Este nome, Igreja, é derivado da palavra grega ekklesia que significava antiga assembleia ateniense, assembleia do povo. Foi adotada pelos primeiros escritores cristãos para assembleias cristãs locais.
O apóstolo Paulo chama a Igreja de Corpo Místico de Cristo e a representa como Sua noiva.
Clemente de Roma, o terceiro sucessor de São Pedro também tem uma noção mística da Igreja. Dizia que a Igreja existia antes da criação do sol e da lua. Mas ela era invisível, espiritual e estéril. Ela seria o corpo de Cristo, é a Sua esposa e fomos oferecidos a ela como suas crianças. Se fizermos a vontade de Deus, nosso Pai, seremos da primeira Igreja, a espiritual, a que foi criada antes do sol e da lua. Os Livros e os Apóstolos dizem que a Igreja não é do presente, mas existe desde o início. Pois ela era espiritual, como também era nosso Jesus, mas Ele se manifestou na carne para nos salvar da ignorância, apontar o Caminho da Verdade em busca da Vida eterna na intimidade com o Pai. Agora, a Igreja sendo espiritual, foi manifesta na carne de Cristo e se qualquer um de nós guarda-la em nossa carne sem a macular, infamar ou desonrar, deixar cair impureza sobre ela, seremos reconhecidos pelo Espírito Santo de Deus. Esta carne passa a ser um antítipo do espirito, a matéria que o representa. Devemos guardar a carne, respeitar, honrar, para que possamos partilhar do Espírito. Podemos dizer que a carne é a Igreja e que o Espírito é o Cristo. Então, aquele desonrar a carne desonra a Igreja e tal pessoa não participará do Espírito, que é o Cristo.
Verificamos dessa forma a construção conceitual de uma Igreja mística, baseada nos ensinamentos do Cristo e na paternidade universal do Criador. Se aceitamos este misticismo passamos a fazer parte da Igreja com o nosso corpo que deve está imaculado dos prazeres egoístas da carne.
Verificamos que, desta forma, uma construção sólida, materialista, feita com pedras, cimento e tijolos não é condição necessária para a construção dessa Igreja. Os tijolos dessa Igreja mística são os nossos próprios corpos imaculados. Os diversos templos religiosos que nossa imaginação caridosa possa planejar, são apenas recursos secundários à nossa congregação. Mas que isso jamais deve servir para a separação fraterna entre os irmãos, que não sirvam de instrumentos para armar o egoísmo animal que vigia dentro de nós.
Eu sou através da minha carne o templo vivo, material do Senhor, onde habita comigo o Espirito do Cristo, nosso Mestre e salvador de nossas almas da ignorância funesta, que nos deixa na orfandade em meio aos animais, trocando a fraternidade pela falsidade, a caridade pela brutalidade.
Onde quer que eu vá no Caminho da Verdade e da Vida eterna, vai comigo a Igreja do Senhor, um tijolinho da família universal que representa a semente do Reino de Deus.
Este filme, “E o sangue semeou a terra”, nasceu junto comigo em 1952. Esta foi uma motivação para assisti-lo, pois talvez queira me dizer alguma coisa, alguma mensagem do Pai, como Ele sempre faz comigo.
É uma história de maçã podre que deve ser tirada do meio das boas pois senão apodrecerá todas. Mas maçãs não são homens... é a dúvida que fica.
Um homem que foi salvo de um enforcamento, conduzindo uma caravana de colonos americanos, salva outro que está prestes a ser enforcado. Duas maçãs podres? Este é o núcleo da história.
As duas maçãs podres passam por diversas dificuldades cada uma alinhada com a outra em sintonia com as necessidades dos caravaneiros que terminam numa situação de dificuldades, isolados e precisando de mantimentos.
As duas maçãs podres terminam por resgatar os mantimentos que já estavam pagos, mas por ganancia, o gerente não queria honrar o contrato. Depois de muita luta as maçãs podres conseguem levar os mantimentos através das montanhas para os caravaneiros que precisavam deles para sobreviverem. É nessa passagem através das montanhas que o teste mais forte foi apresentado as maçãs podres, um valor bem acima do valor pelos mantimentos se fossem entregues aos mineradores de ouro. Uma das maçãs podres terminou mostrando sua virulência, aceitando a oferta milionária pelos mantimentos, mas a outra se manteve firme no seu compromisso de levar os mantimentos para os caravaneiros. No final a maçã recuperada vence a contenda e fica a lição, que alguém pode errar e se recuperar, caso tenha boa índole.
Aí estava minha lição. Eu acabava de nascer neste mesmo ano. Nasci com o aparato de egoísmo da qual todos os animais nascem, tipo uma maçã podre. Mas também nasci com a centelha divina que o Criador me concedeu no ato da criação. Resta saber se esta boa índole que herdei do Pai consegue vencer á má índole egoísta que herdei da carne.
Talvez eu não tenha controlado suficientemente a herança egoísta da minha condição animal, mas acredito que estou mais sintonizado com a boa índole que recebi do Pai.
Talvez esta mensagem que fica tenha o sentido do que o Pai quis que acontecesse ao me oferecer este filme que tem a minha idade. Para que eu pudesse fazer essa reflexão, de poder me identificar com a maçã podre nascida na carne, sob a influência do Behemoth. Refletir que com as ações positivas, seguindo o Caminho da Verdade da Vida eterna que o Mestre Jesus ensinou, eu sinta ao redor o fluxo do amor que recebo dEle, do Pai. Saber se eu estou sendo competente em redirecionar este amor para o meu entorno, para os irmãos que passam necessidade. Fazendo o bem ao próximo da mesma forma que eu gostaria que fizessem comigo.
Sim, Pai, acredito que estou no Caminho correto, apesar de ainda trazer comigo diversas imperfeições que consigo identificar mais ainda não sou capaz de corrigi-las integralmente.
Como já explicamos em textos anteriores sobre a nova forma de guerrear no mundo, as guerras de quinta geração, política, irrestrita, invisível, esta decisão da justiça (?) brasileira é mais uma bomba em preparação para ser soltada em nosso meio social. Vejamos parte de uma entrevista concedida pela Dra. Ana Beatriz, psiquiatra, expert na área.
Dra. Ana Beatriz - O Conselho Nacional de Justiça e o Ministério da Saúde trabalham em parceria para implementar o fechamento gradual dos Hospitais de Custódia (antigo Manicômio Judicial), conforme previsto há mais de 20 anos na Lei Antimanicomial (Lei no. 10.216/2001 e regulamentado pela política Antimanicomial do Poder Judiciário (Resolução CNJ nº ?/07/22), assinado agora em 06-05-2013 pela Ministra Rosa Weber. Daqui há um ano 6 mil e alguma coisa estão na rua. Aí note a questão...
Entrevistador - Já tem um que vou te falar...
AB – Champinha
E – Mas eu vou no assassino de Friburgo que matou nove mulheres, mutilava os corpos e fazia sexo com os cadáveres. Foi de Rosa Weber isso?
AB – Rosa Weber assinou, regulamentou... eu fui ver na Regulamentação, não tinha um psiquiatra! Então, a partir do ano que vem, seis mil e alguma coisa, não sei o número exato, vão está nas ruas. Critério: se eles quiserem se tratar eles vão para o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial). Se eles quiserem! O CAPS está pronto para o maníaco de Friburgo? Não! Está pronto para o Champinha? Não! Ele mata todo mundo lá. Para a sociedade é uma grande furada, porque eles vão está solto e uma sociedade absolutamente sem saber se proteger. O Estado está na seguinte: ele nem protege o cidadão comum e nem protege quem estaria sob a tutela.
E – E o familiar dele? O familiar vai entrar em desespero também.
AB – Isso tudo está em questionamento. O familiar vai entrar em desespero.
E – Não tem ninguém para falar...
AB – A Sociedade Brasileira de Psiquiatria está aos berros!!
E – Mas falta um assessor no STF (Supremo Tribunal Federal) para falar: olha, isso vai dar m***
Esta é uma característica desse tipo de guerra. Parece que nem o ofensor nem o ofendido tem clareza dos seus papéis. Além da sociedade como um todo que estará na mira desses criminosos cuja doença não tem cura, como a própria ministra, com toda sua erudição e capacidade de discernimento, não conseguem perceber que ela e seus familiares, mesmo com toda a segurança que possam obter com os recursos próprios ou com os recursos que nós, contribuímos compulsoriamente com nossos impostos, não percebem que somos marionetes, conscientes ou inconscientes de uma guerra entre o Bem e o Mal, entre a vida e a morte, entre Cristo e o Demônio.
Um vídeo divulgado por @anacampagnolo coloca em 3x4 o retrato que estamos vivendo no mundo...
E ouvireis de guerras e de rumores de guerras...
Uma série de ataques contra Israel numa intensidade nunca vista antes espalhou tensão no mundo todo e reabriu uma nova época de guerra, terror e sofrimento.
A guerra da Ucrânia está entrando em momento crucial. O ministro das relações Exteriores da Rússia disse que os Estados Unidos estão diretamente em guerra com a Rússia.
A diplomacia russa acusou o Reino Unido e os Estados Unidos pelo bombardeio ucraniano contra o quartel-general da frota russa no Mar Negro.
Um navio de guerra chinês ameaçou um destroier americano no estreito de Taiwan.
O governo das Filipinas está acusando a China de ter instalado uma barreira flutuante em uma área disputada no Mar do Sul da China.
Aquela região do Mar da China se transformou na região mais perigosa do mundo.
O Sudão, terceiro maior país da África está imerso em um cenário de caos e violência entre exército e paramilitares.
O Níger sofreu um golpe de Estado. Desde 2020 é o sexto golpe de Estado na região semiárida, conhecida como Sahel, que abrange 10 países entre o Atlântico e o Mar Vermelho, ali no centro da África.
Outra ameaça é a atuação de grupos paramilitares, como o Wagner. Além do risco de uma guerra civil que poderia se alastrar por todo o continente, há ainda o temor do aumento da influência de extremistas da Al Qaeda e do Estado Islâmico.
Olhai, não vos assusteis,, porque é necessário que isso tudo aconteça. Mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação e reino contra reino. E haverá fome, pestes e terremotos em vários lugares. Mas todas essas coisas são o princípio das dores. Então, vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as gentes por causa do meu nome. Nesses tempos muitos serão escandalizados e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se aborrecerão. E surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. E por se multiplicar o pecado, o amor de muitos se esfriará.
Uma multidão celebra a legalização do aborto na Argentina...
Mas aquele que perseverar até o fim, será salvo! (Mateus, 24:6-13)
Estamos observando uma verdadeira guerra cruenta, da morte contra a vida. O ideal cristão está sendo atacado em todas as frentes. Nós, cristãos, passamos a ser odiados por defender as lições do Cristo, que tem suas palavras distorcidas, como Liberdade, Igualdade e Fraternidade, se tornam símbolos de revoluções que se alastram pelo planeta e a morte chega para todos, crianças, jovens, idosos e até quem ainda não nasceu. Nós, combatentes ao lado do Cristo, contra nossos irmãos adoecidos pela hipnose das sombras, estamos dispostos a honrar nosso compromisso, de dar a vida pelo irmão...
Ave, Cristo! Nós seguimos na Tua estrada conduzindo a nossa cruz.
Observemos que a vinda do Cristo da dimensão espiritual para a dimensão material, foi para ensinar a humanidade uma nova forma de comportamento, baseado na existência do Pai universal e no comportamento fraterno entre todos os seus filhos portadores de racionalidade superior.
Na psicologia coletiva medieval onde o cristianismo se desenvolveu, o belicismo era a primeira interpretação do mundo como palco de luta ininterrupta entre as forças irreconhecíveis do Bem e do Mal, combate ao qual nada e nem ninguém poderia ficar alheio. Isso aparecia através da prova de força entre as divindades pagãs, consideradas demônios disfarçados contra o Deus único da cristandade.
O embate entre torturadores romanos e mártires cristãos era apenas a manifestação mais visível desse conflito cosmológico. Não eram apenas fatos históricos ocorridos naquele passado, na época da instalação do cristianismo no Império Romano, e sim exemplos eternos da luta entre os bons e os maus, luta que continuava a ocorrer naquela época no passado, ocorre até hoje como as diversas formas de guerra e as que surgirão no futuro. Por causa disso alguns santos deixavam de lado a caridade e piedade cristãs para mutilar e matar adversários da fé.
Essa incoerência no conflito entre cristão e pagão, entre o bom e o mau, entre o construtor e o destruidor, podemos avaliar do ponto de vista racional. Vamos colocar inicialmente essas três características superpostas em cada um dos oponentes: de um lado o cristão como bom e construtor; do outro lado o pagão como mau e destruidor. Se colocássemos outra característica cobrada dos cristãos como a tolerância (caridade, piedade) e no pagão a intolerância, veríamos que invariavelmente o pagão venceria a contenda. Mas, quando consideramos a coletividade e não o individual, a força do exemplo que cada um mostra com o seu comportamento como modelo para a sociedade vai fazer diferença. O pagão que representa a materialidade, vai dizer: olho por olho, dente por dente; o cristão que representa a espiritualidade vai dizer: ama ao teu próximo como se fosse a ti mesmo. No primeiro caso, veríamos que poderia ocorrer uma “bola de neve”, onde a vingança pelo mal praticado poderia contaminar toda a sociedade e impedir o seu desenvolvimento. No segundo caso, haveria a prática do perdão, onde a pessoa poderia ver o seu algoz como uma pessoa ignorante do mal que estava fazendo e merecedor de alguém que fosse lhe ajudar. A sociedade assim poderia progredir em harmonia fraterna.
Com essa perspectiva racional alguns santos abandonaram a carreira militar e deixaram de enfrentar inimigos terrenos, como fizeram Martinho de Tours e Francisco de Assis, para melhor se dedicarem ao combate contra as forças demoníacas que poderiam agir contra seus irmãos e principalmente contra si mesmos.
A vida cotidiana era vista como uma luta cujo objetivo era a salvação espiritual. Por isso a oração, afirma Santo Agatão, exige esforço semelhante ao dos guerreiros durante uma guerra. Por isso uma das cinco formas de purgação que pode livrar o homem do pecado e salvá-lo é a “guerra contra a tentação”.
O combate contra as necessidades do próprio corpo é a maior expressão do belicismo psicológico da era medieval como continua sendo útil até hoje. Em nome do controle sobre a fome, os santos submetiam-se a frequentes e prolongados jejuns. Em nome da repressão do desejo sexual, São Bento jogou-se nu sobre moitas de espinhos e São Francisco despiu-se e cobriu-se de neve. Em nome dessa consciência da guerra espiritual milenar, devemos manter a belicosidade com a armadura do cristão como orientou São Paulo e deixar os irmãos cristalizados no mal a cargo do Arcanjo Gabriel e da justiça divina.
Ave, Cristo! Os combatentes do Bem estão há postos