Acordei cedo na terça feira passada e fui para a praia participar pela primeira vez de uma hidroginástica, a convite de uma amiga. Quando voltei para o apartamento, já no início do caminho comecei a sentir que os meus intestinos queriam expulsar alguma coisa. Achei esquisito, porque estou em pleno regime da Quaresma e estou comendo muito pouco, quase um jejum total. Lembrei que na noite anterior comi um alimento vencido que estava na geladeira. Poderia ter sido isso.
Quanto mais eu andava em direção ao apartamento mais aumentava o tenesmo, a vontade de ir ao banheiro. Não podia correr, pois o problema aumentava. A solução era eu caminhar o mais rápido possível sem pensar em ficar sentado no trono e me aliviar, pois percebi que isso piorava muito. Porém a medida que cheguei no prédio, fui ao elevador e chegava na porta do meu apartamento, era como se o cérebro tivesse dado a ordem: pronto, pode se aliviar. Acontece que eu não tinha chegado ainda no trono, mas o corpo já havia recebido o sinal de liberação da mente. Já tinha entrado no apartamento, fechado a porta, mas antes que eu alcançasse o banheiro, senti que estava sendo aliviado com o produto retido na sunga da praia. Sentei no trono já com o desastre acontecido e dessa forma tirei a sunga com a sujeira inevitável se espalhando no meu corpo e ao redor. Procurei manter a paciência e ir limpando tudo de forma lenta e cuidadosa. A própria sunga foi lavada com a água do bojo, não havia outra condição mais lógica. Depois fui fazer a limpeza de tudo com o maior cuidado. Tomei banho diversas vezes, lavei a sunga com detergente e ao final coloquei perfume de forma generosa. Mesmo assim sai de casa com a sensação que ainda havia um cheirinho ruim ao redor de mim.
Depois de todo o ocorrido fiquei a refletir no que Deus quis me ensinar com isso, já que tudo que acontece na minha vida tem a participação direta de dEle, ensinando e apontando caminhos. O que Ele queria me ensinar com essa lição tão dolorosa e vergonhosa?
Logo veio à mente os prazeres e necessidades do corpo que em função disso são cometidos os excessos, e quando esses são cometidos uma reação corretiva pode surgir em seguida. Foi uma amostra grátis do que aconteceu com relação a alimentação. Mas pode ser aplicado em qualquer área da vida que se cometa excesso motivado pelos instintos do corpo que sempre procura o prazer.
Foi a partir desse raciocínio que foquei na sexualidade que é um dos mais fortes instintos do corpo e que funciona muito bem dentro do meu. Eu sinto os instintos sexuais sempre se manifestando na minha mente, mas o meu espírito tem o controle absoluto dessa força erótica. Isso explica porque não tenho nenhum interesse em utilizar o sexo pago, como se fosse um objeto, que está constantemente à minha disposição no local onde moro. Porém existe uma condição onde o instinto sexual pode se manifestar acima do conveniente, cometendo excessos. É quando existe no relacionamento com a outra pessoa uma sintonia afetiva, espiritual. Nesse contexto logo o instinto sexual emerge na consciência e reforça a aproximação com essa pessoa. Existe a tendência de que o relacionamento evolua com o objetivo única e exclusivamente de alcançar o prazer sexual que o corpo deseja. Mas o espírito deve estar atento a essa possibilidade e não se deixar guiar exclusivamente pelo prazer e esquecer todos os outros aspectos sócio-culturais e familiares que permeiam esse relacionamento. O Espírito que comanda o meu corpo tem a responsabilidade de ser o freio para ações inconvenientes, e de também ser o libertador de ações pertinentes e convenientes. A consciência deve ser livre para se aliar exclusivamente à vontade do Pai e enfrentar se for possível e conveniente todo tipo de preconceitos que queiram impedir a ação coerente, adequada e sintonizada com a essência de Deus, o Amor Incondicional.
Foi nesse ponto que o Pai quis me advertir. Está sendo gerada uma situação de relacionamento afetivo que pode terminar em relação sexual. A afetividade é positiva e se fosse apenas ela considerada, não haveria mal nenhum, estaria dentro dos critérios do Amor Incondicional. O prazer pode ser atingido com facilidade. Agora, avaliando as circunstâncias vem a pergunta: continua a procura desse prazer sendo coerente com o Amor Incondicional. Pois se eu não tiver esse cuidado e for somente à busca do prazer, pode haver conseqüências negativas como aconteceu com a alimentação indevida que ingeri e que me causou o problema intestinal. Será que esse prazer sexual que irei experimentar também não é indevido? Terei que avaliar os dois aspectos principais, o meu e o da minha provável “namorada”. O meu aspecto é mais fácil, pois já deixei claro para todas as minhas companheiras e demais pessoas do circulo de amizade mais próxima, essa característica do meu comportamento, de ter um amor inclusivo com quantas e quantos Deus colocar no meu caminho, e que considero fazer parte da vontade dEle, e que Ele colocou em minha consciência. Agora com relação a outra pessoa o trabalho é mais complicado, mais difícil. Eu posso cometer erros por excesso (entrar na intimidade sem ser conveniente) e erros por omissão (deixar de entrar na intimidade quando era conveniente). Até hoje tenho um peso na consciência de ter possivelmente cometido um erro de omissão, quando não entrei na intimidade com uma amiga, e que ela terminou por se suicidar por conflitos em outros relacionamentos que não conseguiu administrar convenientemente. Agora, se eu faço um erro por excesso? Se entro na intimidade de alguém de forma indevida? Algo mais grave, muito mais complicado do que a alimentação vencida pode acontecer. Os preconceitos sociais podem se abater sobre mim e sobre ela sem o devido amparo do Amor Incondicional. Estaremos fragilizados frente à opinião pública e principalmente frente a Deus. Foi para isso que o Pai quis chamar minha atenção. Permanecer no caminho do meio na construção de sua vontade, não cometer pecados nem por excesso, nem por omissão. Os pecados de omissão até são mais simples, pois a prejudicada mais forte é de quem não recebeu o Amor devido, mas os pecados por excesso são muito mais complicados e destruidores para ambos.
Assim, eu devo avaliar todos os sonhos que essa pessoa possa ter e verificar se um comportamento íntimo comigo vai atrapalhar sua vida. Se for identificado qualquer fator negativo nesse sentido, a intimidade sexual jamais deverá ser realizada, no entanto a amizade nutrida pelo Amor deve ser construída e mantida, mesmo que apesar de todos esses cuidados ainda existam os preconceitos sociais. Mas agindo assim como estou agindo, eu sinto que estou sintonizado com o Pai, com a tarefa que Ele me encarregou, de aplicar o Amor Incondicional em todo e qualquer relacionamento, mesmo que isso vá de encontro a outras formas de amar, e a todo tipo de preconceito.
Estou no caminho da realização da vontade do Senhor. Mesmo tendo a compreensão de que não sou nenhum predestinado, nenhum profeta esperado, mas uma pessoa coerente que procura aplicar as lições que recebe e que as considera verdadeiras. Foi assim o que aconteceu com as lições que recebi do Mestre Jesus. Reconheci que todos temos uma paternidade, um Deus poderoso, onisciente e onipresente cuja essência é o Amor. Reconheci que assim eu sou irmão de todos que foram criados e vim para a Terra pagar os débitos que eu deva ter contraído em outras existências e aprender a amar num processo evolutivo posto dentro da eternidade. Aprendi também que a lei de Deus está presente sempre em minha consciência e mesmo que, por equívoco, eu entre em desvios, logo que a consciência perceba exige que eu volte ao caminho original, àquele que o Pai determinou para mim.
Reconheço que o caminho que escolhi foi aquele apresentado pelo Pai, o de construir com a minha vida associada à vida daquelas pessoas que Ele coloca em contato comigo com esse potencial de filho obediente, e na prática vivenciar uma nova ordem social baseada no Reino de Deus que Jesus ensinou como podíamos alcançar com a prática do Amor Incondicional. Este é um caminho do qual não vou encontrar em nenhum livro didático, por mais erudito que seja, a melhor forma de percorrê-lo para alcançar o objetivo. Estou completamente dependente da palavra de Deus que foi escrita sob inspiração de diversos homens espiritualizados ao longo do tempo e divulgada por vários veículos, principalmente os livros sagrados.
Nesse contexto e dentro do momento atual, sinto que o Pai coloca as possibilidades para que Sua vontade seja realizada, tanto no aspecto social de amparo às Suas criaturas, como no aspecto individual de construção do Reino de Deus a partir do meu relacionamento com os semelhantes, principalmente no afetivo, na construção da família ampliada. Devo ter cuidado com duas ameaças constantes que surgem de dentro de mim e que, ligadas ao corpo físico, ameaçam os meus propósitos espirituais. No aspecto social a ameaça surge na forma da preguiça, de não realizar a contento, procrastinar, e até esquecer o trabalho que deve ser realizado com eficiência e de imediato na assistência aos irmãos mais necessitados. No campo individual a ameaça surge na forma dos instintos que prestam serviço ao corpo e dessa maneira forma a força de aproximação sexual que amálgama os espíritos. Esse instinto sexual pode chegar vazio de propósito espiritual, apenas para atender os desejos da carne, muitas vezes trazem até prejuízos para aquela pessoa objeto desse desejo. Isso é o que não pode jamais acontecer. Nenhuma ação minha pode prejudicar a terceiros no seu próprio processo evolutivo. Devo respeitar a força do instinto, a força do amor romântico, mas colocá-lo sempre a serviço do Amor Incondicional.
Foi com relação a isso que o Pai me deu uma grande lição quanto aos cuidados que devo ter no trato com esses adversários internos que não posso expulsar de dentro de mim, mas posso aprender a controlá-los e discipliná-los, para que sirvam de ferramentas importante no cumprimento da vontade do Pai, na aplicação prática do Amor Incondicional. Como o texto vai ser grande postarei amanhã. Nessa ocasião eu vou procurar descrever os detalhes de todo o conteúdo dessas lições que me trouxeram uma ótima compreensão sobre os riscos que corro no meu caminhar e que devo sempre respeitar o meu foco sem criar barreiras de qualquer tipo para a expressão do Amor Incondicional, em qualquer tipo de relacionamento, pois este é o meu foco.
No livro “A Nova Ordem de Jesus”, vol. II, o apóstolo Tomé passa informações para a Terra ditadas pelo próprio Jesus que se encontra espiritualmente entre nós, para nos ajudar a retornar ao mundo espiritual com alguma bagagem de compreensão sobre o que iremos encontrar, sobre o que viemos fazer no mundo material e muita vezes esquecemos.
Dentre essas informações está o que devemos fazer para atingir um adiantamento espiritual mais rápido. O método é o seguinte:
Devo formular o desejo de me encontrar espiritualmente com a Divindade e dEla receber a sua bênção santificante. Essa mentalização deve ser realizada durante sete a dez minutos no período de meditação da terça-feira. Ao terminar devo guardar a convicção de que a minha aspiração foi recebida pela Divindade, e que a mesma será realizada.
Devo fazer o mesmo na noite seguinte, na quarta-feira, mentalizando com a convicção de que vou ser atendido.
Na quinta-feira a aspiração deve ter sido realizada.
Essa preparação deve ser iniciada com a prece e meditação habituais, formulando mentalmente o desejo bem forte de que vou ser atendido pela Divindade.
Encerrado esse trabalho mental, deverei aguardar confiante a presença da Divindade, com a certeza de que irei realizar minha grande aspiração. A Divindade se manifestará tão positivamente que nenhuma dúvida me restará.
Agora, tenho que prestar atenção a algumas atitudes que podem me impedir de receber e compreender a presença da Divindade.
Uma dessas circunstâncias pode resultar de eu ficar com o estômago muito cheio, o que realmente dificulta o uso das faculdades psíquicas
No dia que se seguirá o que está programado para aprofundar a experiência espiritual, é conveniente que eu faça uma refeição frugal à noite com exclusão absoluta da carne e do álcool. Todos os mentores falam que isso facilitará a ação de minhas faculdades psíquicas no reconhecimento da Divindade.
O texto também esclarece que eu posso não conseguir realizar nitidamente a Divindade no estado de vigília, mas realizá-la-ei durante o sono do corpo, quando o Espírito se encontra solto no Espaço. Isto é bem mais fácil de realizar que no estado de vigília, devido as limitações que a matéria sujeita as almas encarnadas.
Também devo ficar ciente de que a realização da Divindade por uma alma encarnada como a minha, acarreta determinados compromissos e obrigações. É por isso que a preparação de uma criatura para receber a Divindade no lar não obedeça a princípios de mera curiosidade, mas tenha sempre por fundamento de a criatura poder receber alguma tarefa de serviço divino na Terra. Esta condição manifestada por mim, em minha preparação, transmitirá à Divindade a certeza de poder contar comigo para a realização do que necessário for à serviço da Divindade.
Fico assim asseverado que posso contar desde já com todo o apoio do Senhor Jesus na realização de tão elevado objetivo, ou seja, de me defrontar com a Divindade e dEla receber as instruções do quanto estou apto a realizar. A Divindade ficará sabendo quanto são os novos apóstolos em preparação na Terra.
Fico agora a refletir naquilo que sempre peço em minhas orações, que nem sempre realizo com regularidade: o que quero dizer quando peço para ser instrumento da vontade de Deus? É uma palavra que sai da boca para fora, sem implicar numa aceitação naquilo que estou pedindo? Se isso é um aspecto central da minha conversa com Deus, e se isso não é considerado na minha vida prática, logo que eu deixo de conversar com Ele, então se transforma numa grande insensatez. Por mais nobres que sejam meus pedidos na oração, eles têm que ser praticados na minha vida cotidiana sob pena de terminar cometendo hipocrisia. Logo com Deus e no silêncio do meu coração! É como se estivesse cometendo um crime grave na presença do juiz.
Devo fazer um esforço intelectual para procurar entender esse paradoxo. Quando estou na frente de Deus eu sou uma pessoa diferente do momento que termina a oração? Pois quando termina a oração eu entro no mundo material e muitas vezes nem me lembro da existência de Deus, quanto mais de ser o Seu instrumento. Daí vem a explicação da minha dificuldade de orar de forma habitual.
Por outro lado eu sei que esta é uma crítica muito dura que estou fazendo a mim mesmo, pois sei que eu programo meu comportamento para atuar como se fosse o “instrumento de Deus”, mesmo que eu não tenha consciência disso em vários momentos. É como quando estou dirigindo meu carro para algum lugar. Eu coloco ele naquela direção desejada e no percurso fico a pensar em diversos outros assuntos sem está o tempo todo focado naquela meta. Devo fazer a mesma comparação com o meu comportamento, coloco meu corpo para ser o instrumento de Deus e enquanto realizo minhas ações fico a pensar em diversos assuntos diferentes. Mas caso meu comportamento saia desse trilho, logo surge na consciência a advertência para eu corrigir a rota.
Esta reflexão serve para tirar da minha consciência a idéia de estar sendo insensato quanto as minhas orações e a aplicação do meu comportamento. Sei que tenho dificuldades inerentes à minha própria constituição psicológica que herdei da fragilidade espiritual que ainda tenho. Por exemplo, a atenção exagerada com relação aos desejos do corpo, que me deixa fragilizado frente a gula e a preguiça. Nem chego perto de São Francisco que sabia dominar perfeitamente as exigências do corpo, ao ponto radical de nem aceitar medicação, pois ela iria fazer bem só ao corpo e seu ideal era ser a imagem de Cristo na Terra.
Eu já tenho uma compreensão diferente do meu xará de Assis. Mesmo sabendo das imperfeições egoístas do meu corpo e das quais ainda sou refém de algumas, considero que ele é o meu grande companheiro e que é através dele que consigo desempenhar o papel de instrumento de Deus aqui na Terra. Tenho que ser apenas sensato, saber que o corpo é um ser, uma estrutura biológica do mundo material e que com ele procura se relacionar para garantir sua sobrevivência. Meu espírito é o ser portador da inteligência e que tem a missão de administrar o corpo, para que consiga a melhor forma de evolução, tanto a biológica para o corpo quanto a moral para o espírito. A minha inteligência concorda que nesse mundo das formas, nesse mundo material, nada é definitivo, tudo é passageiro. Então os bens que estão dispostos dentro deste mundo material e que tanto desejo pode causar ao meu corpo, nenhum valor tem para o meu espírito, a não ser quanto ao processo de relacionamento com outros seres humanos ou com a própria Terra. Se dentro desse relacionamento eu mostro um comportamento ético e fraterno, seguindo as duas principais leis que Jesus nos ensinou, de amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, eu estou seguindo a evolução espiritual também.
Portanto, fica bem claro nessa programação de ser o “instrumento de Deus” que o meu comportamento está sintonizado com os valores espirituais, como se existisse um GPS espiritual dentro da minha consciência apontando para corrigir qualquer desvio de rota que possa acontecer no percurso do meu caminho.
Nesse contexto a lógica fica bem atenta para um aspecto: devo abrir mão daquilo que não posso reter (os bens materiais de qualquer natureza, pois todos são passageiros) para ganhar o que não posso perder (a chance de aperfeiçoar os meus valores morais, ser caridoso, fraterno, justo, enfim, praticar o Amor Incondicional).
O livreto “Encontro diário Com Deus” trouxe ontem a informação sobre os sete pecados capitais encontrados na Bíblia (Pr 6: 16-19) e que achei interessante fazer uma reflexão sobre eles no estágio atual de minha vida. Diz assim o texto:
Sete pecados capitais.
Seis coisas detesta o Senhor, e uma sétima aborrece a Sua alma: olhos arrogantes, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que maquina iniqüidades, pés correndo apressados para o mal, testemunha falsa que diz mentiras, e o que semeia discórdia entre irmãos.
Assim a primeira vista parece que eu superei todos os sete.
Os “olhos arrogantes” que implica num comportamento de arrogância, parece que estou no polo oposto, no polo da humildade. Mesmo que no trabalho eu seja testado constantemente no trato com pacientes, com a firmeza de colocar alguns limites sob pena de desqualificar a excelência do que estou praticando. A arrogância pode surgir nesses momentos em que a autoridade deve surgir, mas estou sempre atento para isso não acontecer.
A “língua mentirosa” também não tem aplicação em mim, pelo contrário, chego a ser acusado de falar a verdade de forma até inconveniente, para pessoas que ainda não tem condições de conhecê-la. Reconheço que isso é verdade, então tenho que saber como fazer esse controle de evitar falar a verdade, mas sem falar mentiras. É um aprendizado que ainda estou fazendo, mas estou pecando mais pelo excesso, excesso de verdade.
As “mãos que derramam sangue” não tem aplicação para mim, isso nunca aconteceu e acredito que nunca acontecerá. O momento mais próximo disso ter acontecido foi quando servi ao serviço militar, mas era época de paz, portanto não fui obrigado a esse pecado.
O “coração que maquina iniqüidades” atualmente não me atinge. Mas no passado isso aconteceu, mas nunca realizei. A minha namorada trabalhava no Hospital Naval e era assediada por alguns médicos. Passei algum tempo imaginando a forma de machucar essas pessoas. Felizmente não tive os meios necessários para isso... nem fui atrás.
Os “pés correndo para o mal” já é um tanto amplo. Em muitas coisas da vida pode ser caracterizado como um mal, por exemplo, se embriagar., jogar, fazer sexo... existem muitas ações que podem até por motivos preconceituosos ser classificados como maldades. Mas minha consciência também está tranqüila nesse aspecto, sei que não vou atrás de nada que pertença ao mal, pelo menos a nível consciente eu garanto.
A “testemunha falsa” está dentro do falar mentiras, então não se aplica a mim, apesar de nunca ter ficado na condição de testemunha, mas se acontecer acredito que não seja diferente. Continuarei a falar a verdade.
E finalmente, “o que semeia discórdia entre seus irmãos” também não tem aplicação. Como eu procuro seguir a oração de São Francisco onde ele se mostra como mensageiro da paz, então minhas ações sempre procura a harmonização. Isso me deixa muitas vezes como alvo de críticas, pois quando tenho que tomar decisões levo um tempo maior resolver, avaliando com cuidado o que pode prejudicar a A ou B naquele contexto.
Dessa forma eu me considero aprovado nessas questões mais graves com relação a lei de Deus. Sei que tenho muito a corrigir o meu comportamento que está cheio de imperfeições, mas nada tão grave para os outros, como são esses sete pecados capitais.