esse texto nos dias de hoje. Diante de tantos sacrifícios, tragédias, guerras e mortes, a humanidade contemporânea ignora o alto preço que foi pago por esses heróis para nos deixar o legado mais sagrado: a liberdade!



Hoje me dou conta que a maioria da população atual, não tem a menor noção do que isso realmente representa…



            O texto não tem autoria, eu não conhecia essa história, mas tenho ligeira noção do preço que devemos pagar para não perdermos a pouca liberdade que já tínhamos. O medo de escrever ou comentar textos como este é um sinal de que o preço pode ser muito alto, que podemos não ter coragem moral para pagá-lo. Mas, nossa esperança é que temos um líder corajoso, que já mostrou como pagar o preço alto de lições que Ele veio nos ensinar. Disse que a Verdade nos libertará e apontou o Caminho que Ele mesmo percorreu por baixo de sua cruz. Pessoas tão ignorantes e covardes como eu, de repente adquiriram a coragem de entrar nas arenas romanas para serem trucidadas pelos romanos, cantando e orando.  Este é o preço.



            Ave Cristo! Os que vão viver para sempre te glorificam e saúdam.



Publicado por Sióstio de Lapa em 15/07/2023 às 00h01


Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr