Meu Diário
10/10/2023 00h01
GUERRA POLÍTICA PERMANENTE

O que se constata é que a situação vivida, na atual conjuntura brasileira é a de paz relativa (Guerra Política Permanente), não há inimigo e sim estados com ações hostis em defesa dos seus interesses. Está acontecendo um “Conflito na Zona Cinza”, caracterizado por uma intensa competição política, econômica, informacional, mais acirrada que a diplomacia tradicional, porém inferior à guerra convencional realizada por Estados que tiveram seus interesses desafiados pelo Brasil.



Nesse entendimento basta observar:



– a “Identidade do Governo Bolsonaro” que é marcada, na visão da esquerda, e com intuito de dar força a Guerra Política que visa desestabilizar o governo, e difundida no Brasil e no exterior, com as pechas de Presidente fascista; radical de direita; perseguidor de minorias; homofóbico; crítico a política de Direitos Humanos; antiglobalização; contra a política de proteção ao Meio Ambiente; e despreparado para governar;



– Uma campanha midiática, planificada e constante no campo externo e interno visando desacreditar, desmoralizar, as autoridades, os políticos ligados da situação e ao próprio Presidente da República, com a intenção de desestabilizar o governo;



Os constantes ataques de autoridades da Venezuela e de Cuba a política de governo brasileira;



Manifestações do Presidente da França e da Chefe de Governo da Alemanha com relação a decisões políticas internas do governo Bolsonaro, usando como justificativa para ações de defesa de interesses políticos e econômicos de seus Estados a retórica da problemática ambiental;



Invasão por manifestantes da embaixada brasileira em Berlim e Londres e vandalismo em suas instalações;



Uso das redes sociais para denegrir o país na área internamente e no exterior;



Denúncias nos órgãos multilaterais (ONU, OEA) denegrindo autoridades, propostas do novo governo, e as atividades do Poder Judiciário;



– Decisão hostil da retirada abrupta dos médicos cubanos pelas autoridades de Havana, com a intenção de auxiliar a uma oposição radical na luta para desestabilizar o novo governo;



– Ativismo de minorias (Quilombola, Indígenas, MST, o MTST – Movimento dos Trabalhadores Sem Teto e LGBT);



Articulação na política internacional, como a retomada de uma rotina de viagens internacionais de políticos e artistas para detonar o Brasil no exterior;



Ação do crime organizado no Ceará com objetivo político;



Possibilidade de ações de agro terrorismo, e,



– Probabilidade de atentado contra o presidente em exercício.



CONCLUSÃO



O que vinha se apresentando em termos políticos no Brasil até as eleições, no período de transição, e agora após a posse, faz parte de uma estratégia para desestabilizar o governo, pensada e planejada pela esquerda derrotada no pleito eleitoral, e aliados socialistas, com seus representantes midiáticos no plano interno e externo, tudo pensado dentro o que ensinam as ideias da Guerra de Nova Geração na fase da Guerra Política.



As guerras de Nova Geração não podem ser entendidas e explicadas à luz dos pensamentos político e militar ortodoxos. As guerras do passado, azuis contra vermelhos, não são outra coisa que passado!



É inadmissível nos conflitos modernos e, também, nas lutas políticas pelo poder, uma postura menosprezadora em relação à novas ideias, e, ainda, aos líderes ter atitude de descrédito com as novas formas de guerra, e com a nova via violenta para a tomada do poder.



Publicado por Sióstio de Lapa em 10/10/2023 às 00h01


Imagem de cabeçalho: Sergiu Bacioiu/flickr