Fui para o Hospital de Ceará-Mirim, vestido com o meu jaleco de trabalho que costumo usar nos consultórios e no Hospital Severino Lopes. Fui para ser submetido a um teste para verificar a possibilidade da existência de câncer em meu corpo. Não que eu estivesse sentindo qualquer sintoma nesse sentido, seria mais como uma curiosidade. Foi passado uma máquina na superfície do meu braço direito, uma espécie de leitura magnética. Vi identificado 5 a 6 pontos de um material enrodilhado que significava presença de câncer e que eu podia os eliminar com o uso da mesma máquina que os havia identificado, mas não de imediato. Sai do hospital meio confuso com o diagnóstico que eu não esperava encontrar. Andei pelas ruas populares e meio escuras de Ceará-Mirim com meu jaleco branco, correndo o risco de ser identificado. Não sei qual seria o significado de eu ser identificado nesses locais meio tenebrosos. Caminhava sem medo, mas alerta com alguma possibilidade estranha. Voltei ao hospital e iria ser resolvido a questão do câncer no mesmo dia. Vi que o processo foi facilitado, imagino por minha companheira que tem amizades dentro da cidade e principalmente dentro do hospital. Sabia que o procedimento seria feito com um raio tipo laser que queimaria a estrutura cancerígena identificada no meu braço. Terminou o sonho sem eu ter tido a oportunidade de ver o procedimento ser realizado.
Interpretação – Acredito que o sonho tenha resgatado o procedimento de renovação da carteira de motorista que fiz na Central do Cidadão em Ceará Mirim. Fui ajudado nesse processo com a ajuda dos amigos de minha companheira. O que chama a atenção é que no sonho foi identificado um processo patológico, cancerígeno, que podia se alastrar e ameaçar a minha vida. Fiz relação com as minhas amizades femininas com potencial de entrar na minha intimidade e que podem gerar energias negativas com potencial de destruição. Foi justamente num momento como este, onde uma das minhas amigas, parceiras sexuais, usou da história do nosso relacionamento para atacar a minha companheira. Observei de imediato a situação de vítima em que minha companheira foi colocada e que o instrumento de ataque foi fornecido por minha falta de cuidado em ter dado a minha “amiga” tal instrumento. Este material provocou risco fatal em minha companheira e se eu não conseguir fazer a correção pode permanecer com sua ação letal tanto comigo como nas pessoas que estão ao meu redor. É nisto que consiste eu ser submetido a um tipo de laser para destruir as células cancerosas, sem destruir as células normais. Compreendo que minhas células normais estão sintonizadas com a vontade de Deus, apesar de se desenvolverem e evoluírem sob o comando do Behemoth, o monstro mitológico e energético, criado por Deus dentro do nosso corpo para proteger exclusivamente a biologia do organismo, através dos instintos de natureza egoísta, querendo tudo para si, sem preocupação com o bem-estar do outro. Uma energia muito próxima à energia da célula cancerosa, que quer tudo para si, cresce, forma um tumor e termina matando o seu hospedeiro. Eu já estou bastante consciente desse processo e o meu espírito tem a firmeza necessária para conter os exageros do Behemoth. No entanto, Deus me deu a missão de trabalhar na família universal como base do Seu Reino. Usando a bússola que Jesus nos ensinou para não nos perder na relação com o próximo: “Fazer ao próximo aquilo que desejamos ser feito conosco”. Assim, permito a aproximação de minhas amigas até o nível da intimidade, inclusive sexual, se isso serve aos propósitos de Deus. Esta forma de pensar e agir deixa aberta uma porta para a entrada de pessoas que tem um nível mais forte de egoísmo dentro delas, onde a energia do Behemoth deve ser tão forte que domina os princípios morais que o espírito delas deveria manter. Se essa energia do Behemoth de minhas amigas se aproxima da minha e não consigo perceber a sua maldade/ignorância envolvida no egoísmo que o espírito delas não consegue perceber, então essa energia pode criar em mim o crescimento de células negativas que funciona como um câncer de natureza energética, que pode gerar prejuízos em terceiros e em mim mesmo, chegando inclusive ao nível do câncer físico. Portanto, eu tenho que usar uma energia curadora para lidar com esse germe que está próximo de mim. Uma energia que anule as células doentias do câncer, mas que mantenha as células saudáveis que podem obedecer ao comando do espirito. Esta é a tarefa curadora que não foi exposta no sonho, mas eu sei como fazer. Usarei a energia do amor incondicional que provem do Pai, pois sei que é a energia mais forte que existe no mundo, cheia de sabedoria, capaz de curar todo erro, mal, ignorância que ameace se formar, sem destruir as células saudáveis que podem voltar a vibrar em sintonia com o Criador. O momento que andei pelas ruas ensombradas de Ceará-Mirim, mostram o risco que existe das sombras se aproximarem de mim, mas como eu sinto que estou com a luz do Criador, não senti temor, apenas cuidado de como reagir em função de algum ataque. O fato de ter sido usado o braço direito para tal exame, tem um significado político. Recentemente aceitei os princípios dos partidos de direita como mais importantes que os princípios dos partidos de esquerda, onde até certo tempo eu militava, inclusive com a disposição de várias candidaturas, como vereador, deputado estadual, deputado federal e até de Vice-Governador. Vejo agora que os princípios da Direita são mais íntegros, com a verdade que me foi revelada. Portanto, o braço direito, os princípios da Direita, significam o modo de como eu devo identificar e reagir frente a qualquer situação. E os diversos pontos de câncer que estavam no meu braço podem corresponder aos diversos relacionamentos que entram na minha vida e podem contaminar a minha essência. No entanto, como é minha missão frente a Deus conduzir esses relacionamentos, tenho que seguir em frente com os cuidados necessários.
Assistindo a live de Lucas Lancaster, “O Tesouro Oculto da Fé Católica”, consolidei melhor a compreensão que tinha sobre a Igreja Católica e o sentido de ser cristão.
A minha compreensão espiritual implica na existência de Deus (ou qualquer outro nome que se queira dar) como a suprema Sabedoria do Universo, Criador de todas as coisas, e que enviou para nos ensinar um dos seus filhos mais evoluídos, Jesus de Nazaré.
Após 30 anos de vivência junto aos seus familiares, Maria e José, principalmente, Jesus foi batizado por João Batista, ficou 40 dias no deserto como teste de resistência física e moral e começou a sua missão. Escolheu 12 pessoas humildes para serem os seus discípulos diretos e passou a agir como o Filho de Deus e em seu nome fazia o que ninguém conseguia: os milagres.
Ao lado dos milagres havia principalmente os ensinamentos de como construir o Reino de Deus, com a prática do Amor Incondicional e transformando a prioridade da família nuclear em responsabilidade com a família universal.
Depois de três anos nesse trabalho, o tempo oportuno de ser dado o lance final da crucificação para a consolidação de tudo que fora ensinado, Judas teve o encargo de promover a chamada traição que levou o Mestre ao “julgamento” do Sinédrio, depois a decisão de Pôncio Pilatos, o governador romano, que mesmo não vendo nele nenhum crime, no homem que os sacerdotes queriam matar, tentou salvá-lo com argumentos e eleição, e mesmo assim a população direcionada por falsas narrativas resolveu libertar Barrabás.
Após a crucificação, os 11 discípulos resolveram substituir Judas que havia se suicidado por Matias e passaram a difundir os ensinamentos do Cristo como Igreja, pelo mundo afora. O simbolismo da Última Ceia, quando ele falou que o pão e o vinho significavam o seu corpo e sangue, significava que a Sua essência passava a integrar o corpo e mente de quem o ingeria dessa forma. Cada pessoa incorporava simbolicamente a essência do Cristo e assim coletivamente formavam sua Igreja, com toda a hierarquia necessária. A cabeça é onde ficava, de forma monárquica, a direção dos trabalhos, que encontramos na figura do Papa. Todas as demais células desse corpo, que somos nós, temos tarefas a realizar, mas sempre com a essência do que o Cristo ensinou, e esta é a grande responsabilidade do Papa, em manter todas as células deste corpo simbólico do Cristo sintonizado com os seus ensinamentos.
Dessa forma compreendo a resistência de muitos padres e bispos em não aceitarem o comportamento do atual Papa, Francisco, em querer dar prioridade a um ecumenismo religioso, trazendo para o seio da Igreja Católica diversas outras igrejas, judaicas, muçulmanas e protestantes, que não tem em seus membros ou direção a incorporação do Cristo como células do seu corpo simbólico.
Devemos ser fraternos com todos, como todos são realmente filhos de Deus, mas não há como introduzir no Corpo Simbólico do Cristo, pessoas que não sintonizam com o seu ensinamento. E o Papa, como a cabeça pensante deste Corpo não deveria permitir tal inclusão, sob pena de nos intoxicar e talvez matar este Corpo Simbólico do Cristo ao qual pertencemos.
Misturando meus próprios pensamentos com os pensamentos de Sócrates, posso tirar algumas reflexões que ajudam a burilar meus paradigmas de vida.
O único bem é a Sabedoria e o único mal é a presunção do saber. É bom ter ideias sobre o que se conhece, não apenas opiniões sobre todas as coisas. Por orgulho, fraqueza, falam sempre de coisas que não conhecem, ou conhecem mal.
Isso é o que gera fortes polaridades no meio social, pois as pessoas seguem determinadas opiniões colocadas na mídia, com interesses alienígenas, com a intenção de pescar o pensamento e simpatia daqueles que podem servir como “bucha de canhão” para os manipuladores que estão nas sombras.
É importante que sejam conhecidos os fatos e a partir deles ser feita uma crítica desapaixonada, neutra, em busca da verdade por trás. Este é o procedimento do discernimento, mecânica da sabedoria. O alcance da verdade serve como chave para abrir as correntes da ignorância. Alcançamos assim a sabedoria do Cristo que nos falou: “A verdade vos libertará”.
Estamos enfrentando a nível mundial dois fatos que geram muitas narrativas tendenciosas, que fogem da verdade: a pandemia e a guerra entre a Rússia e Ucrânia. Os Estados têm seus interesses, muitas vezes manipulados pelos poderosos do mundo financeiro, e não se preocupam nem um pouco com a saúde ou a vida das pessoas. Milhões de pessoas morrem tanto de doenças quanto nas guerras e suas consequências. Isso não importa para esses poderosos cuja preocupação é a manutenção do poder, conquista de mais recursos financeiros e controle populacional.
Outro fato acontecido aqui no Brasil em 1964 e não devidamente analisado: a tomada do poder pelos militares. Esse fato não foi devidamente analisado pela população e deixa os militares na posição de defensiva, quando o que fizeram foi à pedido da própria população. Os grupos que têm influência nos órgãos de comunicações colocam na mídia uma narrativa dos fatos que favorecem os seus interesses e a população descuidada, sem fazer o devido discernimento da situação, aceita a narrativa como totalmente verdadeira.
Observo assim, que a população gera uma opinião sobre a narrativa que não foi devidamente analisada. Quando isso é feito dessa forma acarreta injustiça que pode ir se perpetuando pelas gerações.
É nosso dever de cidadão, que adquire a consciência crítica e sabe desses subterfúgios de grupos em função da verdade, que coloquemos em prática a lógica do raciocínio, como Sócrates ensinou e o Cristo reforçou, e a Verdade nos tirará do jugo da ignorância trazendo a Justiça à tona.
Iremos fazer reflexão sobre a série documental originária da Netflix “Vida após a morte” que trata sobre o tema vida-morte com relato de pessoas interessadas e capacitadas, sem interesse religioso ou ideológico de qualquer espécie.
A comunicação com a consciência que está na dimensão espiritual é bem convincente, mas eu tinha uma razão pessoal para a minha curiosidade. Perdi meu amigo Bud Hopkins em 2011. Eu estava com ele no momento em que morreu. Foi uma experiência surreal e inimaginável. Era uma pessoa viva e respirando num instante, e aí, um minuto depois, não era mais nada. É chocante essa passagem para o nível espiritual. E me deixou ainda mais curiosa sobre o que é esse processo. Eles saem de seus corpos? Eles apenas morrem ou algo mais acontece? (Leslie Kean).
- Quem está planejando fazer um cruzeiro? (Sandra)
- Eu.
- Você? Está bem. Seu pai já faleceu?
- Já.
- Porque ele disse que vai nesse cruzeiro.
- Oh, meu Deus!
Aos quatro anos eu via pessoas que os outros não viam, mas eu não sabia que não eram pessoas vivas. Aí vi que, quando falavam, a boca não se mexia. E assim eu sabia quem era espírito e quem estava vivo. Minha mãe ficou apavorada. (Sandra)
- Estão na cabeça da sua mãe. Que doença ela tinha na cabeça? (Sandra)
- Ela tinha tumores cerebrais.
- Certo. Ao receber uma mensagem, sinto a energia da sala mudar. Sabe quando está tão quente que a estrada fica brilhando? Eu vejo isso na sala. As vezes parece uma charada. Então eu vejo uma palavra, ou um objeto, ou algo que me mostram, e tenho que juntar as peças na hora.
- O nome Robert significa algo para algum de vocês? Sinto uma energia de avô. Um Robert.
- Eu tenho um Robert.
- Você? Em espírito? Certo. Ele era bastante sincero ou teimoso?
- Sim.
- Porque é o que parece. Quem aqui está ligado à política?
- Eu e essa pessoa conversávamos sobre isso.
- Então pode ser isso. Não vou dizer se ele gosta da política de hoje. Não vou entrar nesse assunto.
Estas informações foram interessantes para mim. Agregou conhecimento. Eu não sabia ainda desse detalhe, que o espírito ao se comunicar com o médium que ver a sua forma, não observa o mover os lábios durante a fala. Também a percepção de mudança de energia no ambiente que está sendo conduzida a experiência. Parece que o cérebro do médium sofre uma estimulação de alguma forma para ter uma percepção como pano de fundo de uma energia como aquela vista nas estradas em dias quentes.
Aqui no Brasil temos um pesquisador, psiquiatra Sérgio Felipe, que estuda a glândula Pineal como sede dessa percepção. É como se fosse a antena capacitada eletromagneticamente pelos cristais de apatita a perceber a dimensão espiritual e nisso causasse essa interferência no trabalho coletivo e síncrono dos neurônios cerebrais.
Enfim, estamos chegando cada vez mais perto de compreender melhor essa mecânica da percepção mediúnica, com a ajuda da própria ciência que se ver muitas vezes atordoada com os princípios da mecânica quântica.
Iremos fazer reflexão sobre a série documental originária da Netflix “Vida após a morte” que trata sobre o tema vida-morte com relato de pessoas interessadas e capacitadas, sem interesse religioso ou ideológico de qualquer espécie.
NOVA YORK
Aos quatro anos, eu via espíritos. Recebia mensagens deles. Espero que aproveitem esta noite. Vamos rir e talvez chorar. Farei de tudo para espalhar o máximo possível de mensagens. Eu via pessoas que outros não viam. Mas eu não sabia que não eram pessoas vivas. Como médiuns, nos abrimos para o mundo espiritual. Criamos um espaço de encontro para os dois mundos se unirem. (Sandra O’Hara, Médium)
A questão da sobrevivência após a morte é algo que me interessa há muito tempo. Qual a natureza da consciência humana? Ela existe fora do corpo? E, caso a consciência esteja por aí, então a questão se torna: podemos nos comunicar com ela? (Leslie Kean, Journalist & Author, Surviving Death)
LEITURA MEDIÚNICA EM GRUPO
- Oi pessoal. Sou a Sandra. Costumo falar rápido. Peçam para ir mais devagar. E também não tenho filtros. Aos quatro anos, eu via espíritos. Recebia mensagens deles. Quando criança, não tinha filtros. Não tenho agora. Então não se ofendam com o que eu possa dizer, porque eles me falam o que dizer. E não matem o mensageiro, tá?
Como parte do meu interesse na vida após a morte, convidei a médium Sandra O’Hara, da Irlanda, para fazer uma sessão com pessoas desconhecidas. Um médium serve como um fio de telefone para contatar um falecido, para alguém chamado de consulente, que vai até o médium na esperança de se comunicar com esse ente querido. (Leslie Kean).
- Por onde eu começo? Vou dizer um nome... está bem. Alguém conhece um David? (Sandra)
- Eu. É o meu pai.
- Está bem. Você sonha muito com ele?
- O tempo todo.
- Sinto que ele te visita muito em sonho para dizer que ele está bem. Ele também quer... Se eu te desse uma laranja, significaria algo?
- Ele era comerciante. Vendia algodão e suco de laranja.
- Tá certo. Ás vezes parece uma charada. Não sei por que me mostram coisas. Você gosta de livros?
- Sim. Ele também.
- Certo. Você fez um móvel com livros? Tipo uma mesinha ou algo com livros empilhados...
- É uma mesa que vi em Londres de livros empilhados. Tirei uma foto para fazer igual.
O relato de médiuns como Sandra mostra que esse dom da mediunidade se desenvolve desde cedo. Assim aconteceu com os nossos dois principais médiuns aqui no Brasil, Chico Xavier e Divaldo Franco. Ambos relatam que logo cedo, na infância, começaram as percepções de seres do mundo espiritual que se comunicavam e davam conselhos e orientações, inclusive com benefícios à terceiros.
A comunicação mesmo sendo perceptível para o médium, não utiliza os nossos sentidos tradicionais. A informação chega diretamente ao cérebro, não são os olhos ou ouvidos os responsáveis pela captação dela. É um processo parecido com o que acontece com pacientes psicóticos que sofrem de alucinações. Na minha prática psiquiátrica tenho constante contato com esses indivíduos, principalmente os pacientes esquizofrênicos. O que diferencia um esquizofrênico de um médium é que aquele considera suas percepções como dado da realidade e que desenvolve delírios em função disso. Os médiuns sabem que suas percepções pertencem a outra dimensão que não a material onde ele desenvolve a sua vida. Podem até ficar transtornados com tais percepções e por isso muitos precisam de ajuda técnica, psicológica ou psiquiátrica, e principalmente a ida a uma Igreja, Templo ou principalmente a um Centro Espírita, cujos participantes estudam filosófica e cientificamente tais fenômenos.