Dois termos que parecem contraditórios, vida e morte, mas em verdade são complementares. Quando entramos na vida começamos a nos preparar para a morte, desde o início, da fecundação, quando o óvulo se transforma em ovo pela penetração do espermatozoide recebendo o nome de zigoto.
Eis o início de nossa vida na matéria. O zigoto formado é a nossa célula-mater. Se retirarmos essa célula de onde foi implantada, cometemos um assassinato com o ser que iria ser formado.
Após a formação do zigoto começam as clivagens que consistem em repetidas divisões mitóticas. Isso quer dizer que a célula-mãe original, o zigoto, morre para dar ida a duas células com a mesma informação genética, formando o embrião. Essas células-filhas também se dividem, morrem, para dar vida a duas outras células-netas, mantendo a informação genética.
Esse processo de divisão/morte celular leva a um rápido aumento de células que começam nova vida, chamadas blastômeros. Quando apresenta entre 16 e 32 células novas, o zigoto já é considerado mórula.
Quando o zigoto transformado em mórula chega ao útero, vai se implantar no endométrio com o nome de blastocisto, cerca de 6 dias após a fecundação, marcando o início da gestação.
No ambiente intrauterino, o embrião depois chamado de feto, continuará a se desenvolver de forma ininterrupta, até a completa formação biológica do novo ser humano.
Após o parto, quando alcançamos a luz do ambiente iremos viver na matéria, corpo continua a se desenvolver, nesse processo de morte/vida que caracteriza a divisão celular.
O corpo humano, assim formado por cerca de 100 trilhões de células, passa a ser gerenciado pelo espírito que deve conduzi-lo da melhor forma possível, dentro das leis da Natureza, do Criador.
O primeiro aspecto no qual devo gerenciar o meu corpo, é o biológico. Devo administrar essa constante decomposição de agregados químicos, extravasamento de humores, do lixo orgânico que se forma, como fezes, urina, suores. Durante toda a vida tenho que ter essa preocupação, primeiro através dos meus pais, que me cuidam na fase de recém-nascido. Depois, vou ser educado para que o meu corpo não seja lixo. Uso banhos, perfumes, desodorantes, unguentos, remédios, artifícios da medicina e da higiene, tudo para dar ao corpo uma aparência de estabilidade, de permanência de vida perene e incorruptível.
Mas vem a morte do corpo físico, a falência do organismo, causado por tantos erros e excessos da própria mecânica de funcionamento que inviabiliza a permanência na fisiologia autônoma, consciente do indivíduo.
A morte patenteia a realidade mais profunda do corpo, transforma-o em lixo, muitas vezes antes da vida se haver completamente extinguida. Por esse aspecto a morte é sórdida e repelente.
Mas a morte tem outro aspecto. E por este, ela é um fato eminentemente humano, o fato mais notável de toda a vida e, em certo sentido, o mais augusto. Pois a morte arranca o homem da vulgaridade cotidiana, da armação de ninharias que costuma ser a trama da vida do comum da humanidade, e o coloca face a face com o mistério da eternidade, afirmando que a vida de todo homem é uma epopeia, frustrada ou realizada.
Assim, a morte fica acima do que ela tem de sórdida e de repelente, e pode se tornar grandiosa na sua trágica magnificência. Vejamos o exemplo do Cristo, cuja morte impactou profundamente o sentimento humano, motivando pessoas como eu, a seguir os exemplos que Ele deixou.
Encontrei um culto do Pastor Cláudio Duarte no YouTube, em 17-11-21. Foi publicado em 19-09-2017, estava com 4.277.791 visualizações com 93 mil reações positivas e 4,8 visualizações negativas. Como entendo que nada seja por acaso e que Deus tem sempre a participação naquilo que nos ocorre, vi a importância de fazer um paralelo do que ele disse com o humor que o caracteriza, com aquilo que me acontece. Vejamos...
Deixe eu explicar uma coisa. As mudanças nas configurações. Todas as vezes que Deus muda a configuração nós temos a tendência a se atrapalhar. Isso acontece com Samuel no texto. Todas as vezes que Deus muda a gente fica meio atrapalhado para entender. Por exemplo, Deus chega para Moisés e diz: Moisés, não tem água aí, é só você ferir a rocha que a água sai. Então ele tocou na rocha e a água saiu. O tempo passou. Outra ocasião sem água, Moisés foi lá e Deus falou o que? Fala com a rocha. Quando disse isso, Moisés pensou: não é assim não, tem que tocar, pois da outra vez eu toquei e saiu! Por que agora tem que falar? Foi lá e tocou e a água não saiu. O Senhor mudou a configuração, e quando o Senhor muda a configuração a gente se atrapalha. Porque a gente está afim de colocar Deus numa caixinha. Deus não cabe em caixa.
Hoje muita gente não se deixa ser usado por Deus, não se deixar ser canal de bênção, porque pegou o modelo que não é para você. Você não cabe dentro desse que alguém disse que é o modelo. Você olha e diz: isso não é para mim. Porque aquela é a configuração do outro, não é a sua. A minha é desse jeito. Tenta fazer o que eu faço.
Eu já tentei na configuração... meu pai é o diácono da Assembleia de Deus, é o porteiro. Eu ia lá nos cultos escutar os caras pregar. Pensa num troço legal! Aquela pregação que o cara começa em terceira marcha e vai daqui a Miami nela... eu achava lindo maravilhoso. Eu queria pregar naquela configuração porque aquilo era o que eu vi.
Pois bem, me converti, comecei a pregar... primeiro que na pregação dos caras todo mundo chorava e aquilo eu achava “maneiro”. Os outros chorando, a sensibilidade do coração... e eu vou pregar e todo mundo ri. Brincam comigo dizendo que só olham para mim e já ri. Uma moça me ligou e começou a rir. Porque essa é a minha configuração.
Quando Samuel chega na casa de Jessé, ele chega com uma configuração: o rei de Israel provavelmente é o filho mais velho, é o primogênito, porque essa era a configuração. Então ele chega e Jessé, seguindo a configuração, apresenta o filho mais velho. E Samuel disse: certamente, está perante o Senhor o seu ungido. Aí Deus falou: Samuel, não é esse. Quando falou assim, o chão de Samuel sumiu. Porque se não é o primogênito, quem é? A configuração caiu por terra. Agora, Samuel confuso, e Jessé tinha filhos pra caramba! Sete! Foi passando... é esse aqui? Não... é esse? Não é. Passaram os seis, não eram. Samuel confuso, falou: Jessé, acabaram seus filhos? Não que tenham poucos, mas que a configuração mudou, eu já não entendo mais. Jessé diz para Samuel: tem o meu mais novo, o Davi. Está lá trabalhando.
Este é outro trecho interessante e que faz nova conexão comigo. Também entrei em outra configuração sempre imaginando, até hoje, que estou fazendo a vontade do Pai.
Eu vivia dentro da configuração social, cultural. Casei com o intuito de viver com minha esposa até o fim da vida, obedecendo o padrão dito pelo Padre na hora do meu casamento.
Acontece que Deus apresentou nova configuração dentro da minha mente, aproveitando meus estudos com coerência de lógica. Mostrou através de Jesus a importância do amor incondicional, o amor puro, essência do Criador, que não poderia estar subalterno a qualquer outra forma de amor geralmente condicionadas.
Aceitando isso como verdade, mudei a minha configuração, de relacionamento de amor exclusivo com uma companheira e tornei a agir dentro do conceito de amor aberto, amplo, desde que sintonizado com o amor incondicional.
Isso fez com que eu ficasse proscrito do dito padrão cultural, mesmo que a maioria não respeite esse padrão de fidelidade conjugal e tenha seus diversos casos de “amor” acobertados pelo fingimento e mentiras.
Dessa forma, apesar de proscrito culturalmente, sinto-me sintonizado com a vontade do Pai, mudei minha configuração conforme as dicas que Ele me enviou. Não procurei subterfúgios de comportamentos padronizados que não podem ser mudados. Segui no caminho estreito de ser repudiado e expulso diversas vezes de diversos relacionamentos. Tornei-me um pobre pelo espírito, não tenho mais interesse em acumular bens materiais ou emocionais e sim ficar sempre alinhado com a vontade do Pai, de acordo com aquilo que Ele coloca em minha consciência.
Encontrei um culto do Pastor Cláudio Duarte no YouTube, em 17-11-21. Foi publicado em 19-09-2017, estava com 4.277.791 visualizações com 93 mil reações positivas e 4,8 visualizações negativas. Como entendo que nada seja por acaso e que Deus tem sempre a participação naquilo que nos ocorre, vi a importância de fazer um paralelo do que ele disse com o humor que o caracteriza, com aquilo que me acontece. Vejamos...
Boa noite a todos.
Por outros lugares por onde passei falei do meu desconforto de vir aqui desta vez. Já era para eu ter estado aqui na Igreja numa outra ocasião, mas por problema de família acabei não vindo. Desta vez estava tudo agendado, mas as notícias que me chegaram sobre o furacão, as pessoas com medo, as pessoas com um nível de insegurança muito alto e nós sabemos que é algo muito desafiador.
Eu fechei o meu coração para estar aqui. Eu falei, Senhor, não é o momento de eu ir lá. Minha esposa desistiu de vir, e acabei vindo sozinho, e ao invés de ficar os 10 dias, ficarei menos dias, e constrangido, por ter o ministério voltado para o humor...
Falei... fazer humor para esse povo neste momento não é uma coisa muito legal, muito agradável, sabendo, por exemplo, que 50 pessoas perderam suas vidas, pessoas sofrendo e eu fiquei desconfortável com isso. Estava bem propenso a não vir. Mas ao mesmo tempo eu senti um toque de Deus sobre a possibilidade de trazer um pouco de alegria às pessoas que pudessem em meio às adversidades tirar um sorriso.
Motivado por isso eu vim e pedi que em nenhum lugar que eu fosse se cobrasse nada de ninguém, até porque eu não cobrei nada para estar aqui, eu não cobro para pregar a palavra do Senhor. É lógico que as pessoas são generosas e me ofertam, mas eu não coloco preço, porque palavra de Deus não tem preço.
Então, eu quero conversar um pouco com vocês e preciso que vocês abram suas bíblias no primeiro livro do profeta Samuel, no capítulo 16, versículo primeiro, verso 1.
Então, disse o Senhor a Samuel. Até quando terás dó de Saul, havendo-o eu rejeitado, para que não reine sobre Israel? Enche o teu vaso de azeite e vem; enviar-te-ei a Jessé, o belemita; porque dentre os seus filhos me tenho provido de um rei. Porém disse Samuel: como irei eu? Pois, ouvindo-o Saul, me matará. Então, disse o Senhor: Toma uma bezerra das vacas em tuas mãos e dize: Vim para sacrificar ao Senhor. E convidarás Jessé ao sacrifício; e eu te farei saber o que hás de fazer, e ungir-me-ás a quem eu disser. E fez Samuel o que disse o Senhor e veio Belém. Então os anciãos da cidade saíram ao encontro, tremendo e disseram: de paz é a tua vinda? E disse ele: é de paz; vim sacrificar ao Senhor. Santificai-vos e vinde comigo ao sacrifício. E santificou ele a Jessé e os seus filhos e os convidou ao sacrifício. E sucedeu que, entrando eles, viu a Eliabe e disse: Certamente está perante o Senhor o seu ungido. Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a altura da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem. Pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração. Então Samuel tomou o chifre do azeite e ungiu a Davi na presença dos seus irmãos e daquele dia em diante o Espírito do Senhor se apoderou de Davi. Então Samuel se levantou e foi para as montanhas de Ramá.
Deus está decidindo algumas coisas. Ele vi fazer uma troca. Ele rejeita Saul como rei e agora ele vai colocar o futuro rei de Israel. Ele vai ter uma conversa com Samuel nas montanhas de Ramá, o profeta. E Deus diz a Samuel: eu preciso dar um pulinho na casa do Jessé, porque de lá eu vou levantar um novo rei. Samuel fica amedrontado e diz como vai ser possível, Saul vai me matar... Ele dá uma solução através das vacas e diz que o resto é com Ele. Samuel chega na casa de Jessé e este apresenta como de costume o seu filho mais velho, o primogênito.
Esta é uma importante atribuição de Deus para conosco, humanos. Podemos ter uma boa aparência, até gastamos muito esforço para isso, como pagar academias e cirurgias plásticas. Claro, devemos cuidar do corpo, com exercícios, controle alimentar e evitar vícios, mas tudo isso é secundário ao que vai dentro do coração. Tanto é verdade que Hitler, vegetariano, defensor da aparência humana da raça ariana superior, tinha o coração cheio de maldades, sendo o responsável pelo genocídio acontecido na segunda guerra mundial.
Foi essa atribuição que Deus exerceu através do Profeta Samuel para escolher dentre os filhos de Jessé o futuro rei de Israel. Não foi nenhum dos irmãos maiores e sim o caçula, Davi, que naquele momento estava trabalhando, apesar de menor de idade, no pastoreio das ovelhas.
Desde que aprendi do Mestre Jesus que devo limpar o meu coração da sujeira do egoísmo para me considerar um cidadão do Reino de Deus, venho tentando fazer isso. Enfrento a fera criada por Deus dentro de mim, o Behemoth, com suas 7 cabeças dos pecados capitais, para ser digno de ser visto por Deus e Ele me indicar para a realização de alguma missão.
Acredito ter algumas virtudes do Davi, como dedicação ao trabalho e obediência ao pai, mas tenho muitos dos seus defeitos que fizeram Deus o admoestar severamente. Porém, as intenções continuam firme para a realização da limpeza do coração, e como sei que Ele me sonda diuturnamente, não posso deixar de fazer este trabalho até os limites das minhas forças.
O Sermão da Montanha é também um manifesto político porque se dirige a todos os homens de forma integral, tanto na sua vida privada como na pública.
A ordem cristã não pode ser lesiva para ninguém, mesmo que essa pessoa não seja cristã, tenha outra religião ou mesmo não tenha religião alguma, seja pagã, ateia. Lembro do meu amigo, I, que se diz ateu e é uma das pessoas mais próximas da vontade de Deus, como eu entendo e muitas vezes não consigo fazer a vontade do Pai, como ele faz com tanta naturalidade.
Cristo ama, respeita e defende todo homem, sem acepção de pessoas nem discriminação de qualquer espécie, tudo o que seja conforme à ordem natural na convivência.
A palavra “discriminação” quase sempre assume o significado de “tratamento injusto”, porém é preciso lembrar que tal termo possui também o sentido de “distinção”, isto é, ação de distinguir, diferenciar.
No primeiro sentido, é evidente que Deus não discrimina ninguém, pois a ninguém dispensa tratamento injusto.
No que se refere ao segundo sentido, porém, Deus de fato discrimina, pois ama os homens de forma diferenciada.
Deus quer que todos os homens se salvem, e nisso realmente não há nenhuma discriminação. Porém, as respostas dos homens à Graça de Deus variam, de modo que também suas obras e seus méritos variam, o que faz com que haja, sim, da parte de Deus uma justa discriminação, pois Deus, Misericordioso e Justo, castiga o mal e premia o bem.
Isto me traz algumas reflexões. Tenho Deus como meu Pai eterno, o meu criador. Existe também o pai biológico, como eu sou, também co-criador de filhos. Eu, como pai biológico e me espelhando no Pai eterno, não posso discriminar nenhum dos meus filhos no primeiro sentido, assim como o Pai faz.
Porém, no segundo sentido, da mesma forma que o Pai faz, para ser Misericordioso e Justo, tenho que discriminar as obras e os méritos dos meus filhos, para que haja a semelhante misericórdia e justiça da minha parte.
Fico a pensar se o meu comportamento também se assemelha ao comportamento do Pai, se eu tenho tido alguma falha nas minhas obras e méritos, por ter sido tão rejeitado por minhas companheiras/esposas no decorrer da minha vida. Faço uma consulta à minha consciência, onde se encontra a lei de Deus, e não vejo pecados nesse sentido. Tudo que fiz foi com reflexões éticas e justas, associadas à vontade do Pai, a quem devo respeito e obediência, a quem, por Ele, eu possa ficar despido em praça pública, como aconteceu com meu xará em Assis. Os frutos que assim vieram, na contribuição da forma de vida de cada pessoa que se envolveu comigo, foram saudáveis e nutritivos, significando a natureza da árvore que sou.
Interessante procurar saber como o mal pode se desenvolver e ameaçar todos os países do mundo. O que se passou na Alemanha Nazista sob o comando de Hitler e seus asseclas, abordado pela Netflix em uma série sob o título “Hitler’s circle of evil” serve como um bom campo para nossas reflexões.
C
7 DE MAIO DE 1945
Cinco dias depois, há rendição total e incondicional. Embora Hitler não quisesse a rendição, não havia escolha, e Dönitz, agora o presidente da Nova Alemanha, enviou um emissário ao quartel-general de Eisenhower e, no dia sete de maio, assinou o documento de rendição incondicional.
Quanto a Martin Bormann, ele nem chegou perto do quartel-general de Dönitz. Após sair do bunker no começo do dia, testemunhas dizem que Bormann estava assustado, quieto e desorientado. Os russos estavam bem ali, e ele sabia que, se fosse capturado, seria torturado e nunca mais veria a luz do dia. Imagina-se que ao ver as tropas soviéticas se aproximando, ele se matou.
Três semanas depois, enquanto os Aliados ocupam a Alemanha, Heinrich Himmler está em fuga. Como líder da SS, era de se esperar que lutaria nas ruínas da Chancelaria em Berlim. Mas isso não aconteceu. Em maio de 1945, Himmler é capturado pelos britânicos no norte da Alemanha.
23 DE MAIO DE 1945
BREMERVÖRDE, ALEMANHA
Mas durante um exame médico, ele toma uma pílula de cianeto. O assassino covarde de milhões escolheu a saída mais fácil.
Hermann Göring, o pomposo ex-piloto de caça, também é capturado pelos Aliados. Ele fica ofendido quando lhe pedem para ser revistado. Ele acha isso ultrajante, pois também é um soldado, e um líder da força aérea, e alega que deve ser tratado com honra. Ele é preso em um hotel de luxo convertido. Com sua característica arrogância, ele ainda acha que pode se safar com sua lábia.
Göring acha que, por ter sido do alto escalão nazista, pode fazer um acordo com os Aliados. Ele os trata como se fossem diplomatas e como se ele fosse um deles. Mas Göring está enganado.
Seis meses depois (20-11-1945), inicia-se o Julgamento de Nuremberg. “... as respectivas faixas etárias...” Ele durará quase um ano. Sentado ao lado de Göring, está seu colega de círculo íntimo, o ex-vice do Führer e discípulo de Hitler, Rudolf Hess.
Hess está preso na Grã-Bretanha desde que voou para a Escócia quatro anos antes em uma lunática missão solo para negociar a paz com a Grã-Bretanha. Agora, junto com Göring, chegou a hora do acerto de contas.
Sempre pomposo, Hermann Göring confiantemente nega saber o que acontecia nos campos de concentração. “Eu me declaro inocente.” Ele se descreve como um diplomata pacífico. E insiste que tudo o que fizeram foi resultado do patriotismo deles.
A defesa de Göring foi: “Estou aqui porque perdemos a guerra. Se tivéssemos vencido, vocês estariam em nosso lugar.”
Apesar de sua espirituosa atuação, Göring é sentenciado à morte por crimes de guerra. Mas duas horas antes da execução de sua sentença, um frasco de cianeto contrabandeado por um guarda permite que ele escape da forca.
Albert Speer alega desconhecer o Holocausto e denuncia os crimes de Hitler e do regime nazista. Ele é preso por 20 anos. Ao ser libertado, se descreve como o “bom nazista”. Somente após sua morte, aos 76 anos, é que a verdade vem à tona.
O último homem vivo é Rudolf Hess. Cumprindo prisão perpétua em Spandau, Berlim, em 1987, aos 93 anos, ele se enforca na casa de verão do jardim da prisão.
O círculo íntimo de Hitler foi criado a partir das cinzas da Primeira Guerra Mundial. Desajustados e heróis de guerra unidos por uma sensação de traição, por uma ideologia distorcida e por sede de vingança.
Apenas as circunstâncias criariam as condições para fazerem o que fizeram. Determinados e astutos, eles usaram o descontentamento da nação e enganaram seus compatriotas para chegarem às altas posições do poder. Mas a ambição pessoal e inveja, fizeram-nos se virarem uns contra os outros em traição sangrenta.
Há uma amargura subjacente, e ao adicionar rivalidade pessoal a isso, tem-se um resultado muito explosivo. Foi um regime cujo todo o poder derivava de um único homem. Tudo se tratava de Hitler. Ele é o centro do Círculo íntimo, e sem ele, todo o resto desmorona.
No fim, o único legado do círculo íntimo de Adolf Hitler é saber que alguns indivíduos perturbados conseguiram por o mundo em conflito, e o horror que seres humanos podem infligir em seus semelhantes.
Este relato é um grande exemplo para aquilo que aconteceu na Alemanha, um país de primeiro mundo, com história de cultura e ciência, mas que deixou ser dominada por uma pessoa cheia de ódio que conseguiu reunir em torno de si várias pessoas com a mesma vibração. De passo em passo, de mentira em mentira, de agressão e assaltos, eles foram ganhando espaço dentro do país e depois quiseram ganhar o mundo.
Que nos sirva de lição, pois isso pode voltar a acontecer em qualquer parte do mundo, pois nosso planeta continua sendo um planeta para as almas virem aprender e se curar dos seus males, afinal o mal prevalece sobre o bem.
Vejamos o que aconteceu no Brasil com a época petista comandada pelo Lula. Uma pessoa simplória, sem muita educação, como o Hitler, que conseguiu cooptar tantas inteligências de porte jurídico, eclesiástico, acadêmico e legislativo para suas artimanhas do mal. Faziam a prática da corrupção sob a cobertura da mentira descarada e das falsas narrativas como se tivessem praticando uma grande justiça e um importante serviço para mundo. Mesmo que para o mundo não tivesse o rótulo de holocausto ou genocídio, o montante de dinheiro desviado do esforço da população, deixava os bolsos dos corruptos cheios e a falta de assistência grassando por todo o país, levando a incontáveis mortes em hospitais desassistidos, a fome e a degradação social com violência e destruição de bens por toda parte. Não podemos contar o número de vítimas de Lula como contamos a de Hitler, mas a exposição dos fatos nos mostra como são parecidos. Infelizmente, os asseclas de Hitler foram desbaratados, alguns se suicidaram como o próprio Hitler, outros assassinados, julgados, condenados e com pena cumprida, enquanto aqui, o chefe continua vivo, livre da prisão, e seus asseclas ainda ameaçando e tentando destruir a reputação de quem vê os seus crimes e exigem a ação efetiva da justiça.