Sióstio de Lapa
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Meu Diário
10/11/2020 00h08
OPINIÃO DO BISPO ROBERT BARRON

            Achei interessante puxar aqui para nossa reflexão o texto publicado em 13-08-2018, na revista IHU ON-LINE, do bispo auxiliar de Los Angeles, Robert Barron, fundador do blog Word on Fire. Vejamos:

Quando eu estava na escola, o demônio nos foi apresentado como um mito, um artifício literário, uma maneira simbólica de sinalizar a presença do mal no mundo. Admito internalizar essa visão e, em grande parte, perder meu senso sobre o diabo como uma pessoa espiritual real. O que abalou meu agnosticismo em relação ao maligno foi o escândalo de abuso sexual clerical dos anos noventa e os primeiros anos do século XXI.

Digo isso porque aquela terrível crise pareceu muito pensada, muito bem coordenada, para ser simplesmente o resultado do acaso ou da perversa escolha humana. O diabo é caracterizado como "o inimigo da raça humana" e particularmente o inimigo da Igreja. Desafio qualquer um a propor uma estratégia mais devastadora para atacar o corpo místico de Cristo do que o abuso de crianças e jovens por padres. Esse pecado teve inúmeras vítimas diretas, é claro, mas também enfraqueceu financeiramente a Igreja, minou as vocações, levou as pessoas a perder a confiança no cristianismo, comprometeu dramaticamente as tentativas de evangelização, etc., etc. Foi uma obra-prima diabólica.

            O bispo Barron um pouco de sua evolução consciencial e muito da sua perspectiva de entender o transcendental, de Deus e do Diabo. Mostra a estratégia de Deus de colocar no mundo uma instituição inspirada nos ensinamentos do Cristo, a Igreja Católica, e todo esforço que o Diabo tem realizado, desde a Campanha das Cruzadas, Santa Inquisição, até o abuso de crianças.

Em algum momento no início do século XXI, eu estava participando de uma conferência e me vi vagando mais ou menos sozinho na área onde grupos e organizações tinham seus estandes. Cheguei a uma das mesas e uma mulher disse: “Você é o pe. Barron, não é? ”Respondi afirmativamente, e ela continuou: “Você está fazendo um bom trabalho para a Igreja, mas isso significa que o diabo quer impedi-lo. E você sabe, ele é muito mais esperto do que você e muito mais poderoso”. Eu acho que acabei resmungando qualquer coisa para ela naquele momento, mas ela estava certa, e eu sabia disso. Tudo isso voltou para mim depois da catástrofe do arcebispo McCarrick. São Paulo nos advertiu que nós lutamos, não contra carne e sangue, mas contra “poderes e principados”. Consequentemente, a principal obra da Igreja neste momento devastador deveria ser a oração, a invocação consciente e insistente de Cristo e dos santos.

Quando se pretende fazer um trabalho para Deus, dentro ou fora de qualquer igreja, o Diabo logo nos reconhece como adversário, pois nos mostramos como amigo do seu inimigo. Certamente ele irá nos dar uma pequena demonstração do seu grande poder sobre nós, simples mortais, criados simples e ignorantes, num grande esforço para adquirir sabedoria. Sofreremos pressões de todos os lados, principalmente das pessoas mais próximas afetivamente de nós, e que não têm tão boa sintonia com Deus ou que são atacadas onde mostram mais fragilidades. Temos, pelo menos, de reconhecer que estamos envolvidos numa luta espiritual, que não lutamos contra carne e sangue que envolve os prazeres e temores do corpo, e sim contra poderes e principados que não querem nossa evolução para perto do Reino de Deus. 

Posso até ouvir as pessoas dizendo: “Então o bispo Barron está culpando o demônio por tudo”. Não mesmo. O diabo trabalha através da tentação, sugestão e insinuação - e ele não realiza nada sem a nossa cooperação. Se você quiser ver este princípio ilustrado, procure a imagem do Anticristo de Luca Signorelli na Catedral de Orvieto.

Este é um grande insight de nossa condição humana dentro desta batalha espiritual. Deus e o Diabo não estão se digladiando diretamente e sim através de nós. Deus atua através da intuição, da verdade, do amor; o Diabo atua através da tentação, da sugestão, da insinuação. Com quem nosso psiquismo irá sintonizar, aí se encontra o nosso Pai, nosso Mestre, nossos irmãos... se Deus ou o Diabo, se o Cristo ou o anticristo, se as ovelhas ou os bodes. 

Como saber se estamos ao lado de Deus como desejamos? Basta procurar os sinais do Amor, que é a essência de Deus dentro de nós: harmonia, tolerância, paciência, perdão, solidariedade, trabalho, justiça, verdade, liberdade... tudo que fugir a esses sentimentos e virtudes mostra que o Amor está bloqueado de alguma forma e o Diabo pode se insinuar na nossa mente como aconteceu com Eva no Paraíso e continua acontecendo conosco a cada instante. Por isso o nosso Mestre Jesus advertiu: orai e vigiai a cada momento, pois a cada momento sofremos tentações, sugestões e insinuações.    

Publicado por Sióstio de Lapa
em 10/11/2020 às 00h08
 
09/11/2020 00h07
A CONFUSÃO Mc CARRICK

            As denúncias trazidas pelo Arcebispo Viganò quanto a contaminação da Igreja Católica pelo pensamento esquerdista, comunista, em detrimento das lições do Mestre Jesus, traz o interesse em ver o que aconteceu com um dos nomes citados pelo Arcebispo e consequentemente, ver a opinião de outra pessoa. Vejamos um artigo publicado pela revista IHU ON-LINE em 13-08-2018.

"A principal obra da Igreja neste momento devastador deveria ser a oração, a invocação consciente e insistente de Cristo e dos santos" escreve Robert Barron, bispo auxiliar de Los Angeles, em artigo publicado por Word on Fire, 09-08-2018. A tradução é de Victor D. Thiesen.

O Bispo Robert Barron é fundador do blog Word on Fire e Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Los Angeles. Ele também é diretor do premiado documentário Catholicism sobre a Fé Católica, que foi ao ar pelo canal americano PBS.

Eis o artigo.

Quando eu estava na escola, o demônio nos foi apresentado como um mito, um artifício literário, uma maneira simbólica de sinalizar a presença do mal no mundo. Admito internalizar essa visão e, em grande parte, perder meu senso sobre o diabo como uma pessoa espiritual real. O que abalou meu agnosticismo em relação ao maligno foi o escândalo de abuso sexual clerical dos anos noventa e os primeiros anos do século XXI.

Digo isso porque aquela terrível crise pareceu muito pensada, muito bem coordenada, para ser simplesmente o resultado do acaso ou da perversa escolha humana. O diabo é caracterizado como "o inimigo da raça humana" e particularmente o inimigo da Igreja. Desafio qualquer um a propor uma estratégia mais devastadora para atacar o corpo místico de Cristo do que o abuso de crianças e jovens por padres. Esse pecado teve inúmeras vítimas diretas, é claro, mas também enfraqueceu financeiramente a Igreja, minou as vocações, levou as pessoas a perder a confiança no cristianismo, comprometeu dramaticamente as tentativas de evangelização, etc., etc. Foi uma obra-prima diabólica.

Em algum momento no início do século XXI, eu estava participando de uma conferência e me vi vagando mais ou menos sozinho na área onde grupos e organizações tinham seus estandes.

Cheguei a uma das mesas e a mulher disse: “Você é o pe. Barron, não é? ”Respondi afirmativamente, e ela continuou: “Você está fazendo um bom trabalho para a Igreja, mas isso significa que o diabo quer impedi-lo. E você sabe, ele é muito mais esperto do que você e muito mais poderoso”. Eu acho que acabei resmungando qualquer coisa para ela naquele momento, mas ela estava certa, e eu sabia disso. Tudo isso voltou para mim depois da catástrofe do arcebispo McCarrick. São Paulo nos advertiu que nós lutamos, não contra carne e sangue, mas contra “poderes e principados”. Consequentemente, a principal obra da Igreja neste momento devastador deveria ser a oração, a invocação consciente e insistente de Cristo e dos santos.

Posso até ouvir as pessoas dizendo: “Então o bispo Barron está culpando o demônio por tudo”. Não mesmo. O diabo trabalha através da tentação, sugestão e insinuação - e ele não realiza nada sem a nossa cooperação. Se você quiser ver este princípio ilustrado, procure a imagem do Anticristo de Luca Signorelli na Catedral de Orvieto. Você verá o que quero dizer. O arcebispo McCarrick fez coisas más assim como aqueles que as possibilitaram. E nós temos que chegar a um consenso sobre esses pecados.

Antes de abordar a questão de como fazer isso, permita-me dizer algumas palavras sobre as estratégias inúteis que estão sendo usadas. Um primeiro é o bode expiatório indiscriminado. O grande filósofo René Girard ensina que quando comunidades entram em crise, as pessoas normalmente começam a procurar desesperadamente alguém ou algum grupo para culpar. Na catarse dessa acusação indiscriminada, eles encontram uma espécie de liberação, uma paz substituta. “Todos os bispos devem renunciar!” “O sacerdócio é um esgoto de imoralidade!” “Os seminários são todos corruptos!”. Como digo, essas afirmações podem ser em algum nível satisfatórias de um ponto de vista emocional, mas são profundamente injustas e conduzem a um problema que não é menor que o anterior.

A segunda estratégia negativa é a “equitação de cavalos” ideológicos. Assim, muitos comentaristas - de esquerda, centro e direita - concordaram em dizer que a verdadeira causa do desastre de McCarrick é: ignorar Humanae vitae, o celibato sacerdotal, a homossexualidade desenfreada na Igreja, os maus tratos aos homossexuais, a revolução sexual, etc... Você escolhe. Lembre-se, não estou dizendo, de modo algum, que essas considerações não sejam importantes e que algumas das sugestões não tenham mérito real. Mas estou dizendo que causa são estes assuntos que nós temos debatido por décadas e que certamente não admitiremos facilmente uma decisão, equivale agora a uma distração.

Então, o que deve ser feito? A Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB, sigla em inglês) não tem autoridade jurídica ou canônica para disciplinar os bispos. E mesmo que tentasse lançar uma investigação, ela tem, no momento, muito pouca credibilidade. Só o Papa tem poderes jurídicos e disciplinares em relação aos bispos. Por isso, eu sugeriria (como um auxiliar secundário) que os bispos dos Estados Unidos - todos nós - solicitem ao Santo Padre que forme uma equipe composta, na maior parte, de fiéis católicos leigos qualificados em investigação forense, e que dê a eles acesso a toda a documentação relevante e registros financeiros. Sua tarefa deveria ser determinar como o arcebispo McCarrick conseguiu, apesar de sua ampla reputação de iniquidade, subir nas hierarquias e continuar, em seus anos de aposentadoria, a atuar como um embaixador itinerante da Igreja e exercer uma influência desproporcional sobre a nomeação de bispos.

Eles deveriam perguntar a versão eclesiástica da famosa pergunta do senador Howard Baker: “O que os responsáveis sabiam e quando ficaram sabendo?”.

Somente depois que esses assuntos forem resolvidos, saberemos quais devem ser os próximos passos.

Enquanto isso, e acima de tudo, devemos pedir aos poderes celestes que lutem conosco e por nós. Eu sugiro especialmente chamar aquele que esmaga a cabeça da serpente.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 09/11/2020 às 00h07
 
08/11/2020 00h07
CARTA ABERTA – VIGANÒ X TRUMP

            Mais uma vez colocamos o pensamento do Arcebispo Viganò através de uma carta aberta que ele manda para o presidente Donald Trump. Vejamos. 

CARTA ABERTA AO PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA

DONALD J. TRUMP

Domingo, 25 de outubro de 2020

Solenidade de cristo rei

Sr. presidente,

Permita-me dirigir-me a vocês nesta hora em que o destino do mundo inteiro está sendo ameaçado por uma conspiração global contra Deus e a humanidade. 

Escrevo-lhe como Arcebispo, como Sucessor dos Apóstolos, como ex-Núncio Apostólico nos Estados Unidos da América. Estou escrevendo para você em meio ao silêncio das autoridades civis e religiosas. Aceite estas minhas palavras como a “voz do que clama no deserto” (Jo 1, 23).

Como eu disse quando escrevi minha carta para você em junho, este momento histórico vê as forças do Mal alinhadas em uma batalha sem quartel contra as forças do Bem; forças do mal que parecem poderosas e organizadas ao se oporem aos filhos da Luz, que estão desorientados e desorganizados, abandonados por seus líderes temporais e espirituais.

Sentimos diariamente os ataques que se multiplicam daqueles que querem destruir as próprias bases da sociedade: a família natural, o respeito pela vida humana, o amor à pátria, a liberdade de educação e negócios. 

Vemos chefes de nações e líderes religiosos favorecendo este suicídio da cultura ocidental e de sua alma cristã, enquanto os direitos fundamentais dos cidadãos e crentes são negados em nome de uma emergência de saúde que está se revelando cada vez mais plenamente como um instrumento para o estabelecimento de uma tirania desumana sem rosto.

Um plano global chamado Grande Reinicialização está em andamento. 

Seu arquiteto é uma elite global que quer subjugar toda a humanidade, impondo medidas coercitivas para limitar drasticamente as liberdades individuais e de populações inteiras. 

Em várias nações este plano já foi aprovado e financiado; em outros, ainda está em um estágio inicial. Por trás dos líderes mundiais, cúmplices e executores desse projeto infernal, estão personagens inescrupulosos que financiam o Fórum Econômico Mundial e o Evento 201, promovendo sua agenda.

O objetivo da Grande Reinicialização é a imposição de uma ditadura da saúde visando a imposição de medidas liberticidas, escondidas por trás de promessas tentadoras de garantia de uma renda universal e cancelamento de dívidas individuais. 

O preço dessas concessões do Fundo Monetário Internacional será a renúncia à propriedade privada e adesão a um programa de vacinação contra Covid-19 e Covid-21 promovido por Bill Gates com a colaboração dos principais grupos farmacêuticos. 

Além dos enormes interesses econômicos que motivam os promotores do Grande Reinício, a imposição da vacinação será acompanhada da exigência de passaporte de saúde e carteira de identidade digital, com o consequente rastreamento de contato da população de todo o mundo.  

Senhor Presidente, imagino que o senhor já saiba que em alguns países o Great Reset será ativado entre o final deste ano e o primeiro trimestre de 2021.

Para tanto, estão previstos novos bloqueios, que serão oficialmente justificados por um suposta segunda e terceira ondas da pandemia. Você está bem ciente dos meios que foram empregados para semear o pânico e legitimar as limitações draconianas das liberdades individuais, provocando astutamente uma crise econômica mundial. Nas intenções de seus arquitetos, esta crise servirá para tornar irreversível o recurso das nações à Grande Restauração, dando assim o golpe final a um mundo cuja existência e própria memória desejam cancelar completamente. Mas este mundo, Sr. Presidente, inclui pessoas, afeições, instituições, fé, cultura, tradições e ideais:

Muitas pessoas – como bem sabemos – incomodam-se com esta referência ao embate entre o Bem e o Mal e ao uso de conotações “apocalípticas”, que segundo eles exasperam os espíritos e acirram as divisões. 

Não é de se surpreender que o inimigo esteja furioso por ser descoberto justamente quando acredita que alcançou a cidadela que pretende conquistar sem ser perturbado. 

O que é surpreendente, porém, é que não haja ninguém para soar o alarme. 

A reação do estado profundo para aqueles que denunciam seu plano é quebrada e incoerente, mas compreensível. Justamente quando a cumplicidade da grande mídia conseguiu fazer a transição para a Nova Ordem Mundial quase indolor e despercebida, todos os tipos de enganos, escândalos e crimes estão vindo à tona.

Até poucos meses atrás, era fácil difamar como “teóricos da conspiração” aqueles que denunciavam esses planos terríveis, que agora vemos sendo executados nos mínimos detalhes. 

Ninguém, até fevereiro passado, teria pensado que, em todas as nossas cidades, os cidadãos seriam presos simplesmente por querer andar na rua, respirar, querer manter o negócio aberto, querer ir à igreja no domingo. 

Mas agora está acontecendo em todo o mundo, até mesmo na Itália de cartão-postal que muitos americanos consideram um pequeno país encantado, com seus monumentos antigos, suas igrejas, suas cidades encantadoras, suas aldeias características. 

E enquanto os políticos estão barricados dentro de seus palácios, promulgando decretos como os sátrapas persas, os negócios estão falindo, as lojas fechando e as pessoas são impedidas de viver, viajar, trabalhar e orando. 

As desastrosas consequências psicológicas dessa operação já se manifestam, a começar pelos suicídios de empresários desesperados e de nossos filhos, segregados de amigos e colegas de classe, mandados acompanhar suas aulas sentados em casa sozinhos diante de um computador.

Na Sagrada Escritura, São Paulo fala-nos “daquele que se opõe” à manifestação do mistério da iniquidade, o kathákon (2Ts 2, 6-7). 

Na esfera religiosa, esse obstáculo ao mal é a Igreja, e em particular o papado; na esfera política, são aqueles que impedem o estabelecimento da Nova Ordem Mundial. 

Como já ficou claro, quem ocupa a Cátedra de Pedro traiu seu papel desde o início para defender e promover a ideologia globalista, apoiando a agenda da Igreja profunda, que o escolheu em suas fileiras.

Senhor presidente, o senhor afirmou claramente que deseja defender a nação – Uma nação sob Deus, liberdades fundamentais e valores não negociáveis que são negados e contra os quais se lutam hoje. É você, caro presidente, que é “aquele que se opõe” ao estado profundo, o ataque final dos filhos das trevas.

Por isso, é necessário que todas as pessoas de bem sejam persuadidas da importância epocal da iminente eleição: não tanto por causa deste ou daquele programa político, mas pela inspiração geral de sua ação que melhor personifica – – neste contexto histórico particular – aquele mundo, nosso mundo, que eles querem cancelar por meio do bloqueio. O vosso adversário é também o nosso adversário: é o Inimigo do género humano, aquele que é “homicida desde o princípio” (Jo 8,44).

Ao seu redor estão reunidos com fé e coragem aqueles que o consideram a guarnição final contra a ditadura mundial. 

A alternativa é votar em uma pessoa que é manipulada pelo estado profundo, gravemente comprometida por escândalos e corrupção, que fará aos Estados Unidos o que Jorge Mario Bergoglio está fazendo à Igreja, o primeiro-ministro Conte à Itália, o presidente Macron à França, O primeiro-ministro Sanchez para a Espanha e assim por diante. 

A natureza chantagista de Joe Biden – assim como a dos prelados do “círculo mágico” do Vaticano – o exporá a ser usado sem escrúpulos, permitindo que poderes ilegítimos interfiram tanto na política doméstica quanto no equilíbrio internacional. É claro que quem o manipula já tem alguém pior do que ele pronto, com quem o substituirá assim que surgir a oportunidade.

E, no entanto, em meio a esse quadro sombrio, esse avanço aparentemente imparável do “Inimigo Invisível”, surge um elemento de esperança. 

O adversário não sabe amar e não entende que não basta garantir uma renda universal ou cancelar hipotecas para subjugar as massas e convencê-las a serem marcadas como gado. 

Este povo, que por muito tempo suportou os abusos de um poder odioso e tirânico, está redescobrindo que tem alma; é entender que não está disposto a trocar sua liberdade pela homogeneização e cancelamento de sua identidade; está começando a compreender o valor dos laços familiares e sociais, dos laços de fé e da cultura que unem as pessoas honestas. Esta Grande Reconfiguração está fadada ao fracasso porque quem a planejou não entende que ainda há pessoas dispostas a ir às ruas em defesa de seus direitos, de proteção de seus entes queridos, de futuro para seus filhos e netos. 

A desumanidade niveladora do projeto globalista se despedaçará miseravelmente em face da oposição firme e corajosa dos filhos da luz. 

O inimigo tem Satanás ao seu lado, Aquele que só sabe odiar. Mas, do nosso lado, temos o Senhor Todo-Poderoso, o Deus dos exércitos dispostos para a batalha, e a Santíssima Virgem, que esmagará a cabeça da antiga Serpente. “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rom 8:31). A desumanidade niveladora do projeto globalista se despedaçará miseravelmente em face da oposição firme e corajosa dos filhos da luz. 

O inimigo tem Satanás ao seu lado, Aquele que só sabe odiar. 

Mas, do nosso lado, temos o Senhor Todo-Poderoso, o Deus dos exércitos dispostos para a batalha, e a Santíssima Virgem, que esmagará a cabeça da antiga Serpente. “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rom 8:31). 

A desumanidade niveladora do projeto globalista se despedaçará miseravelmente em face da oposição firme e corajosa dos filhos da luz. O inimigo tem Satanás ao seu lado, Aquele que só sabe odiar. Mas, do nosso lado, temos o Senhor Todo-Poderoso, o Deus dos exércitos dispostos para a batalha, e a Santíssima Virgem, que esmagará a cabeça da antiga Serpente. 

            “SE DEUS É POR NÓS, QUEM SERÁ CONTRA NÓS?” (ROM 8:31).

Publicado por Sióstio de Lapa
em 08/11/2020 às 00h07
 
07/11/2020 00h07
VIGANÒ REFLETE FRATELLI TUTTI

            Na igreja católica parece ser o palco onde a batalha espiritual toma forma, onde passamos a ver com mais clareza o que está acontecendo através do pensamento de alguns padres que tem coragem de expor uma realidade que está amadurecendo ao lado de todos no mundo e que ninguém consegue avaliar a temperatura da água, a não ser quando já estivermos nos debatendo na agua fervente. Vejamos o pensamento do Arcebispo Carlo Maria Viganò.

Arcebispo Viganò aprofunda o seu pensamento sobre Fratelli tutti. Postado em 12-10-202. A pedido dos portais Dies Iræ e LifeSiteNews, o Arcebispo Carlo Maria Viganò redigiu, no seguimento da sua reacção à Encíclica Fratelli tutti, um aprofundamento do seu pensamento que, como os nossos leitores poderão constatar, é absolutamente fiel ao Magistério de sempre da Santa Igreja, ao contrário do documento apresentado por Bergoglio.

«A partir da nossa experiência de fé e da sabedoria que se vem acumulando ao longo dos séculos e aprendendo também das nossas inúmeras fraquezas e quedas, como crentes das diversas religiões sabemos que tornar Deus presente é um bem para as nossas sociedades» (n. 274).

A proposição «como crentes das diversas religiões sabemos que tornar Deus presente é um bem para as nossas sociedades» é deliberadamente equívoca: «tornar Deus presente» não significa nada em sentido estrito (por natureza, Deus está presente). Em sentido amplo, se se entende «tornar Deus presente por meio da presença de uma ou mais religiões» em oposição ao «afastamento dos valores religiosos», referido no ponto 275, como parece sugerir o texto, a proposição é errónea e herética, porque coloca no mesmo plano a divina Revelação do Deus vivo e verdadeiro com as “prostitutas”, como a Sagrada Escritura denomina as falsas religiões. Argumentar que a presença das falsas religiões seja «um bem para as nossas sociedades» é igualmente herético, porque não só ofende a Majestade de Deus, mas também legitima a acção dos dissidentes, atribuindo-lhes um mérito e não a responsabilidade na condenação das almas pelas guerras religiosas travadas, contra a Igreja de Cristo, por hereges, maometanos e idólatras. Esta passagem também é ofensiva porque sub-repticiamente implica que este «bem para as nossas sociedades» tenha sido genericamente adquirido «aprendendo também das nossas inúmeras fraquezas e quedas», enquanto, na realidade, as «fraquezas e quedas» são atribuíveis às seitas e, apenas indirectamente e per accidens, aos homens da Igreja.

Por fim, saliento que o indiferentismo, implicitamente promovido no texto de Fratelli tutti, em que se define «um bem para as nossas sociedades» a presença de qualquer religião e não «a liberdade e a exaltação da Santa Madre Igreja», nega, de facto, os direitos soberanos de Jesus Cristo, Rei e Senhor dos indivíduos, das sociedades e das  nações. Pio XI, na imortal Encíclica Quas primas, proclama: «Não nos pode surpreender, pois, se Aquele que é chamado, por João, de “Soberano dos reis da terra” (Ap 1, 5) traga, como apareceu ao Apóstolo na visão apocalíptica, “escrito no seu manto e no lado um título: ‘Rei dos reis e Senhor dos senhores’” (Ap 19, 16). Visto que o Pai eterno constituiu Cristo herdeiro universal (Heb 1, 1), é necessário que Ele reine até que reduza, no fim dos séculos, todos os seus inimigos aos pés do trono de Deus (1 Cor 15, 25)» [1]. E considerando que os inimigos de Deus não podem ser nossos amigos, a fraternidade dos povos contra Deus é não apenas ontologicamente impossível, mas teologicamente blasfema.

«A Igreja valoriza a acção de Deus nas outras religiões e “nada rejeita do que, nessas religiões, existe de verdadeiro e santo. Olha com sincero respeito esses modos de agir e viver, esses preceitos e doutrinas que (…) reflectem não raramente um raio da verdade que ilumina todos os homens”» (n. 277).

A referência ao documento conciliar Nostra aetate é a confirmação da conexão ideológica do pensamento herético bergogliano com as premissas estabelecidas pelo Vaticano II. Nas falsas religiões não há nada de verdadeiro e santo “ex se”, uma vez que os eventuais elementos de verdade que possam conservar são, em qualquer caso, usurpados e usados para ocultar o erro e torná-lo mais prejudicial. Nenhum respeito pode ser deferido às falsas religiões, cujos preceitos e doutrinas devem ser rejeitados e repelidos integralmente. Se, entre esses elementos de verdade e santidade, Bergoglio deseja incluir, por exemplo, o conceito de um único Deus que deveria aproximar os Católicos daqueles que professam uma religião monoteísta, deve-se esclarecer que existe uma diferença substancial e inevitável entre o verdadeiro Deus Uno e Trino e o deus misericordioso dos Maometanos.

«Outros bebem doutras fontes. Para nós, este manancial de dignidade humana e fraternidade está no Evangelho de Jesus Cristo».

A única fonte da qual se pode beber é Nosso Senhor Jesus Cristo, por meio da única Igreja que Ele instituiu para a salvação das almas. Aqueles que tentam matar a sede noutras fontes, não saciam a própria sede e, quase certamente, envenenam-se. Também é discutível se o conceito heterodoxo de dignidade humana e de fraternidade, de que fala Fratelli tutti, possa ser encontrado no Evangelho, que, aliás, contradiz claramente esta visão horizontal, imanentista e indiferentista teorizada por Bergoglio. Enfim, a especificação «para nós» é enganosa, porque relativiza, a um modo pessoal de ver as coisas, a objectividade da mensagem evangélica e, por conseguinte, priva-a da sua autoridade, que surge da origem divina e sobrenatural da Sagrada Escritura.

«Existe um direito humano fundamental que não deve ser esquecido no caminho da fraternidade e da paz: é a liberdade religiosa para os crentes de todas as religiões» (n. 279).

A liberdade religiosa para os crentes de todas as religiões não é um direito humano, mas um abuso desprovido de qualquer fundamento teológico e, antes ainda, filosófico e lógico. Este conceito de liberdade religiosa – que substitui a liberdade de uma única Religião, a “liberdade da Religião Católica de exercer a sua missão” e a “liberdade de o fiel aderir à Igreja Católica sem impedimentos do Estado” com a licença de aderir a qualquer credo, independentemente da sua credibilidade e crença (que deve ser acreditado) – é herético e irreconciliável com a doutrina imutável da Igreja. O ser humano não tem direito algum ao erro: a liberdade da coerção, magistralmente explicada, por Leão XIII, na Encíclica Libertas praestantissimum, não nega a obrigação moral de aderir livremente apenas ao bem, pois da liberdade deste acto depende a sua moralidade, ou seja, a sua capacidade de merecer o prémio ou o castigo. O Estado pode tolerar o erro em determinadas situações, mas nunca pode legitimamente colocar o erro no mesmo plano da verdade, nem considerar todas as religiões equivalentes ou irrelevantes: o indiferentismo religioso é condenado pelo Magistério, assim como o relativismo religioso. A Igreja tem a missão de converter as almas à verdadeira Fé, arrebatando-as das trevas do erro e do vício. Teorizar um alegado direito ao erro e à sua difusão é também uma ofensa a Deus e uma traição da autoridade vigária dos Sagrados Pastores, que a devem exercer para o fim para o qual foi instituída, e não para difundir o erro e desacreditar a Igreja de Cristo. É inaudito que o Vigário de Cristo (esqueci-me: Bergoglio renunciou a este título!) possa reconhecer qualquer direito às falsas religiões, já que a Igreja é a Esposa do Cordeiro e seria blasfemo só pensar que Nosso Senhor pudesse ter mais esposas.

«Deus não olha com os olhos, Deus olha com o coração. E o amor de Deus é o mesmo para cada pessoa, de qualquer religião que seja. E se é ateu, é o mesmo amor. Quando chegar o último dia e houver, na terra, a luz suficiente para podermos ver as coisas como são, teremos muitas surpresas!» (Do filme Papa Francisco: um homem de palavra, de Wim Wenders, 2018).

O uso de expressões privadas de clareza de significado é uma das maneiras que os Inovadores usam para insinuar erros sem formulá-los claramente. A proposição «Deus não olha com os olhos, Deus olha com o coração» pode ser, na melhor das hipóteses, uma expressão comovente, mas desprovida de qualquer valor doutrinário. Pelo contrário, leva-nos a crer que, em Deus, o conhecimento e o amor estejamos dissociados, que o amor de Deus seja cego e que, consequentemente, a orientação das nossas acções não tenha valor algum aos Seus olhos.

A proposição «o amor de Deus é o mesmo para cada pessoa, seja qual for a religião» é gravemente equívoca e enganosa, mais insidiosa do que uma heresia flagrante. Tal expressão leva a crer que a livre resposta e a adesão do homem ao amor de Deus seja irrelevante com respeito ao seu destino eterno.

Na ordem natural, Deus cria cada pessoa com um acto de amor gratuito: o amor de Deus estende-se a todas as suas criaturas. Mas cada ser humano é criado com vista à adopção filial e à glória eterna. Deus concede, a cada pessoa, as graças sobrenaturais necessárias para que possa conhecê-Lo, amá-Lo, servi-Lo, obedecer à Sua lei, inscrita no seu coração, e chegar a abraçar a Fé.

Na ordem sobrenatural, o amor de Deus por uma pessoa é proporcional ao seu estado de Graça, ou seja, na medida em que essa alma corresponde ao Dom de Deus mediante a Fé e as obras, merecendo o prémio. Nos planos da Providência, o amor pelo pecador – incluindo o herege, o pagão e o ateu – pode concretizar-se na concessão de maiores graças que toquem o seu coração e o levem ao arrependimento e à adesão à verdadeira Fé.

«Quando chegar o último dia e houver, na terra, a luz suficiente para podermos ver as coisas como são, teremos muitas surpresas»: esta proposição insinua que o que a Igreja ensina possa ser, de alguma forma, desmentido no dia do Juízo Universal. Entre aqueles que terão «muitas surpresas», estarão, realmente, os que acreditam que podem adulterar a Fé e a Moral com os delírios dos Modernistas e a adesão às ideologias perversas do século, e ver-se-á que o que a Igreja sempre pregou, e que a anti-igreja nega obstinadamente, corresponde, exactamente, ao que Nosso Senhor ensinou aos Apóstolos.

† Carlo Maria Viganò, Arcebispo - [1] Pio XI, Encíclica Quas primas, 11 de Dezembro de 1925. Dies Iræ 08 outubro

Publicado por Sióstio de Lapa
em 07/11/2020 às 00h07
 
06/11/2020 00h02
O FANTASMA DA ÓPERA

             Vez por outra chega à minha consciência as energias do Fantasma da Ópera, com todo o seu mistério e romance. Vejamos uma letra da canção que circula na Net há 4 anos.

            No sono ele cantava para mim

            Nos sonhos ela veio

            Aquela voz que chama por mim

            E fala o meu nome

            Eu o encontrei no palco da vida assim como o Fantasma encontrou a sua diva no palco da Ópera. Ele cantava par mim com seu sorriso, com seus gestos, com seu corpo bem torneado numa aura de simpatia. Eu ia dormir e ele cantava para mim com sua voz que simplesmente pedia, perguntava ou oferecia alguma coisa. Aquela voz podia se dirigir a qualquer pessoa, mas era somente por mim que chamava, principalmente no sono, nos meus sonhos, eu ouvia nitidamente o meu nome, eu ficava endeusada, encantada. Eu corria célere durante o dia para logo a noite chegar e eu voltar a ouvir com nitidez a sua voz e os excessos que a minha consciência não permitia durante o dia.

            E eu sonho novamente

            Para agora eu encontrar

            O Fantasma da Ópera está lá

            Dentro da minha mente

            Eu voltei a encontra-lo e os sonhos passaram a ser realidade. Ele passou a falar diretamente comigo, meu corpo de criança agora já mulher, respondia com sofreguidão as carícias nunca dantes tão intensas recebidas. E mais do que isso, um mundo novo ele colocou dentro da minha mente, um tipo de amor que eu nunca pensei existir. Eu sentia que ele me colocava no centro de sua vida e que me fazia rodopiar em torno de tantos amores. Queria que eu cantasse com ele essa melodia da vida. 

            Cante mais uma vez comigo

            Nosso estranho dueto

            O meu poder sobre você

            Cresce ainda mais forte

            E apesar de se afastar de mim

            Para olhar para trás

            O Fantasma da Ópera está lá

            Dentro da sua mente

            Ele pedia para eu cantar com ele esse estranho dueto de amor. Diz da natureza divina, que foi mandado ensinar pelo Cristo pelo próprio Deus e do Qual é a Sua essência. Ele dizia que todo o poder que tinha e que eu sabia era a expressão desse amor, que crescia cada vez mais. Mas eu tinha medo, queria me afastar dele, mas, no entanto, ele estava dentro de mim, da minha mente... eu queria me afastar, experimentar a outra forma de amar ensinada por todos, mas não era uma forma tão divina e nem um pouco hipócrita.

            Aqueles que viram seu rosto

            Fugiram com medo

            Eu sou a máscara que você usa

            Eu dizia a ele que ninguém jamais o amaria, pois todas tinham medo da forma do seu amor. Como poderia uma pessoa amar a tantas? Eu terminei sendo uma máscara de normalidade para a forma anormal do seu amor. Ele talvez me usasse com esse sentido, pois afinal, tantos queriam me amar com a exclusividade que eu desejava e precisava. Mas ele tinha uma opinião contrária.

            É a mim que eles ouvem

            O seu espírito é a minha voz

            O meu espírito é a sua voz

            Em um combinado

            O Fantasma da Ópera está lá

            Dentro da minha mente

            Dentro da sua mente

            Ele dizia que não era eu que importava, que todos ouviam a voz melodiosa dele, do amor que ele exalava através de mim, que ele me dedicava e que me fazia resplandecer no palco da vida. Onde tantas desejavam ficar na posição de matriz dos sentimentos que eu tinha dada por ele e que nenhuma jamais conseguiria alcançar, devido a magnitude do amor eu ele tinha por mim.

            Em todas as suas fantasias

            Você sempre soube

            Aquele homem e mistério

            Estavam ambos em você

            E neste labirinto

            Onde a noite é cega

            O Fantasma da Ópera está aqui

            O Fantasma da Ópera está lá

            Dentro da minha mente

            Dentro da sua mente

            Ele dizia que estava amalgamado em mim, em todas as fantasias, em qualquer labirinto, em qualquer situação ou escuridão, onde eu estivesse, ele lá estaria, pois estava dentro da minha mente, tocando e ensinando sua canção de amor.

            Cante! Meu Anjo da Música!

            Ele está lá, o Fantasma da Ópera!

            Cante para mim!

            Cante! Cante!

            E ele pedia para eu cantar para ele, para mim e para o mundo, como ele tanto ensinava... mas eu tinha medo!

Publicado por Sióstio de Lapa
em 06/11/2020 às 00h02
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