Continuemos o estudo interpretativo da obra de Humberto de Campos / Chico Xavier... “Brasil coração do mundo, pátria do Evangelho”, continuando no capítulo “O coração do mundo”, onde o Mestre estava descendo das esferas superiores.
Embalde seus olhos compassivos procuraram o ninho doce do seu Evangelho; em vão procurou o Senhor os remanescentes da obra de um de seus últimos enviados à face do orbe terrestre. No coração da Umbria haviam cessado os cânticos de amor e de fraternidade cristã. De Francisco de Assis só haviam ficado as tradições de carinho e de bondade; os pecados do mundo, como novos lobos de Gúbio, haviam descido outra vez das selvas misteriosas das iniqüidades humanas, roubando às criaturas a paz e aniquilando-lhes a vida.
O Mestre procura ver onde se encontra praticado o seu Evangelho na face da Terra. Até mesmo a obra de Francisco de Assis, enviado para restaurar a igreja cristã, Ele não encontra. Ver apenas a disseminação dos pecados oriundos da natureza humana, deixando as pessoas sem paz e sem vida de qualidade.
— Helil — disse a voz suave e meiga do Mestre a um dos seus mensageiros, encarregado dos problemas sociológicos da Terra — meu coração se enche de profunda amargura, vendo a incompreensão dos homens, no que se refere às lições do meu Evangelho. Por toda parte é a luta fratricida, como polvo de infinitos tentáculos, a destruir todas as esperanças; recomendei-lhes que se amassem como irmãos, e vejo-os em movimentos impetuosos, aniquilando-se uns aos outros como Cains desvairados.
Rabino Hillel, o ancião (c. 60 a.C. - c. 9) é o nome de um conhecido líder religioso judeu, que viveu durante o reinado de Herodes, o Grande na época do Segundo Templo. Estudioso respeitado em seu tempo, Hillel é associado à diversos ensinamentos da Mishná e do Talmud, tendo fundado uma escola (Beit Hillel) para ensino de mestres no judaísmo.
Vejamos o que diz Celso Martins, na revista Reformador (FEB) Fevereiro 1981: 1. A palavra de Allan Kardec
Quando estudamos com afinco a Doutrina dos Espíritos, encontramos em O Evangelho segundo o Espiritismo, nas Notícias Históricas, inseridas na Introdução da mencionada obra básica, a informação de Allan Kardec de que, entre as seitas judaicas mais influentes, ao tempo de Jesus, sobressaía-se a dos fariseus, cuja origem remonta aos anos 180 ou 200 a.C. Apesar de duramente perseguidos, conseguiram manter-se no cenário religioso até o ano 70 da Era Cristã, quando desapareceram com a dispersão do povo judeu no mundo.
Informa ainda o insígne Codificador terem os fariseus exercido papel ativo nas controvérsias religiosas por observarem rigorosamente as práticas exteriores das cerimônias do culto. Na verdade, muitos deles, debaixo das aparências de meticulosa devoção, escondiam costumes dissolutos, excessivo desejo de dominação (tanto que eram poderosos em Jerusalém); e o povo, que não lhes conhecia o lado negativo das intenções, os tinha na conta de criaturas virtuosas. Jesus, no entanto, que lhes devassava os mais íntimos pensamentos, sabendo de sua hipocrisia, frequentemente os desmascarava em público, nascendo daí então a ligação dos referidos fariseus com os demais companheiros do Sinédrio, para levantar o povo contra o Mestre, e fazê-lo sacrificar.
Tudo isso aprendemos lendo a obra de Kardec. Pois bem, é ainda aí que aparece o nome de Hilel. Aparece como um chefe dos fariseus, na qualidade de um doutor judeu, nascido na Babilônia, fundador de uma célebre escola, onde - ainda consoante a informação de Kardec - se ensinava que a fé era dada pelas Escrituras.
2. A referência de Humberto de Campos
Posteriormente, o estudante das obras espíritas vai encontrar nova referência a Hilel (o mesmo Helil) na obra mediúnica Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, do Espírito de Humberto de Campos, através de psicografia de Francisco Cândido Xavier, livro que apareceu, em 1ª edição, em 1938. Esta nova citação aparece no capítulo inicial. O Cordeiro de Deus realizava ‘uma de suas visitas periódicas à Terra, a fim de observar os progressos de sua doutrina e de seus exemplos no coração dos homens.’ Uma corte maravilhosa de Espíritos Superiores o acompanhava nessa peregrinação, clarificando os caminhos cheios de trevas; Jesus contemplou então o planeta terreno que ‘lhe apresentava ainda aquelas mesmas veredas escuras, cheias da lama da impenitência e do orgulho das criaturas humanas, e repletas dos espinhos da ingratidão e do egoísmo. Embalde seus olhos compassivos procuraram o ninho doce do seu Evangelho; em vão procurou o Senhor os remanescentes da obra de um dos seus últimos enviados à face do orbe terrestre. No coração da Úmbria havia cessado os cânticos de amor e de fraternidade cristã. De Francisco de Assis só haviam ficado as tradições de carinho e de bondade; os pecados do mundo, como novos lobos de Gúbio, haviam descido outra vez das selvas misteriosas das iniqüidades humanas, roubando às criaturas a paz e aniquilando-lhes a vida.’
Nesta ocasião surge um emissário solícito que tentou alinhavar alguma desculpa, à guisa de explicação, como que desejando desfazer a penosa impressão do Mestre acerca das guerras religiosas que semeavam luto e dor sobre o mundo de então. Este emissário solícito que acompanhava Jesus - era Helil!
Em seguida, a caravana celestial procurou concentrar sua atenção em continentes ainda desconhecidos onde Espíritos jovens e simples aguardavam a semente de uma nova vida. Vieram, pois, visitar, além dos mares, as terras que, um pouco mais tarde, seriam consideradas o continente americano. E se detiveram no Brasil. Mãos erguidas para o alto, como que invocando as bênçãos de Deus para todos os elementos daquele solo extraordinário e opulento. Jesus, suave e mansamente assim se expressa:
- “Para esta terra maravilhosa e bendita será transplantada a árvore do meu Evangelho de piedade e de amor. No seu solo dadivoso e fertilíssimo, todos os povos da Terra aprenderão a lei da fraternidade universal. Sob estes céus serão entoados os hosanas mais ternos à misericórdia do Pai Celestial. (...) Aqui, Helil, sob a luz misericordiosa das estrelas da cruz, ficará localizado o coração do mundo!”
Nesta mesma ocasião, o Mestre designava para Helil uma nova vida corpórea ‘no seio do povo mais nobre e mais trabalhador do Ocidente’, onde seria instalada ‘uma tenda de trabalho para a nação mais humilde da Europa, glorificando os seus esforços na oficina de Deus”.
Com efeito, Hilel (o mesmo Helil) reencarnava em Portugal em 1394, na personalidade do infante Dom Henrique (ver Brasil, Mais Além!, de Duílio Lena Bérni, edição da FEB). Graças a seu denodado esforço, instituiu-se a famosa Escola de Sagres, concentrando-se aí todos os conhecimentos aperfeiçoadores da arte de navegar, atraindo sábios a geógrafos da época, bem como navegantes de nomeada, dando aos portugueses condições de se lançarem aos mares nunca dantes navegados (como cantou Camões) e de descobrirem novas paisagens na costa ocidental da África, o caminho marítimo para as índias e sobretudo o nosso Brasil, a 1500, por Pedro Álvares Cabral. Lançam-se assim os pródromos de uma nação, em cujo seio promissor os elementos indígenas, africano e português - as três raças tristes, na opinião de Ronald de Carvalho - haveriam de construir os fundamentos de uma nacionalidade para a germinação sublime da semente sacrossanta dos ensinamentos eternos de Jesus!
Ao lado dessas considerações, surge um estudo crítico da obra de Humberto de Campos / Chico Xavier, por Leonardo Marmo Moreira, que é interessante colocarmos aqui para entrar em nossas reflexões.
É estranho que Jesus pareça amargurado, desanimado. Os Mentores espirituais de André Luiz, por exemplo, são sempre cuidadosos ao tratar dos mais complexos problemas com pensamento positivo, buscando não criar impressões negativas nos interlocutores e nos eventuais leitores. Já é tempo dos homens se compenetrarem de que não há nenhum ser humano em condições de radiografar a alma do Divino Amigo para afirmar como Ele se sente. Entretanto, alguns podem comparar a expressão de amargura de Jesus com as palavras do Espírito de Verdade no item 5 do capítulo 6 (“O Cristo Consolador”) de “O Evangelho Segundo o Espiritismo” [Kardec, 1973]: “Sinto-me por demais tomado de compaixão pelas vossas misérias, pela vossa fraqueza imensa, para deixar de estender mão socorredora aos infelizes transviados que, vendo o céu, caem nos abismos do erro.”
Continuemos o estudo interpretativo da obra de Humberto de Campos / Chico Xavier... “Brasil coração do mundo, pátria do Evangelho”, continuando no capítulo “O coração do mundo”.
Dos céus à Terra, foi colocado outro símbolo da escada infinita de Jacó, formado de flores e de estrelas cariciosas, por onde o Cordeiro de Deus transpôs as imensas distâncias, clarificando os caminhos cheios de treva. (A escada de Jacóestá citada na Bíblia, no livro Gênesis, 28:10-19, onde temos a visão da Escada de Jacó: 10 Partiu, pois, Jacó de Berseba, e foi-se a Harã. 11 E chegou a um lugar onde passou a noite, porque já o sol era posto; e tomou uma das pedras daquele lugar, e a pôs por sua cabeceira, e deitou-se naquele lugar. 12 E sonhou: e eis era posta na terra uma escada cujo topo tocava nos céus; e eis que os anjos de Deus subiam e desciam por ela. 13 E eis que o Senhor estava em cima dela e disse: Eu sou o Senhor, o Deus de Abraão, teu pai, e o Deus de Isaque. Esta terra em que estás deitado ta darei a ti e à tua semente. 14 E a tua semente será como o pó da terra; e estender-se-á ao ocidente, e ao oriente, e ao norte, e ao sul; e em ti e na tua semente serão benditas todas as famílias da terra. 15 E eis que estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei tornar a esta terra, porque te não deixarei, até que te haja feito o que te tenho dito. 16 Acordado, pois, Jacó do seu sono, disse: Na verdade o Senhor está neste lugar, e eu não o sabia. 17 E temeu e disse: Quão terrível é este lugar! Este não é outro lugar senão a Casa de Deus; e esta é a porta dos céus. A coluna de Betel. 18 Então, levantou-se Jacó pela manhã, de madrugada, e tomou a pedra que tinha posto por sua cabeceira, e a pôs por coluna, e derramou azeite em cima dela. 19 E chamou o nome daquele lugar Betel; o nome, porém, daquela cidade, dantes, era Luz).
O Espírito Humberto de Campos usa a mesma simbologia que está descrita em Gênesis, mas, desta vez, a Escada é feita de flores e estrelas. Foge um pouco do pensamento bairrista do povo hebreu, que recebe de Deus o presente de terras onde se encontram, sem considerar os povos que aí existiam. Será essa semente hebreia que merece se espalhar com exclusividade por toda a Terra... e os povos que aí existiam? Não eram filhos do mesmo Deus? Por que tem que ser eliminados, todos, deixando apenas a semente de Jacó?
Mas, se Jesus vinha do coração luminoso das esferas superiores, trazendo nos olhos misericordiosos a visão dos seus impérios resplandecentes e na alma profunda o ritmo harmonioso dos astros, o planeta terreno lhe apresentava ainda aquelas mesmas veredas escuras, cheias da lama da impenitência e do orgulho das criaturas humanas, e repletas dos espinhos da ingratidão e do egoísmo.
Mas, o Espírito Humberto dá outra conotação à descida de Jesus das esferas superiores. Ele vem com a consciência dos mundos harmoniosos para penetrar nas veredas trevosas da nossa condição humana tão próxima da animalidade, cheia de egoísmo e ingratidão. Não vem com o objetivo de beneficiar nenhuma raça em detrimento das outras. Se o Brasil é colocado como o “Coração do mundo” é para ajudar na evolução de todos os povos e não de excluí-los.
Continuemos o estudo interpretativo da obra de Humberto de Campos / Chico Xavier... “Brasil coração do mundo, pátria do Evangelho.
O CORAÇÃO DO MUNDO
O mundo político e social do Ocidente encontra-se exausto. Desde as pregações de Pedro, o Eremita (Pedro, o Eremita ou Pedro de Amiens (chamado Pierre l'Ermite ou Pierre d’Amiens em francês e Petrus Eremita em latim, foi um monge francês e um dos principais pregadores da Primeira Cruzada. Liderou a componente não-oficial desta expedição, a malograda Cruzada Popular ou Cruzada dos Mendigos, e foi um dos seus poucos sobreviventes. Depois de se juntar à Cruzada dos Nobres, conseguiu cumprir o seu voto de cruzado de visitar o Santo Sepulcro em Jerusalém. Morreria somente alguns anos mais tarde, em solo europeu), até a morte do Rei Luís IX, diante de Túnis, acontecimento que colocara um dos derradeiros marcos nas guerras das Cruzadas, as sombras da idade medieval confundiram as lições do Evangelho, ensangüentando todas as bandeiras do mundo cristão. Luís IX, mais conhecido como São Luís, foi o Rei da França de 1226 até sua morte e um santo da Igreja Católica. Era filho do rei Luís VIII e da rainha Branca de Castela, que governou o reino como regente até São Luís adquirir a maioridade. Foi o 42º rei da França, a contar de Clóvis I, e o nono rei da dinastia capetiana a ocupar o trono da França.
Era um homem de alto porte, de grande beleza, muito imponente. Ele atraía, incutia profundo respeito e suscitava grande amor. Tinha o todo de um guerreiro terrível na hora do combate, mas era o Rei mais pomposo e mais decoroso do seu tempo.
Foi após essa época, no último quartel do século XIV, que o Senhor desejou realizar uma de suas visitas periódicas à Terra, a fim de observar os progressos de sua doutrina e de seus exemplos no coração dos homens.
Anjos e Tronos lhe formavam a corte maravilhosa.
Esta informação merece que coloquemos aqui a Hierarquia dos Anjos, do site Barbacena.com.br, para que tenhamos uma melhor ideia dessa corte que acompanhava o Mestre
A Hierarquia dos Anjos
O Mundo Angelical possui 72 Anjos Guardiões, divididos em nove Hierarquias, onde cada hierarquia tem seu Príncipe.
Serafins, Querubins, Tronos, Dominações, Potências, Virtudes, Principados, Arcanjos, Anjos e Gênios da Humanidade
Serafins
A categoria angelical mais próxima de Deus. Apesar de Anjo não ter sexo nem idade, os Serafins são considerados os mais velhos de todos os Anjos. São entidades superiores que conhecem a infinita bondade. Seus deveres são velar, adorar e louvar à Santíssima Trindade, assim como propagar o Princípio da Vida Universal e manifestar a gloria de Deus. Possuem poderes de purificação e iluminação. O Príncipe desta categoria chama-se METRATON, ele governa todas as forças da criação em beneficio dos habitantes da Terra. Reúne nas mãos o esplendor das sete estrelas. Os Serafins constituem do 1o ao 8o gênio, para estar em contato chamam-lhe a atenção livros e limpeza. Eles são oito: 1-VEHUIAH, 2-JELIEL, 3-SITAEL, 4-ELEMIAH, 5- MAHASIAH, 6-LELAHEL, 7-ACHAIAH, 8-CAHETHEL. Os Serafins são representados normalmente com seis asas e rodeados de fogo.
Querubins
Recebem os raios da Divina Sabedoria de Deus e são responsáveis pela ordenação do caos universal. Oferecem aos homens o conhecimento e as ideias. Acredita-se que o trono do Papa é guardado por 4 Querubins. O Príncipe desta categoria chama-se RAZIEL, que é o Anjo dos mistérios, o príncipe do conhecimento e guardião da originalidade. São os bebes, retratados com simpatia e graça pelos pintores. Os Querubins constituem do 9o ao 16o gênio, para estar em contato chamam-lhe a atenção doces e crianças. Os querubins são oito: 9-HAZIEL, 10-ALADIAH, 11-LAOVIAH, 12- HAHAHIAH, 13-YESALEL, 14-MEBAHEL, 15-HARIEL, 16- HEKAMIAH. Os Querubins são representados por uma criança gordinha, bochechuda, com jeito de garoto moleque e travesso.
Tronos
Possuem uma essência muito pura e zelam pelo trono de Deus, oferecendo ao homem o sentido de união. Recebem de Deus as ordens para depois comunicá-las às dominações e a outros espíritos de menor poder. O Príncipe desta categoria chama-se TSAPHKIEL (Auriel), que simboliza as forças criativas em ação, ajuda-nos a contemplar o futuro e é associado com a Terra. Os Tronos constituem do 17o ao 24o gênio, para estar em contato chamam-lhe a atenção música. Anjos da qualidade trono: 17-LAUVIAH, 18-CALIEL, 19- LEUVIAH, 20-PAHALIAH, 21-NELCHAEL, 22-IEIAIEL, 23- MELAHEL, 24-HAHEUIAH. Os Tronos são representados como Anjos jovens, bonitos, que levam nas mãos um instrumento musical como a Harpa, a Citara ou uma Trombeta.
Dominações
São considerados de qualidade dominante, fazem cumprir a vontade do Senhor em todos os seres celestiais. Aspiram à verdadeira soberania. Despertam no homem a força para vencer o inimigo interior. O Príncipe desta categoria chama-se TSADKIEL (Uriel), que auxilia nas emergências e processos de todas as naturezas, é o príncipe da profecia e da inspiração. Traz ideais transformadores para concretizar as metas das pessoas fracas e desanimadas. Eles constituem do 25o ao 32o gênio, para estar em contato chamam-lhe a atenção velas e oráculos. Anjos da qualidade das dominações: 25- NITH-HAIAH, 26-HAAIAH, 27-IERATHEL, 28-SEHEIAH, 29-REYEL, 30-OMAEL, 31-LECABEL, 32-VASARIAH. Eles trazem como símbolo o cetro e a espada, representam a autoridade e o poder divino sobre toda a criação.
Potências
Tem o grande objetivo de proteger todos os seres humanos do poder maligno e destrutivo do demônio. São responsáveis pela ordem e pelos quatros elementos: Água, Terra, Fogo e Ar. Quando invocados, interferem contra todas as tentações. O Príncipe desta categoria chama-se KAMAEL, que interfere nas relações interpessoais e disciplinadoras. É o príncipe encarregado de receber as influências de Deus, para transmiti-las aos Anjos dessa categoria. Eles constituem do 33o ao 40o gênio, para estar em contato chamam-lhe a atenção animais. Anjos da qualidade da potência: 33-IEHUIAH, 34- LEHAHIAH, 35-CHAVAKIAH, 36-MENADEL, 37-ANIEL, 38- HAAMIAH, 39-REHAEL, 40-IEIAZEL. Eles trazem como seu símbolo a espada flamejante.
Virtudes
São representados pelo Reino Mineral e pelas leis que regem a criação e considerados orientadores das pessoas, de acordo com a vontade Divina. Traduzem o desejo de Deus e oferecem ao homem discernimento. Eles têm o poder de acalmar a fúria da natureza, como tempestades, maremotos e terremotos. Trabalham com milagres. O Príncipe desta categoria chama-se RAPHAEL, que é o auxiliador dos trabalhos de cura, ele é a medicina de Deus. Será ele quem conduzirá a nova geração para o ano 2000 e deverá remediar os males da humanidade. Eles constituem do 41o ao 48o gênio, para estar em contato chamam-lhe a atenção aromas. Anjos da qualidade das virtudes: 41-HAHAHEL, 42-MIKAEL, 43-VEULIAH, 44- YELAIAH, 45-SEALIAH, 47-ASALIAH, 48-MIHAEL. Eles podem ser representados levando na mão um cajado ou um bastão.
Principados
São os protetores das comunidades e responsáveis pelo reino vegetal. Cada país, município, bairro ou igreja tem um vigilante para defesa e amparo geral. Os principados vigiam os lideres de todos os povos, seus protegidos têm facilidade de encontrar solução para os problemas. O Príncipe desta categoria chama-se HANIEL, que ajuda a resolver todos os problemas de amor, é invocado contra as forças do mal. Eles constituem do 49o ao 56o gênio, para estar em contato chamam-lhe a atenção cristais. Anjos da qualidade dos principados: 49-VEHUEL, 50-DANIEL, 51-HAHASIAH, 52-IMAMAIAH, 53- NANAEL, 54-NITHAEL, 55-MEBAHIAH, 56-POIEL. Eles são conhecidos pelo cetro e pelas cruzes que trazem nas mãos.
Arcanjos
São os lideres entre os Anjos. Deus confia a essas criaturas celestiais, missões extraordinárias e revelações acima da compreensão humana. Deus enviou o Arcanjo Gabriel para dar a notícia à Maria de que ela seria mãe de Cristo. As pessoas abençoadas pelos Arcanjos são religiosas de caráter impecável. O Príncipe desta categoria chama-se MIKAEL (MIGUEL), seu nome é um grito de batalha, invocado para coragem, defesa forte e proteção divina. Todo primeiro domingo de cada mês, às 10 horas, o Arcanjo Mikael, está mais próximo da Terra. Eles constituem do 57o ao 64o gênio, para estar em contato chamam-lhe a atenção flores. Anjos da qualidade arcanjos: 57-NEMAMIAH, 58-IEIALEL, 59-HARAHEL, 60-MITZRAEL, 61-UMABEL, 62-IAH-HEL, 63-ANAUEL, 64- MEHIEL. Os Arcanjos levam nas mãos uma espada e um escudo.
Anjos
Encarregados de orientar e influenciar os homens no caminho da vida. São seres de luz, responsáveis pelo desenvolvimento espiritual dos humanos. Não ocupam atribuições ou postos especiais no exercício celestial. As pessoas sob o domínio dos Anjos gostam de liberdade, não tem apego ao dinheiro, são bem-humoradas e inteligentes. O Príncipe desta categoria chama-se GABRIEL, é o Anjo da esperança. Eles constituem do 65o ao 72o gênio, para estar em contato chamam-lhe a atenção frutas. Anjos: 65-DAMABIAH, 66- MANAKEL, 67-AYEL, 68-HABUHIAH, 69-ROCHEL, 70-YABAMIAH, 71-HAIAIEL, 72-MUMIAH. Não existe uma representação especial para eles, tomam a forma com que você os imagina.
Gênios da Humanidade
São considerados uma divindade karmática, com missão de guardar a humanidade e após estudar as características de cada Anjo, poderá escolher aquele com o qual melhor se identificar, para ser seu Anjo guardião.
Esta conceituação pode estar contaminada de preconceitos religiosos, mas podemos superar isso e considerar dentro de uma lógica racional que pode alimentar nossa fé e assim podermos ficar cercados dessas boas influências, como o Cristo fez, do alto de sua autoridade espiritual: cercado de anjos e tronos.
Dessa forma, como posso escolher o meu Anjo Guardião, aquele com quem mais me identifico, fico voltado para o Arcanjo Miguel, por ser líder entre os Anjos e receber missões extraordinárias, acima da compreensão humana, como construir a Família Universal com base no Amor Incondicional, que inclui todas as pessoas e todas as formas de afeto, dentro da justiça e liberdade. Aprendi agora a respeitar todo primeiro domingo de cada mês, às 10h, pois é o momento que ele está mais próximo da Terra. Preciso muito da sua ajuda para a batalha interna na luta para domesticar meu Behemoth, para ter coragem de enfrentar os meus medos, para ter uma defesa forte e a proteção divina. Por isso devo estar munido do escudo para me defender da incompreensão humana e da espada para promover a justiça quando convocado. Devo também reforçar a minha inclinação de viver cercado de flores, pois isso lhe chama a atenção para mim.
Também tenho simpatia pelo Anjo Gabriel, por ser nosso orientador no caminho da vida, pelo desenvolvimento espiritual, da liberdade, do desapego, do bom humor e da inteligência. E posso imaginá-lo da forma que minha imaginação determinar.
Também simpatizo com o Principado Haniel, por ser protetor das comunidades, país, município, bairro ou igreja, para defesa e amparo geral. Ele pode me facilitar a encontrar a solução de problemas, principalmente de amor, onde geralmente estou envolvido, devido a forma de agir dentro da inclusividade do amor e não de sua exclusividade.
Também tenho necessidade da Virtude Raphael, pois preciso da sua orientação de acordo com a vontade Divina, já que sou criticado por tantos de que não faço a vontade de Deus e sim a minha. Ele traduz o desejo de Deus e pode me oferecer com discernimento. Além disso, preciso também de sua orientação nos trabalhos de cura, da medicina de Deus.
Preciso da Dominação Uriel para despertar em mim a força para vencer meu inimigo interior, de ser capaz de profetizar e de ser inspirado pelas ideias transformadoras para concretizar as metas das pessoas fracas e desanimadas.
Das nove categorias de Anjos, terminei pedindo ajuda a cinco, capitaneados pelo Arcanjo Miguel. Isso pode provar da minha inferioridade espiritual, de precisar de tanta ajuda para caminhar dentro do caminho reto em direção ao Pai.
Espero que isso me capacite a ser um bom soldado dentro do exército de Ismael, que também é um Anjo, para colaborar na capacitação do Brasil para ser o coração do mundo e a pátria do Evangelho.
Continuando a leitura interpretativa do livro ˜Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho”.
Esclarecendo
Todos os estudiosos que percorreram o Brasil, estudando alguns detalhes dos seus oito milhões e meio de quilômetros quadrados, se apaixonaram pela riqueza das suas possibilidades infinitas. Eminentes geólogos definiram-lhe os tesouros do solo e naturalistas ilustres lhe classificaram, a fauna e a flora, maravilhados ante as suas prodigiosas surpresas. Nas paisagens suntuosas e inéditas, onde o calor suave dos trópicos alimenta e perfuma todas as coisas, há sempre um traço de beleza e de originalidade empolgando o espírito do viajor sedento de emoções. (Esta riqueza do Brasil não está introjetada na maioria dos seus habitantes, que se movem em busca da sobrevivência, sem condições de eleger pessoas comprometidas com um trabalho honesto. Sempre observamos o poder financeiro deturpar o sentido da democracia).
Afãs, se numerosos pensadores e artistas notáveis lhe traduziram a grandiosidade de mundo novo, contando "lá fora" as inesgotáveis reservas do gigante da América, todo esse espírito analítico não passou da esfera superficial das apreciações, porque não viram o Brasil espiritual, o Brasil evangélico, em cujas estradas, cheias de esperança, luta, sonha e trabalha o povo fraternal e generoso, cuja alma é a "flor amorosa de três raças tristes", na expressão harmoniosa de um dos seus poetas mais eminentes. (Podemos observar este Brasil espiritual, religioso, mas tudo muito superficial. A maioria dos que conduzem a Bíblia não possui uma melhor compreensão do que está sendo ensinado, e quando obtém essa compreensão, não está disposta a colocar em prática).
As reservas brasileiras não se circunscrevem ao mundo de aço do progresso material, que impressionou fortemente o espírito de Humboldt, mas se estendem, infinitamente, ao mundo de ouro dos corações, onde o país escreverá a sua epopéia de realizações morais, em favor do mundo. (Esperemos que chegue em nossa compreensão a importância da prática de reforma íntima, que procuremos realiza-la nos aproximando da família universal, da construção do Reino de Deus).
Jesus transplantou da Palestina para a região do Cruzeiro a árvore magnânima do seu Evangelho, a fim de que os seus rebentos delicados florescessem de novo, frutificando em obras de amor para todas as criaturas. Ao cepticismo da época soará estranhamente uma afirmativa desta natureza. O Evangelho? Não seria mera ficção de pensadores do Cristianismo o repositório de suas lições? Não foi apenas um cântico de esperança do povo hebreu, que a Igreja Católica adaptou para garantir a coroa na cabeça dos príncipes terrestres? Não será́ uma palavra vazia, sem significação objetiva na atualidade do globo, quando todos os valores espirituais parecem descer ao sepulcro caiado" da transição e da decadência? (Sim, esta é a disposição em que nos encontramos hoje, início do século XXI. Muito trabalho deve ser realizado por aqueles que já tem uma consciência mais próxima do ideal cristão).
Mas, a realidade é que, não obstante todas as surpresas das ideologias modernas, a lição do Cristo aí está no planeta, aguardando a compreensão geral do seu sentido profundo. Sobre ela, levantaram-se filosofias complicadas e as mais extravagantes teorias salvacionistas. Em seu favor, muitos milhares de livros foram editados e algumas guerras ensanguentaram o roteiro dos povos. Entretanto, a sublime exemplificação do Divino Mestre, na sua expressão pura e simples, só́ pede a humildade e o amor da criatura, para ser devidamente compreendida. Do seu entendimento decorre aquele "Reino de Deus" em cada coração, de que falava o Senhor nas suas meigas pregações do Tiberíades — reino de amor fraternal, cuja luz é o único elemento capaz de salvar o mundo, que se encaminha para os desfiladeiros da destruição. (As diversas ideologias modernas que tanto sangue deixou rolar nos diversos campos da Terra, como as ideologias comunistas, socialista, que dizendo buscar a justiça e a uniformidade de todos termina por construir uma ditadura perversa, continuam sendo idealizadas como salvacionistas e conduzindo almas ingênuas, como eu fui um dia, seguidor, sem a conscientização que tenho hoje).
E os verdadeiros aprendizes, os crentes sinceros no poder e na misericórdia do Senhor, esperam, com os seus labores obscuros, o advento da cristianização da humanidade, quando os homens, livres de todos os símbolos sectários de separabilidade, puderem entender, integralmente, as maravilhas ocultas da obra cristã. Nas suas dolorosas provações dos tempos modernos, quando quase todos os valores morais sofrem o insulto da mais ampla subversão, esses espíritos heróicos e humildes sabem, na sua esperança e na sua crença, que, se Deus permite a prática de tantos absurdos, por parte dos poderosos da Terra, que se embriagam com o vinho da autoridade e da ambição, é que todas essas lutas nada mais representam do que experiências penosas, por abreviar a compreensão geral das leis divinas no porvir. E, serenos na sua resignação e na sua sinceridade, conhecem, ainda, que as lições do Evangelho não são símbolos mortos e aguardam, cheios de confiança no mundo espiritual, a alvorada luminosa do renascimento humano. (Este é o caminho para nossa preparação cristã deixando o Brasil capacitado para cumprir sua missão. Considerar o Evangelho como “Manual de Instruções” para alcançar essa capacitação).
Nessa abençoada tarefa de espiritualização, o Brasil caminha na vanguarda. O material a empregar nesse serviço não vem das fontes de produção originariamente terrena e sim do plano invisível, onde se elaboram todos os ascendentes construtores da Pátria do Evangelho. (Devemos acreditar nas fontes do ilustre espírito Humberto de Campos quando diz que estamos na vanguarda dessa tarefa, pois constatamos tanta iniquidade praticada pelos homens públicos mais proeminentes, que nos deixa o sentimento de incapacidade espiritual, do ponto de vista coletivo).
Estas páginas modestas constituem, pois, uma contribuição humilde à elucidação da história da civilização brasileira em sua marcha através dos tempos. Têm por único objetivo provar a excelência da missão evangélica do Brasil no concerto dos povos e que, acima de tudo, todas as suas realizações e todos os seus feitos, forros dos miseráveis troféus das glórias sanguinolentas, tiveram suas origens profundas no plano espiritual, de onde Jesus, pelas mãos carinhosas de Ismael, acompanha desveladamente a evolução da pátria extraordinária, em cujos céus fulguram as estrelas da cruz. São elas, ainda, um grito de fé e de esperança aos que estacionam no meio do caminho. Ditadas pela voz de quem já atravessou as estradas poeirentas e tristes da Morte, dirigem-se aos meus companheiros e irmãos da mesma comunidade e da mesma família, exclamando: — Brasileiros, ensarilhemos, para sempre, as armas homicidas das revoluções!... Consideremos o valor espiritual do nosso grande destino.' Engrandeçamos a pátria no cumprimento do dever pela ordem, e traduzamos a nossa dedicação mediante o trabalho honesto pela sua grandeza! Consideremos, acima de tudo, que todas as suas realizações hão de merecer a luminosa sanção de Jesus, antes de se fixarem nos bastidores do poder transitório e precário dos homens! Nos dias de provação, como nas horas de venturas, estejamos irmanados numa doce aliança de fraternidade e paz indestrutível, dentro da qual deveremos esperar as claridades do futuro. Não nos compete estacionar, em nenhuma circunstância, e sim marchar, sempre, com a educação e com a fé realizadora, ao encontro do Brasil, na sua admirável espiritualidade e na sua grandeza imperecível! (Excelente exortação. Este é o caminho que devemos trilhar, seguindo a bandeira hasteada por Ismael, designado por Jesus para ficar ao nosso lado no Brasil, para o cumprimento de nossa missão).
HUMBERTO DE CAMPOS. (Espírito)
Lembrando as diversas críticas que recebi no texto “Compromissos Espirituais”, que li e apoiei, onde fala do papel de Longinus/Dom Pedro II e do negro Rafael/Bolsonaro, resolvi buscar a fonte, o livro “Brasil, coração do mundo e pátria do Evangelho, produzido por ícones do espiritismo brasileiro, espírito Humberto de Campos / Chico Xavier e supervisionado por Emmanuel, e colocar nele as minhas considerações. Isso não que dizer que eu esteja correto e quem pensa diferente esteja errado. É uma forma do cidadão, o espírito livre, dentro do seu pensar coerente procurando a verdade dos fatos e das perspectivas a vir, colocar as suas considerações, sem se preocupar com o patrulhamento ideológico que possa ser vítima. Como eu acredito nessa missão designada para o Brasil, de ser o coração do mundo e a pátria do Evangelho, e como brasileiro e engajado no exército do Cristo, sob o comando de Ismael aqui no Brasil, tenho o cuidado de respeitar seu lema: Deus, Cristo e Caridade. Entendo a caridade como a forma sublime do amor, que pode tolerar até as mais ásperas críticas sobre a forma de pensar e interpretar.
Irei fazer a releitura do livro e desta vez colocando em negrito as minhas considerações do contexto e me colocar como alvo de críticas sob a minha forma de pensar. Vejamos o primeiro dia, a primeira leitura, que aborda o prefácio feito por Emmanuel, um espírito de escol que orientou a magnífica obra de Chico Xavier.
Espero que os bons espíritos me intuam em minhas considerações para que eu não desvirtue obra tão importante, pelo contrário, a edifique e atualize frente as novas circunstâncias que estão se configurando no horizonte atual.
Prefácio
Meus caros filhos. Venho falar-vos do trabalho em que agora colaborais com o nosso amigo desencarnado, no sentido de esclarecer as origens remotas da formação da Pátria do Evangelho a que tantas vezes nos referimos em nossos diversos comunicados. O nosso irmão Humberto tem, nesse assunto, largo campo de trabalho a percorrer, com as suas facilidades de expressão e com o espírito de simpatia de que dispõe, como escritor, em face da mentalidade geral do Brasil. (O espírito Emmanuel do alto de sua autoridade espiritual e evangélica, referenda o trabalho do espírito Humberto de Campos e sua divulgação através do médium Chico Xavier).
Os dados que ele fornece nestas páginas foram recolhidos nas tradições do mundo espiritual, onde falanges desveladas e amigas se reúnem constantemente para os grandes sacrifícios em prol da humanidade sofredora. Este trabalho se destina a explicar a missão da terra brasileira no mundo moderno. Humboldt (Alexander von Humboldt, o famoso explorador alemão que foi proibido de entrar no Brasil por suspeita de ser espião), visitando o vale extenso do Amazonas, exclamou, extasiado, que ali se encontrava o celeiro do mundo. O grande cientista asseverou uma grande verdade: precisamos, porém, desdobrá-la, estendendo-a do seu sentido econômico à sua significação espiritual.
O Brasil não está somente destinado a suprir as necessidades materiais dos povos mais pobres do planeta, mas, também, a facultar ao mundo inteiro uma expressão consoladora de crença e de fé́ raciocinada e a ser o maior celeiro de claridades espirituais do orbe inteiro. Nestes tempos de confusionismo amargo, consideramos de utilidade um trabalho desta natureza e, com a permissão dos nossos maiores dos planos elevados, empreendemos mais esta obra humilde, agradecendo a vossa desinteressada e espontânea colaboração. Nossa tarefa visa a esclarecer o ambiente geral do país, argamassando as suas tradições de fraternidade com o cimento das verdades puras, porque, se a Grécia e a Roma da antiguidade tiveram a sua hora, como elementos primordiais das origens de toda a civilização do Ocidente; se o império português e o espanhol se alastraram quase por todo o planeta; se a França, se a Inglaterra tem tido a sua hora proeminente nos tempos que assinalam as etapas evolutivas do mundo, o Brasil terá́ também o seu grande momento, no relógio que marca os dias da evolução da humanidade. (A busca pela Verdade é um impositivo dos espíritos nobres, evoluídos).
Se outros povos atestaram o progresso, pelas expressões materializadas e transitórias, o Brasil terá́ a sua expressão imortal na vida do espirito, representando a fonte de um pensamento novo, sem as ideologias de separatividade, e inundando todos os campos das atividades humanas com uma nova luz. Eis, em síntese, o porquê da nossa atuação, nesse sentido. (É preciso muito trabalho para livrar o Brasil dessas ideologias de separatividade, pois vemos o país totalmente envolvido em disputas políticas muito longes desse ideal expresso por Emmanuel, apesar do Presidente ter sido eleito com o lema ‘Brasil acima de todos, Deus acima de tudo”. Pelo menos o combate a corrupção que é uma marca deste novo governo, sinaliza que estamos indo em sintonia com nossa missão espiritual).
O nosso irmão encontra mais facilidade para vazar o seu pensamento em soledade com o médium, como se ainda se encontrasse no seu escritório solitário; daí a razão por que as páginas em apreço foram produzidas de molde a se aproveitarem as oportunidades do momento. Pecamos a Deus que inspire os homens públicos, atualmente no leme da Pátria do Cruzeiro, e que, nesta hora amarga em que se verifica a inversão de quase todos os valores morais, no seio das oficinas humanas, saibam eles colocar muito alto a magnitude dos seus precípuos deveres. E a vós, meus filhos, que Deus vos fortaleça e abençoe, sustentando-vos nas lutas depuradoras da vida material. (Pelo menos o Presidente está dando demonstrações de seguir essas orientações morais do Evangelho apesar da maioria dos membros dos demais poderes sinalizarem que estão ainda indo em outra direção).
EMMANUEL