Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
22/09/2022 00h01
SÉCULO 21 (23) – RECONHECER PADRÕES

            Encontrei o pensamento de Yuval Noah Harari mesmo depois de ter adquirido os seus três livros, bastante difundidos no mundo. O autor nasceu em 1976, em Israel, Ph.D. em história pela Universidade de Oxford, é atualmente professor na Universidade Hebraica de Jerusalém. Considerei bastante relevante após ouvir os dois primeiros livros, Sapiens e Homo Deus. Resolvi ler este terceiro livro, 21 Lições para o Século 21, e fazer a exegese por trechos sequenciais, por considerar existir uma falta de consideração com a dimensão espiritual, indispensável para as conclusões que são tomadas em todos os ângulos em investigação histórica. Convido meus leitores especiais a caminhar comigo nesta nova maratona racional onde pego carona com o brilhante intelecto do autor Yuval.



            Nas últimas décadas a pesquisa em áreas como a neurociência e a economia comportamental permitiu que cientistas hackeassem humanos e adquirissem uma compreensão muito melhor de como os humanos tomam decisões. Constatou-se que todas as nossas escolhas, desde comida até parceiros sexuais, resultam não de algum misterioso livre arbítrio, e sim de bilhões de neurônios que calculam probabilidades numa fração de segundo. A tão propalada “intuição humana” é na realidade a capacidade de reconhecer padrões. Bons motoristas, profissionais de finanças e advogados não têm intuições mágicas sobre trânsito, investimento ou negociação – e sim, ao reconhecer padrões recorrentes eles localizam e tentam evitar pedestres desatentos, tomadores de empréstimo ineptos e trapaceiros. Também se constatou que os algoritmos bioquímicos do cérebro humano estão longe de ser perfeitos. Eles se baseiam em heurística, atalhos e circuitos ultrapassados, adaptados mais à savana africana do que à selva urbana. Não é de admirar que bons motoristas, profissionais de finanças e advogados às vezes cometam erros bestas.



            Isso quer dizer que a IA pode superar o desempenho humano até mesmo em tarefas que supostamente exigem “intuição”. Se pensarmos que a IA tem de competir com os pressentimentos místicos da alma humana, pode parecer impossível. Mas como a IA na realidade tem de competir com redes neurais para calcular probabilidades e reconhecer padrões – isso soa muito menos assustador.



            Em especial, a IA pode ser melhor em tarefas que demandam intuições sobre outras pessoas. Muitas modalidades de trabalho – como dirigir veículos numa rua cheia de pedestres, emprestar dinheiro a estranhos e negociar um acordo – requerem a capacidade de avaliar corretamente as emoções e os desejos de outra pessoa. Será que aquele garoto vai correr para a estrada? Será que o homem de terno pretende pegar o meu dinheiro e sumir? Será que aquele advogado vai cumprir suas ameaças ou só está blefando? Quando se pensava que essas emoções e esses desejos eram gerados por um espírito imaterial, parecia óbvio que os computadores nunca seriam capazes de substituir motoristas, banqueiros e advogados humanos. Pois como poderia um computador compreender o divinamente criado espírito humano? Mas, se essas emoções e esses desejos na realidade não são mais do que algoritmos bioquímicos – e até certo ponto, melhor do que qualquer Homo sapiens.



            Neste aspecto o autor se aproxima muito dos nossos conceitos espiritualistas, de que nossas intuições e produções materiais não passam do reconhecimento de padrões que conquistamos com o aprendizado. E o reconhecimento de padrões dentro dessa base racional, as máquinas podem com certeza nos ultrapassar.



            Acontece que Yuval Harari ainda não está considerando o mundo espiritual e somente o mundo material onde estamos inseridos com o nosso potencial cerebral de bilhões de neurônios funcionando com seus trilhões de dendritos se comunicando na calota craniana. Temos informações, por exemplo, a vasta literatura escrita mediunicamente por Chico Xavier que comprova de forma indiscutível que existem inteligências no mundo transcendental que fazem contato conosco e que podem nos ensinar passando as suas lições. A forma dessa comunicação ocorrer através da calota craniana não pode ficar de escanteio nessas considerações sobre o nosso futuro e o que a tecnologia pode nos trazer.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 22/09/2022 às 00h01
 
21/09/2022 02h46
SÉCULO 21 (22) – COMPETIÇÃO TECNOLÓGICA

            Encontrei o pensamento de Yuval Noah Harari mesmo depois de ter adquirido os seus três livros, bastante difundidos no mundo. O autor nasceu em 1976, em Israel, Ph.D. em história pela Universidade de Oxford, é atualmente professor na Universidade Hebraica de Jerusalém. Considerei bastante relevante após ouvir os dois primeiros livros, Sapiens e Homo Deus. Resolvi ler este terceiro livro, 21 Lições para o Século 21, e fazer a exegese por trechos sequenciais, por considerar existir uma falta de consideração com a dimensão espiritual, indispensável para as conclusões que são tomadas em todos os ângulos em investigação histórica. Convido meus leitores especiais a caminhar comigo nesta nova maratona racional onde pego carona com o brilhante intelecto do autor Yuval.



FIM DO CAPÍTULO 1



            Não temos ideia de como será o mercado de trabalho em 2050. Sabemos que o aprendizado de máquina e a robótica vão mudar quase todas as modalidades de trabalho – desde a produção de iogurte e até o ensino da ioga. Contudo, há visões conflitantes quanto a natureza dessa mudança e sua iminência. Alguns creem que dentro de uma ou duas décadas bilhões de pessoas serão economicamente redundantes. Outros sustentam que mesmo no longo prazo a automação continuará a gerar novos empregos e maior prosperidade para todos.



            Estaríamos à beira de uma convulsão social assustadora, ou essas previsões são mais um exemplo de histeria ludista (referente a Ned Ludd, trabalhador que se oponha ao avanço tecnológico das máquinas dentro das fábricas) infundada? É difícil dizer. Os temores que a automação causará desemprego massivo remontam ao século XIX, e até agora nunca se materializaram. Desde o início da Revolução Industrial, para cada emprego perdido para uma máquina pelo menos um novo emprego foi criado, e o padrão de vida médio subiu consideravelmente.  Mas há boas razões para pensar que desta vez é diferente, e que o aprendizado de máquina será um fator real que mudará o jogo.



            Humanos têm dois tipos de habilidade – física e cognitiva. No passado, as máquinas competiram com os humanos principalmente em habilidades físicas, enquanto os humanos se mantiveram à frente das máquinas em capacidade cognitiva. Por isso, quando trabalhos manuais na agricultura e na indústria foram automatizados, surgiram novos trabalhos no setor de serviços que requeriam o tipo de habilidade cognitiva que só os humanos possuíam: aprender, analisar, comunicar e acima de tudo compreender as emoções humanas. No entanto, a IA está começando agora a superar os humanos em um número cada vez maior dessas habilidades, inclusive a de compreender as emoções humanas. Não sabemos de nenhum terceiro campo de atividade – além do físico e do cognitivo – no qual os humanos manterão uma margem sempre segura.



            É crucial entender que a revolução da IA não envolve apenas tornar os computadores mais rápidos e mais inteligentes. Ela se abastece de avanços nas ciências da vida e nas ciências sociais também. Quanto mais compreendermos os mecanismos bioquímicos que sustentam as emoções, os desejos e as escolhas humanas, melhores podem se tornar os computadores na análise do comportamento humano, na previsão de decisões humanas, e não substituição de motoristas, profissionais de finanças e advogados humanos.



            O processo evolutivo que alcança tanto a dimensão material quanto a espiritual faz parte da natureza e suas leis. A evolução que atinge a tudo, também não deixa de atingir as relações de trabalho. A ameaça do homem se tornar desempregado e mesmo inútil é uma possibilidade constante nas diversas narrativas que tentam conquistar a Terra. De todas, é o cristianismo a que mais respeita a dignidade humana e a que deixará todos os interesses em segundo plano para não afrontar o homem enquanto criatura e reflexo do Criador.



            Podemos considerar as habilidades física e cognitiva que possuímos, passíveis de serem desenvolvidas pelas máquinas, cada vez com maior eficácia, devido o aprimoramento de nossa tecnologia humana nesse sentido. Pode ser que estejamos desenvolvendo uma arapuca onde terminamos presos, pois a nossa racionalidade pode aperfeiçoar tanto as máquinas que elas podem nos superar em alguns aspectos que podem generalizar para além de nosso potencial.



É quando a criatura se torna mais eficiente que o criador humano? Parece que essas preocupações induzem a isso. Em algumas exigências a máquina se tornou mais eficiente que o humano que a criou, como podemos ver em diversos artefatos tecnológicos, como telescópios, computadores, radares, etc.



Talvez o único campo em que a máquina não possa alcançar o potencial humano seja a espiritualidade, o campo transcendental. Neste caso, mais uma vez a narrativa do cristianismo que defende o Reino de Deus, se mostra superior a todas as outras narrativas.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 21/09/2022 às 02h46
 
20/09/2022 00h01
CARTAS DE CRISTO – (01-07) ATUALIZAÇÃO DE CONSCIÊNCIA

            Recebo a consciência do Mestre para absorver os seus ensinamentos quando Ele encarnou para transmitir fisicamente entre nós há 2.000 anos.



            Esta consciência é transmitida para nós, os trabalhadores de última hora, pelos diversos registros escritos, principalmente na Bíblia, o mais tradicional, que até hoje é lido pela maioria dos cristãos como a palavra de Deus.



            Observamos que na Bíblia existem muitas incoerências, e que o avanço da ciência mostra isso com muita clareza. No entanto, as personalidades do mundo espiritual que nos ajuda a evoluir no caminho correto, sempre estão nos atualizando de acordo com nossa capacidade cognitiva.



            Estas cartas de Cristo é um exemplo desse trabalho. Coloca com mais precisão o tipo de ensinamento que o Cristo procurou nos deixar. Outro exemplo, que traz ensinamentos bem mais complexos, informando da cosmologia onde se situa o Universo Central do Paraíso são os que estão registrados em “O Livro de Urântia”, que já começamos a divulgar neste espaço.



            Cristo mostra nas suas Cartas, como mestre, que devemos ser “rebeldes” a um status quo que mantém o homem preso à preconceitos, tradições e dogmas religiosos, que impedem a evolução do Espírito e favorece a escravidão corporal.



Não devemos ser agitadores nem desobedecer a lei nem a ordem estabelecida, mas argumentar sobre a incoerência que elas apresentam e mostrar, pelo exemplo pessoal, a melhor forma de pensar e agir, em consonância com a vontade do Pai.



            Ele explica que a melhor forma de pensar, foi aquela adquirida durante as 6 semanas que passou no deserto. Ensina que o recolhimento pessoal de tudo e de todos é útil para resistir à pressão do mundo, da opinião pública contrária aos caminhos retos.



            Algumas pessoas acreditaram que Ele era verdadeiramente o Messias, o filho de Deus e que trazia uma mensagem aos judeus para salvar a alma, mas também procuravam se relacionar com o mundo da melhor forma possível.



            Portanto, suprimiram em seus relatos quaisquer descrições da pessoa que Ele realmente era. Eles, principalmente os Apóstolos, disseram apenas o que consideravam importante para as pessoas daquele tempo e do futuro.



            Deixaram de fora a maior parte do que se referia ao Reino de Deus, não compreendiam e nem achavam desejáveis para a nova percepção do divino, do Pai.



            Mas esse trabalho também foi importante, pois o nome do Cristo permaneceu vivo através dele e por isso posso vir até você agora, para compartilhar a verdade que não foi possível há 2.000 anos.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 20/09/2022 às 00h01
 
19/09/2022 00h01
O LIVRO DE URÂNTIA

            O livro de Urântia, nome que significa o planeta Terra na cosmologia espiritual, foi escrito de forma intuitiva para ser a Quinta Revelação. Vale a pena colocar aqui de que se trata para que meus leitores interessados possam ir em sua busca. Aconselho.



            É importante que seja lido desde o início das suas mais de 2 mil páginas, para se ter uma boa compreensão daquilo que irá sendo revelado no decorrer do estudo.



            A primeira parte aborda a cosmologia que é a base do entendimento do livro em si, pois é a base da constituição do Universo em evolução, consequentemente, da nossa própria evolução, individual e coletiva.



            Depois aborda o que é Deus e sua manifestação no universo, da infinidade da criação, de infinitos seres que que vêm e que vão na trilha evolucionária, uns ajudando os outros na escalada da vida eterna em direção ao Criador.



            Outro passo abordado é sobre a constituição do ser humano, que irá descrever como estamos formados. Este é o meu assunto na disciplina de Medicina, Saúde e espiritualidade, onde dou a aula “Anatomofisiologia Multidimensional” e que já coloquei neste espaço a primeira parte dessa aula. Certamente terei oportunidade de rever os meus conceitos quando estiver estudando essa parte do Livro de Urântia.



            O estudo da vida após a morte também irá me trazer revisões na minha forma de pensar sobre a questão. Este é um tema bastante comum na disciplina, inclusive estaremos com uma nova aula nesse sentido, “Experiências de Quase-Morte (EQM) “.



Um tema interessante que já me fez refletir antes de ler com mais profundidade sobre o assunto, é o Ajustador do Pensamento, que é considerado como o nosso Eu individual, a centelha divina, algo colocado pelo Criador com a finalidade de não nos desviarmos do caminho correto. Seria como os núcleos da fome e da saciedade colocados em nosso cérebro. Quando eles estão ativados fazem com que nós procuremos alimentos e também que paremos de nos alimentar.



As coisas, significados e valores, são os elementos que a Centelha Divina está sintonizada para daí influenciar o pensamento em busca do ideal e do coletivo. Quais os elementos que irão ser úteis para essa evolução.



Entra no estudo da administração planetária, as personalidades que estão responsáveis por toda estrutura cosmológica onde estamos inseridos na base da pirâmide que tem o foco em Deus.



Veremos a necessidade de uma elite espiritual no topo da pirâmide, bem próximo de Deus, e junto um grande número de criaturas intermediárias fazendo a capilaridade da vontade do Criador nos mais discretos aspectos da Natureza.



Entra num campo bem próximo dos nossos conceitos religiosos, da existência de Lúcifer como um governante do nosso sistema e que se rebelou contra a ordem estabelecida arrastando consigo outra personalidade e que trouxe muita dificuldade para a evolução no sistema e nos planetas.



Mostra também quem são Adão de Eva, quais seus objetivos, seus propósitos dentro da evolução e a falha que houve quando eles vieram aqui como filhos materiais, trazendo o sangue violeta para melhorar nossa condição social.



A quarta e última parte, fala da missão de Jesus de Nazaré, da sua auto outorga em nosso planeta, na condição de mortal, filho do homem, mesmo sendo o criador do Universo Local onde estamos instalados.



Portanto, é um livro que nós, espiritualistas ou não, devemos ler para poder refletir sobre todas essas informações que possuem um altíssimo grau de coerência interna.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 19/09/2022 às 00h01
 
18/09/2022 00h01
PRIVILÉGIOS OU ÉTICA

            Tenho dúvidas quanto ao receber privilégios de pessoas amigas que procuram ajudar em detrimento de outras pessoas. Por exemplo, em um serviço do Departamento de Trânsito em que preciso resolver alguma demanda e me deparo com uma enorme fila de pessoas com objetivos parecidos. O esperado é que eu entre no fim da fila e espere a minha vez. Mas, havendo uma pessoa amiga, esta faz sinal discreto para que eu saia da fila e resolve os meus problemas de imediato, sem que as pessoas percebam que ocorreu tal fato. Esta é a questão: foi um privilégio alcançado sem ética? Vamos colocar alguns argumentos...



            Sou médico, o amigo sabe da minha profissão e que eu perderia tempo naquela fila, talvez uma vida se perdesse por este atraso de chegar ao hospital. O amigo poderia até explicar a situação a todos na fila e justificar o atendimento precoce, que deixaria de ser um privilégio, e sim uma necessidade, como uma ambulância que anuncia com sua sirene a condição e os demais carros abrem caminho para que ela passe na frente. Porém, se eu ou a ambulância não vamos prestar de imediato o serviço que estamos capacitados, então devemos ficar na fila como todos os outros.



            Mas acontece que não estou à serviço, mas o amigo me deve um grande favor, de eu ter salvo a sua vida ou de algum parente, e ele se sente no dever de me render algum privilégio. Será lícito por esse motivo eu passar na frente dos outros? Ele poderá colocar o mesmo argumento para todos na fila para justificar o atendimento precoce? Será que, os frutos do exercício da minha profissão, pelos quais eu tenho o dever de produzir, justifica eu receber privilégios por esse motivo? Todos que estão na fila também são profissionais e todos produzem os seus frutos. Por esse motivo, o funcionário que recebeu determinado fruto de alguém que está na fila irá atender com privilégios a essa pessoa? Parece que esse seria o motivo para o funcionário não explicar o atendimento precoce, pois iria encontrar pessoas que se sentiriam ofendidas por que os frutos do seu trabalho não lhe estariam rendendo tais privilégios.



            Esta é uma situação em que a gratidão se defronta com a ética e os privilégios que uma pessoa possa receber se transforma em um ato de iniquidade. O funcionário fica constrangido, pois nada pode fazer para mostrar a sua gratidão àquela pessoa que tanto bem um dia lhe fez, mesmo que fosse por dever de sua profissão.



            Para sair dessa situação constrangedora, podemos apelar para a bússola comportamental que o Cristo nos ofereceu para resolver questões de relacionamentos interpessoais como esta: “Fazer ao próximo aquilo que desejamos seja feito para nós”, ou o seu inverso, “não fazer ao próximo àquilo que não queremos para nós”.



            Dar privilégios ao amigo como forma de gratidão, é o que eu gostaria de receber na condição de amigo? Sim. Se eu estivesse na fila e tal fato ocorresse, mesmo sem o meu conhecimento, eu iria ficar satisfeito? Aqui estaria o fator decisivo. Pois se a minha consciência apontasse que eu não iria me sentir satisfeito com a ocorrência, eu não deveria praticar. Mas se minha consciência apontasse que eu não iria me importar e até acharia justo que tal acontecesse, então eu praticaria. É como a atual lei que permite que os idosos e seus acompanhantes tenham o privilégio de serem atendidos antes de pessoas de menor idade, e todos acatam, pois todos um dia receberão tais privilégios.



            No caso dos amigos, fica a mesma disposição... se eu estou pronto para acatar os privilégios que os amigos dos outros recebam, passando na minha frente, então eu posso usar a bússola do Cristo e fazer o mesmo com os meus amigos.



            A consequência disso seria positivo ou negativo para a sociedade? Acredito que positivo, como tudo que o Cristo ensinou. Todos irão perceber a importância da amizade e que nada seria feito que não passasse do crivo daquilo que não se achasse importante para mim mesmo. A sociedade se tornaria mais harmônica, os privilégios da amizade jamais ultrapassariam os limites da ética, da responsabilidade, da gratidão. Jamais se tornariam abusivos ou prejudiciais aos outros, pois todos tinham a mesma capacidade de se tornarem dignos de privilégios dessa natureza. Quanto mais o bem eu possa fazer ao meu redor, mais amizade estarei cultivando e mais frutos delas irei colher. E se todos fizerem isso, teremos uma sociedade que está se aproximando do Reino de Deus.



            Mas... cuidado! Não queiramos agir assim para depois usar esses frutos de forma abusiva. E para isso o Cristo nos dá outra lição. Que tua mão esquerda não saiba a caridade que a mão direita pratica. As nossas ações no bem não podem ser alardeadas para atrair sobre nós o olhar beneplácito de todos, pois a humildade se perde, a arrogância se eleva, e a amizade termina murchando.



            Em tudo isso observamos que deve ser o amor incondicional a grande energia para motivar os nossos pensamentos, emoções e atitudes. A amizade deve servir de parâmetro, para eu agir com todos como se um grande favor cada um tivesse me feito, para que eu possa agir dessa forma com meus amigos.  


Publicado por Sióstio de Lapa
em 18/09/2022 às 00h01
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