Recebi o texto abaixo de um colega, que reforça a minha preferência pelo regime monarquista:
“O parlamentarismo só dá certo com monarquia constitucional, pois o rei é apartidário, e tem o poder moderador, capaz de realmente equilibrar e fiscalizar os outros três poderes. O rei não possui vínculos com partidos políticos e seu papel é representar o estado e defender o povo de quem sua autoridade emana. O parlamentarismo republicano não funciona porque: 1) se o presidente da república for do partido ou coligação do primeiro-ministro, não haverá solução para crises; 2) se o presidente e o primeiro ministro for de partidos ou de coligações opostas, brigam eternamente entre si e a crise persiste ou se agrava e travam o país. Na monarquia parlamentarista constitucional não há esse problema, pois o rei ou imperador é apartidário e não tem interesses partidários, ele é o defensor máximo da constituição e do povo e, portanto, com seu poder moderador, não permite os graves desmandos de um sistema republicano. A república no Brasil se mostrou um fracasso desde seu surgimento e é a principal geradora de todo o sistema de corrupção! É só olhar as monarquias parlamentaristas constitucionais do mundo e comparar com as repúblicas. Poucas repúblicas escapam! Olhem para: Reino Unido, Espanha, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Luxemburgo, Suécia, Noruega, Mônaco, Nova Zelândia, Austrália, Canadá, Japão, etc.... Está obvio que as monarquias parlamentaristas constitucionais funcionam e bem! O Brasil nunca dará certo como república. Não temos tradição republicana. Nossa nação não surgiu como república e, sim, como império e, foi o único período de tempo que o Brasil prestou de fato! Precisamos reaprender com a verdadeira história do Brasil! A história que a república contou sobre o Brasil Império foi a mais deturpada possível!
(1880) O Brasil era a 4ª economia do mundo e o 9º maior império da história;
(1860 – 1889) A média do crescimento econômico era de 8,81% ao ano;
(1880) Eram 14 impostos, atualmente são 92;
(1850 – 1889) A média da inflação era de 1,08 ao ano;
1880) A moeda brasileira tinha o mesmo valor do dólar e da libra esterlina;
(1880) O Brasil tinha a segunda maior e melhor marinha do mundo, perdendo apenas para a Inglaterra;
(1860- 1889) O Brasil foi o primeiro país da América Latina e o segundo do mundo a ter ensino especial para deficientes auditivos e deficientes visuais;
(1880) O Brasil foi o maior construtor de estradas de ferro do mundo, com mais de 26 mil quilômetros.
A imprensa era livre tanto para pregar o ideal republicano quanto para falar mal do nosso imperador. “Diplomatas europeus e outros observadores estranhavam a liberdade dos jornais brasileiros” conta o historiador José Murilo de Carvalho. “Schreiner, ministro da Áustria, afirmou que o imperador era atacado pessoalmente na imprensa de modo que causaria ao autor de tais artigos na Europa, até mesmo na Inglaterra, onde se tolera uma dose bastante forte de liberdade, um processo de alta traição. “Mesmo diante desses ataques, D. Pedro II se colocava contra a censura. “Imprensa se combate com imprensa”, dizia.
Quanto as minhas opiniões políticas, tenho duas: uma impossível, outra realizada. A impossível é a república de Platão. A realizada é o sistema representativo (a monarquia). É sobretudo como brasileiro que me agrada esta última opinião, e eu peço aos deuses (também creio nos deuses) que afastem do Brasil o sistema republicano, porque esse dia seria o do nascimento da mais insolente aristocracia que o sol jamais alumiou”. Machado de Assis, escritor e fundador da Academia Brasileira de Letras.
Confesso a minha ignorância quanto aos sistemas de governo existente e o que é aplicado atualmente no Brasil. Talvez porque eu tenha nascido sobre a égide do presidencialismo, na República Brasileira, onde a escola defende tal regime como o melhor sistema de poder aplicado nas sociedades modernas, onde a democracia pode ser aplicada com prioridade, e por causa disso eu não tenha me preocupado em saber qual a profundidade dessa “verdade”.
Na atual crise política que o Brasil sofre, tive oportunidade de ver que esse regime presidencialista não é tão importante quanto eu pensava. Tive oportunidade de ter conhecimento, e isso considero da maior importância dentro da minha ignorância, que o regime monárquico que existia antes no Brasil, foi alterado para a República por um golpe de estado, sem o referendo popular.
Quando o atual governo corrupto que se instalou no Brasil sai forçadamente do poder por um processo de impeachment, e quer forçar na mente do povo que sofreu um golpe parlamentar, lembro logo quanta mentira esse governo continua a destilar, como se a pensar que a nação é totalmente demenciada, que não percebeu os seus desmandos, a corrupção descarada em todos os níveis de poder.
Também sou forçado a refletir sobre o sistema de governo atual e a minha percepção espiritual. Eu aprendi através do Mestre Jesus que devo fazer uma reforma íntima, purificar o meu coração, para ser digno de habitar o Reino de Deus. Então, o sistema de governo que Jesus ensina é a monarquia, um Reino, onde o Rei é o próprio Deus.
Vejo que na maioria dos livros a Monarquia é colocada como um sistema político retrógrado que a maioria dos países, cultos e desenvolvidos, o abandonou. Porém, o que me atrai preferencialmente para esse sistema de governo, é o paralelismo que posso fazer com o Reino de Deus, onde o próprio Criador é o dirigente máximo e quer o bem de cada pessoa. Não depende de democracia para a sua eleição, pois todos reconhecem nEle a autoridade por excelência, que pode assumir qualquer cargo, mas, por um processo lógico, não pode exercer nenhum cargo onde seja subalterno a quem quer que seja, por isso o único cargo que pode assumir é o de dirigente máximo de qualquer forma de governo, e a que mais se adapta é a de monarquia, inclusive é essa que pode dar os direitos de governança ao Seu filho, que somos todos nós ao atingir o estado de pureza espiritual.
Portanto, tudo me parece agora tão lógico, em reconhecer a Monarquia como o sistema de governo mais apropriado para qualquer civilização. Isso porque a peste da corrupção que tende a destruir os sistemas de governo, principalmente aqueles que usam a democracia, são esses que fazem os atos corruptos a partir da própria eleição.
O rei por outro lado é educado para cuidar bem de sua pátria até o fim dos seus dias e educa seus descendentes para ter o mesmo comportamento. Nesse caso, a corrupção é anulada dentro da casa real e bastante atenuada nos cargos subalternos, cujos ocupantes ainda são eleitos pelo voto democrático.
Sim, cada vez mais defendo o regime monárquico.
O Rio Grande do Norte, a começar da sua capital, Natal, sofre ataque de feras. Uma cidade de forte inspiração cristã, que tem no nome a lembrança do nascimento do Mestre, que tem como marco de defesa e de colonização um forte chamado de Reis Magos, que também remete ao nascimento do Cristo. Portanto, ao se falar em ataques de feras por essas bandas, queimando e trucidando cristãos, lembramos logo daquela época do império romano e da nascente religião cristã. Naquele tempo os cristãos eram identificados, presos, e sem julgamento iam para o circo, amarrados em postes para serem queimados vivos ou deixados como repastos para as feras, geralmente leões, os devorarem, também vivos, alguns chorando, outros cantando...
Pois bem, os ataques sistemáticos que sofremos aqui no Rio Grande do Norte traz uma certa lembrança daqueles episódios do primeiro século do cristianismo. Com algumas diferenças, é claro, afinal o processo evolutivo muda até a interpretação das letras dos livros sagrados. Hoje o protagonismo das feras não são com leões ou qualquer tipo de felino. Hoje as feras são as próprias pessoas, muitas delas que se dizem até cristãs, mas que atuam com o instinto das feras e procuram destruir todos aqueles que possam estar, indiferentemente, ao seu lado, independente de fé religiosa. Agora o que prevalece é a “fé” material, da aquisição de bens, mesmo que sejam roubados, mesmo que seja necessário assassinar os seus proprietários.
E como será nosso comportamento? Vamos nos deixar ser imolados por essas feras de aparência humana? Construímos as instituições para nos defender, como a justiça, a polícia, mas por outro lado colocamos os “direitos humanos” em defesa das feras. Construímos para elas uma série de direitos e exigimos dos nossos defensores uma série de deveres. Nada mais paradoxal, deixamos livres as feras e prendemos nossos defensores. Eis a conclusão que chegamos no nosso estado... os cidadãos acuados dentro de suas casas, com medo de ir e vir, e as feras soltas, matando e incendiando...
As feras estão soltas... e nós estamos presos!
Noto que muitos dos preconceitos que giram ao nosso redor tem sua base de afirmação na Bíblia. Foi o que aconteceu com uma radialista americana, Laura Schlessinger, homofóbica, que recebeu uma carta-resposta sobre o seguinte comentário que ela fez em seu programa: “A homossexualidade é uma abominação de acordo com Levíticos 18:22 (Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é;) e não pode ser perdoada em qualquer circunstância.”
Em função disso um cidadão americano, que preferiu o anonimato, fez uma carta, disponibilizada e traduzida na internet.
“Cara Dra. Laura.
Obrigado por ter feito tanto para educar as pessoas no que diz respeito à Lei de Deus. Eu tenho aprendido muito com seu programa, e tento compartilhar o conhecimento com tantas pessoas quanto posso.
Quando alguém tenta defender a homossexualidade, por exemplo, eu simplesmente o lembro que Levíticos 18:22 claramente afirma que isso é uma abominação. Fim de debate.
Mas eu preciso de sua ajuda, entretanto, no que diz respeito a algumas leis específicas e como segui-las:
Eu sei que você estudou essas coisas a fundo, então estou confiante que possa ajudar. Obrigado novamente por nos lembrar que a palavra de Deus é eterna e imutável.
Seu discípulo e fã
(nome mantido em sigilo)
Levítico é o terceiro livro da Bíblia, vem depois do livro do Êxodo, antes de Números. Faz parte do Pentateuco, os cinco primeiros livros bíblicos, cuja autoria é tradicionalmente, atribuída a Moisés. Recebe essa denominação porque contém a Lei dos sacerdotes da Tribo de Levi, a tribo de Israel que foi escolhida para exercer a função sacerdotal no meio do seu povo. É um livro teocrático, isto é, seu caráter é legislativo. Possui ainda em seu texto o ritual dos sacrifícios, as normas que diferenciam o puro do impuro, a lei da santidade e o calendário litúrgico entre outras normas e legislações que regularizam a religião. A leitura de Levítico é como ler uma imensa carta de ordens e obrigações, e dispara contra vários aspectos da vida, contra diversos animais (contraditoriamente a ideia de que as plantas e animais são feitos por Deus), e propaga uma infinidade de preconceitos.
Sabemos que todos estamos submetidos à lei da evolução em todos os planos, no material, através da maior competência em manter a sobrevivência dos gens, e no plano espiritual, ao privilegiar a evolução moral e deixar em segundo plano os interesses egoístas dos instintos animais. Portanto, um Livro que é escrito há milhares de anos, não pode exigir a imutabilidade dos seus ensinamentos, mesmo que para isso use o nome de Deus, pois entraria em franca contradição, pois a evolução é uma das principais leis de Deus. Tudo isso fica mais complicado e até perverso, quando eu escolho alguns itens dessas leis escritas pelo punho humano para exigir a sua observância e deixo de lado outros aspectos que pertencem também ao mesmo código de leis.
Parabenizo ao autor dessa carta que transcrevi acima, pois coloca de forma educada e contundente tamanha incoerência da radialista americana.
O projeto de apadrinhamento na AMA-PM parece que está assumindo uma dimensão acima das perspectivas iniciais. Começou pelas necessidades que surgiram dentro do grupo dos curumins, principalmente neste período próximo ao dia da independência, sete de setembro, pois há a possibilidade das crianças desfilarem na Praça Cívica, portanto será necessário que todos estejam uniformizados, e nem todas as famílias tem condições de comprar.
Então, o sargento reformado que coordena as ações levantou a ideia de ser feito o apadrinhamento das crianças como forma de viabilizar o evento. Foi orientado para ser feito uma relação dos alunos necessitados com o orçamento e a aprovação dos pais quanto ao apadrinhamento. De imediato, o responsável pelo grupo dos alunos da capoeira que passa por dificuldades semelhantes, solicitou que fosse colocado nas mesmas condições os alunos de sua escola. Confirmado.
Depois desse evento fiquei a refletir que o mesmo benefício do apadrinhamento fosse estendido aos outros alunos que passam por situações semelhantes, os alunos da música e aqueles que já participaram do futebol e deixou de haver por falta de apoio para o voluntário responsável.
Acredito que tenhamos candidatos suficientes para cobrir toda a necessidade de apadrinhamento. O valor do apadrinhamento no grupo da capoeira ficou em 365,00 reais, e acredito que esse valor não ultrapasse os 500,00 reais. No entanto, o mais importante desse projeto não é esse valor pecuniário. O mais importante é o valor afetivo que se forma entre o padrinho, o apadrinhado e sua família. É este afeto o motor que irá impulsionar o comportamento dos cidadãos que queiram participar do Reino de Deus.
Imagino que possamos fazer um evento dentro do HUOL para oficializar a apadrinhamento. Ficará na mesa de trabalho o presidente da AMA-PM, O Coordenador do Projeto Foco de Luz, o capelão do HUOL, os responsáveis pelas escolas que acolhem os alunos e os demais líderes religiosos da comunidade. Serão convidados os veículos de comunicação da cidade, principalmente o departamento de comunicação da UFRN. O coordenador do Projeto Foco de Luz será o Mestre de Cerimônias do evento.
Inicialmente será chamado o aluno a ser apadrinhado com sua família. Será lido algumas características da família, profissão dos pais, local de trabalho, residência, etc. Depois, sem identificação, será lido as características do padrinho, formação, estado civil, local de trabalho, etc., que depois será chamado para a mesa, será apresentado oficialmente ao apadrinhado e sua família, com cumprimentos, abraços e fotografias. Será entregue um documento emitido pelo Projeto Foco de Luz oficializando a relação de apadrinhamento a partir dessa data.
Este é o momento onde o afeto será instalado com toda a burocracia, mas que deve ser mantido o relacionamento fraterno com a supervisão do Projeto Foco de Luz e principalmente da AMA-PM, que tem uma relação mais próxima com os moradores.
Acredito que este seja um passo significativo para a formação do Reino de Deus. A ligação de famílias em campos diferentes.