Acredito que Deus fala conosco a qualquer momento, desde que reconheçamos sua paternidade divina, de Criador de tudo que existe. Assim posso sintonizar com Ele, como filho obediente à sua vontade. E Ele pode usar qualquer canal para fazer contato comigo, principalmente pela via da intuição. Pode até parecer algo ridículo ou pretencioso, simplório ou perigoso, mas se eu sinto no que chega à mente coerência com a vontade dEle que está sendo processada através do meu canal, não posso me esquivar, sob pena de ser considerado covarde ou pior, desobediente.
Dessa forma, chegou à minha mente a intuição de fazer o convite ao Presidente Bolsonaro de participar do evento que estou organizando como Extensão Universitária na UFRN. Pode ser considerado à luz da razão, um convite pretencioso para um evento tão simples, mas também posso considerar de forma inversa, como fez Jesus, ao convidar pessoas tão simples para serem pescadores de homens para a construção do Reino de Deus. O meu papel é fazer o convite, o resto é com o convidado e com a vontade do próprio Deus, que certamente estará se manifestando em todos aqueles que tiverem honesta sintonia com Ele.
Eis abaixo o convite que elaborei e que encaminhei para ser entregue neste fim de semana.
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte, através do Departamento de Medicina Clinica, do Centro de Ciências da Saúde, situado no Hospital Universitário Onofre Lopes, e sob a coordenação do Prof. Dr. Francisco das Chagas Rodrigues, desenvolve o evento de Extensão Universitária intitulado “Construção da Sociedade Ideal”, desenvolvido quinzenalmente, aos sábados, a partir das 19h30 até às 21h00 de forma remota, pela plataforma do Googlemeet.
Dentre as diversas ideologias apresentadas, imanentes e transcendentes, avaliamos, num primeiro momento, ser a Ideologia do Cristianismo a mais coerente com a construção de uma sociedade ideal, com harmonia, justiça e fraternidade. Desta forma, a coordenação do evento passa a apresentar e estudar os principais argumentos do seu ideólogo, Jesus Cristo, e comparar com os demais argumentos de outras ideologias.
No sentido de avaliar a aplicação prática da ideologia transcendental do Cristianismo na dimensão material do mundo imanente, apresentamos este CONVITE ao atual responsável pela administração brasileira, o Exmo. Sr. Presidente da República Jair Messias Bolsonaro, para apresentar argumentos favoráveis e desfavoráveis a aparente utopia do Cristianismo em nossa nação e no mundo.
Informamos que o nosso evento, acessível pelo site da UFRN, é simples e modesto na apresentação, mas forte e amplo na argumentação. Abrimos espaço para inscrição oficial de apenas 100 pessoas da comunidade, com discussão nos últimos 30 minutos e pelo chat as questões que não puderam ser abordadas no tempo previsto. Apresentamos as datas de 09 ou 23-07-2022 para a sua participação dentro do seguinte contexto: 19h30 – Abertura do evento com diálogo livre com os presentes na sala remota; 20h00 – apresentação pelo convidado dos argumentos favoráveis e desfavoráveis da aplicação do Cristianismo na nação brasileira e no mundo; e 20h30 até às 21h00 – discussão com os presentes dos argumentos apresentados.
Finalmente, agradecemos a todos os colaboradores desta proposta que visa incrementar o trabalho da Universidade brasileira, especificamente a norte-rio-grandense, que como instituição pública defende a missão de educar, produzir e disseminar o saber universal e contribuir para o desenvolvimento humano, comprometendo-se com a justiça social e a cidadania.
Prof. Dr. Francisco das Chagas Rodrigues
(84) 99983-9228
rodrigus@ufrnet.br
rodriguesdmc@gmail.com
O Pai vive comigo, e isso não é uma metáfora. Ele está em minhas solidões, meus erros, minhas alegrias, minhas lágrimas, minhas ansiedades minhas doenças, minhas dúvidas, meus ódios, minhas humilhações, minhas riquezas, minhas pobrezas, minha ignorância, minha covardia, minha coragem, minha generosidade, ou no meu serviço aos outros.
Ele não está capacitado para o mal, mesmo que permita os erros do meu livre arbítrio, estando eu consciente ou inconsciente do que estou fazendo. Seu conhecimento das coisas é absoluto e preexistencial, mas nada substitui a experiência direta, dEle dentro de mim.
Isso é o que o Pai faz: desce até o mais baixo, e vive por Si mesmo, cada aventura na matéria. Ele está comigo quase desde o princípio da minha existência, em silêncio. Ele me dá de presente a imortalidade, e eu, em troca O ajudo a experimentar diretamente.
Entendo que isso é um ato de humildade. Deus, o maior, cresce em direção ao homem, o menor, e este cresce em direção ao Criador. Ambos nos beneficiamos.
Se Deus não habitasse conosco, nós, a humanidade retrocederíamos. Da noite para o dia perderíamos a necessidade de experimentar a beleza, a generosidade e a bondade. Tudo isso me foi dado na relação com o mundo, pela presença do Pai em mim. Esta é a função da Centelha Divina.
A beleza está em mim, fisicamente, embora não tenha consciência disso. Tenho uma falsa interpretação das rugas que aparecem na minha pele, das funções fisiológicas que atrofiam com a idade. A intuição é que me traz flashes dessa condição e apenas pela fé tenho a certeza da Sua existência. E assim será para sempre, caminhando neste processo evolutivo até o momento de estar plenamente na graça de Deus.
Por ter esta compreensão, eu me abandono à vontade do Pai, como um instrumento nas Suas mãos. Ele fará o que precisa ser feito. Eu aceito que sou seu filho e que nada mudará essa realidade presente.
A Centelha trabalhará dentro de mim e perceberei a mudança que ocorrerá dentro de mim, como já está acontecendo. O medo desaparece. A covardia, a angústia da vida na matéria, não têm sentido. A dor e o sofrimento chegarão, mas não me derrubarão. A velhice não está me assustando. Nada poderá me atemorizar, me sinto livre, me sinto no caminho do Reino de Deus.
Estas minhas percepções que surgem nos momentos de reflexão, são indicativos da tendência da minha mente, da minha alma, sustentadas pela coerência da fé raciocinada. Tento praticar agora o que entendo ser necessário e espero que esteja na caminhada que minha fé aponta como a correta, com a destinação de minha vida, assim como deve ser com toda a humanidade, por isso a importância dessa comunicação explicando tudo isso, como o mestre Jesus veio fazer entre nós.
Tenho a compreensão de que fomos criados por Deus, tudo que existe. A alegoria que existe, do homem ser criado do barro e Deus ter colocado nele a Centelha Divina para lhe dar vida, entendo que essa criação reflete os passos da evolução nos seus milhões de ano. A Centelha Divina existe em cada existência criada e que pode se manifestar até este ente atingir um grau de complexidade que possa entender os valores morais e usar seu livre arbítrio para manter a harmonia da criação, como desejo do Criador.
Podemos dizer que a Centelha Divina instalada no ser humano se manifesta a partir da primeira decisão moral. Essa Centelha de origem divina é a vibração miniaturizada do Criador, um tipo de presente que nos distingue das demais criaturas. É o nosso grande sinal de identidade como ser humano.
Essa Centelha pode ser manifesta entre os cinco ou seis anos de idade. Alguns relatam que Jesus estimou em 2.134 dias que corresponde a 5,84 anos.
Essa vibração celestial está instalada na mente humana, não no coração. Quando ela emerge à consciência e o homem pratica a primeira decisão moral, o Criador, que era tão distante para a criatura humana, abandona o Paraíso e se torna sócio do mais humilde e do mais primitivo de Sua criação material. Não é que Ele abandone qualquer região paradisíaca e venha encarnar no homem que rasteja sobre a Terra. É como se o ato moral, misericordioso, atraísse a essência de Deus, um tipo de fogo que acende a chama da necessidade de cada vez mais se aproximar do Criador, de saber quem é, porque está na vida e o que se espera que aconteça depois da morte do corpo físico.
Entendo que o Deus que está em mim agora, desde que eu pratiquei o meu primeiro ato moral, vem se desenvolvendo a cada dia. Ele está dentro de mim não diluído. Está em estado puro, sem misturas... Deus mesmo, qual Ele é, como uma figura de holograma onde uma pequena parte representa o todo.
É o Espírito Divino que desce e que acaba se unindo à criação, como está escrito em Levítico 9,22: Aarão levantou então as mãos para o povo, e o abençoou. Desceu após ter oferecido o sacrifício pelo pecado, o holocausto e o sacrifício pacífico.
Ao se instalar dentro de mim, a presença do Pai, da Centelha, provoca o nascimento de uma Alma, criatura belíssima, que pouco a pouco, muito lentamente, vai despertando. Essa criatura é o molde sagrado no qual se formou a minha verdadeira personalidade. Meu Eu. Uma criatura imortal.
A Centelha não cuida dos problemas que surgem na minha existência. Ela os conhece e pode aconselhar-me sobre o particular, mas sua missão é outra: ajustar a minha mente humana ao que realmente interessa, à vida que me aguarda, à vida eterna. Ou seja, ela me prepara, me dirige e tenta me mostrar o meu destino final, a verdadeira vida que me espera. Ela é um tipo de piloto.
Deus fez as coisas tão bem que muito antes de eu entrar na eternidade já está me preparando para isso. Ele desce e eu subo. Deus desce para dentro de mim e capacita minha jovem alma para que ascenda, seguindo justamente o mesmo caminho que tomou o Pai em Sua descida do Paraíso.
Chegará o momento em que ambas, a centelha e eu seremos uma só criatura, o estágio onde o Cristo se encontra. Estarei fusionado à Deus com minha alma humana imortal. Uma só coisa. A divinização do mais baixo e o último.
Ela me molda e me dirige para o belo, para o sábio, para o misericordioso e para o serviço aos meus semelhantes. Ela consegue o grande prodígio, acaba apagando o medo de minha mente, e minha alma começa a conhecer a paz, a verdadeira paz espiritual.
É a centelha que me proporciona a tranquilidade e a segurança. Ela me mostra o caminho. Ela me faz a grande revelação: que sou filho de Deus.
Essa revelação não é feita através da voz da Centelha. Ela se confunde na minha mente... às vezes identifico como um eco distante, e sempre como uma participação em cada circunstância da minha vivência.
O Pai é tão cuidadoso que caminha “na ponta dos pés” dentro de mim, dentro de qualquer pessoa, por isso ninguém percebe a sua existência.
Por isso Jesus disse que veio ao mundo, para ensinar que não estamos sozinhos nem abandonados e que Ele reside em nós e garante a imortalidade e a felicidade futuras.
Dizem a inveja é coisa triste
Mas, que infelizmente ainda existe
Eu, como um douto professor
Tenho inveja de quem vive com ardor
Lendo os versos tão profundos de Pessoa
Diz a mente o que na minha alma ecoa
Como pode alguém, um alcoolista
Ser da vida um divino artista?
Como prova de minha confissão
Faço aqui a minha arte rude
Aonde fui o máximo que pude
Por mais qu’eu sofra nesta constatação
Não vejo nela um pingo de beleza
De mal encanto me vem a tal tristeza
Tudo que acontece no mundo é realização do Pai. Tudo deve funcionar com harmonia. Se algo acontece em desarmonia é porque está fora da sintonia com o Pai. E quem pode agir assim? Quem possui inteligência e livre arbítrio para extrapolar as leis da Natureza (Pai, Criador, Deus) e agem em benefício próprio, além dos limites e das necessidades pessoais.
Quem atingiu esse nível de cognição fomos nós, a espécie humana. Conhecemos as leis morais que apontam os limites do nosso comportamento, para não prejudicar a terceiros e trazer a desarmonia para o seio da natureza. Nossa ignorância não percebe que, se agirmos assim teremos que pagar pelas consequências de nossos erros, centavo por centavo.
Foi para isto que Jesus foi enviado, para ensinar a nós a natureza dos nossos erros e a forma de corrigi-los. Para isso que Ele disse que era o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai, quer dizer, caminha pelas trilhas coerentes, se não seguir as instruções dEle, Jesus.
Jesus voltou ao “Céu” de onde veio, mas disse que voltaria. Temos registros de sua volta mais uma vez, não como uma criança nascida numa manjedoura. Agora, Ele veio na forma de Espírito da Verdade.
Identificamos Ele por suas palavras, pelo Seu modo de pensar. Agora não é preciso que toquemos em suas feridas para acreditar, como Tomé. É preciso que tenhamos fé raciocinada e sejamos capazes de reconhecer os sinais. Não é preciso que haja milagres e sim coerência no que foi dito antes e no que é repetido agora.
Somos os pastores e talvez os Reis Magos, que fomos avisados ou intuídos, convidados ou verificadores, da nova presença do Mestre entre nós, daquele que é o filho mais evoluído do Pai, moralmente, que é o governador do nosso Planeta. É o irmão mais velho que está nos dando as mãos para caminharmos juntos.
Deus já está nos atendendo em nossas necessidades, nos deu em Jesus o espírito da sabedoria e da revelação para que O conheçamos, de verdade, e possamos agir como filhos prudentes e obedientes. Ele mostrou a Sua face através do filho obediente que é Jesus, o modelo que devemos seguir. E Jesus ensina que qualquer um pode alcançar essa graça do Pai, agindo com obediência frente aquilo que é esperado.
O corpo físico do Cristo não chega agora até nós como uma criança, que foi aceita também pela obediência de uma jovem virgem, a Maria, que se tornou mãe pela obra do Espírito Santo. Também devemos reconhecer o papel de José, que por obediência e fé se tornou o protetor do enviado e assumiu a condição de pai.
Agora, o corpo físico do Cristo está representado pelo corpo de todos nós, que aceitamos a Sua divindade na consciência. Assim, passamos a agir coletivamente, como se cada pessoa represente uma célula do Seu corpo, agindo como se fosse Ele, executando nossos talentos individuais, mas fazendo, todos, a vontade do Pai.
Este é o novo ressuscitar do Cristo através da coletividade humana que cobrirá toda a Terra, fazendo evoluir o planeta da categoria de “Provas e Expiações” para planeta de “Regeneração”. Isso influenciará todos os países a partir do Brasil, país do Cruzeiro do Sul para onde foi transplantada a Árvore do Evangelho, caracterizando a nova Jerusalém.
Fomos testemunhas do nascimento do Cristo há dois mil anos, de seus ensinamentos, sua missão, sua paixão e sua ascenção de retorno aos “Céus”. Atualmente podemos ser partícipes no seu retorno, com seus ensinamentos vindos não através de um útero, mas através de livros. Mas, da mesma forma que antes, vamos depender da fé, de quem tem olhos para ver e ouvidos para ouvir.
Assim, estaremos todos cumprindo a realização do Pai.