Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
20/05/2022 00h01
VIDA APÓS A MORTE (26) – SESSÃO DE MEDIUNIDADE

            Iremos fazer reflexão sobre a série documental originária da Netflix “Vida após a morte” que trata sobre o tema vida-morte com relato de pessoas interessadas e capacitadas, sem interesse religioso ou ideológico de qualquer espécie.



ZENDEREN, HOLANDA



RETIRO DE FORMAÇÃO DE MÉDIUNS



            - Assim? Está apertado? (Auxiliar prendendo a médium na cadeira)



            - Está bom. (Nicole de Haas, Médium física)



            - Certo. Os botões do colete. Estão abotoados. Como você está?



            - Tudo bem.



            Quando as cortinas fecham eles colocam música para aumentar a vibração na sala. E todos cantam para se conectar com o mundo espiritual. Depois, os comunicadores do outro mundo da Nicole de Haas começam a falar através dela. Frequentemente, eles trazem entes queridos conectados a alguém do grupo. (Leslie Kean, Jornalista e autora, “Sobrevivendo à Morte”)



SESSÕES DE MEDIUNIDADE FÍSICA SÃO CONDUZIDAS EM TOTAL ESCURIDÃO.



CÂMARAS SÃO PROIBIDAS



MAS AS SESSÕES SÃO REGISTRADAS COM UM GRAVADOR DE ÁUDIO



MEMBRO DO CÍRCULO (Marjon)



            - Do Círculo da Vida, queremos nos conectar, com nossos corações e almas, ao grande espírito do mundo espiritual.



            - Amém (Grupo)



            - É importante manter a vibração alta. É bom para a energia. (Carin, líder do Círculo)



            - Bem-vindos, amigos, boa noite. (Silver Cloud, guia espiritual)



            - Boa noite (Grupo)



            - Eu me chamo Silver Cloud. E sou eu que vou conduzir todo o procedimento esta noite. Então, amigos, estão ansiosos?



            - Sim (Grupo)



            - Temos muito trabalho a fazer esta noite. Preciso que coloquem música e cantem o mais alto que puderem, amigos, para aumentar a vibração. E, em algum momento, tenho certeza de que Tommy assumirá o controle. Marjon, pode ligar a música de novo até Tommy aparecer.



            - Obrigada, Silver Cloud



            - Sim querida.



            - Está ficando frio aqui (Carin, líder do Círculo)



            - Sinto a energia na parte inferior das pernas (Marjon, membro do Círculo)



            - Oi, pessoal (Tommy, espírito comunicador)



            - Oi, Tommy (Grupo)



            - Vou explicar o que eu faço para quem não sabe. Eu sou responsável pelo ectoplasma. Faço o trabalho sujo.



            - (risos)



            - Freda quer falar. Ela precisa fazer uma coisa.



            - Estou aqui. O rapaz à minha direita, pode me dizer o seu nome? (Freda, espírito comunicador)



            - Aman



            - Tem um senhor para você aqui. Estou tentando entender, porque ele fala outro idioma. Sabe o que significa “beta”?



            - Sei (Aman)



            - O que significa?



            - Significa “filho”



            - Seu pai está repetindo a palavra “beta”. Ele está dizendo que você ainda carrega um fardo. Aman, precisa falar com ele. Traga-o para peto. Chame-o. Fale no seu idioma, por favor.



            - Certo.



            - Ele está pronto.



            - Pai, está aí? Pai, o que houve aquele dia? Eu não sei o que houve. Não sei nada do que aconteceu naquele dia. Sinto algo no meu peito. É como... sinto que tem alguém aqui. É como... É, eu consigo. Sinto que tem algo na minha frente. Sim. Sinto que tem uma pessoa na minha frente. (Aman)



            - É hora de leva-lo de volta, querido. Mas quero que saiba que ele te ama muito. E ele precisa muito dizer: “Se livre desse fardo, querido.” Porque isso ainda afeta várias áreas da sua vida. E não tem nada... É isso que ele quer dizer. Não tem nada que você podia ter feito, querido. Você fez tudo pela sua mãe. Pela sua família. E ele sabe da responsabilidade que recaiu sobre suas costas. (Freda, espírito comunicador)



            Uma forma de comunicação com o mundo espiritual através de um médium que mostra a colaboração de outro espírito o outro lado sendo um facilitador. É um mecanismo que não é único, tendo em vista que no Brasil existem diversas formas de comunicação, sendo eu, testemunha de algumas delas. Lembro que em uma das quais participei, o médium é colocado ao lado do paciente e o espírito conversa com o doutrinador sobre as consequências do que ele está fazendo ao lado do paciente. O ponto em comum é a oportunidade de contato de seres que vivem no mundo espiritual, que já existiram no mundo material e deixaram afetos quando partiram, e que agora mostram que todo o sentimento gerado continua a existir, que a vivência material foi simplesmente um oportunidade a mais na longa trajetória da vida, e que todos que se relacionam nunca se perdem por esses caminhos, e que o amor é a melhor forma de manter a integridade dos relacionamentos.  


Publicado por Sióstio de Lapa
em 20/05/2022 às 00h01
 
19/05/2022 00h01
A ÚLTIMA CRUZADA (13) – TERRA PROMETIDA

            Vou fazer este trabalho de resgate da nossa História, transferindo para este espaço o documentário produzido pela Brasil Paralelo, publicado em 20 de setembro de 2017, com a participação de diversos convidados que colocam suas opiniões, como forma de contribuir para o burilamento de nossas consciências quanto a Verdade.



            Uma segunda grande armada foi enviada à Índia, dessa vez com 13 navios e 1500 homens liderado por Pedro Álvares Cabral. Ele era grão-mestre da Ordem de Cristo, e um nobre de relacionamento fiel à coroa. Era descrito como de boa cultura, prudente e tolerante com os inimigos. No dia anterior à partida, a tripulação recebeu uma despedida pública que incluía uma missa e comemorações com a presença do rei, a corte e uma enorme multidão.



            Sua frota afastou-se da costa africana até desembarcar no que chamara “Porto Seguro”. Pensavam que era uma ilha e deu-lhe o nome de Vera Cruz.



            Cabral tendo percebido que a nova terra estava a leste da linha de Tordesilhas, logo enviou um emissário à Portugal com a importante notícia.



            Alguns historiadores defendem que os portugueses já sabiam da existência da América do Sul. Por isso o desvio da rota feito por Cabral e a insistência do rei Dom João II para mover para oeste a linha de Tordesilhas.



            Outros defendem que o objetivo desta aventura era estabelecer relações comerciais com a Índia, e que o desvio se dava devido as necessidades de navegação, fazendo da descoberta algo acidental.



            Mas na lógica portuguesa, e isto nós vemos na carta de Pero Vaz de Caminha, não existe nenhuma casualidade quando você acredita na providência. Então isto é um debate menor, no sentido português daquela época. Porque a fé portuguesa, para um católico tradicional, ele não está se preocupando se chegou sem querer ou por querer. Ele acredita que há uma razão, e aquela razão era missionária. Estes elementos já encontramos na primeira carta, a certidão de batismo, como podemos colocar, que foi a carta de Pero Vaz de Caminha.



            Como é que um povo que na Idade Média, lutou durante oito séculos com o inimigo islâmico, agora se tornaram mercadores?  Só querer realizar comércio? Isso não faz sentido.



            Essa história mal contada de que os portugueses saem só para encontrar especiarias e para ter um melhor acesso às rotas comerciais, não tem justificativa de modo algum. É uma completa ignorância do que era Portugal. O que era o mundo medieval. O mundo medieval é um mundo de grandes guerreiros. Você não se lança num pequeno barco através do oceano desconhecido para encontrar um pau-brasa vermelhinho. Não é isso! Eles foram atrás da Terra Prometida, a Terra Abençoada.



            Essas informações batem com as informações vindas do mundo espiritual de que o Brasil foi escolhido pelo Cristo para ser transplantada a árvore do Evangelho. Aquelas caravelas, todas com a cruz em suas velas, símbolo do Cristianismo, e como ato oficial naquela terra recém-descoberta, uma primeira missa, mostram um simbolismo que sintoniza mais o mundo espiritual sob o comando do Cristo, do que o mundano sob o domínio do Behemoth.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 19/05/2022 às 00h01
 
18/05/2022 00h01
VIDA APÓS A MORTE (25) – MEDIUNIDADE FÍSICA

            Iremos fazer reflexão sobre a série documental originária da Netflix “Vida após a morte” que trata sobre o tema vida-morte com relato de pessoas interessadas e capacitadas, sem interesse religioso ou ideológico de qualquer espécie.



ARQUIVOS DA SOCIEDADE DE PESQUISA PSÍQUICA



            Charles Richet foi um fisiologista vencedor do Prêmio Nobel. Ele se consultou com vários médiuns ilustres. Se impressionou com os fenômenos que viu. Ele cunhou o termo “ectoplasma” para definir alguns dos fenômenos e estava inclinado à ideia de que tinham algum tipo de fonte espiritual. Ectoplasma é um material que parece ser importante na construção das aparições. As pessoas podem ver um ente querido falecido, talvez o rosto ou as mãos de alguém. Algo criado a partir desse material. Entretanto, em geral, a sociedade suspeitava de fenômenos físicos. Os primeiros pesquisadores descobriram fraudes. Havia muitos dispositivos da comunidade de mágicos da época capazes de gerar os efeitos por meios normais. Às vezes o ectoplasma era fotografado. Geralmente, parece um pano, uma gaze. Nunca testemunhei esses fenômenos, então sou cético. (Funcionário da Sociedade)



            Sempre haverá aquele grupo de pessoas que terá questionamentos. E tudo bem ser crítico. Tudo bem ter uma mente questionadora. Tudo bem questionar. Eu não digo que não podemos questionar, eu tenho uma mente questionadora, uma mente analítica. Mas estou aberta à possibilidade do que pode acontecer (Médium Silver Birch).



            Estou feliz de estar aqui. Estamos nos preparando para uma sessão.



            Vocês farão parte de uma bela experiência, envoltos pelo amor do mundo espiritual. Quero que cantem juntos, de mãos dadas, e participem desta bela noite.



            Hoje à noite Nicole fará uma sessão.



            As pessoas são entrevistadas antes para saber se não são claustrofóbicas, que aguentam estar em um quarto escuro e estão dispostas a trazer o tipo certo de energia. É muito importante dar as mãos, porque não podemos tocar no ectoplasma, é muito perigoso. Então, estão ansiosos?



            Estou aberta para tudo. Se meu pai aparecesse, seria ótimo.



            Este é o gravador que colocamos na bolsa para gravar toda a sessão.



            A única expectativa que tenho é que ela sinta a presença do espírito.



            E eu espero que haja comunicação para alguém que realmente precise.



            Precisamos ser precavidos por causa da segurança da médium. Todos serão revistados. Pedimos que as pessoas tirem joias, que tirem metais. O metal pode ficar muito quente devido a energia.



            Meu pai aproveitou a vida ao máximo. Com ele aprendi a ser gentil, humilde e generoso. Se ele aparecer... no fim depende do mundo espiritual, do que ele quer fazer.



            Quando você vai a uma sessão de mediunidade física, está prestes a vivenciar algo extraordinário no qual dois mundos se juntam e as pessoas têm seus corações e almas tocadas pela presença do mundo espiritual.



            Boa noite, amigos...



            Este trecho do documentário traz várias informações sobre a mediunidade física, sobre os médiuns, sobre os clientes e como se dá o procedimento para a demonstração do fenômeno e com todos os cuidados para se descartar qualquer tipo de fraude. É uma boa oportunidade para se consolidar a convicção na existência do mundo espiritual e do quanto ele está próximo de nós e nos influenciando.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 18/05/2022 às 00h01
 
17/05/2022 00h01
O CICLO SE REPETE

            Encontrei este vídeo em 15-05-22, publicado no Youtube pela Visão Libertária, em 12-05-22, com o título “Sobre Burgueses e Aristocratas Modernos” que atende bem ao nosso interesse de encontrar a verdade através dos fatos históricos sem viés ideológicos.



            O que chamamos de economia de mercado só veio á tona no final da Idade Média ainda na vigência do feudalismo. Começou nos Burgos, isto é, nas cidadelas fortificadas e protegidas por alguma forma de Estado.



Graças aos Burgos. ou melhor, a sociedade de mercado, a imobilidade social de castas foi  destruída. Até então, a aristocracia com seus senhores de terra e seus servos agrícolas mantinha um sistema milenar de exploração dos plebeus.



Doravante, surgiria uma nova classe a competir com a Aristocracia e essa classe é a Burguesia, os comerciantes dos Burgos.



Os Burgueses criaram um sistema financeiro mais eficiente usando a moeda fiduciária do Estado. Aos poucos acumularam riqueza sem depender diretamente de terras e escravos.



Grandes invenções surgiram nessa época a que se chamou de Renascença. Para surpresa de ninguém, os burgueses atraíram o velho sentimento humano: a inveja.



A sociedade de mercado dava prejuízo aos aristocráticos senhores feudais que viam a sua mão de obra servil fugir do campo para tentar a vida nos Burgos.



Não tardaria a haver conflitos entre nobres e burgueses. Até hoje esse conflito existe, mas na forma ideológica. São os estatistas versus os liberais clássicos e os libertários.



A aristocracia dos nobres senhores de terra e de títulos, bem como os vassalos se filiaram ao que seria o Estado. Os burgueses se ancoraram ao que seria o mundo empresarial.



Hoje, apesar de cinzenta, essa divisão ainda se manifesta, pois, uma nova forma de aristocracia também é constituída por empresários mancomunados com políticos e que usam o governo para se beneficiarem.



Na verdade, essa nova aristocracia real e corporativista é a plutocracia moderna que exerce poder político por meio do poder econômico. No final das contas, o plutocrata é um tipo de estatismo, um senhor feudal.



Vassalos são agora representados por servidores públicos de baixo escalão, mas alguns podem exercer o comércio e fazerem parte da classe média, a qual é chamada de burguesia pela elite socialista.



E claro, essa mesma elite socialista comporta por intelectuais, políticos, artistas e funcionários de alto escalão representam exatamente a aristocracia moderna. Embora seja complicado classifica-los, a questão é que a aristocracia versus a burguesia permanece repaginada na atualidade, e assim podem ser comparados.



1. Reis e senhores fedais são os políticos.



2. Nobres e aristocratas são a oligarquia dos servidores públicos de alto escalão, representados pela cúpula das Forças Armadas, juízes, promotores, consultores legislativos, procuradores federais, auditores tributários, presidentes de estatais, diretores, gestores púbicos, controladores de finanças, e bancos centrais.



3. Vassalos são os policiais, soldados, professores, enfermeiros técnicos, bombeiros, fiscais de linha de frente como de transito, vigilância sanitária, ambiental entre outros.



4. Burguesia no sentido purista são os empreendedores autônomos, empresários, comerciantes.



5. Servos são o povo que depende das migalhas do Estado com seus programas sociais, mas trabalham num regime de semiescravidão entregando de 40 a 70% de sus rendas ao Estado.



O Estado Nacional é um gigantesco aglomerado de oligarquias feudais. O Mercado, são os Burgos tentando contornar a servidão feudal e gerar valor na sociedade.



Os estatistas continuam culpando a burguesia pela desigualdade, mas não deixam que sejam revelados os desastres que fazem quando destorcem o mercado.



O Estado é o maior responsável pela concentração imerecida de rendas nas mãos de burocratas que nada produzem.



O capitalismo tanto diminuiu a pobreza geral da humanidade nos últimos anos que hoje a classe média mundial é cada vez maior, não sendo mais pobres, embora não sendo ricos. Só resta assim, a esquerda globalista chamar a classe media de burguesia. De fato, essa burguesia é um entrave aos planos oligárquicos da esquerda.



Primeiro, porque a esquerda precisa do binômio rico-pobre para enfatizar seu discurso de inveja e estar no poder.



Segundo, porque mesmo pessoas saindo da pobreza, e diante da desigualdade de rendas, podem não ficar conformadas, igual eram quando estavam pobres.



Terceiro, a classe média tem a chance de experimentar a mobilidade social e de ficarem ricos ou pobres falidos o que fortalece a percepção da liberdade e da maior independência ao Estado.



O Estado Moderno surgiu como reação da Aristocracia ao Mercado. Porém, a humanidade hoje evolui apesar do Estado e não por causa deste. Não evoluiu e nem continuará evoluindo sem o Mercado.



O Estado Moderno de hoje caminha para o estágio final do ciclo dos governos apontados pelos filósofos gregos Platão e Aristóteles.



Para Aristóteles existem apenas três formas puras de organização politica:



1. A Monarquia, governo de um só;



2. A Aristocracia, governo dos melhores;



3. A Politéia, governo de muitos, também chamada de democracia.



Por causa da maldade humana esses regimes puros se desvirtuam ao longo do tempo e se transformam, respectivamente, em tirania, a oligarquia e a democracia.



Muitas interpretações podem ser dadas para os vários ciclos. Para Luiz Felipe de Orleans e Bragança, da anarquia inicial emerge um líder que se torna monarca. Porem, os descendentes desse rei se desvirtuam e esse reinado fica despótico. Isso faz com que os cidadãos mais proeminentes se unam dando início a uma aristocracia, o governo dos melhores.



Com o passar do tempo, os aristocratas e seus descendentes se corrompem formando as oligarquias ou governo de poucos privilegiados. O povo se une contra a oligarquia e estabelece uma democracia.



Pouco a pouco, um governo de maiorias no comando leva ao descontrole. Antes de se esfacelar a democracia elege um tirano e ele não consegue centralizar o poder por muito tempo.



Por fim esse governo se desintegra dando origem a uma nova anarquia e o ciclo recomeça com a rejeição de todo o tipo de autoridade.



Adotando-se uma orientação mais libertária, esses ciclos ocorrem em vários níveis, desde pequenas comunidades até nações inteiras. Ocorre dentro de países e no âmbito global. Assim, os estados nações modernos de hoje são modelos democráticos caminhando para o final de ciclo.



O globalismo será a próxima tirania, desta vez em escala global. Passada a fase da tirania tecnocrata global, o regime entrará em colapso. Diversas pequenas partes do mundo se seccionarão.  A anarquia global virá igualmente na forma tecnológica, mas dessa vez pela internet cifrada e por soluções descentralizadas.



Já a anarquia setorizada ocorrerá em pequenas comunidades, em condomínio e em fazendas. O êxodo será o contrário, pessoas fugirão das cidades e voltarão para o campo. A noção de propriedade privada voltará a ser defendida com afinco.



A Democracia é uma forma degenerada de massas embrutecidas lutando por privilégios. Os maiores déspotas do século XX despontaram com apelo populista e com base em alguma histeria coletiva, no medo, na promessa de um mundo melhor e de combate ao grande inimigo muitas vezes imaginário.



A tirania também costuma coincidir com a decadência moral e o esfacelamento da moeda. Foi assim durante a queda do império babilônico, romano, chinês, mongol e muitos outros.



Foi assim no regime nacional-socialista alemão também. Depois de um cenário hiperinflacionário a sociedade se reconstrói com base em leis de propriedade e com o Mercado.



Este é o cenário anárquico que faz gerar grandes pensadores e líderes e então se reinicia o ciclo estatal.



Se isso parece algo distante, no Brasil já existem vários locais anárquicos vivendo em agorismo puro (relações entre as pessoas de trocas voluntárias) e sem se declararem assim. Às eleições de 2018 demonstraram o quanto vários brasileiros já estavam vivendo o ciclo anárquico após a queda do longo regime socialista do PT.



            O segundo turno na eleição presidencial teve maior número de votos em branco e nulos desde a redemocratização em 1985.



            Se somarem as abstenções às urnas, o número de brasileiros que não optaram nem pelo candidato da direita nem pelo da esquerda, aproximou-se 30%. Cerca de 40 milhões de brasileiros simplesmente não votaram ou anularam o voto, ou deixaram em branco.



Essas são as pessoas que provavelmente vivem o laborismo e o anarco-capitalismo, sem nem sequer saber disso, que vem do termo ágora, que eram zonas neutras dentro das cidades-estados na Grécia antiga. As ágoras tinham uma economia peculiar a elas, isentas de tributos e de coerção. Eram também espaços de intercambio de ideias, debates filosóficos entre cidadãos de várias cidades locais, de escambo e uso de moedas de livre escolha. Eram também espaços de apresentação de peças teatrais e de invenções.



O agorismo defende, portanto, uma sociedade aberta onde as relações entre as pessoas sejam de trocas voluntárias. O agorista é aquele que boicota a economia corporativista e tudo mais ligado ao Estado. Pelo menos 30 milhões de brasileiros são profundamente agoristas. Eles vivem do mercado informal que não poucas vezes é considerado clandestino. Eles não votam, fogem das leis trabalhistas, fazem escambos de favores permutando bens por serviços, sonegam impostos ou não declaram. Valorizam os pequenos comércios locais, aprendem várias profissões ao longo da vida e não dão a mínima para a política. São inúmeros vendedores de água de coco, mecânicos, marceneiros, costureiras, donas de mercearias, cuidadoras de idosos, creches informais para tomar conta de crianças, barbeiros, microempresários, vendedores de veículos, pescadores, entre outros.



Enfim, incontáveis profissões. Embora o Estado classifique que essas pessoas vivem com menos de um salário mínimo por mês, ocorre que na verdade o povo prospera com muito mais do que o salário mínimo.



Se não fosse o Estado tomando de 40 a 50% do dinheiro deles na forma de impostos sobre as mercadorias e serviços, os indivíduos estariam muito melhor.



Esses brasileiros vivem numa anarquia de mercado sem se darem conta disso. Muitos invadem uma área pública e constroem as suas casas. Vivem em locais onde o Estado apenas chega para cobrar impostos e pedir votos. Se organizam basicamente sem polícia, mas nem por isso vivem obrigatoriamente numa barbárie. Comunidades ribeirinhas e zonas rurais são bons exemplos. Rancheiros comercializando seus excedentes, possuem armas para se defender e defender sua família e fazem o possível para não serem roubados via impostos.  Criam seus condomínios fechados.



Vemos exemplos em captações e agressões em toda a parte e ao longo da história como as já mencionadas nas ágoras, a rota da seda da China Imperial, os mosteiros taoístas, as comunidades de piratas nas Ilhas caribenhas no tempo das navegações.



A Irlanda antes de ser dominada pela Inglaterra, a República de Cospaia, a Ilha das Flores no alto mar próximo à Itália, os navios pesqueiros em águas internacionais, vários moradores do Alaska, só para citar alguns.



Existem milhares de pessoas hoje que conseguem fazer suas atividades sem revelar suas intenções ao “papai Estado”. Empreendem como podem. São a classe média com um dos Burgos e se tornando os verdadeiros burgueses modernos. E estão sendo explorados pela elite socialista, a aristocracia oligárquica degenerada moderna a qual precisa da existência do pobre para continuar com seus feudos e estatísticas.



            Ótima comparação da Burguesia da Idade Média com a Burguesia Moderna, e os demais elementos de nobreza que tentam sugar o suor dos servos, que tentam sobreviver trabalhando dia e noite sem saber para onde vai o suor dos seus rostos. O Cristianismo tem o compromisso com o próximo, com a pessoa humana, que todos sejam tratados com fraternidade, com justiça, com amor. Por isso se torna a ideologia mais coerente para quem queria criar a Sociedade Ideal, o Reino de Deus.



 



 


Publicado por Sióstio de Lapa
em 17/05/2022 às 00h01
 
16/05/2022 00h01
VIDA APÓS A MORTE (24) – ECTOPLASMA

            Iremos fazer reflexão sobre a série documental originária da Netflix “Vida após a morte” que trata sobre o tema vida-morte com relato de pessoas interessadas e capacitadas, sem interesse religioso ou ideológico de qualquer espécie.



19H-20H



PALESTRA: ECTOPLASMA E MATERIALIZAÇÃO



SILVER BIRCH FALA SOBRE A SALA DE SESSÃO



            Certo, ectoplasma. Um termo que muitos definem errado. Ectoplasma é uma substância exsudada do médium físico. Sai de todos os orifícios. Pode ser do nariz, da boca, das orelhas, do umbigo. E de outros lugares que não vou mencionar. Mas é assim que o ectoplasma entra na sala. E é assim que ele deixa o corpo do médium. Com o poder do mundo espiritual, ele pode criar a substância certa para usá-lo para uma manifestação. Alguma pergunta? Sim, Patrícia?



            - Você sente o ectoplasma saindo do seu corpo?



            - Às vezes.



            - Como é?



            - Doloroso. Durante as sessões espíritas, quando me sento no armário, assim que a música começa a tocar e a vibração se equilibra, o ectoplasma flui de mim, e então o mundo espiritual traz seu poder para poder manipulá-lo. O mundo espiritual vai lentamente te desenvolvendo para trabalhar com ectoplasma. E há estágios diferentes. Pode começar como gás. Com o tempo, fica mais fluido. Mas o mundo espiritual pode transformá-lo em uma substância muito sólida. O ectoplasma é muito sensível à luz. Principalmente nos primeiros anos de desenvolvimento de um médium físico. Se um pouquinho de luz entrar, o ectoplasma volta para dentro do corpo e isso causa hemorragias internas, hematomas, queimaduras, etc. Estou me desenvolvendo há quase sete anos. Tentamos nos sentar na luz vermelha e colocar alguém para tirar fotos. Comecei a produzir ectoplasma (mostra fotos de Nicole), eu estava em transe, mas na minha consciência a dor ficava cada vez mais forte, e eu não conseguia me mexer. O mundo espiritual parou o experimento porque me queimei.



`          Este tema é interessante, pois mostra o mecanismo pelo qual existe a materialização de seres existentes no mundo espiritual. Essa substância, ectoplasma, originada de nossa energia vital, tem esse potencial de ser a matéria prima de materializações dos espíritos, mas que devemos ter cuidados, pois é um procedimento que pode nos causar algum dano se não for bem conduzido. Cada vez mais ficamos mais habilitados a lidar com o mundo espiritual e contribuir de forma mútua para ajuda dos seres necessitados, encarnados ou não. Digo isso porque muitos espíritos precisam vir a uma sessão num centro espírita para ouvir de um médium/doutrinador conselhos que sirvam para sua educação moral e sentimental.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 16/05/2022 às 00h01
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