Meu Diário
30/07/2023 00h01
O CHAMADO

            Jesus sonda o nosso coração e mesmo não estando presente fisicamente como acontecia há 2.000 anos, Ele permanece ao nosso lado. Observa como reagimos às suas lições, como aconteceu na conversa que teve com Natanael, o fariseu, membro dirigente do Sinédrio, um doutor da lei.



            Natanael percebeu a divindade de Jesus e ficou muito contente com o convite que teve para segui-Lo, mas ao mesmo tempo muito triste por não ter forças suficientes para deixar tudo que ele construiu no mundo material. Sabia que o trabalho de Jesus era divino, eterno, que estava associado ao próprio Deus, muito superior ao trabalho que ele tinha dentro da comunidade, dentro do sinédrio, com toda a pompa e mordomias que isso implicava. Porém os compromissos mundanos, efêmeros tinham um apelo maior dentro da sua mente. Não podia deixar tudo isso e seguir o Mestre.



            Com Mateus ocorreu o contrário. Apesar de Mateus não ter o estudo profundo das leis de Deus, como Natanael, ele também era curioso e procurava descobrir a verdade. Viu que Jesus possuía um poder que não era explicado por nada que ele conhecia e isso aguçava cada vez mais a sua curiosidade. Quando Jesus passou pelo seu trabalho e disse simplesmente “segue-me”, ele não teve dúvidas. Deixou todos os seus bens materiais em segundo plano, pediu dispensa do trabalho que realizava e seguiu o Mestre, apesar de não ser bem recebido pelos primeiros apóstolos que já tinham sido chamados.



            Esse fenômeno acontece até hoje, na mente e no coração daquele que ler os Evangelhos, passa a conhecer Jesus e a Sua missão. Sente dentro de si o chamado para continuar esse trabalho, assim como foram chamados Natanael e Mateus. Como será nossa reação?



            Reconheço que é difícil seguir o Mestre nesse nível que Ele exigia nos primeiros dias de Sua missão. Após termos construídos diversos bens materiais e assumido diversos compromissos profissionais. Parece loucura deixar tudo de lado e continuar a informação sobre a paternidade espiritual, a fraternidade humana e a construção do Reino de Deus. Como algumas pessoas que vemos nas ruas e praças com um microfone na mão fazendo o apelo de conversão para aceitar Jesus como salvador.



            Acredito que a curiosidade foi útil para nos aproximarmos de Jesus e conhece-Lo, nos primeiros dias. Hoje com a complexidade moderna que vivemos, devemos usar a inteligência para discernir qual a melhor forma de usar nossos talentos e recursos para seguir o Mestre. Como Ele bem ensinou na parábola dos talentos. Devemos usar os talentos que recebemos do Pai assim como os bens materiais que construímos e colocar tudo dentro da missão de construção do Reino de Deus.



            É desta forma que estou atendendo o chamado do Cristo. Colocando todos os meus recursos dentro dos interesses do Cristo que passaram a ser os meus. Usarei os meus talentos como Ele usou os seus de carpinteiro dentro de Nazaré, e sempre sintonizado com o Pai. Já atendi o chamado do Pai através dos ensinamentos do Cristo. Falta agora aprimorar cada vez mais este compromisso.



O CHAMADO



            Jesus sonda o nosso coração e mesmo não estando presente fisicamente como acontecia há 2.000 anos, Ele permanece ao nosso lado. Observa como reagimos às suas lições, como aconteceu na conversa que teve com Natanael, o fariseu, membro dirigente do Sinédrio, um doutor da lei.



            Natanael percebeu a divindade de Jesus e ficou muito contente com o convite que teve para segui-Lo, mas ao mesmo tempo muito triste por não ter forças suficientes para deixar tudo que ele construiu no mundo material. Sabia que o trabalho de Jesus era divino, eterno, que estava associado ao próprio Deus, muito superior ao trabalho que ele tinha dentro da comunidade, dentro do sinédrio, com toda a pompa e mordomias que isso implicava. Porém os compromissos mundanos, efêmeros tinham um apelo maior dentro da sua mente. Não podia deixar tudo isso e seguir o Mestre.



            Com Mateus ocorreu o contrário. Apesar de Mateus não ter o estudo profundo das leis de Deus, como Natanael, ele também era curioso e procurava descobrir a verdade. Viu que Jesus possuía um poder que não era explicado por nada que ele conhecia e isso aguçava cada vez mais a sua curiosidade. Quando Jesus passou pelo seu trabalho e disse simplesmente “segue-me”, ele não teve dúvidas. Deixou todos os seus bens materiais em segundo plano, pediu dispensa do trabalho que realizava e seguiu o Mestre, apesar de não ser bem recebido pelos primeiros apóstolos que já tinham sido chamados.



            Esse fenômeno acontece até hoje, na mente e no coração daquele que ler os Evangelhos, passa a conhecer Jesus e a Sua missão. Sente dentro de si o chamado para continuar esse trabalho, assim como foram chamados Natanael e Mateus. Como será nossa reação?



            Reconheço que é difícil seguir o Mestre nesse nível que Ele exigia nos primeiros dias de Sua missão. Após termos construídos diversos bens materiais e assumido diversos compromissos profissionais. Parece loucura deixar tudo de lado e continuar a informação sobre a paternidade espiritual, a fraternidade humana e a construção do Reino de Deus. Como algumas pessoas que vemos nas ruas e praças com um microfone na mão fazendo o apelo de conversão para aceitar Jesus como salvador.



            Acredito que a curiosidade foi útil para nos aproximarmos de Jesus e conhece-Lo, nos primeiros dias. Hoje com a complexidade moderna que vivemos, devemos usar a inteligência para discernir qual a melhor forma de usar nossos talentos e recursos para seguir o Mestre. Como Ele bem ensinou na parábola dos talentos. Devemos usar os talentos que recebemos do Pai assim como os bens materiais que construímos e colocar tudo dentro da missão de construção do Reino de Deus.



            É desta forma que estou atendendo o chamado do Cristo. Colocando todos os meus recursos dentro dos interesses do Cristo que passaram a ser os meus. Usarei os meus talentos como Ele usou os seus de carpinteiro dentro de Nazaré, e sempre sintonizado com o Pai. Já atendi o chamado do Pai através dos ensinamentos do Cristo. Falta agora aprimorar cada vez mais este compromisso.



 



Publicado por Sióstio de Lapa em 30/07/2023 às 00h01


Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr