No estudo que participo toda terça-feira na Associação Médica do RN, no dia 03-07-18 foi proposta a tarefa para cada um fazer a reflexão sobre o seu papel na vida, como estamos nos sentindo no atual momento.
Ouvi a opinião de cada colega, mesmo que não fosse focada na proposta que foi apresentada. Esperei a oportunidade de falar sobre a condução da minha vida. Evitei tomar a iniciativa, pois sei que é um relato longo e que causa muita reação contrária aos princípios que eu passei a assumir como verdadeiros e prioritários.
Felizmente não fui provocado para colocar a minha opinião, mas aproveito para colocar neste espaço, entendendo que é um bom momento para essa reflexão.
Já coloquei neste espaço a minha opinião sobre o trabalho dos profetas no passado, e que depois do Cristo não observamos o surgimento de nenhuma personalidade atuando como um profeta. Isso se deve pelo forte ensino que o Cristo nos deixou, do Amor Incondicional, como energia necessária para a formação da Família Universal que irá compor o Reino de Deus. Absorvendo essas lições, passamos a reconhecer a nossa responsabilidade pessoal de construir esta nova sociedade, pois tudo já foi dito pelo Mestre Jesus.
Tudo que acontece ao nosso redor tem uma finalidade, e tudo depende da nossa forma de entender o mundo, os paradigmas que aceitamos como verdadeiros e procuramos praticá-los.
Há um certo consenso entre cientistas, psicólogos, antropólogos e educadores que somos criaturas culturalmente programadas e programáveis. Somos programados devido o nosso arcabouço genético, herdado dos nossos pais, uma espécie de hardware, uma máquina, que é basicamente igual em todas as criaturas da espécie humana. A diferença entre cada pessoa é o que está gravado ou programado no cérebro, isto é, uma espécie de software.
Posso considerar três tipos de programação: a programação genética exemplificada pelos instintos, a programação sociocultural exemplificada pelos amigos, cultura, professores, religião, leis, etc., e a autoprogramação, aquela que é desenvolvida pela consciência, de acordo com a observação lógica e as intenções íntimas.
Foi com essa observação do que existe de importante ao meu redor, que encontrei as lições evangélicas dadas pelo Mestre Jesus e “mastigadas” pelos espíritos de escol traduzidos modernamente pela Doutrina Espírita.
Vim a reconhecer a importância do Amor Incondicional e fiz uma autoprogramação para colocar em pratica os seus princípios, mesmo que isso fosse contrário as ideias praticadas normalmente pelos princípios culturais, mesmo que isso fosse de encontro aos meus desejos instintivos.
Terminei desenvolvendo um comportamento anômalo, considerando o que é praticado culturalmente ao meu redor. Esta situação termina por me deixar como um estranho no ninho, sendo tolerado pelas pessoas mais íntimas que não conseguem colocar em prática o que eu faço, mesmo que tenham a consciência que eu ajo dentro da lógica e da coerência.
Por estar fazendo o que minha consciência considera como correto, sinto-me satisfeito com minha situação afetiva e apenas tenho certo constrangimento ao perceber que isso termina trazendo sofrimento as pessoas que ficam mais perto de mim, que dividem uma intimidade mais profunda e que precisam sentir-se como especiais, exclusivas, fato que não tem como ser, pois não combina com os meus atuais paradigmas existenciais.
O termo Fascismo está sendo muito empregado nos dias atuais, principalmente pelos movimentos de Esquerda, socialistas, que protestam contra os atuais rumos que o país tomou. Encontrei um texto assinado por Rodrigo da Silva e postado na Net há dois anos, que merece ser colocado neste espaço para que possamos refletir sobre ele
Fascismo é provavelmente um dos conceitos mais repetidos e pouco compreendidos da história dos dicionários políticos. Veja você mesmo. Quantas vezes você ouviu essa expressão nos últimos meses? Eu poderia apostar que não seria possível listar nos dedos de uma mão. E isso para não falar da possibilidade que você mesmo tenha sido acusado disso. Eu vivo lendo isso por aqui. Quando não como crítica aos textos que escrevo, como resposta aos comentários dos próprios leitores. Todos devidamente catalogados como fascistas. A questão é: alguém saberia realmente explicar o que exatamente é o fascismo? Ou será que todo mundo repete essa palavra sem ter a remota noção do que ela significa? De fato, parece inegável que o termo alcançou o século atual servindo para basicamente qualquer coisa.
Fulano é fascista porque sai para protestar contra o governo com uma camiseta com as cores do país. Beltrano joga no mesmo time dele porque torce o nariz para as ideias de esquerda. Sicrano também segue esse negócio porque vota num cara que eu não curto.
Esse é o grande problema aqui: pouca gente sabe exatamente o que diz quando usa essa expressão. Fascismo é dos termos mais imprecisos popularizados na política. Segundo o Dictionnaire historique des fascismes et du nazisme “não existe nenhuma definição universalmente aceita do fenômeno fascista, nenhum consenso, por menor que seja, quanto à sua abrangência, às suas origens ideológicas ou às modalidades de ação que o caracterizam”. Stanley G. Payne, um dos mais reconhecidos historiadores do fascismo no mundo, foi outro a atestar esse fenômeno. Ele diz que o “fascismo permanece sendo, provavelmente, o mais vago dos termos políticos mais importantes”. E não conta nenhuma novidade. Já em 1946, George Orwell condenava o fascismo a uma palavra “quase inteiramente sem sentido” e que “qualquer inglês aceitaria ‘valentão’ como sinônimo” dela.
Por certo, fascismo acabou se tornando uma espécie de insulto político a qualquer figura opositora aos ideais de esquerda. Assim, de forma vaga, da maneira mais banal possível. Você pode perfeitamente virar um fascista apenas por não corroborar os discursos de um político de um determinado partido mais progressista, daquele coletivo revolucionário da sua universidade ou de algumas das pautas mais caras a essa turma toda. Pra muita gente, ou você abraça toda estética e os jargões, e a luta de um grupo ideológico muito particular, ou você está condenado a desempenhar para sempre o papel de fascista.
A questão é que tudo evidentemente não faz o menor sentido. E ainda assim a ideia é facilmente disseminada. Basta reparar nas manchetes. Nos noticiários ela não cansa de marcar presença. Sérgio Moro, por exemplo, é um clássico fascista. E não apenas ele, a Lava Jato é irredutivelmente um braço do fascismo. José Serra? Fascista. Alckmin também. Cássio Cunha Lima idem. Aécio Neves? Fortaleceu a “direita fascista”. O MBL também. Todos fascistas. Mil vezes fascistas.
Ainda que vago, no entanto, mesmo sem um aparato ideológico abrangente ou pensadores influentes, há alguns elementos escancarados a respeito da natureza do fascismo. Todos, e isso faz total sentido, ignorados por aqueles que utilizam essa expressão. Abaixo 4 coisas que você precisa saber antes de sair por aí acusando os outros usando esse nome em vão.
Importante termos conhecimento do que falamos, não repetir palavras que outros dizem como jargão para ofender a outros. São pessoas que criam uma narrativa com dados forçados da realidade, algumas vezes totalmente falsos ou mentirosos Iremos abordar os 4 itens que foram citados acima no sentido de municiar nossa consciência com argumentos coerentes com a realidade.
O mundo é de natureza vibracional. Tudo que existe no universo exibe um tipo de vibração que pode sintonizar com outras de igual natureza.
Resolvi fazer um trabalho de pesquisa junto ao Alcoólicos Anônimos (AA), no sentido de identificar motivos pelos quais algumas pessoas têm conhecimento, chegam até os grupos e permanecem dentro deles.
Para esse trabalho terei a colaboração de duas pessoas, uma delas alcoólica e a outra não. Ambas aceitaram colaborar, indo aos grupos e verificando a estrutura do funcionamento. Numa segunda fase, o trabalho será realizado fora da sala onde se realizam as atividades do grupo e os dois colaboradores irão em busca de alcoólicos e seus familiares, mostrando a existência da irmandade e a importância deles visitarem uma reunião.
Orientei aos meus colaboradores que o trabalho deles consistia nessa frequência às reuniões de um determinado grupo dentro da comunidade e que num determinado momento o trabalho se deslocaria para o entorno dos alcoólatras em sofrimento e deterioração. Informei também que eu estaria presente nas primeiras reuniões, tanto para fazer a apresentação dos colaboradores e dos objetivos do trabalho de pesquisa.
A primeira reunião aconteceu num domingo, dia 01-07-18. Primeiro dia da semana, primeiro dia do mês e primeiro dia do semestre. Era uma reunião de depoimentos onde cada membro do grupo de AA colocava suas experiências de quando sofria do alcoolismo ativo e de sua vida atual, seguindo as orientações da irmandade.
O colaborador que era alcoólico, ficou sensibilizado pelas histórias e aceitou entrar para o grupo, recebeu a ficha de ingresso, escolheu entre os presentes, membros do AA, um deles para ser o seu padrinho. Foi um momento de alegria, pois o combinado que fiz para eles me auxiliarem não incluía nenhum compromisso do alcoólico se filiar à irmandade.
Recebemos material de divulgação, eu principalmente, pois recebi em quantidade para distribuir aos meus pacientes e familiares. Inclusive um dos panfletos, “Doze questões que somente você pode responder”, onde o alcoólico pode mensurar o nível de dificuldade que ele tem com o álcool.
Na segunda reunião, segunda-feira, era uma reunião de estudos com poucas pessoas presentes, oito pessoas, contando com nós três.
O tema recaiu sobre a Consciência Coletiva que preside os trabalhos de AA, de onde vem a sabedoria com a qual pessoas geralmente leigas conseguem manter a estrutura tão forte de AA ao redor do mundo. Chega-se a conclusão para que isso funcionar assim, a participação divina se faz representar dentro desta Consciência Coletiva. Verifiquei junto à minha consciência que essa conclusão, da mão de Deus orientando essa Consciência Coletiva do AA era muito coerente e que as pessoas que chegam e ficam no AA é porque sentem de alguma forma a força da coletividade. Com a persistência da pessoa às reuniões do grupo, essa Consciência Coletiva vai cada vez mais se estruturando no pensamento e a sobriedade e mudança de hábitos no alcoólico vai se consolidando.
A ignorância é o grande mal que assola nossa alma. Este mal da ignorância atinge nosso corpo através da alma que se torna revestida de sombras. As pessoas assim atingidas negam-se as bênçãos da luz do discernimento, adoram os fenômenos da Natureza e oferecem sacrifícios para apaziguar os ídolos que representam.
Com o avanço do pensamento, as conquistas da Ciência, pensávamos que iríamos evitar esse clima de idolatria. No entanto, nos próprios locais de conhecimento, como as universidades, aparecem e proliferam sintomas do fanatismo, que não consegue observar a realidade em detrimento de culto a determinada ideologia. Assim observamos esse efeito fanático e idólatra por onde andamos, nas praças, igrejas, ruas e avenidas.
Como podemos entender tal efeito com o nível cognitivo que já possuímos? Possivelmente entra nesse contexto o culto à personalidade de políticos ou santos (Hitler, Stalin, Mao, Lula, São Francisco, São Pedro, etc.), adoração do próprio Eu (narcisismo), seitas do prazer (orgias, comilanças) ... tudo isso constitui um desrespeito à evolução, um abuso à civilidade.
Existem muitas formas de idolatria, como objetos (chuteiras de jogadores, discos de cantores, etc.), animais (como Incitatus, o cavalo do imperador Calígula), ideias (como a cruz suástica que representou o nazismo, até mesmo fases da idade, como a juventude.
Nos limites do fanatismo estão a estreiteza da visão em função da fé, que motivou as Guerras Santas para se conseguir a posse de locais sagrados, e a falta de abertura nas diretrizes do conhecimento para chegar ao ponto de envolver o mundo em guerra para tentar colocar no poder a raça pura.
Na atualidade podemos observar o fanatismo religioso em muitas correntes do cristianismo aqui no Brasil e ao redor do mundo, motivo de guerras intermináveis, principalmente no Oriente Médio. Por outro lado, a idolatria pagã continua motivada em nome da saudade, de lembranças sentimentais ou de cultos ao medo. Não vem aqui a crítica por se ter qualquer orientação religiosa, ateu, cristão, budista, macumbeiro, espírita, ninja, ou seja lá o que for... o problema é ser fanático!
As lições cristãs apontam para o despertar da adoração em Espírito e Verdade. Em Espírito, se refere a uma vida conduzida pelos espíritos santos sintonizados com Deus, que procuram se purificar com o próprio esforço; em Verdade, significa sem falsidade, honesto, de coração puro diante de Deus, sem esconder nada. Deus é Espirito e os que o adoram devem adorar em Espírito e Verdade, não há espaço para fanatismo ou idolatria. Não se pode cultuar as alegações do passado e evitar amontoar os farrapos de celebridade que o tempo fatalmente destrói.
As ações cristãs são vistas nos atos de caridade, naqueles que voluntariamente calçam as sandálias da humildade, da ação, e se ungem do amor ao próximo.
Temos o exemplo de Pedro quando foi recebido em Cesaréia por Cornélio, que o aguardava entre familiares e amigos. Ele foi homenageado pelo anfitrião, que emocionado, “prostrou-se aos seus pés” e o adorou. O velho pescador, a quem tanto deve o Evangelho, recordando, talvez, o Mestre, num impulso generoso e viril, no entanto, levantou o amigo dizendo: “Levanta-te, que eu também sou homem”.
Esta foi a lição que Jesus trouxe e que ficou registrada nos Evangelhos. Compenetremo-nos do dever de divulgar a Boa Nova em sua pureza primitiva, libertando mentes e corações do fanatismo e da idolatria.
Pai, descobri que o mundo está em guerra material e principalmente espiritual.
Descobri que ninguém pode ficar em cima do muro, pois se pensa que está em cima do muro quando não toma uma decisão, esta não-tomada de decisão já o coloca nas fileiras do mal, que tanto mais prospera quanto mais não encontra resistências as suas iniciativas.
Não quero ficar em cima do muro e muito menos ingressar nas fileiras do Mal. Reconheço o Mestre Jesus como o meu capitão nessa guerra e estou sendo voluntário nas fileiras do Bem.
Preciso de ajuda, Pai, para desenvolver minhas habilidades psíquicas, para ter expertise cognitiva para bem diagnosticar o caminho certo do errado. Estou disposto a ser orientado pelos guardiões da Justiça Divina, de atuar na minha área de influência disseminando as lições evangélicas dentro da comunidade, com ações teóricas e principalmente práticas.
Sou voluntário para me irmanar ao meu próximo no intuito de superar as ações do mal que são praticadas dentro da comunidade, dentro das famílias.
O meu país, onde foi permitido a minha entrada no mundo material, está indicado para ser o coração do mundo e a pátria do Evangelho, no entanto, está tomado pela corrupção, que gera injustiça, violência... não encontramos uma saída para o problema, as instituições está tomadas pelo mal, principalmente as que tem maior poder de decisão, anulando as decisões honestas que são tomadas nas primeiras instâncias.
Nosso povo se encontra escravizado por impostos exorbitantes que servem para pagar altos salários em detrimento dos pobres e ignorantes que labutam dia-a-dia, muitas vezes defendendo quem os está escravizando.
Os homens de bem, de coração sintonizados com Deus, se encontram tímidos sem saber o que fazer, pois se até pastores e padres de todos os níveis se mostram envolvidos com a corrupção, com os crimes, com a inversão de valores?
Sei, meu Pai, que muitos como eu, que se esforçam para manter o coração limpo da corrupção, que defendem a Verdade e a Justiça, que avaliam com coerência cada narrativa que é posta nas redes sociais para saber se são ou não nocivas ou enganosas, procuram ver qual o caminho que Tu aponta para seguirmos. Talvez o medo de enfrentar as hostilidades do mal inibam nossas ações, principalmente as minhas, pois nem mesmo sei distinguir se quilo que vem \á minha mente foi colocada por Ti.
Dessa forma, Pai, mais uma vez de peço o que sinto que me falta e não consigo sozinho alcançar: sabedoria para reconhecer o melhor caminho, e coragem para segui-lo!