Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
18/06/2014 08h36
SONHO DE ADVERTÊNCIA

            Sonhei que havia sido desbaratado um grupo de trambiqueiros que através de laudos falsos lesava o Hospital Psiquiátrico Severino Professor Lopes onde trabalho. Não tenho nenhuma ação lesiva a quem quer que seja dentro de minhas ações nessa instituição ou em qualquer outra. Mas por que no sonho eu me sentia culpado e ia pedir desculpas ao diretor geral como se tivesse algum grau de responsabilidade no que acontecera. Acordei com a preocupação de revisar os meus atos com todos e em todas as circunstâncias.

            Onde estou cometendo erros que a minha consciência ainda não acusa como tal? Dois fatos aconteceram nessa noite que antecedeu esse sonho e que podem ter sido provocados por eles.

            Primeiro foi o telefonema que recebi de Caicó, da minha atendente pedindo o endereço onde ela devia entregar uma declaração de impossibilidade de não comparecimento à Promotoria de Justiça, referente a um fato que não foi explicado e que imagino seja de algum paciente que eu atendi. Sei que não posso ter três empregos públicos, mas em Caicó tenho um contrato de serviços prestados com a Prefeitura e faço o trabalho em fim de semana sem interferir com os dois contratos formais que tenho na Universidade e no Governo do Estado. Talvez do ponto de vista burocrático eu esteja cometendo um erro, mas do ponto de vista prático não. O meu trabalho continua sendo feito com qualidade em todas as instâncias que participo e somente eu vejo cair essa qualidade quando me sinto obrigado a atender além dos 30 pacientes contratados, mas isso não é culpa minha e já adverti a Prefeitura para ter cuidado no excesso, na marcação das consultas.

            A outra questão diz respeito ao meu compromisso com o Pai quanto a fazer um relacionamento dentro do Amor Incondicional fazendo surgir a família ampliada, protótipo da família universal. Isso quebra todos os preconceitos associados ao amor romântico e aos costumes culturais, principalmente ocidentais, relacionados à formação da família. Como eu consegui me adaptar ao longo do meu tempo de existência atual, e possivelmente dentro do meu tempo de vida espiritual que pode incluir diversas vivências pregressas, inclusive em outras regiões do globo ou mesmo fora da Terra, chego ao estágio de trabalhar nesse projeto sem tantas crises emocionais. O mesmo não acontece com minhas companheiras que não conseguem ter o mesmo nível de compreensão e aceitação dos novos fatos e suas consequências, emocionais e sentimentais. Sofrem com a situação devido ao amor romântico que não é devidamente considerado, mas permanecem dentro dela, da situação, por sentir os efeitos do Amor Incondicional em suas vidas. Enquanto elas tentam aprender dentro do sofrimento como atingir um nível de relacionamento harmônico com uma boa qualidade de vida dentro de uma ambiente de família ampliada, eu tento administrar as incoerências. Uma delas é a questão da comunicação. Duas delas não conseguem se comunicar porque na primeira tentativa que foi feita de um encontro presencial entre elas, prevaleceu um clima de hostilidade aonde todos os aspectos do egoísmo vieram à tona de forma sutil, e em alguns momentos perigosamente explicito. Agora elas evitam qualquer tipo de contato, direto ou indireto, e eu sei que isso não significa harmonia. Esse é um modelo que o amor romântico encontra quando se depara com as forças da Natureza e o homem termina por administrar dois ou mais núcleos familiares de forma exclusiva, sem harmonia de um com o outro. Esse modelo chega mais perto do harém existente no oriente do que da família universal prevista por Jesus para compor o Reino de Deus.

            Talvez neste último caso esteja o motivo pelo qual recebi essa advertência do Pai durante o sono. Que eu não posso alimentar essa dicotomia nos meus relacionamentos, que eu não alimente o isolamento de uma ou de outra quando estou com uma delas, pois isso não é o que Ele quer. Mas como fazer isso sem causar constrangimento, sofrimento, sentimento de humilhação a quem estiver naquele momento ao meu lado? O Pai sabe que eu não fico bem por ser causa de qualquer tipo de sofrimento em quem quer que seja. Mas sei também que para haver crescimento, principalmente espiritual, o sofrimento muitas vezes é necessário. Lembro o quanto sofri nessa existência para chegar no ponto que estou, sem pensar nas outras existências que devem ter servido para facilitar a minha caminhada agora.

            Eu já deixei a solução desse problema nas mãos do Pai, mas parece que Ele me devolve a responsabilidade dizendo que eu sou o Seu instrumento e a Sua vontade deve ser feita através de minhas ações, mesmo que traga sofrimento.

            Vou pedir a Ele coragem, inteligência e principalmente sabedoria, para colocar em prática a Sua vontade da forma que Ele quer, e não que fique da forma que mais se adapte aos meus medos e desejos. E finalmente, e de forma mais ampla, devo prestar mais atenção aos prazeres que o meu corpo deseja para não prejudicar a evolução do meu trabalho junto ao Pai, quer seja ligado a gula, preguiça ou sexo.

            Obrigado, Pai, conselho recebido!   

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em 18/06/2014 às 08h36
 
17/06/2014 00h01
FUTEBOL NA PÁTRIA DA FÉ

            A copa do mundo de Futebol realizada em 2014 no Brasil tem um significado espiritual de grande profundidade. Afinal é o País mais católico do mundo, e o que tem o maior número de títulos mundiais conquistados na própria FIFA, que mostra ao planeta a nossa vocação para a fé e futebol. Verificamos isso pelo significado do nome de cada cidade-sede desse campeonato: 1º) Natal, significa a data do nascimento do líder dos cristãos, Jesus Cristo, o que dispensa maior comentário e nos coloca na origem do cristianismo dentro dessa consideração barrista; 2º) Belo Horizonte, referência à vista das montanhas Alterosas que são marcas registradas da cidade e entendemos que nas montanhas foram feitas os mais significativos atos de fé, como o Decálogo no Monte Sinai por Moisés, um novo mundo por Noé no Monte Ararat, e por Jesus, o Sermão da Montanha como lições para o Reino de Deus, o Monte das Oliveiras (o último e o primeiro lugar na volta do Cristo), Monte Tabor (transfiguração do espírito para a matéria), e tudo isso significa contemplar do alto, acima das imperfeições humanas; 3º) Cuiabá, na linguística da etnia Bororos significa ikuia = Flecha, e pá = lugar, ou seja lugar onde se pesca com flecha e arpão, nos trechos do Rio Cuiabá, como Tarigára (Água do espírito que grita) e Ikuiebo (Água das estrelas); 4º) Fortaleza, é outro título para o Espírito Santo para mostrar que Ele nos fortalece e nos dá a vitória; 5º) Recife, local de grande biodiversidade marinha tanto animal quanto vegetal e que serve de abrigo, alimentação e reprodução para todos, tudo dentro da harmonia evolutiva, como uma amostra do Reino de Deus para os homens, ensinado por Jesus; 6º) Salvador, ou Soterópolis (do grego, cidade do Salvador), como epíteto de Jesus Cristo, implica que esta é a Sua cidade; 7º) Porto Alegre, uma grata homenagem aos homens e mulheres que deixam seus pais e formam novas famílias em outros lugares conforme previsto na Bíblia. Os casais açorianos que vieram povoar o Brasil através do Porto de Dorneles que passou a se chamar por esse motivo de Porto dos Casais, como viviam brincando e fazendo festas, motivou o nome de Porto Alegre; 8º) Curitiba, que na língua guarani significa “muito pinhão”, teve origem na Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais e para ressaltar a preocupação com o meio ambiente se tornando a Capital Ecológica do país, deixou a Nossa Senhora fora do nome, apenas iluminando a cidade; 9º) Manaus, cuja origem provém dos habitantes da região dos rios Negro e Solimões, da tribo dos manaós, que significa para alguns “mãe dos deuses”; 10º) Rio de Janeiro, fundado com o nome de São Sebastião do Rio de Janeiro e sobre o equívoco da baía ser a foz de um rio, tem ainda os termos carioca e fluminense ligado às águas dos rios. Mas o que chama atenção é a imagem do Cristo Redentor como o símbolo da cidade, e o resto que sirva de reflexão para os erros que podemos cometer e a oportunidade de nos livrar deles pelo batismo das águas; 11º) São Paulo, o nome do apóstolo que difundiu o cristianismo pelo mundo, sem nunca ter conhecido Jesus, sugere para todos a possibilidade de caminhar pela fé a trilha do Amor que podemos receber da inspiração divina; e 12º) Brasília, a capital do país e que se liga a um misterioso sonho de Dom Bosco que vê um jovem de beleza sobre-humana dizendo ser seu amigo e dos Salesianos e que vinha em nome de Deus  para a criação da cidade que já havia sido sugerido em 1823 por José Bonifácio, e hoje declarada pela Unesco: Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade.

            Portanto, de cada uma das cidades-sede da copa do mundo podemos extrair aspectos da profunda espiritualidade que possui o nosso povo. Da mesma forma que em cada rincão do país podemos ver o surgimento de craques do futebol, aqui mesmo em Natal, tivemos na copa de 1974 o melhor lateral esquerdo do mundo, o Marinho Chagas, também conhecido como a Bruxa, recentemente falecido.

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em 17/06/2014 às 00h01
 
16/06/2014 00h01
RACIOCÍNIO LENTO

            Estou agora dentro do ônibus, voltando de Caicó para Natal. Hoje é dia 14-06-14, sábado. Enquanto eu digito este texto no balanço do ônibus, já com três horas de viagem, bem próximo a Natal, o tempo fica nublado de nuvens carregadas que deixam cair os seus pingos tão preciosos ao homem do campo. As plantas verdes fazem um tapete irregular que se espalham por montes e campinas, paradas solenemente sem o efeito do vento como se a receber uma bênção sagrada. Não vejo pássaros ou quaisquer outras espécies animais a compor esse quadro, de firmamento nimbado de nuvens grávidas e de terra coberta de plantas solenes. Somente aqui, acolá o colorido de uma árvore coberta de flores chama a atenção.

            Volto o meu pensamento para o fluxo da minha vida que segue paralelo ao fluxo da Natureza que representa o corpo de Deus. Tanto lá fora como cá dentro do ônibus eu estou no seio de Deus, e como um ser consciente e com um livre arbítrio dirigido pela consciência de que devo trazer harmonia ao meu redor, passo a observar o próximo que viaja comigo ao qual eu devo amar como se fosse a mim mesmo.

            Presto atenção a um casal que subiu no meio do caminho com uma criança de colo. As únicas cadeiras vazias estavam à minha frente ambas do lado do corredor. Isso implicava que eles iriam ficar separados, como aconteceu, o rapaz com o filho à esquerda e a moça na cadeira à direita.

            Fico a imaginar que eu poderia ter sugerido ao rapaz sentado ao meu lado para trocarmos de lugar com eles, nós iríamos para as cadeiras do corredor e o casal ficaria junto com o seu filhinho em nossas cadeiras. Acredito que o rapaz concordaria, para ele não faria diferença, continuaria no corredor. Eu perderia a cadeira da janela, mas o prazer de ver o casal feliz seria superior ao meu prazer de ver a paisagem pela janela. O rapaz que estava sentado comigo é quem faria o convite da troca e essa era mais um aspecto da boa caridade, permanecer anônimo.

            Então, por que eu não fiz tudo isso? Por que a ideia não me veio logo à cabeça? Somente veio agora quando tanto tempo já passou e perde o sentido de fazer o convite tão perto de Natal?

            Só encontro uma resposta a essas indagações: raciocínio lento! Eu posso pensar e divagar sobre as coisas da Natureza, da minha relação com o Pai, da vontade que tenho de fazer a Sua vontade, e no entanto, deixo passar oportunidades de fazer o meu ambiente mais harmônico como o Pai deseja, porque a ideias não chegam em tempo hábil. Como corrigir isso? Acredito que essa falha não seja motivo de pedir ao Pai. Acredito que faz parte da minha evolução ficar atento aos diversos aspectos da Natureza e exercitar a minha mente na sintonia do meu papel como harmonizador de pessoas e situações. Mas posso pedir Sabedoria, como Salomão fez, para que eu possa encontrar a forma mais inteligente e rápida disso acontecer.

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em 16/06/2014 às 00h01
 
15/06/2014 00h01
ESCADA PARA DEUS

            Quando queremos nos elevar para certo ponto, com algum objetivo na mente, precisamos de um instrumento para isso, uma escada. Portanto, quando eu quero me elevar para Deus, apesar do meu peso material que tende a me prender na crosta da Terra, vou precisar também de uma escada. Como esse objetivo é de natureza espiritual, a escada que devo encontrar, mesmo tendo aspecto material, deve ter um funcionamento espiritual. De todas as opções que tenho ao meu alcance que sirva como escada para esse objetivo de me elevar a Deus, o que mais se ajusta a esse propósito são os Evangelhos do Cristo.

            Ontem coloquei neste diário a aquisição de um livro que deverá funcionar como um Curso Superior do Evangelho, em sua Essência, Natureza e Profundidade. Interessante que hoje eu percebi que até própria data de ontem, 14-06-14, tem para mim um significado que deve estar associado a este momento com meus objetivos que foram determinados por Deus. Eu tenho na mente que o 3 é o número que representa a minha essência, e desde o tempo que eu vivia com E. e com S., cujo 7 era o número que representava a essência delas, passei a considerar o 7 como o número de minha companheiras. Então a data de ontem implica no (2x7)-(2x3)-(2x7) e parece encaixar esse atual momento quando procuro conviver em harmonia com duas companheiras mais próximas, com a minha essência dentro das lições evangélicas. Voltei lá na capa do blog e observei que até a hora saiu do padrão que sempre procuro colocar os textos, no primeiro minuto do dia, e saiu no nono minuto. Justamente o número 9 que representa 3x3, que parece dizer que na dinâmica do que vai ser realizado é a minha essência que deve estar integralmente no comando das ações, pois essa é uma tarefa determinada por Deus para eu cumpri-la, com as pessoas que Ele coloca ao meu alcance, quer sejam companheiras ou não.

            Assim, tudo parece levar à confirmação de que o Evangelho é a minha escada em direção ao aconchegante seio de Deus, e que está integralmente associada ao meu projeto de vida que foi determinado por Ele. O calgar dessa escada deve me levar, e também a todos que estiverem a ela associados pelo meu caminho ou a outros, à fraternidade cósmica de todos os finitos, viabilizando o Amor ao irmão, sem esperar qualquer retribuição ou recompensa, e do mesmo modo, o Amor inteiramente desinteressado à Natureza que representa o corpo físico de Deus.

            O símbolo perfeito dessa caminhada é a Cruz que eu devo carregar, a Cruz formada pelo tronco vertical da verdadeira Religião cujo templo é o meu corpo, da mística divina do Amor a Deus sobre todas as coisas; e pela barra horizontal da Ética humana do Amor ao próximo e a todos os irmãos menores na escala evolutiva.

            Dessa forma poderei me transformar numa poderosa antena de captação do infinito e de retransmissão desinteressada para todos os finitos. É assim que será o meu caminho e o de todos aqueles que a ele estiverem associados, em qualquer tempo e profundidade.

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em 15/06/2014 às 00h01
 
14/06/2014 00h09
CURSO SUPERIOR DO EVANGELHO

            Acredito que estou sempre monitorado pelas forças do Bem que identificam minhas intenções e colocam ao meu alcance os principais textos, livros e experiências para eu avançar nos estudos. Assim aconteceu com o livro “Maria de Nazaré” que serviu para me orientar na criação do Projeto de Extensão Universitária “Foco de Luz” e na reativação da Associação de Moradores e Amigos da comunidade da Praia do Meio. Depois foi o acesso ao livro “Francisco de Assis” que coloca os princípios do trabalho na comunidade, semeando o Evangelho nos corações endurecidos e ignorantes para ver quais os que se sensibilizam, se voltam para o Bem e evita a “rede selecionadora” que vai levar os espíritos recrudescentes no Mal para outro planeta.

            Nesta última quarta-feira, dia 11-06-14, na Livraria da Casa de Caridade Adolfo Bezerra de Menezes, o rapaz que trabalha como livreiro veio me indicar uma obra, coisa que ele nunca havia feito. A obra é um livro intitulado “Os Evangelhos em sua Natureza, Essência e Profundidade”, escrito por um professor universitário formado em Direito e estudioso dos assuntos espirituais. É uma obra extensa com 510 páginas, e logo entendi que estava sendo matriculado numa espécie de curso superior sobre as lições do Evangelho. Tem o objetivo principal de aprofundar tanto quanto possível a compreensão da imortal e universalista mensagem do Cristo, através de Jesus, hoje parcialmente contida nos Evangelhos canônicos, isto é, nos testemunhos de Mateus, Marcos, Lucas e João, bem como no Evangelho apócrifo de Tomé.

            O estudo será feito em três tomos bem definidos: O Sermão da Montanha, as Parábolas, e o Cristo em Jesus.

            O Sermão da Montanha será estudado em 56 capítulos, serão estudadas as 37 parábolas, e na conclusão será abordado, com 104 capítulos, o Cristo em Jesus.

            Os escritos dos evangelistas levam em si a visão própria de homem e de mundo que cada um possuía, mas a intenção é a busca pela mensagem viva que palpita nos Evangelhos, que é uma só: a busca e a revelação do Cristo que estava em Jesus e está em cada um de nós. É o caminho, o monumental programa de autoconhecimento, autolibertação e autorrealização que o Cristo enviou à humanidade pela boca inspirada e pela vida de Jesus de Nazaré.

            É um roteiro universal, pois se destina a todos os homens, uma vez que, sem nenhuma exceção, somos igualmente filhos de Deus. Todos os seres humanos de boa vontade, cristãos ou não, para que cada um consiga desenvolver o autoconhecimento que lhe vem de dentro para fora, de seu Cristo interno, sem a necessidade de qualquer intermediário. É o verdadeiro conhecimento.       

            Mateus, Marcos e João eram galileus e redigiram seus Evangelhos em aramaico, a língua materna deles, que era o mesmo idioma que Jesus também falava. Esses três Evangelhos foram imediatamente traduzidos para o grego, a língua culta, prevalecente e universal daquela época, pouco depois suplantada pelo latim.

            Lucas, médico grego natural de Antioquia, colônia helênica situada na Síria, deu seu testemunho diretamente no grego.

            Dos quatro Evangelhos canônicos (Mateus, Marcos, Lucas e João), cuja autenticidade é aceita pelos cânones das igrejas cristãs, os três primeiros são considerados sinóticos devido a notável coincidência entre eles, tanto no conteúdo como na forma de expressão.

            Uwe Wagner diz em seu livro “Exegese do Novo Testamento” que originalmente os Evangelhos canônicos foram redigidos em escrita contínua, sem qualquer divisão, nem de versículos, nem de perícopes, nem de capítulos. O primeiro manuscrito a adotar a divisão em capítulos foi o Códice Vaticanus, no século IV. Nesse código, Mateus nos é apresentado com 170 capítulos, Marcos com 62, Lucas com 152, e João com 50.

            A divisão de todo o Novo Testamento em capítulos, atualmente aceita, é de Stephan Langton, feita em 1227, quando ele era Bispo de Cantuária, na Inglaterra.

            Mas a divisão completa em capítulos e versículos, exatamente como hoje a conhecemos, é de autoria do francês Robert Stefhanus, datada de 1551.

            A leitura desse livro na forma de curso deve consolidar uma base segura, sólida e estável que permitirá a introjeção da verdadeira natureza essência original da mensagem crística do nosso bem amado Jesus de Nazaré.

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em 14/06/2014 às 00h09
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