Iremos fazer reflexão sobre a série documental originária da Netflix “Vida após a morte” que trata sobre o tema vida-morte com relato de pessoas interessadas e capacitadas, sem interesse religioso ou ideológico de qualquer espécie.
ARQUIVOS DA SOCIEDADE DE PESQUISA PSÍQUICA
Charles Richet foi um fisiologista vencedor do Prêmio Nobel. Ele se consultou com vários médiuns ilustres. Se impressionou com os fenômenos que viu. Ele cunhou o termo “ectoplasma” para definir alguns dos fenômenos e estava inclinado à ideia de que tinham algum tipo de fonte espiritual. Ectoplasma é um material que parece ser importante na construção das aparições. As pessoas podem ver um ente querido falecido, talvez o rosto ou as mãos de alguém. Algo criado a partir desse material. Entretanto, em geral, a sociedade suspeitava de fenômenos físicos. Os primeiros pesquisadores descobriram fraudes. Havia muitos dispositivos da comunidade de mágicos da época capazes de gerar os efeitos por meios normais. Às vezes o ectoplasma era fotografado. Geralmente, parece um pano, uma gaze. Nunca testemunhei esses fenômenos, então sou cético. (Funcionário da Sociedade)
Sempre haverá aquele grupo de pessoas que terá questionamentos. E tudo bem ser crítico. Tudo bem ter uma mente questionadora. Tudo bem questionar. Eu não digo que não podemos questionar, eu tenho uma mente questionadora, uma mente analítica. Mas estou aberta à possibilidade do que pode acontecer (Médium Silver Birch).
Estou feliz de estar aqui. Estamos nos preparando para uma sessão.
Vocês farão parte de uma bela experiência, envoltos pelo amor do mundo espiritual. Quero que cantem juntos, de mãos dadas, e participem desta bela noite.
Hoje à noite Nicole fará uma sessão.
As pessoas são entrevistadas antes para saber se não são claustrofóbicas, que aguentam estar em um quarto escuro e estão dispostas a trazer o tipo certo de energia. É muito importante dar as mãos, porque não podemos tocar no ectoplasma, é muito perigoso. Então, estão ansiosos?
Estou aberta para tudo. Se meu pai aparecesse, seria ótimo.
Este é o gravador que colocamos na bolsa para gravar toda a sessão.
A única expectativa que tenho é que ela sinta a presença do espírito.
E eu espero que haja comunicação para alguém que realmente precise.
Precisamos ser precavidos por causa da segurança da médium. Todos serão revistados. Pedimos que as pessoas tirem joias, que tirem metais. O metal pode ficar muito quente devido a energia.
Meu pai aproveitou a vida ao máximo. Com ele aprendi a ser gentil, humilde e generoso. Se ele aparecer... no fim depende do mundo espiritual, do que ele quer fazer.
Quando você vai a uma sessão de mediunidade física, está prestes a vivenciar algo extraordinário no qual dois mundos se juntam e as pessoas têm seus corações e almas tocadas pela presença do mundo espiritual.
Boa noite, amigos...
Este trecho do documentário traz várias informações sobre a mediunidade física, sobre os médiuns, sobre os clientes e como se dá o procedimento para a demonstração do fenômeno e com todos os cuidados para se descartar qualquer tipo de fraude. É uma boa oportunidade para se consolidar a convicção na existência do mundo espiritual e do quanto ele está próximo de nós e nos influenciando.
Encontrei este vídeo em 15-05-22, publicado no Youtube pela Visão Libertária, em 12-05-22, com o título “Sobre Burgueses e Aristocratas Modernos” que atende bem ao nosso interesse de encontrar a verdade através dos fatos históricos sem viés ideológicos.
O que chamamos de economia de mercado só veio á tona no final da Idade Média ainda na vigência do feudalismo. Começou nos Burgos, isto é, nas cidadelas fortificadas e protegidas por alguma forma de Estado.
Graças aos Burgos. ou melhor, a sociedade de mercado, a imobilidade social de castas foi destruída. Até então, a aristocracia com seus senhores de terra e seus servos agrícolas mantinha um sistema milenar de exploração dos plebeus.
Doravante, surgiria uma nova classe a competir com a Aristocracia e essa classe é a Burguesia, os comerciantes dos Burgos.
Os Burgueses criaram um sistema financeiro mais eficiente usando a moeda fiduciária do Estado. Aos poucos acumularam riqueza sem depender diretamente de terras e escravos.
Grandes invenções surgiram nessa época a que se chamou de Renascença. Para surpresa de ninguém, os burgueses atraíram o velho sentimento humano: a inveja.
A sociedade de mercado dava prejuízo aos aristocráticos senhores feudais que viam a sua mão de obra servil fugir do campo para tentar a vida nos Burgos.
Não tardaria a haver conflitos entre nobres e burgueses. Até hoje esse conflito existe, mas na forma ideológica. São os estatistas versus os liberais clássicos e os libertários.
A aristocracia dos nobres senhores de terra e de títulos, bem como os vassalos se filiaram ao que seria o Estado. Os burgueses se ancoraram ao que seria o mundo empresarial.
Hoje, apesar de cinzenta, essa divisão ainda se manifesta, pois, uma nova forma de aristocracia também é constituída por empresários mancomunados com políticos e que usam o governo para se beneficiarem.
Na verdade, essa nova aristocracia real e corporativista é a plutocracia moderna que exerce poder político por meio do poder econômico. No final das contas, o plutocrata é um tipo de estatismo, um senhor feudal.
Vassalos são agora representados por servidores públicos de baixo escalão, mas alguns podem exercer o comércio e fazerem parte da classe média, a qual é chamada de burguesia pela elite socialista.
E claro, essa mesma elite socialista comporta por intelectuais, políticos, artistas e funcionários de alto escalão representam exatamente a aristocracia moderna. Embora seja complicado classifica-los, a questão é que a aristocracia versus a burguesia permanece repaginada na atualidade, e assim podem ser comparados.
1. Reis e senhores fedais são os políticos.
2. Nobres e aristocratas são a oligarquia dos servidores públicos de alto escalão, representados pela cúpula das Forças Armadas, juízes, promotores, consultores legislativos, procuradores federais, auditores tributários, presidentes de estatais, diretores, gestores púbicos, controladores de finanças, e bancos centrais.
3. Vassalos são os policiais, soldados, professores, enfermeiros técnicos, bombeiros, fiscais de linha de frente como de transito, vigilância sanitária, ambiental entre outros.
4. Burguesia no sentido purista são os empreendedores autônomos, empresários, comerciantes.
5. Servos são o povo que depende das migalhas do Estado com seus programas sociais, mas trabalham num regime de semiescravidão entregando de 40 a 70% de sus rendas ao Estado.
O Estado Nacional é um gigantesco aglomerado de oligarquias feudais. O Mercado, são os Burgos tentando contornar a servidão feudal e gerar valor na sociedade.
Os estatistas continuam culpando a burguesia pela desigualdade, mas não deixam que sejam revelados os desastres que fazem quando destorcem o mercado.
O Estado é o maior responsável pela concentração imerecida de rendas nas mãos de burocratas que nada produzem.
O capitalismo tanto diminuiu a pobreza geral da humanidade nos últimos anos que hoje a classe média mundial é cada vez maior, não sendo mais pobres, embora não sendo ricos. Só resta assim, a esquerda globalista chamar a classe media de burguesia. De fato, essa burguesia é um entrave aos planos oligárquicos da esquerda.
Primeiro, porque a esquerda precisa do binômio rico-pobre para enfatizar seu discurso de inveja e estar no poder.
Segundo, porque mesmo pessoas saindo da pobreza, e diante da desigualdade de rendas, podem não ficar conformadas, igual eram quando estavam pobres.
Terceiro, a classe média tem a chance de experimentar a mobilidade social e de ficarem ricos ou pobres falidos o que fortalece a percepção da liberdade e da maior independência ao Estado.
O Estado Moderno surgiu como reação da Aristocracia ao Mercado. Porém, a humanidade hoje evolui apesar do Estado e não por causa deste. Não evoluiu e nem continuará evoluindo sem o Mercado.
O Estado Moderno de hoje caminha para o estágio final do ciclo dos governos apontados pelos filósofos gregos Platão e Aristóteles.
Para Aristóteles existem apenas três formas puras de organização politica:
1. A Monarquia, governo de um só;
2. A Aristocracia, governo dos melhores;
3. A Politéia, governo de muitos, também chamada de democracia.
Por causa da maldade humana esses regimes puros se desvirtuam ao longo do tempo e se transformam, respectivamente, em tirania, a oligarquia e a democracia.
Muitas interpretações podem ser dadas para os vários ciclos. Para Luiz Felipe de Orleans e Bragança, da anarquia inicial emerge um líder que se torna monarca. Porem, os descendentes desse rei se desvirtuam e esse reinado fica despótico. Isso faz com que os cidadãos mais proeminentes se unam dando início a uma aristocracia, o governo dos melhores.
Com o passar do tempo, os aristocratas e seus descendentes se corrompem formando as oligarquias ou governo de poucos privilegiados. O povo se une contra a oligarquia e estabelece uma democracia.
Pouco a pouco, um governo de maiorias no comando leva ao descontrole. Antes de se esfacelar a democracia elege um tirano e ele não consegue centralizar o poder por muito tempo.
Por fim esse governo se desintegra dando origem a uma nova anarquia e o ciclo recomeça com a rejeição de todo o tipo de autoridade.
Adotando-se uma orientação mais libertária, esses ciclos ocorrem em vários níveis, desde pequenas comunidades até nações inteiras. Ocorre dentro de países e no âmbito global. Assim, os estados nações modernos de hoje são modelos democráticos caminhando para o final de ciclo.
O globalismo será a próxima tirania, desta vez em escala global. Passada a fase da tirania tecnocrata global, o regime entrará em colapso. Diversas pequenas partes do mundo se seccionarão. A anarquia global virá igualmente na forma tecnológica, mas dessa vez pela internet cifrada e por soluções descentralizadas.
Já a anarquia setorizada ocorrerá em pequenas comunidades, em condomínio e em fazendas. O êxodo será o contrário, pessoas fugirão das cidades e voltarão para o campo. A noção de propriedade privada voltará a ser defendida com afinco.
A Democracia é uma forma degenerada de massas embrutecidas lutando por privilégios. Os maiores déspotas do século XX despontaram com apelo populista e com base em alguma histeria coletiva, no medo, na promessa de um mundo melhor e de combate ao grande inimigo muitas vezes imaginário.
A tirania também costuma coincidir com a decadência moral e o esfacelamento da moeda. Foi assim durante a queda do império babilônico, romano, chinês, mongol e muitos outros.
Foi assim no regime nacional-socialista alemão também. Depois de um cenário hiperinflacionário a sociedade se reconstrói com base em leis de propriedade e com o Mercado.
Este é o cenário anárquico que faz gerar grandes pensadores e líderes e então se reinicia o ciclo estatal.
Se isso parece algo distante, no Brasil já existem vários locais anárquicos vivendo em agorismo puro (relações entre as pessoas de trocas voluntárias) e sem se declararem assim. Às eleições de 2018 demonstraram o quanto vários brasileiros já estavam vivendo o ciclo anárquico após a queda do longo regime socialista do PT.
O segundo turno na eleição presidencial teve maior número de votos em branco e nulos desde a redemocratização em 1985.
Se somarem as abstenções às urnas, o número de brasileiros que não optaram nem pelo candidato da direita nem pelo da esquerda, aproximou-se 30%. Cerca de 40 milhões de brasileiros simplesmente não votaram ou anularam o voto, ou deixaram em branco.
Essas são as pessoas que provavelmente vivem o laborismo e o anarco-capitalismo, sem nem sequer saber disso, que vem do termo ágora, que eram zonas neutras dentro das cidades-estados na Grécia antiga. As ágoras tinham uma economia peculiar a elas, isentas de tributos e de coerção. Eram também espaços de intercambio de ideias, debates filosóficos entre cidadãos de várias cidades locais, de escambo e uso de moedas de livre escolha. Eram também espaços de apresentação de peças teatrais e de invenções.
O agorismo defende, portanto, uma sociedade aberta onde as relações entre as pessoas sejam de trocas voluntárias. O agorista é aquele que boicota a economia corporativista e tudo mais ligado ao Estado. Pelo menos 30 milhões de brasileiros são profundamente agoristas. Eles vivem do mercado informal que não poucas vezes é considerado clandestino. Eles não votam, fogem das leis trabalhistas, fazem escambos de favores permutando bens por serviços, sonegam impostos ou não declaram. Valorizam os pequenos comércios locais, aprendem várias profissões ao longo da vida e não dão a mínima para a política. São inúmeros vendedores de água de coco, mecânicos, marceneiros, costureiras, donas de mercearias, cuidadoras de idosos, creches informais para tomar conta de crianças, barbeiros, microempresários, vendedores de veículos, pescadores, entre outros.
Enfim, incontáveis profissões. Embora o Estado classifique que essas pessoas vivem com menos de um salário mínimo por mês, ocorre que na verdade o povo prospera com muito mais do que o salário mínimo.
Se não fosse o Estado tomando de 40 a 50% do dinheiro deles na forma de impostos sobre as mercadorias e serviços, os indivíduos estariam muito melhor.
Esses brasileiros vivem numa anarquia de mercado sem se darem conta disso. Muitos invadem uma área pública e constroem as suas casas. Vivem em locais onde o Estado apenas chega para cobrar impostos e pedir votos. Se organizam basicamente sem polícia, mas nem por isso vivem obrigatoriamente numa barbárie. Comunidades ribeirinhas e zonas rurais são bons exemplos. Rancheiros comercializando seus excedentes, possuem armas para se defender e defender sua família e fazem o possível para não serem roubados via impostos. Criam seus condomínios fechados.
Vemos exemplos em captações e agressões em toda a parte e ao longo da história como as já mencionadas nas ágoras, a rota da seda da China Imperial, os mosteiros taoístas, as comunidades de piratas nas Ilhas caribenhas no tempo das navegações.
A Irlanda antes de ser dominada pela Inglaterra, a República de Cospaia, a Ilha das Flores no alto mar próximo à Itália, os navios pesqueiros em águas internacionais, vários moradores do Alaska, só para citar alguns.
Existem milhares de pessoas hoje que conseguem fazer suas atividades sem revelar suas intenções ao “papai Estado”. Empreendem como podem. São a classe média com um dos Burgos e se tornando os verdadeiros burgueses modernos. E estão sendo explorados pela elite socialista, a aristocracia oligárquica degenerada moderna a qual precisa da existência do pobre para continuar com seus feudos e estatísticas.
Ótima comparação da Burguesia da Idade Média com a Burguesia Moderna, e os demais elementos de nobreza que tentam sugar o suor dos servos, que tentam sobreviver trabalhando dia e noite sem saber para onde vai o suor dos seus rostos. O Cristianismo tem o compromisso com o próximo, com a pessoa humana, que todos sejam tratados com fraternidade, com justiça, com amor. Por isso se torna a ideologia mais coerente para quem queria criar a Sociedade Ideal, o Reino de Deus.
Iremos fazer reflexão sobre a série documental originária da Netflix “Vida após a morte” que trata sobre o tema vida-morte com relato de pessoas interessadas e capacitadas, sem interesse religioso ou ideológico de qualquer espécie.
19H-20H
PALESTRA: ECTOPLASMA E MATERIALIZAÇÃO
SILVER BIRCH FALA SOBRE A SALA DE SESSÃO
Certo, ectoplasma. Um termo que muitos definem errado. Ectoplasma é uma substância exsudada do médium físico. Sai de todos os orifícios. Pode ser do nariz, da boca, das orelhas, do umbigo. E de outros lugares que não vou mencionar. Mas é assim que o ectoplasma entra na sala. E é assim que ele deixa o corpo do médium. Com o poder do mundo espiritual, ele pode criar a substância certa para usá-lo para uma manifestação. Alguma pergunta? Sim, Patrícia?
- Você sente o ectoplasma saindo do seu corpo?
- Às vezes.
- Como é?
- Doloroso. Durante as sessões espíritas, quando me sento no armário, assim que a música começa a tocar e a vibração se equilibra, o ectoplasma flui de mim, e então o mundo espiritual traz seu poder para poder manipulá-lo. O mundo espiritual vai lentamente te desenvolvendo para trabalhar com ectoplasma. E há estágios diferentes. Pode começar como gás. Com o tempo, fica mais fluido. Mas o mundo espiritual pode transformá-lo em uma substância muito sólida. O ectoplasma é muito sensível à luz. Principalmente nos primeiros anos de desenvolvimento de um médium físico. Se um pouquinho de luz entrar, o ectoplasma volta para dentro do corpo e isso causa hemorragias internas, hematomas, queimaduras, etc. Estou me desenvolvendo há quase sete anos. Tentamos nos sentar na luz vermelha e colocar alguém para tirar fotos. Comecei a produzir ectoplasma (mostra fotos de Nicole), eu estava em transe, mas na minha consciência a dor ficava cada vez mais forte, e eu não conseguia me mexer. O mundo espiritual parou o experimento porque me queimei.
` Este tema é interessante, pois mostra o mecanismo pelo qual existe a materialização de seres existentes no mundo espiritual. Essa substância, ectoplasma, originada de nossa energia vital, tem esse potencial de ser a matéria prima de materializações dos espíritos, mas que devemos ter cuidados, pois é um procedimento que pode nos causar algum dano se não for bem conduzido. Cada vez mais ficamos mais habilitados a lidar com o mundo espiritual e contribuir de forma mútua para ajuda dos seres necessitados, encarnados ou não. Digo isso porque muitos espíritos precisam vir a uma sessão num centro espírita para ouvir de um médium/doutrinador conselhos que sirvam para sua educação moral e sentimental.
Iremos fazer reflexão sobre a série documental originária da Netflix “Vida após a morte” que trata sobre o tema vida-morte com relato de pessoas interessadas e capacitadas, sem interesse religioso ou ideológico de qualquer espécie.
11H – 15H
SESSÃO DE CURA PELO TRANSE (Aberto ao público)
Um médium de cura pelo transe é um médium mental. O espírito controla o médium. Então o médium é usado como instrumento pelo mundo espiritual para curar o indivíduo.
SILVANA & HANS (Residentes locais)
- Olá. Você é o Hans? (Médium)
- Sou. (paciente, Hans)
- Olá. É um prazer. Estou pronta, se quiser vir.
- Está bem.
- Posso ir também? (Acompanhante, Silvana)
- Sim, é claro.
- Obrigada.
Ele tem câimbras musculares, espasmos musculares. Ele não tem mais forças nas mãos. Ele está cansado o tempo todo. Já fomos a todos os hospitais. Os médicos não sabem exatamente o que é. (Esposa explicando o caso)
- Sente-se ali (médium)
- Bom, espero que hoje, talvez, eu encontre respostas.
- Eu trabalho como médium há mais de 40 anos. Assim pareço velha. Mas agora cheguei ao ponto em que desenvolvi minhas habilidades de cura junto com o espírito e inspirador chamado Dr. James, que trabalha através de mim em um estado alterado de consciência, também conhecido como transe. Dr. James entrou na minha mediunidade quando meu marido fez uma cirurgia na perna. Bob estava no sofá, e eu estava na poltrona. Nós dois testemunhamos uma luz na sala. E da luz saiu um homem idoso com uma grande bolsa Gladstone, uma bolsa de médico. Ele tirou uma bola de luz da bolsa, e ela dissolveu na perna de Bob. Ele fez isso umas doze vezes. E Bob disse: “A dor está sumindo.” Ele olhou para Bob, assentiu e sorriu, olhou para mim e voltou para a luz. Foi daí que o Dr. James se manifesta através de mim. E ele ficou cada vez mais forte com o tempo. (Libby Clark, médium de transe e instrutora)
- Certo, Hans. Nos vemos daqui a pouco. Eu não tenho formação médica. Eu entrego o controle para ele e saio do caminho.
- Bom dia, querido. Espero que esteja à vontade. (Espírito incorporado na médium)
- Sim.
- Excelente. Sei que falou com a minha médium sobre seus problemas de saúde. Vamos ver o que podemos fazer. Imediatamente, posso sentir que suas glândulas suprarrenais estão funcionando em dobro. Certo. Quando isso começou, você tinha passado por uma fase muito estressante, certo?
- Sim.
- Se fosse um homem das cavernas, querido, eu diria que seu instinto de fugir ou lutar se manifestou. É o jeito moderno de falar. E você nunca liberou essa energia. Você tem lenços de papel, querida? Tem alguns na bolsa da minha médium, se você puder... pode pegar, querido. Então, toda essa questão emocional está aprisionada dentro de você. O que eu quero fazer aqui é... colocar um pouco de energia. É uma energia muito boa para que não volte a sentir esse pânico. Então... lá vamos nós. Notou que não está mais tremendo?
- Sim.
- Como se sente?
- Eu me sinto bem.
- Ótimo. É isso aí. Muito bem, querido. Acho que fizemos tudo o que podíamos por hoje, e eu continuarei enviando as energias.
- Está bem.
- Então se cuide, querido.
- Obrigado.
- E aproveite.
- Obrigado, querida. E Deus abençoe.
Agora, neste momento, me sinto muito bem. A pressão que eu tinha... sumiu. A pressão no meu corpo, nos meus braços, nas minhas pernas, desapareceu. (Comentário de Hans)
Meu marido... olhe o rosto dele. Está diferente. (Comentário da esposa)
Não estou aqui para convencê-lo ou provar nada. Se quiser se curar, pode se curar. Se vier pedir uma mensagem, verei o que posso fazer. Mas não tento converter as pessoas. Porque sei que as pessoas precisam achar isso no próprio tempo e espaço. Haverá um momento na vida delas em que vão precisar de algo. E é aí que o mundo espiritual entra em cena e as ajuda a entender o que está acontecendo ao redor delas. (Comentário da médium)
Ótima experiência com boas explicações da médium. Mostra a participação efetiva do mundo espiritual em nossas dificuldades materiais. Isso quer dizer que o trabalho de ajuda não fica restrito ao campo material. Os seres espirituais que adquiriram determinada formação, ao se transferirem para o mundo espiritual podem permanecer nos seus trabalhos de ajuda aos espíritos encarnados que passam por dificuldades. Imagino que eu, ao chegar no mundo espiritual com a bagagem intelectual e espiritual que adquiri aqui, vou ficar motivado a continuar ajudando os meus irmãos nas dificuldades preconceituosas dos relacionamentos que geram ciúmes e potencial para geração de crimes, no impedimento da emergência do Amor, como é da destinação de todos nós. Talvez eu me torne mais competente atuando no mundo espiritual, mas tem o problema de obter um médium que faça essa intermediação.
Iremos fazer reflexão sobre a série documental originária da Netflix “Vida após a morte” que trata sobre o tema vida-morte com relato de pessoas interessadas e capacitadas, sem interesse religioso ou ideológico de qualquer espécie.
- Meu pai trabalhava no aeroporto. Ele me segurava nos braços, me mostrava os aviões e me fazia adivinhar qual era tal avião. E eu dizia: “Um dia, vou viajar pelo mundo com meu pai.” Era a visão quando eu era criança. Ele é meu melhor amigo. Sinto que ele está tentando entrar em contato comigo.
- Prazer, Aman.
- Muito prazer.
- Cada leitura começa de forma diferente, então quero que relaxe e veja o que acontece. Eu sei que houve algumas pessoas que você perdeu de forma repentina, inesperada. Conhece alguém que foi assassinado também? Não que faleceu, alguém que foi assassinado. Isso faz sentido? Sim? Não? Pode dizer que não. Sinto que não é só um amigo. Parece alguém mais próximo. Um irmão, faz sentido? Algo assim? Certo, não...
- Está mais ou menos certo. Mas continue...
- Seria correto dizer que ele tem uma condição dentro de si? Algo que não podemos mudar. Entende?
- Na verdade, não.
- Certo. Não estou conseguindo. Ele não gosta de gente intrometida.
- Sim, é verdade.
- Eu tento forçar, mas ele me empurra. Por isso está sendo difícil. Ele me deixa saber só o que quer que eu saiba. Mas sei que vocês eram como irmãos, como unha e carne, entende? Não está feliz. O que vou fazer é parar, porque sei que não vou conseguir. Tenho que ser sincero. Porque quanto mais forço, mais fico desconfortável. Por mais que fosse um rapaz simpático, estávamos forçando demais. Isso pode fechar portas. O que tentamos dizer às pessoas é: se abra. Vejamos quem aparece, e talvez consigamos algo. Não posso ser egoísta e dizer: “Você tem que aparecer.” Todos vivenciam essas energias de forma diferente.
- Sei que o mundo espiritual vai me ajudar a me conectar com ele. Ao mesmo tempo, quero me tornar um médium de transe. É algo que estou explorando. (Cliente refletindo)
Uma experiência de contato com os seres do mundo espiritual sem sucesso. O médium fez contato com alguns seres, mas não fez sentido com as memórias do que o cliente esperava. É como se a mente do médium estivesse pronta para captar essas informações transcendentais, mas os seres que se aproximaram não tinham o que dizer ao cliente, do que ele esperava. O médium procurava captar mais informações e o espírito se mostrava não colaborativo, algo irritado. O médium viu que não houve sucesso nessa tentativa. Isso mostra que essas comunicações dependem mais do mundo espiritual. Mesmo que o médium esteja disponível, que exista um cliente interessado, mas se não aparecer aquele espírito que é esperado, a comunicação esperada não acontece.