Vamos imaginar que o Paraíso seja o Reino de Deus que nós iremos construir algum dia, a partir de hoje. Deixo a pergunta: existirá sombra, ignorância, egoísmo nesse paraíso? Sim, pois os construtores são pessoas imperfeitas que carregam em si as sombras. É como se faz hoje uma catedral, um ambiente com pretensão divina que é construída pelas mãos de gente grosseira, ignorante, que muitos nem sabem de sua paternidade divina.
Estou fazendo agora essa reflexão, pois me considero um construtor do Reino de Deus aqui e agora, fazendo o que posso com minhas mãos rudes. Percebo o quanto sou imperfeito e coberto com tanta sombra em forma de vícios e defeitos. Cada tijolo que procuro colocar na construção desse Reino, vejo o quanto eu poderia fazer se não tivesse sobre meus ombros tanta treva. Será que quando esse Reino tiver construído eu não possa entrar, como acontece com aquelas pessoas rudes que constroem os templos, mas aproveitam o tempo livre que têm e preferem ficar nos prazeres da carne em bares, cassinos ou prostíbulos, sem interesse ou tempo para aproveitar do que construiu?
Vou me esforçar bastante para tirar essa sombra de mim. Sei que tem muito valor junto ao Pai as intenções que mantemos, e essa intenção de fazer a vontade do Pai através das minhas dificuldades é o que me faz forte. Lembro também dos discípulos escolhidos pelo Mestre, todos eles com defeitos de caráter, mas que eram tolerados e instruídos em serviço, como hoje acontece com os médicos residentes, que se especializam trabalhando na área que desejam. Todos eles também são cheios de ignorância da verdade de suas profissões, mas isso não os intimida e na condição de alunos, profissionais imperfeitos, cheios de sombra de ignorância, vão se preparando para atuar com a expertise que desejam.
Assim também devo atuar frente ao trabalho do Pai. Mesmo que eu reconheça as sombras que possuo, não deve ser motivo de desânimo e sim de esforço para clarear cada vez mais o campo da minha aura. Esse paraíso que construiremos um dia através do Reino de Deus deve trazer semelhança com a chegada do dia. É a madrugada que vai rompendo lentamente as trevas da noite, que a nossa visão vai lentamente percebendo os detalhes com caminho, até que o sol domina no céu e tudo está claro e resplandecente, mesmo que haja nuvens e dias nublados e chuvosos. Talvez sejam essas sombras em nosso ser que tenham o papel das nuvens no paraíso, que mesmo assim podem ter sua utilidade, como aqui tem as nuvens, apesar das chuvas que algumas vezes provocam enchentes e destruição. Mas como querer entender toda a sabedoria do Pai? O meu papel deve ser o de estudar e praticar a lei do Amor e assim fazer a Sua vontade. Que a minha ignorância não sirva de obstáculo à minha evolução!
A visita feita na Fazenda Campos com a família que An. está construindo com o seu companheiro, dentro da cultura tradicional da família nuclear, me fez fazer algumas reflexões. Eu vi que naquela família que tem o L. como mentor da parentela, havia através dele uma preocupação saudável de seguir a orientação evangélica, de procurar os benefícios seguindo a ordem natural do indivíduo, da família e da sociedade. Isso é o que a leitura das lições do Cristo procura disciplinar dentro das relações humanas, e se todos fizessem assim haveria um crescimento saudável do corpo social. Mas acontece que não é assim que observo. Vejo apesar desses exemplos saudáveis, uma crescente necessidade da sociedade, um crescimento das forças do mal, que parece que essa estrutura da família nuclear, mesmo obedecendo todos os critérios do Evangelho, não consegue superar.
Como fazer essa ampliação do Amor, da família para a sociedade? Sei que a peça chave nesse quebra-cabeça comportamental é como vamos estruturar a família. Como vamos considerar nossa relação com o próximo e conosco mesmo. Vejo a sutileza da luta do amor condicional com o Amor Incondicional, mas de resultados estrondosos em favor do amor condicional. Aquela família de grande sentimento e entendimento evangélico tem a preocupação de deixar na forma de herança todos aqueles benéficos que 1000 hectares de terra comporta para a parentela, incluindo a minha filha e meu neto. Confesso que fico satisfeito com isso e ainda mais por saber que aqueles recursos também são ofertados de forma gratuita as pessoas que moram no entorno, na forma da água que é doada e das pessoas que vivem e trabalham no local. Mas é como se eu visse uma grande riqueza sendo canalizada para as mãos dos parentes consanguíneos, mesmo que dela seja permitido a oferta de migalhas para o próximo.
Como ampliar o máximo dessas migalhas que são ofertadas aos pobres, sem o comprometimento do valor do patrimônio dos proprietários, que segundo a lógica capitalista deve oferecer lucros cada vez maiores em todas as áreas de investimento? Não é assim que fazem os bancos e demais instituições na relação com o capital? Não é assim que fazem as instituições religiosas, as igrejas católicas, os templos evangélicos com sua suntuosidade e recursos amealhados? O crescimento vai seguindo no fluxo do tempo e atrás vai ficando um rastro de pobreza e miséria que não consegue ser apagado. Se por acaso é apagado dentro de uma família, de uma comunidade, até de um país, mas em algum lugar do mundo impera a fome e a guerra a destroçar os corpos esqueléticos dos irmãos que nascem e morrem na ignorância, quando esses não têm a sorte de escapar para a criminalidade e ameaçar com a violência a vida daqueles que sustentam esse status quo. A família nuclear, que nutre em seu seio essa fornalha de egoísmo querendo tudo para o sangue e no melhor dos casos, as migalhas para os outros, parece ser o principal elemento de manutenção dessa situação.
Podemos criar uma família que não priorize tanto o amor condicional a ponto de mascarar ou anular o Amor Incondicional? Pois é essa a condição pela qual a Terra se mantém como lugar de provas e expiações. Só podemos evoluir para um planeta de regeneração se conseguirmos resolver essa questão, de como ampliar o Amor que deve surgir na família e se espalhar sem contaminações por todo o orbe. E a chave para isso é obedecer a lei de Deus que está escrita tanto na Natureza como na consciência.
Ontem, dia 16-08-14, fiz uma visita especial acompanhado de parentes à Fazenda Campos, localizada em Olivedos, município da Paraíba. É a Fazenda que pertence ao pai do companheiro da minha filha mais velha, An. Como no dia anterior, sexta-feira, foi o aniversário do meu neto, D., único até agora, resolvemos ir no dia seguinte, sábado, por causa do trabalho dos dias úteis.
Acordamos logo cedo para sairmos as 4h. O dia já clareava, mesmo que nuvens cinza subissem no horizonte ocultando a luz e ameaçando chuva. Os primeiros pingos caiam no nosso carro que corria valentemente na estrada molhada que parecia coberta de fina camada de gelo. Os pássaros, preguiçosos, não se preocupavam em sair dos seus ninhos, e como espectadores olhavam do alto das árvores a chuva que caia e o carro que corria pelos seus domínios. Não paramos para comer ou fazer qualquer coisa, e chegamos a Campina Grande às 9h. Fomos direto para o Hotel fazer as reservas de nossos três quartos, pois íamos a número de nove e ficaria três em cada apartamento.
An. veio nos receber no mesmo hotel onde ficamos. Chegou feliz e radiante, dirigindo uma picape e mostrando o local do seu novo trabalho e que ficava perto do hotel. Fizemos um lanche rápido numa lanchonete vizinha e combinamos sair todos juntos para a Fazenda às 11h.
Apesar do acesso à Fazenda ser muito difícil, 10 km de estrada de barro, com muitos buracos, trepidação, pedras e poeira, chegamos ao nosso destino. Fomos bem recebidos por todos, principalmente pelo nosso anfitrião, L., o dono da Fazenda. É uma pessoa muito simpática que fez questão de nos esperar até as 14:30h, quando chegamos. Havia preparado um carneiro com todos os aproveitamentos culinários possíveis. Havia uma panela de carneiro torrado, um pernil do carneiro assado e uma buchada. Além disso, fez um delicioso pirão, acompanhado de arroz branco e feijão macassar. Fiz o primeiro prato comportado, mas depois que todos fizeram os seus, voltei para pegar o segundo prato e dessa vez não tive pruridos, coloquei o dobro da alimentação que havia colocado antes da primeira vez. O Sr. L. havia dito que todos teriam que dar uma nota da refeição, mas quando viu minha disposição com o alimento, disse que eu estava dispensado de dar a nota.
Depois de termos pego a sobremesa, acompanhamos L. que nos mostrou com interesse e determinação, os principais aspectos da Fazendo. Começou pela área onde estava sendo feito estudos para a exploração de minérios, foi para o açude onde se encontrava seco, mas mostrou a profundidade e também uma ilha artificial que havia construído num local estratégico. Disse que sua intenção é plantar dois coqueiros e quando estivesse cheio o açude ele iria de barco até a ilha e armaria uma rede entre as duas árvores. Mostrou um parque de vaquejada chamando atenção para suas características de solo e de funcionalidade. Terminou mostrando a cisterna que capta água constantemente de um poço que fica ligado direto e fornece gratuitamente água pelos arredores através de carro pipa. Mostrou a casa dos diversos moradores, e a igreja onde algumas vezes o padre chega para fazer o seu ofício.
Como percebi que o L. tinha uma boa espiritualidade, a partir das placas que sinalizavam a Fazenda que continham sempre a frase: Deus está no comando, perguntei se ao voltar, poderíamos sentar em roda para eu fazer uma leitura das lições que Jesus dava aos seus discípulos e demais presentes ao final da noite.
Conforme ele permitiu, ao chegarmos sentamos todos na mesa e ele ficou comigo na cabeceira. Fiz a leitura do capítulo 17 do livro “Jesus no lar”, cujo título era: A exaltação da cortesia. Segui com um pequeno comentário associando o comportamento do dono da casa com as lições do Mestre Jesus. Abri a oportunidade de cada um colocar a sua opinião sobre o assunto num tempo máximo de um minuto, devido a urgência de voltarmos antes do escurecimento da estrada. E. foi a primeira a falar, obedecendo o minuto. Em seguida o senhor L. falou sobre a mensagem, sobre o momento e as circunstâncias fraternas onde todos estávamos. Como o dono da casa havia falado, achei por bem encerrar a reunião, e já ia me levantando para fazer a oração do Pai Nosso, quando An. pediu a palavra. Foi a melhor surpresa da reunião. Ela colocou os seus sentimentos com profunda emoção que contagiou a todos que acompanharam sem vergonha as lágrimas que ela deixava cair. Mostrou a importância de família dela, apesar dos seus silêncios, mas que ninguém podia calcular agora a alegria que ela sentia. Sempre sonhava que um dia nós estaríamos ali com ela, ao lado da nova família que a tinha adotado. Senti a grande transformação que sofria E., que como mãe fazia muita crítica ao comportamento dela, que preferia viver longe que ao seu lado.
Enfim, fizemos a oração do Pai Nosso, iniciada por L. e ao terminar todos nos abraçamos em grande momento de fraternidade. Voltamos para Campina Grande e acredito que todos estavam tocados pelas diversas experiências daquela tarde.
Os fariseus vieram perguntar a Jesus para pô-lo à prova: “É permitido a um homem rejeitar sua mulher por um motivo qualquer?” Respondeu-lhes Jesus: “Não lestes que o Criador, no começo, fez o homem e a mulher e disse: por isso o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e os dois formarão uma só carne? Assim já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu.” Disseram-lhe eles: “Por que, então, Moisés ordenou dar um documento de divórcio à mulher, ao rejeitá-la?” Jesus respondeu-lhes: “É por causa da dureza de vossos corações que Moisés havia tolerado o repúdio das mulheres; mas no começo não foi assim. Ora, eu vos declaro que todo aquele que rejeita a sua mulher, exceto no caso de matrimônio falso, e desposa outra, comete adultério. E aquele que desposa uma mulher rejeitada, comete também adultério.” Seus discípulos disseram-lhe: “Se tal é a condição do homem a respeito da mulher, é melhor não se casar!” Respondeu Ele: “Nem todos são capazes de compreender o sentido dessa palavra, mas somente àqueles a quem foi dado. Porque há eunucos que o são desde o ventre de suas mães, há eunucos tornados tais pelas mãos dos homens e há eunucos que a si mesmo se fizeram eunucos por amor ao Reino dos Céus. Quem puder compreender, compreenda.”
Esse ensinamento de Jesus é para mim de grande profundidade e que Ele não tinha como explicar tudo, pela mentalidade da época. A questão do homem se unir e formar com a mulher uma só carne, que já não são dois, mas uma só carne, que não deve separar o homem o que Deus assim uniu, é emblemático para a formação da família universal e consequentemente, da construção do Reino de Deus! Porém deve ser quebrado os preconceitos que vigora na sociedade em torno da família nuclear.
Quando o homem e a mulher se atraem mutuamente seguindo as leis da Natureza através dos instintos biológicos, e chegam a intimidade sexual, formam assim uma só carne durante a explosão transformadora do orgasmo. Tudo isso segue a lei de Deus escrita na Natureza. O homem tornado uno com a mulher com a qual fez a injunção carnal, pode voltar a se sentir atraído da mesma maneira por outra mulher, assim como a mulher por outro homem. Caso não haja nenhum impedimento ético que leve prejuízo a uma das partes, nova relação sexual pode ser viabilizada com no parceiro(a). A outra que ficou de fora desse novo envolvimento, não deve ficar desolada e com sentimento de abandono, pois esse não é o caso. Deve, sim, se sentir feliz por saber que o seu companheiro, carne de sua carne, encontrou nova forma de satisfação, de se sentir feliz. Dessa forma a família perde sua característica de nuclearidade, de exclusividade, de ciúme e se amplia cada vez mais no sentido da família universal, da construção do Reino de Deus. Cada um dos parceiros tem certeza que jamais será abandonada pelo seu parceiro original, pelo contrário, se sentirá cada vez mais fortalecida, pois cada nova parceira que seu companheiro arranja, é uma irmã que ela adquire e que todos poderão funcionar na base da mútua ajuda, do lema dos mosqueteiros: um por todos e todos por um.
Jesus ensinava que “Se teu irmão tiver pecado contra ti, vai e repreende-o entre ti e ele somente; se te ouvir, terás ganho o teu irmão. Se não te escutar, toma contigo uma ou duas pessoas, a fim de que toda a questão se resolva pela decisão de duas ou três testemunhas. Se recusa ouvi-los, dize-o a Igreja. E se recusar ouvir também a Igreja, seja ele para ti como um pagão e um publicano. Em verdade vos digo: tudo que ligardes sobre a terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra será também desligado no céu. Digo-vos ainda isto: se dois de vós se unirem sobre a terra para pedir, seja o que for, o conseguirão de meu Pai que está nos céus. Porque onde dois ou três estão reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.”
Essa lição mostra que somos responsáveis uns pelos outros, com o cuidado que devemos ter em advertir em particular quando algo não foi feito correto. Mas essa lição é muito difícil para mim. A tendência que sinto é de ficar afastado quando percebo que pecam contra mim. Fico no silêncio, mas a minha alma vai se distanciando...
Jesus deixa bem claro que não é assim que devo proceder. Se o irmão pecar contra mim, devo repreendê-lo em particular. Esse primeiro passo eu tenho que aprender, talvez eu tenha que dividir essa lição com mais alguém, mostrando minha deficiência e ressaltando que estou conversando assim para o aprendizado mútuo.
Por exemplo, no trabalho da comunidade da Praia do Meio, falei com o pipoqueiro que trabalha em frente do Shopping do Artesanato para ele se engajar em nossas atividades. Citei as pessoas que estavam a frente desse trabalho, e para a minha surpresa, a pessoa mais envolvida no trabalho e mais espiritualizada, foi acusada de ser prepotente e autoritário. Percebi assim, que de acordo com esse relato, o meu companheiro da Associação de Moradores cometeu um pecado contra esse senhor. De acordo com a lição evangélica, o pipoqueiro era quem devia chamar meu amigo para uma conversa em particular e repreendê-lo. Mas acredito que ele não tenha condições para isso, pois ele acredita que o outro é prepotente e ainda por cima tem um cargo público de mais relevância na hierarquia social. Meu companheiro da Associação talvez não tenha a percepção de ter cometido um pecado contra ele, pois segundo a história, ele estava procurando fazer o bem para a coletividade, mesmo que prejudicasse o pipoqueiro em suas necessidades individuais. O fato é que ambos estavam afastados, apesar de serem pessoas do bem e que procuram viver ajustados às regras sociais.
O meu papel enquanto orientador e coordenador deste grupo de trabalho de orientação cristã que estamos fazendo na comunidade, era de levantar o problema em particular com o meu amigo e mostrar o que diz a lição evangélica. Por eu ter essa dificuldade também, coloquei isso no silêncio, sabendo que existe um conflito reprimido que impede a vivência da fraternidade.
Agora, ao ler essa lição, eu fico de frente ao Mestre e percebo seus olhos serenos sobre a minha vergonha. Como eu posso assumir um papel de destaque num trabalho que tem a Sua inspiração, se não consigo praticar, nem mesmo orientar uma lição tão básica? Decidi! Mesmo sem coragem de olhar nos olhos do Mestre, de cabeça baixa, eu disse que na primeira oportunidade que tivesse eu iria abordar essa questão com o meu amigo. Não diz respeito a pecado que eu tenha cometido com ninguém de forma direta, mas de forma indireta eu não estou fazendo a lição do Cristo, de chamar quem peca para a reflexão, ou orientar para tal.
Mesmo porque o Cristo coloca uma responsabilidade enorme em minhas mãos e nas de quem tiver coragem de praticar essas lições junto aos irmãos, que parece uma ajuda mútua: eu procuro mostrar o erro que o irmão cometeu e ao mesmo tempo fico exposto a ser apresentado para mim os meus erros. Se aplicarmos essa lição como Jesus ensinou, Ele diz que ficaremos com autoridade nos céus semelhante aquela que Ele disse que Pedro teria: “Tudo que ligardes sobre a terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra será também desligado no céu.”
Fico animado para fazer isso, cumprir com essa responsabilidade de mútua ajuda com os irmãos, mesmo porque também tenho a segurança de que não estarei sozinho nesse momento, pois o Mestre disse também que: “Se dois de vós se unirem sobre a terra para pedir, seja o que for, o conseguirão de meu Pai que está nos céus. Porque onde dois ou três estão reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.”
Que posso eu querer mais? Tenho a lição, tenho o Mestre ao meu lado... talvez falte a coragem e sabedoria para abordar o problema, mas isso eu posso pedir ao Pai, pois o Mestre também ensinou que eu tenho essa liberdade de pedir aquilo que necessito, pois, Ele dizia, qual é o pai que o filho pedindo um pão ele daria uma pedra?