Trabalharei o filme “A vida de Jesus Cristo”, disponibilizado por “Cristo Edificando” em 04-05-2021 no Youtube em 3 partes, com 152 mil visualizações em 26-05-2022. Terá como base os versículos dos Evangelhos que estruturam a proposta do Reino de Deus, a Sociedade Ideal que todos nós, humanos, procuramos alcançar.
LUCAS 2:40-52
Jesus está no templo arrodeado de muitas pessoas, falando sobre a condição de cada pessoa se comportar para alcançar o Reino dos Céus. Enquanto isso seus pais biológicos o procuravam desesperadamente. Quando o encontram, a mãe procura adverti-Lo, mas Ele é quem os adverte da importância da Sua missão, do porquê veio até nós, humanidade encarnada.
- E Ele converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos aos seus pais, para que eu não venha e fira a Terra com maldição. (Jesus)
- Filho, por que fizeste assim para conosco. Eis que teu pai e eu te procurávamos. (Maria)
- É porque aqui me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios do meu Pai? (Jesus)
MATEUS 3:13-17
Nesta cena, João Batista está no rio Jordão a batizar quando chega Jesus. Ele percebe intuitivamente de quem se trata e confessa que Ele, Jesus, é quem tem autoridade para batiza-Lo. Culmina a cena com o Espírito Santo na forma de pomba branca, confirmando e confiando na missão do Cristo.
- Pela autoridade do Deus Todo-Poderoso, eu te batizo como testemunho de que fizeste convênio de servi-Lo.
- Eu careço de ser batizado por Ti, e vens Tu a mim?
- Deixe por agora, porque nos convém cumprir toda a justiça.
- Tendo a autoridade do Deus Todo-Poderoso, eu Te batizo como testemunho que fizeste convênio de servi-Lo.
- Este é o meu filho amado em quem me comprazo.
Este é um ensinamento importante e de difícil apreensão. Todos nós somos filhos de Deus, mas o Espírito Santo está dando destaque a Jesus, mesmo tendo muitas pessoas naquele rio à procura de João e do seu batismo. Esta é uma amostra de que o Espírito Santo (Deus) sonda o nosso coração para saber de nossas intenções e que conhece o histórico de Jesus, da sua obediência para se mostrar agradecido e confiante na conclusão da missão que o Mestre reconhece e que está disposto a realizar. Jesus quer que cada um de nós, alcance o conhecimento que Ele tem para obedecer com tanta afinidade à vontade do Pai. que tenhamos em nosso coração essas boas intenções e que nos esforcemos para fazer o que é ensinado para ser praticado.
Trabalharei o filme “A vida de Jesus Cristo”, disponibilizado por “Cristo Edificando” em 04-05-2021 no Youtube em 3 partes, com 152 mil visualizações em 26-05-2022. Terá como base os versículos dos Evangelhos que estruturam a proposta do Reino de Deus, a Sociedade Ideal que todos nós, humanos, procuramos alcançar.
LUCAS 1:57-80
- Nosso Deus, e o Deus de nossos pais, elevai esta criança em benefício de seu pai e sua mãe e que seja chamado em Israel pelo nome de Zacarias o filho de Zacarias... (Sacerdote)
- Não, porém será chamado João. (Isabel)
- Ninguém há na tua parentela alguém que seja chamado por este nome.
Zacarias que até este momento estava sem falar, escreve na papeleta: “O seu nome é João”.
- Bendito é o Senhor Deus de Israel porque visitou e redimiu o seu povo e nos levantou uma salvação poderosa na casa de Davi, seu servo. Como falou pela boca dos seus santos profetas, desde o princípio do mundo, para nos livrar dos nossos inimigos e da mão de todos que nos odeiam, para manifestar misericórdia a nossos pais e lembrar-se da Sua Santa Aliança e do juramento que jurou a Abraão, nosso pai, de conceder-nos que, libertados da mão dos nossos inimigos, vivamos sem temor em santidade e justiça perante Ele, todos os dias de nossa vida. E tu, ó menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque haverá de ir diante da face do Senhor a preparar os seus caminhos e dar ao seu povo o conhecimento da salvação, na remissão dos seus pecados, pelas entranhas da misericórdia do nosso Deus. Com o que, o oriente do alto nos visitou para iluminar os que estão assentados em trevas e na sombra da morte, a fim de dirigir os nossos pés pelo caminho da paz.
Zacarias que até aquele momento havia estado mudo, confirma o nome do filho, João, segundo a sugestão da mãe e faz essa prédica sobre o que o filho poderia fazer, segundo a vontade de Deus.
É interessante como esses relatos bíblicos no Antigo Testamento fazem movimentos paradoxais de narrativas. Num momento o Deus que se mostra é violento, de punhos fortes, intolerante e vingativo... em outro momento como este que Zacarias protagoniza, Ele envia seu profeta na frente para avisar do Seu filho que viria logo em seguida, para falar do Deus de amor e compaixão, profundamente tolerante para com todos, amigos ou inimigos. Este é o Deus que o Cristo apresenta, o Pai que está em cada parte do universo, inclusive dentro de nós.
Sim, tenho a responsabilidade de mostrar o veredicto pelo qual cheguei. Foi importante que fosse colocado para a reflexão, tanto minha quanto de todos os leitores que se interessam pelas colocações que deixo diariamente neste espaço literário. Como já disse nas primeiras publicações, este diário é mais um compromisso que tenho com Deus, de colocar minhas experiências mais pessoais à público, quando não envolva a intimidade de terceiros. Funciona como registro do meu comportamento para servir de exemplo positivo e negativo aos meus irmãos, como se eu fosse uma cobaia do Pai, ajudando no processo educacional trazido por Jesus.
Ficou claro a dupla participação das forças inerentes ao corpo que se expressam no campo mental e que determina o comportamento. Eu, enquanto a Consciência, tenho a obrigação de fazer as devidas reflexões para reconhecer erros e possíveis mudanças de rumo. Este foi o motivo de Eu ter determinados esses três dias da inatividade voluntária dos desejos do Behemoth. O Espírito, por minha determinação, deixou o desejo do Behemoth de se alimentar ou praticar atos sexuais reais ou imaginários, deixando-os congelados. Precisava que toda a atenção fosse focada para o relato que cada um fez nos dois primeiros dias e que agora, no terceiro dia, mostro o meu veredicto.
A acusação de injustiça feita ao meu Espírito não procede. Ele teve o cuidado, antes do aprofundamento afetivo com a atual companheira de explicar detalhadamente a ela todo o histórico da vida dele, que ele fazendo assim estava cumprindo uma programação determinada pelo próprio Deus em mim, a Consciência. Deixar de fazer o que ele, meu Espírito permite fazer, isso sim, seria uma injustiça, não para a companheira que iria se alegrar com isso, mas com o próprio Deus que nos criou.
O meu Espírito deixa bem claro que procura fazer a vontade do Pai, seguindo com determinação a Lei do Amor que o Cristo veio nos ensinar. Procura mostrar que considera que todos são irmãos, que precisam de ajuda e proteção muitas vezes, mesmo que o Behemoth demonstre interesse sexual por muitas das mulheres, irmãs frente ao Pai, que surgem nos relacionamentos. O meu Espírito fez um contrato de conduta com o Behemoth, de permitir o sexo que ele deseja, acima dos preconceitos, mas sob a Lei do Amor. Por isso ele usa sempre a bússola comportamental que o Cristo ensinou: “fazer ao próximo aquilo que deseja ser feito a ele”, e ao seu contrário, “não fazer ao próximo aquilo que não deseja ser feito a ele”. As minhas irmãs que preenchem essas condições e se habilitam para a intimidade sexual, precisam demonstrar que estão cumprindo também a Lei do Amor, condição sine qua non para a existência do ato sexual. Este é o ato mais sublime dos relacionamentos humanos, pois envolve a completude entre duas pessoas, através dos desejos dos Behemoths e Espíritos de cada um. Firma o compromisso dos dois dentro da estrutura ampla da família universal que prepara o ambiente social para o Reino de Deus. Este é o comportamento social do Espírito com todas as suas parceiras sexuais, nenhuma foi usada como mero “objeto de prazer sexual”. Cada mulher que entra na mira do desejo sexual do Behemoth, sempre tem que passar pelo crivo ético e moral do Espírito: o ato sexual que Behemoth deseja vai ser útil para essa pessoa? Ela é minha irmã, mas pode ser minha filha ou minha mãe? Eu devo me comportar com ela como amante ou como pai ou amiga, simplesmente? Ela tem uma perspectiva de vida diferente e que o desejo do meu Behemoth irá levar mais prejuízos que benefícios? Se traz mais benefícios, mesmo assim o meu Espírito procura fazer profundas reflexões antes da relação sexual ser implementada. A minha atual companheira sabe de todo esse procedimento, deve lembrar quantas vezes fomos a um motel, onde os dois Behemoths, um de cada lado, cheios de desejo para o prazer do sexo, mas ambos contidos pelos nossos respectivos Espíritos. Procuramos até ler passagens bíblicas na cama do motel, e saímos sem efetuar o ato sexual. Um controle do Behemoth digno de respeito, mas tal atitude desacreditada e até criticada pela maioria das pessoas que acreditam não ser possível o Espírito controlar o Behemoth neste nível.
Agora, se a mulher que consegue alcançar a condição de parceira sexual comigo, vem demonstrar que não está cumprindo a Lei do Amor, e mostra ataques à minha companheira, perde de imediato a sintonia com o meu Espírito. Isso implica que o sexo com ela não será mais possível e que tudo será revelado á minha companheira. Mas isso não implica que ela será repudiada na condição de irmã e que precisa de ajuda, tanto material quanto, principalmente, espiritual. Talvez o Pai tenha colocado ela em contato comigo para a ajuda-la nos bons princípios, como acontece com todos, como aconteceu com minha atual companheira. Fazendo assim, eu estou fazendo a vontade do Pai que reside em mim, no templo do meu corpo. Ela não pode me acusar de eu ter assediado quem quer que seja do seu círculo de conhecimento, familiar, social ou de amizades. Mesmo que o Behemoth esteja sempre atento ao que está acontecendo e apresentando na mente os seus desejos. O Espírito está mais atento ainda, e não deixa o mínimo interesse do Behemoth causar constrangimento a quem quer que seja, mesmo que, atendendo a curiosidade da companheira, o Espírito tenha dito o nome de uma das pessoas que o Behemoth deseja, como forma de demonstrar o compromisso com a verdade. Até mesmo o sexo imaginário que o meu Espírito permite para satisfação do Behemoth, foi revelado a ela, como se fosse uma companheira efetiva, capaz de compreender as necessidades do Behemoth e com o qual eu tenho um contrato. Se ela tivesse absorvido a condição de companheira a nível bíblico, de ser carne da minha carne, não iria se escandalizar por isso nem se sentir desprezada ou humilhada. Será que ela não percebe a postura fraterna do meu Espírito que a considera carne da carne dele? Tanto é assim que os amigos dela e que querem fazer sexo com ela, meu Espírito não os considera como adversários ou inimigos. Pelo contrário, considera como pessoas amigas que, se seguem a Lei do Amor, podem ter o mesmo nível de intimidade sexual com ela, se ela permitir, tal qual eu desenvolvo com minhas amigas, se elas permitem.
Essa acusação mostra uma forma de instabilidade no relacionamento com minha companheira que leva a frustração e sofrimento. Mas vejo que o meu Espírito não tem nenhuma culpa, pois se ele não se comportar como faz, não cumpre a vontade do Pai, que para nós é o fundamental. E por que ela pede sempre que seja feita um compromisso social de união estável se ela demonstra tanta instabilidade? Claro que o meu Espírito permitiria tal compromisso social se fosse coerente com a realidade. Mas, o comportamento dela demonstra que essa estabilidade não foi alcançada. Que os compromisso mútuos ainda estão dissociados. Enquanto meu Espírito procura fazer a vontade do Pai pelos caminhos que ela conhece, ela procura atender os preconceitos sociais que a cultura exige, mesmo de forma hipócrita. Também ela não demonstra a confiança que é necessária num relacionamento harmônico. Sempre está colocando argumentos ou dúvidas que colocam em cheque a verdade do que eu digo. Se ela não percebe o meu comportamento, o meu histórico e isso não lhe traz segurança, não sei o que mais posso fazer, a não ser pedir a intercessão do Pai. Mas isso não deve ser uma conquista dela? A sua falta de maturidade para aceitar um comportamento tão diferente com a realidade cultural onde ela está inserida e foi educada, é que motiva a minha omissão em vários comportamentos que desenvolvo com minhas amigas, e que ela sabe que pode acontecer. Se ela sabe que pode acontecer, deve aceitar sem sofrimentos tudo que sua imaginação acredita que esteja acontecendo. Caso contrário, o sofrimento pode impedir uma convivência, coisa que eu não desejo que aconteça fraterna e harmônica.
Meu Espírito e Eu estamos determinados em fazer a vontade do Pai, de acordo com os caminhos que Ele nos apresenta. Estou pronto a pagar o preço por isso, que geralmente é o abandono por minhas companheiras, como se eu fosse um depravado, que não cuido dos sentimentos que elas têm por mim. Não sou entendido por elas nem por ninguém em minhas convicções e me sinto sozinho, mesmo arrodeado de gente que diz me amar e que acredito nisso. Mas quando o Behemoth de cada um se ver preterido por outras pessoas, a descarga emocional sobre mim é muito grande, mesmo por pessoas que viveram tanto tempo comigo, sabem de minha forma de pensar e de agir. Se eu tenho que viver sozinho para não fazer ninguém sofrer por minha convivência, estou pronto para isto, mesmo que agora, com 70 anos de vida, eu sofra o peso físico e cognitivo da idade. Mas sei que estarei sempre junto com o Pai, mesmo que eu não reconheça nenhuma das pessoas que eu tanto amo, mas com certeza, sempre sentirei o Pai em meu coração, pois Ele sabe que sempre procurei cumprir a Sua vontade.
Assim, este é o meu veredicto: meu Espírito é inocente da acusação de injustiça. Pelo contrário, ele é quem poderia acusar de estar sendo injustiçado. Pois ele não é acreditado quando fala a verdade que é um princípio da sua existência. Aceitou a convivência com a atual companheira acreditando no que ela dizia, de compreender os meus argumentos e que conseguiria conviver com o meu comportamento, mesmo que viesse a sofrer, como foi advertida tantas vezes, inclusive por minhas antigas companheiras. Mas, não oriento que seja jogado o meu Behemoth sobre o Behemoth dela, que está provocando tudo isso. Parece que, se para atingir a estabilidade na relação de convivência seja preciso retirar condição de marido e mulher. Se assim for, que assim seja. Podemos conviver como amigos, uma experiência que já fiz durante 8 anos com a minha última companheira, antes dela. Não deu certo, pois ela continuou a me cobrar como marido. Esta é a proposta que eu faço, uma tentativa de harmonização, viver como amigos para evitar a separação, que ambos não queremos. Que possamos continuar o diálogo com os nossos Espíritos, deixando os Behemoths sob controle. Peçamos a proteção e sabedoria ao Pai, para que não saímos dos Seus caminhos levados pelos desejos e preconceitos da carne.
Consciência – Convoco você, Behemoth, para responder sobre acusações de injustiça que está sendo praticado sobre sua companheira.
Behemoth – Não tenho nenhuma pretensão de praticar justiça com ninguém e que fazendo isso traga prejuízos para o corpo do qual tenho responsabilidade perante Deus, de proteger e cuidar. Foi Ele que me criou com esse objetivo específico, portanto, não posso me envolver com outros assuntos, principalmente de relacionamentos éticos. Tenho uma série de responsabilidades inerentes ao funcionamento do próprio corpo, do qual o Espírito não tem nenhuma contribuição e talvez nem conheça todos. São os diversos núcleos automáticos formados no cérebro que disparam automaticamente quando o corpo sente a necessidade de qualquer substância para a sua manutenção na vida, principalmente os alimentos. Como sei que o tempo deste organismo pelo qual sou responsável é limitado, tenho estruturas mentais chamadas de instintos que fazem o direcionamento comportamental para suprir todas as necessidades que o corpo apresenta. Com relação a ação preventiva da falência do corpo, da morte, tenho os recursos da libido, da sexualidade, para que os gens do meu corpo sejam mantidos na vida, associados aos gens de uma fêmea. Este é o foco da acusação que foi apresentada. Eu não tenho tanta motivação na procura sexual pela companheira, pois sei que ela já está conquistada, que posso dividir os gens do meu corpo como os gens do corpo dela quando quiser. É isso que ela espera. Mas o meu principal interesse é difundir o máximo possível os gens do corpo, pois quanto mais eu fizer isso mais possibilidade eu terei de sucesso reprodutivo. Portanto, é claro que minha motivação maior esteja dirigida as mulheres que estão fora do meu círculo de convivência. Isso justifica os abraços, beijos, massagens e até relações sexuais, quando é possível. O Espírito que gerencia as ações do meu corpo nas relações externas, principalmente, é quem está preocupado com as relações éticas de não prejudicar a terceiros. Procura praticar a ideologia cristã que possui uma série de limitações aos meus interesses. Não posso fazer nada, pois ele é quem tem o comando da vontade. Ele sabe que não pode me destruir, pois isso destruiria o seu próprio corpo. O que pode fazer é entrar em acordo comigo e assim possamos cumprir, cada um, suas atribuições: a minha de proteger e preservar o corpo, na própria vida e na espécie; a dele de fazer a vontade de Deus seguindo a lei do amor incondicional, na relação com o próximo. Assim, é ele o principal réu nessa acusação de injustiça. Ninguém pode me acusar de injusto nas minhas atribuições de cuidar do corpo, pois esta é a tarefa que Deus me deu, como deu a qualquer pessoa que se sinta prejudicada, pois essa sensação de prejuízo também vem do Behemoth que ela possui. Isso porque, o Pai nunca deixou de construir um corpo sem o devido Behemoth para o proteger. De onde vem essa sensação de injustiça que ela tem quando percebe que o meu corpo se relaciona sexualmente com outra mulher? Certamente do Behemoth dela que prefere o corpo do companheiro exclusivamente para o corpo dela, devido o instinto que o seu Behemoth provoca na sua mente. Será que ela não sabia que o meu corpo não tinha este Behemoth, que sou eu? Será que o Espirito não a advertiu dessa condição e que eu poderia me manifestar de acordo com o combinado que eu fiz com ele, com o Espírito do meu corpo? Se ela foi enganada, Consciência, então ela tem razão na sua sensação de injustiça. Eu não tenho nenhuma predileção por ela nem por ninguém. O meu interesse é o interesse do corpo. Quantas mulheres eu possa alcançar, principalmente jovens que possam dividir comigo os gens para a sobrevivência do corpo, eu despertarei o desejo na mente do corpo. Esta é minha obrigação frente a vontade do Deus que me criou e que inspirou que o escritor do livro bíblico de Jó, explicasse. Se o Behemoth dela sabe que iria conviver com um Behemoth que não estaria totalmente preso, e mesmo assim o Espírito dela aceitou a condição, então não pode apresentar acusação de injustiça. Muitos tentam fazer um contrato de convivência prendendo cada um o seu Behemoth, mas a maioria não consegue e prefere romper o contrato com as mentiras constantes. Observamos até padres caindo nessa cilada. O problema do Espírito que administra o meu corpo é que ele diz seguir a lei do amor incondicional e dentro dessa lei tem que se comportar sempre dentro da verdade. Isso para mim são fortes correntes. Lembro que já fui derrotado numa batalha que eu tinha tudo para vencer, ele, o Espírito, estava quase derrotado, mas conseguiu a vitória denunciando o que eu estava prestes a conseguir, alegando que iria prejudicar o próximo. Este limite ético é a grande barreira que o meu Espírito determinou para barrar as minhas pretensões. Mas isso me deixa satisfeito, pois ele não fica também preso à preconceitos que limitariam as minhas ações libidinosas, se não fossem usadas as mentiras. Isto é o que penso e deixo contigo, Consciência, como parte de tua responsabilidade, ponderar o justo e o injusto, se o que acontece, se acusação apresentada, é na verdade uma injustiça.
Eu, Consciência, responsável pela minha própria evolução moral, devo chamar para reavaliação de conduta o meu Espírito e o Behemoth, monstro que o Criador criou dentro do meu corpo para protege-lo. Recebi acusação de que não estava agindo com justiça dentro dos meus relacionamentos íntimos. Fui acusado de estar favorecendo os prazeres desejados pelo Behemoth e deixar a minha companheira desassistida, desamparada e indesejada.
Compreendendo suas razões para apresentar tais denúncias a Eu, Consciência, resolvi averiguar a situação convocando ambos, meu Espírito e o Behemoth, guardião do meu corpo temporário, para explicar o que ocorreu e se procede a denúncia de injustiça.
Comparecendo os dois a minha arena mental, dou palavra inicialmente ao meu Espírito, pois como administrador dos meus atos, sabe bem do que acontece nesta dimensão material e nas circunstâncias em que me encontro.
-Espírito – Sim, reconheço minha responsabilidade como administrador do corpo que o Pai me deu para que eu proceda com minha educação no processo de evolução moral. Estudei todos os caminhos ensinados pelo Mestre Jesus, enviado pelo Pai justamente com essa missão: ensinar sobre o Amor e a paternidade divina. Também fui ensinado que eu iria administrar o corpo não em totalidade. A maior parte das funções corporais implicadas na sobrevivência do organismo biológico, Ele deixou a cargo do Behemoth, o monstro energético que foi criado dentro de nós, como está escrito no Livro bíblico de Jó. Aprendi que a lei maior que eu deveria seguir, seria a lei do Amor Incondicional, acima de qualquer outra lei, que se expressa na forma de amar a Deus sobre todas as coisas, Deus cuja essência é o amor. A segunda lei que se aproxima dessa é amar ao próximo como a mim mesmo. Para não cometer erros na aplicação prática dessa segunda lei, Jesus nos ensinou uma bússola comportamental: fazer ao próximo aquilo que desejo ser feita a mim. Para aplicar essa lei fundamental, percebi que eu devia praticar a lei do Amor Incondicional acima de todas as outras e evitar qualquer tipo de compromisso ou preconceito que inviabilizasse essas intenções. Foi dessa maneira, com muito esforço, que deixei a posição de machista, que mudei a forma de pensar e de agir nos relacionamentos íntimos. Deixei o amor exclusivo que caracteriza o matrimônio, o casamento, e defende fidelidade afetiva dos dois cônjuges, pelo amor inclusivo, que permite a troca de afetos, de amor, por outras pessoas, sem qualquer tipo de inibição. Isso causou forte sofrimento com a minha primeira esposa que não esperava que isso fosse acontecer. Mas eu não tinha mais opção, se continuasse a me comportar como antes, com exclusividade no casamento, eu não estaria fazendo a vontade de Deus que passei a acreditar com todas as minhas forças. Passei a me comportar abertamente com o amor inclusivo, independente do pensamento de minhas amigas e companheiras que pensavam de forma diferente. Por isso, Consciência, tive o máximo cuidado de explicar a quem de mim se aproximava com potencial de intimidades sexuais, de companheirismo, a minha forma de pensar e agir com todos os detalhes e honestidade. A acusação de injustiça que minha atual companheira alegou, Consciência, são consequências daquilo que ela poderia sofrer se viesse a conviver comigo. Ela não foi enganada. Sabia da existência do Behemoth dentro do meu corpo e que foi ele que favoreceu a nossa aproximação e atual convivência. Como ele é o responsável pelas motivações que buscam ações para preservação do corpo, entre elas o ato sexual, seria importante que ele colocasse aqui também os seus argumentos.
Consciência –Com certeza. O Behemoth está sendo convocado agora mesmo para entrar na arena mental e colocar os seus argumentos, já que a denúncia que recebi aponta que o desejo sexual não está sendo produzido para a minha companheira.