Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
15/06/2025 00h01
LEÃO XIII (2 – MAQUINAÇÕES)

            Com a intenção que ora denunciamos, investigaram os mínimos registros históricos, tatearam quase um a um, os arquivos históricos mais recônditos, trouxeram à luz inúteis fábulas: intentos cem vezes refutados e cem vezes repetidos. Passando por alto ou obscurecendo os principais fatos históricos, aprouve-lhes deixar de lado, calando, os fatos gloriosos e os memoráveis da Igreja, com o ânimo amargamente voltado a enfatizar e exagerar qualquer ato que temerária ou menos retamente se tenha praticado; resguardar-se contra cada uma dessas acusações é algo que tem mais dificuldade do que pode suportar a natureza humana.



            Não só isso, mas se permitiram perscrutar, com maliciosa sagacidade, os incertos segredos da vida privada, tirando daí as calúnias que parecessem mais aptas a entreter e ludibriar mais facilmente a multidão. Entre os Pontífices Máximos, mesmo que brilharam pela virtude foram amiúde estigmatizados e vituperados como cobiçosos, soberbos e autoritários; quando se não pôde negar a glória de seus atos, foram repreendidas suas intenções: ouviu-se mil vezes aquela ideia insana de que a Igreja se opôs ao progresso científico e humano. Lançaram-se, nomeadamente, mui acerbos projéteis de difamação e falsidade contra o principado civil dos Pontífices Romanos – instituído por divino desígnio para proteger a liberdade e a majestade destes, fundado, ele próprio, num direito excelente, e memorável por seus inúmeros benefícios.



            A essas maquinações, porém, porém hoje se dá atenção, de tal modo que, se não no passado, ao menos hoje é possível dizer que a ciência histórica parece uma conspiração de homens contra a verdade. Tendo-se renovado diante do povo aquelas primeiras falsas acusações, vemos que a mentira rasteja com audácia por trabalhosos volumes e ágeis livretos, bem como pelas páginas voláteis dos jornais e enganosas apresentações teatrais. Muitos querem que a própria recordação de coisas antigas lhes ajude em suas injúrias. Um exemplo disso aconteceu recentemente na Sicília, onde aproveitaram a recordação de um episódio cruel e lançaram muitas injúrias contra o nome de nossos predecessores, registrando a grosseira desumanidade de suas palavras em monumentos permanentes. Pouco depois, de igual modo, foram tributadas honras públicas àquele homem da Bréscia, cujo engenho sedicioso e espírito infenso à Sé Apostólica o tornaram famoso para os pósteros. Depois tentaram novamente incitar a ira popular e mover contumélias ardentes contra os Pontífices Máximos. Se tivessem de recordar episódios favoráveis à Igreja, nos quais a luz manifesta da verdade seria capaz de desbaratar os ataques caluniosos, esforçar-se-iam por esvaziar e dissimular os fatos, para que se pensasse que, aos Pontífices, o mínimo possível de louvor e mérito se deveria dar.



            Essas maquinações que são devidamente expostas aqui, permanecem nos tempos atuais com uma força que jamais existiu, praticadas por pessoas com altos cargos na administração pública, acadêmica e até eclesiástica. O mundo e nosso país, principalmente, se envolve em trevas das falsas narrativas, onde bandidos são perdoados e até elogiados e inocentes são condenados até por exposição de um pensamento, como bem foi descrito no texto anterior.



            Cada cidadão que não compactua com essas trevas luciferinas está exposto à perseguição, a investigação dos seus atos civis, da sua vida íntima. Procuro está ligado aos conselhos do Santo Papa, por reconhecer nele o prolongamento apostólico originado dos ensinamentos de Cristo, que apontou a forma de me conduzir no progressismo espiritual, mas sei que a minha prática honesta e sintonizada com o bem, pode ser pela maldade da natureza humana sintonizada e evoluindo no progressismo material, ser usado esse tipo de maquinações para transformar a essência da realidade que pratico em falsas narrativas destruidoras.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 15/06/2025 às 00h01
 
14/06/2025 00h01
MOCINHOS E BANDIDOS

            Irei transcrever um texto do jornalista Luís Ernesto Lacombe por ser bastante útil para nossas reflexões...



Mocinhos e bandidos, bandidos e mocinhos



Há muitos anos, querem transformar bandidos em “vítimas da sociedade”, ou ir além, dar a eles um ar de “mocinho”...



Há muitas décadas, nossos escritores, dramaturgos, cineastas, artistas, jornalistas, nossos intelectuais produziram uma “cultura de idealização da malandragem, do vício, do crime”, que Olavo de Carvalho teve a coragem de denunciar. Com o tempo, os papéis acabaram invertidos: ladrões, estupradores, traficantes e assassinos foram “essencialmente bons ou pelo menos neutros”. As forças de segurança e “as classes superiores a que elas teoricamente serviriam viraram essencialmente mais”. Os crimes deixaram de ser apresentados como “homens inferiores do que os outros, sob qualquer aspecto que seja”. Humanizaram o delinquente, que se tornou uma vítima, um “injustiçado social”. Os policiais foram empurrados para definições grotescas, selvagens. Passaram a ser os maus. Tudo respaldado, como indicado Olavo de Carvalho, por “um exército de sociólogos, psicólogos e cientistas políticos, que dá discretamente, na retaguarda, um simulacro de respaldo 'científico'”.



A trágica comemoração pelo lançamento do MC Poze do Rodo, que passou alguns dias preso em Bangu 3, na zona oeste do Rio de Janeiro, mostra que alguma coisa não mudou. Ele declarou, ao entrar no presídio, que está ligado ao Comando Vermelho. As “letras” das suas “músicas” exaltam os traficantes da facção, o consumo de drogas e pregam a eliminação de policiais. Quando foi solto, o moço, em “português castiço”, disse: “Se meus filho vê polícia, meu filho chora ”… Ele jura que é só um cantor, que ganha a vida honestamente, mas está sendo investigado por lavar pelo menos R$ 250 milhões do Comando Vermelho, num esquema que envolve seus shows, sua mulher e até um terrorista da Al-Qaeda… E Poze do Rodo tem o apoio do trapper Oruam, que jura que seu pai, Marcinho VP, um dos chefes do Comando Vermelho, o ensinou a seguir o “caminho certo”… Oruam se orgulha de ter uma tatuagem em homenagem a Elias Maluco, outro traficante, seu “tio de coração”, que mandou matar brutalmente o jornalista Tim Lopes. Também não importa que ele “canta”, se exalte em suas “letras” o crime e os criminosos, Oruam, assim como Poze do Rodo, está vencendo todas as “injustiças da sociedade”.



As forças de segurança, em sua grande maioria, fazem o que podem. Vivem sendo esculambadas por uma imprensa imunda, que não autoriza o sacrifício diário dos policiais, que não se comove quando eles são feridos em serviço, quando são mortos pelos “coitadinhos” dos bandidos. Há sempre uma enxurrada de expressões maldosas contra aqueles que ainda tentam combater a criminalidade… Falam em “violência policial”, como se não houvesse a violência necessária, justificável. Falam em “letalidade policial”, quando as estatísticas sobre os agentes de segurança que tombam em serviço já não importam mais. Há jornalistas com os olhos cheios d'água quando ouvem os moradores de favelas, oprimidos na realidade por traficantes, dizerem que “têm mais medo da polícia do que dos bandidos”, como os filhos do Marlon Brandon, nome verdadeiro do MC Poze do Rodo. Se a inspiração dos pais do “cantor” quando o batizaram foi o ator americano, o filho certamente tem mais identificação com o personagem que Marlon Brando interpretou em “O Poderoso Chefão”.



O que temos, então, é uma inversão de papéis: bandidos talvez sejam mocinhos; policiais são certamente bandidos. Só que algo mudou, e não foi para melhor. Agora também temos reais inocentes que a turma não pode tentar transformar em criminosos, e para os quais não devem haver “perdão”. E a lista é grande, tem jornalistas, tem juíza, empresários, idosos, autistas, morador de rua, vendedor de algodão doce, cabeleireira… Tem militares, políticos. Quase todos são acusados de abraçar o maior mal contemporâneo: “a moral conservadora”, ou o simples respeito às leis e à ordem, a defesa da liberdade. Então, os bandidos de verdade já não são bandidos, e há novos “criminosos”, os mais perigosos da história… O comediante Léo Lins acaba de entrar para esse grupo. Tivesse se entregue ao tráfico de drogas, ou a desviar dinheiro de velhinhos do INSS, provavelmente estaria livre, leve e solto, mas foi inventar de fazer piada…



Por sua vez, a juíza que o condenou, seguidora fiel de Alexandre de Moraes, ocupa com louvor o novo grupo dos mocinhos que se entregaram a práticas altamente condenáveis. São ministros do STF, o procurador-geral da República, procuradores do Ministério Público, o advogado-geral da União, o diretor-geral e agentes da Polícia Federal, integrantes do governo federal… São a “força progressista” de agora… Com a consciência mais limpa deste mundo, eles podem culpar “forças reacionárias”, “fascistas”, “nazistas”, o capitalismo, o liberalismo por tipo de problema, todo. O “lixo da história” agora, para aqueles que desistiram de ser os mocinhos, mas, canastrões, tentam não se desfazer do papel, são todos os que desconfiam da salvação e proteção que o Estado gigante, tirânico promete. Até aqui, vinham sempre tentando transformar bandidos de verdade em vítimas, injustiçados e, eventualmente, até em mocinhos. Agora, jogam entre os criminosos uma série de inocentes, e esses devem ser caçados impiedosamente. Os bandidos de verdade mal travestidos de mocinhos inventaram um pântano de abusos, arbitragens e ilegalidades que eles e seus seguidores tratam como o paraíso. Infelizmente, são esses “novos mocinhos” que estão no comando… E o Brasil do avesso deve ser combatido com todas as nossas forças.



Este é um relato do que acontece hoje no Brasil. Nós, que defendemos a liberdade e a verdadeira justiça, estamos impedidos de soltar nossa voz e sermos condenados pela falsa justiça. O país alcançou um nível de autoritarismo característico das mais perversas ditaduras praticadas por países ditos socialistas, comunistas e, ironia, ditos até democráticos!


Publicado por Sióstio de Lapa
em 14/06/2025 às 00h01
 
13/06/2025 00h01
LEÃO XIII (1 – INTEGRIDADE DA HISTÓRIA)

            Filhos nossos diletíssimos, saudações e bênção apostólica.



            Considerando muitas vezes os artifícios de que se servem aqueles que querem lançar suspeitas e inveja contra a Igreja e o Pontificado Romano, reconhecemos que aplicaram seus esforços, com violência e astúcia, na redação da história cristã, sobretudo naquela parte que abrange os atos dos Romanos Pontífices atrelados e conexos à história italiana. Como alguns de nossos Bispos compatriotas reconheceram também a mesma coisa, disseram-se perturbados, não menos pela recordação dos males que daí se seguiram, do que pelo temor daqueles que virão. De fato, agem de modo injusto e pernicioso os que se fundam mais no ódio ao Pontificado Romano do que na verdade dos fatos, esperando de maneira muito clara, que a memória de passados tempos matizada por falsidades possa servir a nova situação política na Itália. Como, portanto, é nosso dever não somente proteger os demais direitos da Igreja, mas também reivindicar a própria dignidade da Sé Apostólica frente à injúria, querendo nós que algum dia prevaleça a verdade e os italianos reconheçam donde hauriram seus maiores benefícios e donde podem esperar benefícios futuros, decidimos dar-vos a vós, nossos filhos diletíssimos, os nossos conselhos em matéria de tão grande importância e confiá-los à vossa sabedoria para que os ponhais em prática.



            Os fiéis registros históricos, quando considerados por uma mente tranquila e livre de preconceitos, defendem por si mesmos, de modo espontâneo e magnifico, a Igreja e o Pontificado. Neles, é possível perceber a natureza genuína das instituições cristãs, bem como a sua grandeza. Em meio a árduas batalhas e egrégias vitórias, podem-se discernir o poder divino e a virtude da Igreja; pelo testemunho claro e fiel dos fatos, tornam-se manifestos os grandiosos benefícios conferidos pelos Pontífices máximos a todos os povos, sobretudo ao povo em cujo seio a Divina Providência instalou a Sé Apostólica. Razão pela qual, aos que se esforçaram por todos os meios racionais e contenciosos para derrubar o próprio Pontificado, conveniente era que não respeitassem o testemunho histórico de tamanhos feitos. Violaram de tal forma a integridade da História, e isso com tanta astúcia e perversidade, que usaram, para infligir injúrias, as mesmas armas que se teriam prestado de modo excelente a repeli-las.



            Esse tipo de perseguição já foi praticado, três séculos atrás, pelos autores das Centúrias de Magdeburgo (ou Ecclesiastica Historia é uma ampla história da Igreja, redigida por um grupo de luteranos que tinham por objetivo desacreditar a Igreja Católica); estes, como os autores e fautores de novas opiniões não tinham condições de investir minimamente contra os bastiões da Igreja Católica, compeliram, eles próprios, a Igreja como que numa nova batalha, a disputa no campo histórico. Quase todas as escolas que se afastaram da antiga doutrina seguiram o exemplo desejos desses autores; e a mesma atitude, o que é muito pior, procuraram imitas alguns que professam a religião católica, de nacionalidade italiana.



            A alegoria na Bíblia mostra uma serpente iludindo Eva com falsa narrativa fazendo com que essa cometesse o pecado e induzindo Adão para fazer o mesmo, e assim ambos perderem a mordomia do Paraíso.



            O mesmo parece acontecer nos dias atuais, com a humanidade, de forma coletiva. A serpente mais uma vez ataca, não uma só pessoa, mas a coletividade.



            Depois que o Cristo chegou na Terra, na dimensão material, e deixou sua semente plantada no coração dos apóstolos, estes terminaram para obedecer uma ordem direta do Mestre e fizeram acontecer a Cristandade. Eram reis que obedeciam ao poder espiritual representado pelo Papa, o poder de Cristo representado na sucessão dos apóstolos.



            Mais uma vez a serpente surge, na forma de sociedades secretas, a mais contundente a Maçonaria, que formava falsas narrativas, inicialmente sutis, até chegar ao nível máximo de envolvimento cognitivo com as pessoas que se viram envolvidas nas tramas sibilinas, tal qual modernas Evas, até alcançar o fruto desejoso da Revolução Francesa. Desse ponto até hoje, as pessoas se comportam como novos Adãos, experimentando tal fruto proibido, na esperança de serem como Deus e fazerem a sociedade perfeita, saboreando enquanto isso o suco vermelho de pessoas decapitadas ou o suor salgado dos sortudos escravizados em regimes autoritários, socialistas, comunistas...



            Enquanto isso, as pessoas que percebem essas influencias diabólicas sobre as sociedades cristãs, como no Brasil, por exemplo, que não tem a quem recorrer naquele Eden que não existe mais, esperam apenas ouvir a voz do Senhor, que mais dia, menos dia, se fará audível: Onde estão vocês?



            Para isso acontecer em nossas consciências, o Papa Leão XIII abriu a porta da biblioteca da Barca de Cristo e disponibilizar os documentos do Vaticano para que a Verdade possa ser encontrada pelas pessoas de boa vontade, divulgada como borracha nas falsas narrativas e as sombras luciferinas que nos cobrem hoje serem dissipadas amanhã.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 13/06/2025 às 00h01
 
12/06/2025 00h01
TESOURO ENFERRUJADO

 



O TESOURO ENFERRUJADO



“O vosso ouro e a vossa prata se enferrujaram.”



 (TIAGO, capítulo 5, versículo 3.)



Os sentimentos do homem, nas suas próprias ideias apaixonadas, se dirigidos para o bem, produziriam sempre, em consequência, os mais substanciosos frutos para a obra de Deus. Este é o nosso tesouro dado pelo Pai na forma de talentos.



Em quase toda parte, porém, desenvolvem-se ao contrário, impedindo a concretização dos propósitos divinos, com respeito à redenção das criaturas, no alcance da pureza angelical. Os talentos não aplicados devidamente à pratica do amor incondicional se tornam enferrujados



Nós, que formamos a Associação Cristã de Moradores e Amigos da Praia do Meio (AMA-PM) procuramos ver e corrigir essa tendência instintiva que nos coloca dentro do progressismo material do egoísmo animal ao invés do progressismo espiritual dos propósitos divinos e nos tornamos pessoas enferrujadas.



De modo geral, vemos o amor interpretado tão-somente à conta de emoção transitória dos sentidos materiais, de sermos vistos como aquela pessoa que merece o aplauso de todos por estar trabalhando pelo bem comum...



Observamos a beneficência que trazemos a alguém produzindo perturbação entre nós para atender a dois ou três doentes, quando estas mesmas pessoas beneficiadas poderiam ser incluídas neste trabalho cristão, dando de graça aquilo que de graça recebeu...



Observamos que a fé que procuramos desenvolver no íntimo de nossa alma, termina por se desviar em alguns momentos em atritos e conflitos entre irmãos gerando agressões pessoais...



Assim, o zelo sagrado da aplicação de nossos talentos voltados para os propósitos divinos da existência termina se enferrujando pela força do egoísmo fulminante que faz parte dos nossos instintos animais.



Aqui, o perdão fala de dificuldades para expressar-se; ali, a humildade pede a admiração dos outros. Que seja difícil o perdão, mas se expresse! Que seja admirada a humildade, mas que não seja o nosso foco essa admiração!



Todos os talentos e sentimentos que nos foram conferidos por Deus são sagrados e somente a Ele devemos satisfação de nossos atos.



Constituem o ouro e a prata de nossa herança divina, mas como assevera o apóstolo, deixamos que as dádivas se enferrujassem, no transcurso do tempo.



Faz-se necessário trabalhemos, afanosamente, dia-a-dia, para eliminar a “ferrugem” que nos atacou os tesouros do espírito.



Para isso, é indispensável compreendamos no Evangelho a história da renúncia perfeita e do perdão sem obstáculos, da humildade sem vaidade, a fim de que estejamos caminhando, verdadeiramente, ao encontro do Cristo.



UFRN/CCS/HUOL/DMC/Foco de Luz/AMA-PM/Cons. Consultivo em 09-06-25


Publicado por Sióstio de Lapa
em 12/06/2025 às 00h01
 
11/06/2025 00h01
PAPA LEÃO XIII

            Sinto que estou escrevendo, intuído por Deus, assim como os antigos escritores dos livros bíblicos. Penso assim porque os textos que Ele coloca ao meu alcance fazem conexão com as minhas intenções de fazer a vontade dEle, dentro das minhas ações públicas e também íntimas.



            Agora, depois da posse do  novo Papa Leão XIV, surgem textos como este que vou reproduzir aqui, escrito originalmente no livro “História da Santa Igreja – A Barca e as Tempestades”, do padre Alfredo Sáenz, SJ (esse SJ significa Societas Iesu ‘ou Jesuitae’, ou seja, trata-se da Companhia de Jesus, os Jesuítas).



            Logo no início (pg 13) está colocada a Carta Apostólica do Nosso Santíssimo Senhor Leão XIII, que teve como fonte a Acta Sanctae Sedis XVI, p. 49-57, Roma, 1906, que foi traduzida do texto latino por Tiago Gadotti da seguinte forma:



            Em18 de agosto de 1883, com a Carta Apostólica Saepenumero Considerantes, o Papa Leão XIII concedia amplas faculdades para investigar e consultar os Arquivos Secretos do Vaticano e a Biblioteca Vaticana. O documento, dirigido aos cardeais Hergenröther (prefeito do Arquivo Vaticano), Juan Bautista Pitra, O.S.B. (Ordem de São Bento) – protetor da Biblioteca Vaticana, e Antonio De Luca (vice-chanceler da Santa Igreja Romana), foi escrito durante os penosos e agitados momentos em que a maçonaria e o liberalismo italiano tentavam a unificação da Itália, à margem e contra a Fé bimilenar de seu povo. Para isso, não somente se serviriam das armas, mas também da pena, que costuma ser mais mortífera que aquelas quando é usada de forma correta. O Santo Padre, conhecedor da importância da contrarrevolução cultural que deveria travar, aproveitará a ocasião para fincar os princípios condutores que devem guiar todo historiador católico que se digne de sê-lo”. RAVASI, Padre Javier Oliveira. Que no te la cuenten. Ediciones Katejon, 2018. 316 p., p. 295.



            Observo que o foco dessa comunicação é libertar a Verdade das garras das falsas narrativas que contaminam nosso imaginário distorcendo a realidade histórica. Essa é uma estratégia que as forças demoníacas utilizam, cuja arma principal é a mentira, pra destruir todo o arcabouço mental e social criado por Jesus e transmitido pela Santa Igreja Católica através dos apóstolos.



            A maioria das pessoas não percebe o fragor desta batalha cultural no uso da mentira contra a Verdade, nem que estamos dentro de uma guerra espiritual que se reflete nas guerras materiais que se alastram pelo mundo.



            A percepção que o Papa Leão XIII teve da situação e sua providencial abertura dos documentos do Vaticano, servem para mostrar como foi construída a realidade social e como se desenvolveu a partir do Nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, irei descrever essa Carta Apostólica neste espaço, por partes, pois serve para nossa reflexão e tomada de decisão de acordo com nossa consciência em confronto com a Verdade.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 11/06/2025 às 00h01
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