Iremos fazer reflexão sobre a série documental originária da Netflix “Vida após a morte” que trata sobre o tema vida-morte com relato de pessoas interessadas e capacitadas, sem interesse religioso ou ideológico de qualquer espécie.
PIONEIROS DA MEDIUNIDADE
A mediunidade física é rara, porque ser um médium físico é algo inato. O mundo espiritual explica que temos uma vibração mais forte no espírito. Mas nem todos que tem essa vibração se reconhecem como médiuns físicos. Então, eu tive a sorte de descobrir isso. Quando eu era criança, nos mudamos para uma chácara numa aldeia. Eu recebi uma visita no meu quarto. Tinha uma garota no meu quarto. Era uma menina em pé, no meu quarto. Ela me disse o nome dela e falou que estava enterrada no jardim. Eu contei aos meus pais. Eles não eram muito abertos a tudo isso. Meses depois, meus pais planejavam replantar o jardim. Quando tiraram todos os arbustos, tinha o túmulo dessa garota. Então o mundo espiritual disse: “Você nasceu para ser uma médium física.”
A mediunidade física é uma grande raridade. Mas todos, até certo ponto, têm uma habilidade dentro de si de se conectar com o mundo espiritual. Hoje vamos ver como atingir um estado de consciência para identificar o espírito. O que precisamos fazer é atingir esses diferentes níveis para podermos começar a ter experiências de outra forma. Seu parceiro vai escolher a palavra na qual queremos que se concentre para fazer o exercício. (Colin Bates, Médium e Instrutor)
- Amizade
- Amizade
Sinto que a qualidade de confiança é um tipo de profunda comunhão com a vida.
Quando eu tinha 16 anos, minha mãe tinha muitos assuntos pendentes com o pai dela. Ela nunca se despediu do meu avô. Por isso queria ir a uma igreja espiritualista. Então fomos juntos. Ela recebeu uma mensagem, e eles deram todas as informações sobre ela não poder se despedir do pai. e isso foi transformador para ela. Porque ela pôde se libertar das memórias e se curar através dessa possibilidade de unir os dois mundos. Fiquei tão impressionado que fiz do ministério espiritual o trabalho de minha vida.
Confesso que nunca assisti uma demonstração de mediunidade física. Já presenciei a mediunidade mental, fui a diversos centros espíritas e fui testemunha dos trabalhos que envolvem a comunicação com os seres que estão do outro lado, que precisam de ajuda. Também li inúmeros livros, assisti filmes com esta temática e isso fortaleceu cada vez mais os paradigmas que incluem a importância do mundo espiritual. E acredito também que o mais importante não seja nem a mediunidade física, apesar de ser a mais impactante para nossos sentidos e racionalidade. O que acredito ser mais importante é a mediunidade mental, aquela que traz informações do mundo espiritual, que consola os que aqui se sentem sozinhos e os que procuram conhecimento através dos livros psicografados quanto conteúdo eu já consegui através dessa mediunidade mental, de seres de grande sabedoria e que dividem comigo e com todos que a procuram os seus conhecimentos. Isso nos deixa mais confortáveis com as dificuldades que enfrentamos por aqui e que temos uma destinação que extrapola essa dimensão material e nos aproxima do Criador.
Iremos fazer reflexão sobre a série documental originária da Netflix “Vida após a morte” que trata sobre o tema vida-morte com relato de pessoas interessadas e capacitadas, sem interesse religioso ou ideológico de qualquer espécie.
16H – 18H
INTRODUÇÃO À MEDIUNIDADE FÍSICA
Vou leva-los a uma jornada pela mediunidade física. Pelas maravilhas da sala de uma sessão espírita. Levante a mão se você nunca teve uma sessão de mediunidade física. Certo, vários. Então vamos dar uma olhada na mediunidade física. Há manifestações que acontecem durante a sessão que todos no grupo podem testemunhar. As pessoas podem ouvir vozes que falam em várias partes da sala. Há materializações, como a materialização de uma mão que as pessoas podem ver ou tocar. E, às vezes, há materializações de seres completos que andam pela sala.
Esta é a sala de sessão. Normalmente, não permitimos câmeras aqui. Na sala de sessão há uma oportunidade rara para as pessoas vivenciarem o mundo espiritual de muito perto. Porque, enquanto a mediunidade mental pode fazê-lo acreditar, a mediunidade física dá a certeza. Como podem ver, tem um armário. Isso é usado na mediunidade física para conter e desenvolver a energia. É meu espaço de trabalho como médium física. Quando me sento naquele armário, normalmente a sala está totalmente escura. Estamos na escuridão total, não há luz. Colocamos música e todos cantam. Isso cria a energia de que precisamos. Então, nós aumentamos a vibração, e eles se aproximam. E, em algum lugar, temos que encontrar um espaço para equilibrar a vibração. Dá para ver as abraçadeiras. E o motivo é que me prendem na cadeira com tiras de velcro. Então, se eu as puxar, dá para ouvir. Sabe? O mesmo nos tornozelos. Eles me prendem lá para que eu não possa sair.
Tem pessoas na sala de sessão que podem dizer que era eu andando. Podem dizer: “Ela saiu da cadeira e fez alguma coisa.“ E, infelizmente, tivemos situações em que não houve nenhuma mediunidade física genuína. E essas pessoas dificultaram o trabalho dos verdadeiros médiuns.
Por muito tempo houve ênfase nesses médiuns que podiam manifestar coisas. E, ao mesmo tempo, muitos estavam forjando manifestações. A Sociedade de Pesquisa Psíquica realmente eliminou muito dessa fraude física. Eles amarravam os médiuns, os acorrentavam. Eles os colocavam em caixas onde nada podia se mover. Se fizessem uma sessão no escuro, eles os pegavam movendo coisas com os pés. Eles os pegavam desfazendo os nós das mãos. Eu mesma duvido muito de médiuns físicos, porque como a física explicaria alguém flutuando, certo? Qual é a lei da física que diz que posso levitar? (Deborah Blum, Director, MIT School of Science Journalism).
Estes espaços de tentativas de conexão com o mundo espiritual estão ficando cada vez mais comuns no mundo. É uma tendência irreversível, esta aproximação que estamos fazendo com a dimensão espiritual. Certamente será este o novo descobrimento de novas realidades que o espírito humano está sempre fazendo. E aquelas pessoas que se mostram mais interessadas e que deixam as atrações do mundo material em segundo plano ficam cada vez mais robustecidas no conhecimento e na prática. Chegará o tempo em que estaremos tão integrados a esta dimensão espiritual que tudo se torna muito natural, o intercâmbio com os seres e circunstâncias de um lado e outro.
Por aqui eu procuro fazer o que está ao meu alcance. Sou o coordenador da disciplina opcional Medicina, Saúde e Espiritualidade para alunos da graduação, e coordenador do Evento de Extensão Universitária CONSTRUÇÃO DA SOCIEDADE IDEAL (REINO DE DEUS) para a comunidade em geral. E procuro fazer a minha prática de vido com os paradigmas espirituais que construí, em primeiro plano.
Hoje é o segundo domingo de maio. Dia das mães. Contribui com três mulheres para elas serem mães. Sou pai de cinco filhos, com três mulheres diferentes.
Os novos paradigmas que construí depois de casado e pai de três filhos, fez eu transformar a forma de amar e ter intimidade sexual com a possibilidade de gerar filhos, de uma forma exclusiva, com uma só mulher, dentro do amor condicional, para uma forma de amar inclusiva, com as mulheres que gerassem circunstâncias favoráveis, dentro do amor incondicional. Deixei de ter a família nuclear como o foco principal de minha vida e desloquei meu comportamento para a importância da família universal com uma maior hierarquia, como Jesus ensinou, mesmo tendo todo o cuidado de proteção e evolução com a base biológica familiar que também construí.
Com 70 anos de vida praticando e refletindo sobre esses aspectos da vida social em comunidade, com o estudo dos diversos livros sagrados que orientam o nosso comportamento cotidiano, atingi um nível no qual posso demonstrar algum desdobramento do que fiz até agora.
Pretendia fazer hoje um almoço em minha casa e convidar todas as mães que têm uma ligação afetiva e sanguínea comigo. Infelizmente, como havia a previsão de chuva neste dia, e como a minha casa não se torna conveniente para encontros em dias chuvosos, resolvi transferir para outra data esse encontro.
Seriam convidadas as três mulheres que transformei em mães e aquelas ligadas ao meu sangue por minha mãe, a minha irmã e as mulheres que meus irmãos transformaram em mães. Pensava em formar um grupo no WhatsApp com todas elas, mesmo sabendo da dificuldade emocional que cada uma criou com as outras mães, mesmo elas sabendo da minha ideologia de contribuir com a família universal. Dessa forma o meu comportamento está coerente com cada uma delas, sem faltar a verdade com nenhuma, daquilo que penso e pratico.
Eu faria o grupo com o nome de todas elas e explicaria. Diria que fiz o grupo com o objetivo de convidá-las para o almoço neste dia das mães. Deixaria bem claro que este era um convite fraterno com todas, mas, se qualquer uma se sentisse desconfortável ou que tivesse outro compromisso, poderia sair do grupo sem qualquer explicação que eu entenderia e não criaria qualquer tipo de ressentimento.
Mesmo sabendo que a maioria das convidadas não iriam participar, mesmo assim seria de grande importância elas saberem que fazem parte de uma estrutura familiar mais ampla que a família nuclear. Seria uma espécie de semente lançada no coração de cada uma delas. Mesmo que não houvesse nenhuma possibilidade de germinação nesse momento, mas mesmo assim, a semente estaria plantada e a qualquer momento poderia germinar.
A maioria das pessoas imaginam que esse tipo de harmonia que eu espero que aconteça com este novo esquema familiar universal nunca irá acontecer. Mas eu acredito que sim, um dia isso acontecerá. Talvez não comigo, mas eu posso estar lançando também no meio social, cultural, uma semente que mais adiante outra pessoa pode dar continuidade ao mesmo projeto com um maior nível de sucesso.
Tenho esta consciência e isto me deixa confortável frente à presença do Pai que está constantemente sondando meu coração. Sei que Ele encontrará o meu coração burilado neste sentido, e que esta é a vontade de fazer a família universal que Ele intuiu na minha consciência, eu estou desenvolvendo, mesmo com uma sabedoria deficitária na forma de conduzir todas para um relacionamento mais harmonizado.
Espero ter tempo e habilidade para ver um dia, antes de partir, essa maquete de família universal que estou construindo, vir à lume com harmonia.
Iremos fazer reflexão sobre a série documental originária da Netflix “Vida após a morte” que trata sobre o tema vida-morte com relato de pessoas interessadas e capacitadas, sem interesse religioso ou ideológico de qualquer espécie.
Pesquisadores psíquicos distinguem dois tipos de mediunidade. As chamadas mediunidade física e mental. A mental prova a sobrevivência através das comunicações da médium. Já a física prova a sobrevivência através de fenômenos físicos. Por exemplo, numa sessão, as pessoas se sentavam ao redor de uma mesa, e a mesa vibrava ou ate levitava. Coisas como instrumentos musicais eram incluídos na sala, e eles começavam a tocar espontaneamente. Objetos apareciam e desapareciam na frente de todos.
FOTOS DO DR. REID
A mediunidade física é fascinante. E, embora às vezes os pesquisadores se decepcionassem com as fraudes, havia outras sessões nas quais muitos fenômenos ocorriam que eram impossíveis de explicar como aconteceu e davam provas concretas da ocorrência da sobrevivência da consciência, da vida.
ZENDEREN, HOLANDA
RETIRO DE FORMAÇÃO DE MÉDIUNS
Eu sei que a consciência sobrevive à morte. Como médiuns, nos abrimos para o mundo espiritual. Levamos nossa percepção ao mundo deles, e eles se aproximam em nossa energia. Criamos um espaço de encontro para os dois mundos se unirem. (Nicole de Haas – Médium física)
Estou num centro que tem oficinas e cursos sobre mediunidade. É muito interessante, porque eu tenho duas funções. Vivo coletando informações e tentando documentar as coisas. Também estou aqui como alguém com interesse pessoal no que é a experiência da mediunidade física. E em como é uma sessão com um médium físico. No mundo em que vivemos, a mediunidade física é muito rara. Esta é uma das poucas oportunidades que as pessoas têm de ver a médium física Nicole de Haas trabalhar e ter uma sessão com ela.
Aqui é como minha segunda casa. É um lar espiritual para o desenvolvimento, onde a qualidade do ensino sobre mediunidade é uma das melhores do mundo. Médiuns mentais me disseram que não é preciso nascer com essa habilidade. Que você pode treinar e desenvolvê-la depois de adulto. As pessoas que vêm ao retiro já tiveram alguma experiência com suas habilidades naturais. Querem aperfeiçoá-las para se tornarem médiuns melhores. (Nicole de Haas – Médium física)
Bem-vindos a este lugar lindo. Esta semana se chama Explorações da Alma. É uma semana para estudarmos diferentes formas de mediunidade. Pessoas do mundo inteiro vêm estudar todos os aspectos da mediunidade. Transe, cura, espiritualismo. Temos palestras, tutoriais, meditações pela manhã. Prestem atenção nas palavras e na relação delas com sua vida. As pessoas que comparecem a esta semana estão procurando a habilidade natural dentro delas. Elas querem entende-la. E trabalhar com ela. (Nicole de Haas – Médium física)
São energias e o efeito que elas têm sobre nós. Elas nos deixam um pouco tontos. Ensinamos às pessoas sobre espiritualidade. Sobre mediunidade, comunicação entre os dois mundos, cura.
Se trata da certeza da vida eterna e da certeza de que sobrevivemos após a morte física. Ensinamos a mecânica da mediunidade. Explicamos como a alma funciona em um nível psíquico.
- Você já teve uma sessão com a Nicole?
- Só uma vez.
- Está bem. Um amor. Tem um processo de luto acontecendo. Vir aqui os ajuda a lidar com isso e talvez se conectar com algum ente querido.
Acho que a melhor parte para as pessoas é a sessão espírita.
- Recebeu um formulário de sessão?
- Sim, eu já mandei por e-mail.
- Tudo bem.
A mediunidade é uma jornada de cura. Eu digo aos alunos que uma das razões pelas quais escolheram vir aqui é curar a si mesmos. (Nicole de Haas – Médium física)
- Muito prazer.
- Prazer.
- Bem-vinda.
- Obrigada. Em 2014 o meu pai faleceu. Tive a sensação que ele queria conversar, fazer contato. Vim aqui para desenvolver e estudar uma forma de mediunidade para entender o que mais ele quer dizer.
Eu vim para aprender, para conseguir as ferramentas para trabalhar com os espíritos em casa. Estou sempre em situações sensíveis, porque sou agente funerária. Quando venho aqui, me lembro de que não é a minha dor. E de que há vida depois disso. (Ilce – Agente Funerária, Holanda)
Meu pai morreu há três meses. Ele acreditava na vida após a morte. Como cientista minha mente científica e minha mente curiosa, infantil e exploradora, conversam entre si. E cada uma diz uma coisa. “Isso não pode ser real”, “Mas é, aposto que é”. Elas têm esse tipo de conversa. (Sonja – Química, Alemanha)
Como o budismo se mistura com o espiritualismo ocidental e como isso se mistura com a tradição mexicana, por exemplo? Eu me sinto sozinho neste mundo. Tem que haver um jeito de fazer essa comunicação. Fazer uma conexão com este mundo invisível que existe.
Quando meu pai faleceu, eu tinha 14 anos. Eu não pude me despedir dele. Nós éramos hindus, certo? Na nossa cultura, o filho mais velho tem que pôr o corpo do pai num pedaço de madeira e depois incinera-lo. Naquele momento, quando eu o vi, o fogo estava subindo. Pensei: “Talvez ele tenha ido a outro lugar. Talvez seja um mundo invisível. Não consigo vê-lo, só senti-lo.” Enquanto digo isso, ainda o sinto. Posso senti-lo. Ele está comigo aqui agora. Tenho que descobrir como me comunicar com ele.
Existe uma curiosidade e ao mesmo tempo um medo dentro de cada um de nós, no possível relacionamento com os seres que antes viviam aqui no mundo material e agora estão na dimensão material. Tenho amigos que passaram recentemente para o mundo espiritual, amigos que sabiam da existência e que para lá iriam quando saíssem daqui. Alguns momentos quando estou sozinho procuro fazer comunicação com ele, curioso sim, mas sem deixar de sentir um temor que era bem mais forte na minha adolescência. E são pessoas que sei que não vão me causar mal, eram meus amigos, e sabiam dessa condição de vida intercambiável entre uma dimensão e outra. Essas pessoas que participam desse documentário possuem essa mesma convicção, da existência real do mundo espiritual e que podem fazer contato com os entes queridos que se deslocaram para lá. Tanto os efeitos mentais quanto os físicos que são observados nesses encontros, fortalecem a nossa certeza da vida que não cessa com a falência do corpo físico. Eu tenho também uma convicção cada vez mais fortalecida dessa situação da natureza, apesar de não ter nenhuma facilidade na percepção consciencial, mas racionalmente eu tenho uma crença bem robusta.
Irei reproduzir por aqui um vídeo do jornalista Paulo Martins onde ele dá uma entrevista com o título “1964, eu estava lá!”, publicada no Youtube em 30-03-2019, com 42 mil visualizações em 01-05-2022, data em que acessei. Fala sobre a realidade do nosso movimento histórico, tão deturpado por mentes inocentes e as vezes criminosas. Vejamos...
Olha, a mentira é uma depravação que significa entre outras coisas, falta de rigidez moral, de decoro. Eu digo isso em razão de estar se avizinhando uma data histórica que dissociados à Verdade insistem há anos de chamar de golpe: o golpe de 31 de março, praticado por militares. Nessa afirmação, envolvendo a posição de militares, juntam outra depravação em torno do que se conhece por revolução. E explico. Primeiro, que nem o dia certo do movimento que foi a tomada de posição contra a tentativa de implantarem o comunismo no Brasil, os acusadores sabem. E me cabe corrigir essa falsidade informando que não foi no dia 31 de março.
A tentativa de agitar a intenção depois de dias de bagunças no país se deu em 1o. de abril. No dia 31 de março, no planejamento de agitação de João Goulart e Leonel Brizola, esses deixaram Brasília e se dirigiram para Porto Alegre, iniciando a tentativa de golpe de esquerda.
No dia seguinte, 1o. de abril, é que houve a agitação que deram o nome de Campanha da Legalidade. Segundo, o Movimento de Resistência a essa agitação que os incipientes de hoje não sabem, ou se sabem, mentem, teve como líderes não os militares, que ao longo dos anos são atingidos por espetadas de baixaria. A liderança daquele movimento revolucionário pertenceu a civis que inspiraram o povo brasileiro sair às ruas aos milhares em todas as capitais, em passeatas que ficaram conhecidas como “Marcha da Família com Deus pela Liberdade”. E os civis que promoveram e lideraram a revolução foram os governadores, civis, repito: do Paraná (Nei Braga), de Minas Gerais (Magalhães Pinto), da então Guanabara (Carlos Lacerda), do Rio Grande do Sul (Ildo Meneguetti), de São Paulo (Adhemar de Barros), de Santa Catarina (Celso Ramos), além dos jornalistas Roberto Marinho, do Globo e Assis Chateaubriand dos Diários e Emissoras Associados. Esta última empresa para a qual eu trabalhava.
Os militares diante da pressão desses líderes governamentais e pressão do povo nas ruas, depois de Goulart e Brizola abandonarem tudo e fugirem para o Uruguai é que, após um breve período de governo de Raineri Mazilli, o vice que foi empossado pelo Congresso, é que assumiram o comando da nação, por ter o mesmo Congresso decretado vago o cargo de presidente.
Ninguém tirou João Goulart de lá. Ele é que fugiu. Eu o vi fugir. Assim, é um depravado todo aquele que mente sobre o que chama de golpe e que foram os militares que assim determinaram. Golpe é o que queriam os sociopatas implantar. E rotulo de depravados tanto aqueles como os que hoje repetem uma mentira por uma razão simples: era eu o locutor que foi obrigado a entrar na marra no estúdio da rádio Farroupilha naquele 1o. de abril, conduzido por Goulart e por Brizola.
Eu fui sequestrado e testemunha ocular da história, talvez, quem sabe, a última do Brasil. Fiquei ali na cadeia de rádio chamada Cadeia da Legalidade. Fui nomeado oficialmente por Goulart e Brizola, lendo ofícios redigidos e patrulhados por um bando de agitadores.
Eu acompanhei toda a história, também depois através do tempo. E todos os seus capítulos não cabem aqui. Mas digo mais: todos os jornais brasileiros apoiaram os governadores civis, líderes daquele movimento. Assim como apoiaram os militares depois que assumiram para botar ordem no país.
Todos os grandes jornais brasileiros, com exceção do chamado “Última Hora”. E os militares, após assumirem e resgatarem a ordem atropelada pelo comunismo, transformaram o Brasil. Naquela época, da 49a. economia do mundo, na 8a. economia do mundo.
Assim, pela verdade dos fatos, que se honre neste fim de semana os 55 anos do movimento que evitou nos transformarem numa Venezuela de hoje, na qual o povo não conta nem com papel higiênico.
Reflitamos sobre os prejuízos que as falsas e tendenciosas narrativas trazem ao nosso país e ao mundo também. Eu fui estudante durante o período do Governo Militar. Minha família era pobre, eu prestei serviço militar na Marinha do Brasil e com estudos consegui aprovação no curso de Medicina na UFRN em 1975. Deixei a Marinha para estudar e para me manter recebia o Crédito Educativo pelo Governo Militar, dava aulas nos colégios e com o dinheiro recebido da Marinha abri uma mercearia para garantir o sustento. Durante todo o tempo de 6 anos do curso, eu era bombardeado por essas narrativas que a Ditadura Militar era perversa e asfixiava a nação. Eu não tinha outra fonte de informação nem o discernimento suficiente para ir em busca do contraditório. Para mim, todas aquelas acusações era verdade. Terminei meu curso em 1980 e logo me engajei num partido de Esquerda, o PDT (Partido Democrático Trabalhista) dirigido pelo recém egresso do exílio, Leonel Brizola. Fui candidato em diversas ocasiões por este partido e por essa liderança. Acreditava, sem sombras de dúvidas, que era um político honesto e corajoso, que enfrentou toda uma adversidade para trazer democracia e justiça social para o Brasil. Nunca me contaram a história como agora o Paulo Martins, testemunha viva da situação, comenta. Confesso que servi de “bucha de canhão”, um “inocente útil” nas mãos desses depravados, como chama Paulo Martins. Mas, não fui cooptado pela corrupção. Rejeitei ser eleito em todas as ocasiões que eu percebia que o ato ia de encontro à Dignidade Humana, que era meu lema de campanha. Terminei desistindo de ser candidato, pois percebi que jamais iria ser eleito sem entrar no jogo da corrupção que desvirtua a democracia. Mas ainda permaneci dentro dos partidos de esquerda, eu ainda tinha a convicção que eles estavam corretos. Só vim perceber o erro que eu estava metido, quando vi o candidato de esquerda, o Lula do PT, que eu havia votado para presidente e havia ganho a eleição, patrocinar diversos atos de corrupção no chamado “Mensalão” e mentia descaradamente de que não sabia de nada. Foi aí que percebi que alguma coisa muito errada estava acontecendo com o meu posicionamento político. Eu nunca pensei nem agiria daquela forma... por que então eu estava apoiando tal pessoa e defendendo tal partido? Tirei de imediato o meu apoio consciencial, pois eu não estava comprometido com nenhum cargo político, e fui em busca de explicações para o meu erro. Foi quando descobri cada vez mais um pouco da verdade, da ameaça constante do Comunismo, da defesa milenar da Fé e da Verdade na Igreja Católica, do comando espiritual do Cristo sobre a humanidade na guerra ancestral que é desenvolvida contra o mal, a ignorância. Todos que acompanham este meu diário no Recanto das Letras site https://siostiodelapa.net/ , sabem da evolução do meu pensamento e da direção do meu comportamento nestes 10 anos de registro diário do que acontece em minhas reflexões. Hoje me sinto livre desse patrulhamento ideológico, mesmo dentro da Universidade que foi tão atingida por essa guerra cultural e procuro me engajar no exército do Cristo, pois hoje tenho mais segurança ao seu lado de não ser enganado mais uma vez.