O trabalho que terei nestes primeiros dias de setembro é desenvolver a compreensão que tenho em função da minha missão e das últimas lições que recebi no mês de agosto, com base no Evangelho segundo João. Serei minucioso ao máximo no intuito de retirar das minhas ações qualquer motivação instintiva, egoísta, da minha condição animal e deixar exposta à crítica a raiz dos meus pensamentos, para que meus leitores me auxiliem num provável desvio ético da lei de Deus.
Dou-vos um novo mandamento: amai-vos uns aos outros, como eu vos tenho amado, assim também vós deveis amar uns aos outros.
Este mandamento dito por Jesus de forma direta e objetiva é o meu foco principal. Não disse Ele a quem amar, que deveríamos ter preferência por “a” ou por “b”... Simplesmente amar uns aos outros. Mostrou o Seu exemplo pessoal, que na Sua vida entre nós nunca excluiu ninguém, a todos acolheu.
Ao cumprir esse mandamento de Jesus, eu tenho a impressão que sou um foco de Amor que se desloca perante a vida. Quem estiver mais próximo se torna o maior beneficiário desse Amor, é para ser assim. No entanto eu tenho sérias imperfeições que me tornam imperfeito nesse cumprimento. Por exemplo: estou dirigindo e paro num sinal de trânsito. Logo chegam diversas crianças, adolescentes, velhos, moços, enfim, uma série de necessitados a estender a mão. Antes que a caridade assuma minhas ações amorosas e deixe o Amor se manifestar no cumprimento do mandamento, a minha mente é invadida por pensamentos críticos ou de julgamento moral. Penso em diversas alternativas, que essas pessoas vão usar minhas moedas para o uso de drogas, que estão sendo usadas como escravas por outras pessoas inescrupulosas, que querem simplesmente aumentar o seu rendimento financeiro já que possuem os benefícios que o governo oferece com o meu próprio dinheiro tirado dos impostos... Esse tipo de pensamento faz com que a minha mente se feche e o amor ao outro não consiga se expressar. Sinto mais raiva do que compaixão!
Tem outro aspecto que faz minha incompetência na aplicação do mandamento. É o meu condicionamento ainda aos desdobramentos do amor romântico, que exigem exclusividade nessa relação com o outro. Sei que a pessoa que está comigo é beneficiária de todo o Amor que sou capacitado em oferecer naquele momento. Mas caso aconteça de uma ocorrência com outra pessoa, fico intimidado em mudar o foco para ver qual a necessidade que surgiu naquele momento porque não quero “machucar” quem está perto de mim, pois essa pessoa ainda está profundamente envolvida no amor romântico. Sei que estou errado, o Amor Incondicional que é quem opera o mandamento de Jesus, não pode ficar intimidado e bloqueado por quem quer que seja, por nenhuma circunstância, por nenhuma outra forma menor de amar. O máximo que procuro fazer é mostrar a incoerência na aplicação do Amor quando isso acontece e motivar ao máximo minhas companheiras para que consigam expressar com prioridade o Amor Incondicional que nos aproximará cada vez mais, e não o amor romântico que tende a nos afastar com o efeito do tempo, assim como um material que enferruja.
Esta é a consequência principal do mandamento de Jesus: a inclusão de todos no Amor. A exclusão e ciúme fortemente presente no amor romântico, é a principal dificuldade que enfrento na aplicação do mandamento, não por mim, considero que eu venci essa tendência do amor romântico e coloco à sua força em função do Amor Incondicional. Mas o mesmo não acontece com minhas parceiras e por não querer machucá-las termino por ser displicente com o mandamento do Mestre.
Ao mesmo tempo em que ensino as minhas companheiras a conviverem comigo na prática do Amor Incondicional, eu também procuro me esforçar para melhorar a ação desse Amor no meu comportamento, ser mais pragmático e assertivo naquilo que reconheço ser a lei de Deus e que precisa ser cumprida com coragem, honestidade, justiça e firmeza.
Ainda impressionado com a mensagem que recebi ontem de uma fonte leiga sobre a missão que Deus nos dá, procurei no Google com esse mesmo título para ver o que referendava essa lição. Encontrei o Portal RELIGIÃO DE DEUS, DO CRISTO E DO ESPÍRITO SANTO – A religião ecumênica do Brasil e do mundo, o seguinte.
Missão Precípua – Salvar vidas e almas para Deus, pelo conhecimento da Verdade Divina e da prática da Caridade do Novo Mandamento do Cristo Ecumênico (Evangelho segundo João, 13:34-35: “Dou-vos um novo mandamento: amai-vos uns aos outros, como eu vos tenho amado, assim também vós deveis amar uns aos outros. Nisso todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.”).
Continua João em 15:7-17: Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis tudo que quiserdes e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai, para que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos. Como o Pai me ama, assim também eu vos amo. Perseverai no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, sereis constantes no meu amor, como eu também guardei os mandamentos de meu Pai e persisto no seu amor. Disse-vos essas coisas para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa. Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, como eu vos amo. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos. Vós sois meus amigos, se fazeis o que vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz seu senhor. Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai. Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais fruto, e o vosso fruto permaneça. Eu assim vos constituí, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vos conceda. O que vos mando é que ameis uns aos outros.
Não poderia ser mais clara a missão principal que tenho que seguir. Aceito de todo o coração, imbuído da compreensão que o Pai permitiu que eu adquirisse, da necessidade de a cumprir com as atribuições que o nosso avanço científico, tecnológico e filosófico permite que aconteça sem sair do cumprimento da Sua vontade, pelo contrário, de melhor operacioná-la na construção do Seu Reino.
Para que se entenda o que estou querendo dizer com essa “atualização” dos ensinos de Jesus para o melhor cumprimento da vontade do Pai, na construção do Reino de Deus entre nós, materializados, é necessário que eu faça uma minuciosa interpretação à luz do que o Pai já colocou em minha consciência.
Farei no próximo mês a análise detalhada e necessária dessa lição recebida hoje... “quando setembro vier.” Deu até um toque poético na minha promessa.
Quero finalizar este mês ressaltando os agradecimentos que tenho ao Pai, por ter recebido tão fortes e importantes ensinamentos que sei fazer parte da Sua vontade, pois assim Ele já colocou em minha consciência. Ressaltar também a minha vontade, em pleno exercício do meu livre arbítrio, de servir aqui nesta Terra como instrumento da Sua vontade.
Para quem se considera filho de Deus, consegue perceber Sua presença em toda a expressão da Natureza e lições e recomendações que possam aperfeiçoar o nosso modo de agir a cada momento, por quaisquer tipos de meios, inclusive frases inteiras colocadas em nosso coração. Sabe que Ele dá a cada um de nós uma missão de acordo com as nossas características que adquirimos ao longo da vida.
Recebi uma mensagem aparentemente simples, mas que foi um forte ensinamento para reajustar o meu pensamento naquilo que Deus projetou na minha consciência como a Sua vontade e para que seja realizado de acordo com o meu livre arbítrio. Dizia assim, na íntegra: “A missão que Deus nos dá a cada dia é renovar a forma de amar os nossos irmãos, acolhê-los como são e procurar mostrar a luz que brilha em nós para que eles assim também possam ser embalados pelo Amor Incondicional de nosso Mestre Jesus.”
Esta mensagem não poderia ser mais objetiva com relação aquilo que Deus projetou em minha consciência e que as vezes eu tenho dificuldade de absorver o sentido e de implementar a jornada. Colocarei agora os desdobramentos que a minha mente fez associando cada instrução da mensagem aos meus paradigmas.
A missão que Deus nos dá a cada dia é renovar a forma de amar os nossos irmãos. Acredito que cada um de nós recebe de Deus uma missão e que todas estão relacionadas com o aprendizado do Amor. Cada missão tem suas características peculiares e ninguém recebe uma missão idêntica ao do outro. Existem as sintonias e missões muito parecidas e que o Pai providencia para que essas pessoas se encontrem e se associem afetivamente para cada um melhor desempenhar sua missão. Como é um aprendizado, sempre teremos a necessidade de ir melhorando, renovando o que temos aprendido. Não podemos ficar paralisados no tempo acreditando que tudo já foi ensinado e que devemos seguir antigas lições ao pé da letra sem nenhum aperfeiçoamento. Lembremos do exemplo de Jesus, que modificou radicalmente a rígida lei que Moisés havia implantado entre seu povo.
... acolhê-los como são... Esta é uma tarefa importante no cumprimento da Lei de Deus e consequentemente da missão que Ele tenha colocado em nossa consciência, a de acolher o próximo da forma como ele é, com seus vícios e imperfeições. Pois assim não sendo não teremos condições de amá-lo e Jesus já advertia que esse é o segundo aspecto mais importante de toda a Lei: “Amar ao próximo como a nós mesmo.” Mesmo que esse próximo por suas deficiências, por ser ainda como são, nos tenha machucado profundamente, que nos cause aversão, que nos motive à exclusão... o acolhimento por nós deve superar tudo isso. Reconheço que é uma das tarefas de nossa missão mais difícil, mas Jesus já mostrou que podemos superar quando fez isso do alto do madeiro, acolhendo no seu coração todos aqueles que o machucavam e repudiavam com as mais diversas motivações: “Pai, perdoais pois eles não sabem o que fazem.” Sei que é um exemplo máximo, mas foi isso mesmo que Jesus veio fazer, mostrar que nenhum de nós estamos sofrendo na intensidade do que Ele sofreu e mesmo assim perdoou e acolheu. Então, as “grande ofensas” que consideramos ser vítima pelas pessoas que se aproximam de nós, devemos nos esforçar para perdoar e acolher, sabendo nós que se existe o mal em nossos irmãos é porque eles ainda estão mais atrasados que nós em alguma lição.
... e procurar mostrar a luz que brilha em nós... Ao agirmos dessa forma, mesmo forçando o nosso coração espremendo o egoísmo que ainda habita dentro dele, iremos adquirindo uma luz própria, uma luz que não depende do sol ou da lua, do candeeiro ou da lâmpada elétrica; uma luz que depende somente do Amor de Deus. Não devemos nos preocupar por acolher assim nossos adversários e forçar nosso coração contra as reminiscências do animal que ainda somos. Não somos por causa disso hipócritas, como Jesus advertia. Pelo contrário, fazemos assim o contrário da hipocrisia, pois é feito o bem explicitamente, perto ou de preferência longe do interessado, para corrigir o mal que é reconhecido ainda habitar em nosso coração. O hipócrita que Jesus condenou é aquele que procurava fazer o bem às vistas de todos e por dentro alimentava o mal dentro do coração com atitudes escusas contra o próximo longe do olhar crítico de todos.
... para que eles assim também possam ser embalados pelo Amor Incondicional de nosso Mestre Jesus. Chegamos assim ao objetivo final que Deus quer que alcancemos. Com a constante renovação no ato de amor, com o acolhimento dos irmãos, com o brilho de nossa luz, iremos fazer com que todos ao nosso redor tenha oportunidade de sair um pouco das trevas e cada um se esforçar em direção ao foco maior que é a luz de Jesus. Se cada um cumprir com o mínimo que seja das obrigações inerentes a missão que Deus nos dá, logo mais construiremos o seu Reino aqui na Terra.
Seja feita, Pai, a Vossa vontade, aqui na Terra como nos céus!
Sei com muita convicção que nosso objetivo na Terra, enquanto espírito encarnado num corpo material é participarmos todos irmanados no aprendizado do Amor. Sei que em nossa fase ainda muito preliminar na aquisição do Amor, muito ignorante sobre a verdade da vida, necessitamos de um Mestre o qual foi enviado pelo Pai na figura de Jesus Cristo.
Sei que estamos mergulhados dentro de um mar de relacionamentos materiais, influenciados pela efemeridade dos corpos. No aprendizado do Amor necessitamos tanto do doar quanto do receber, mas sendo muito mais importante o doar do que o receber.
Sei que já magoei de forma profunda pessoas do meu relacionamento íntimo com as quais desenvolvi um aprofundamento do Amor. Sei que em função disso sofri os efeitos do ódio em que elas deixaram que se transformassem seu amor por mim em determinada ocasião. Sei que tenho que suportar toda essa agressão sem deixar que a qualidade do meu Amor se transforme em ódio. Continuarei a amar apesar de toda consequência negativa que descarreguem sobre mim.
Sei que a incapacidade de ficar perto de todas as pessoas que amo de forma simultânea, levará aquelas da qual fico distante por estar perto de outras, um sentimento de frustração, de abandono, talvez até de desprezo. Esses sentimentos negativos bombardeiam o sentimento do Amor e se não tivermos cuidado ele se transfigura da sua semente original do Amor Incondicional, em derivado precário, o amor condicional e sofre as influências do romantismo não correspondido.
Esta fase de experimentação da frustração do amor não correspondido é um dos maiores testes para se verificar a firmeza do Amor que queremos desenvolver. Sei o quanto isso é doloroso, já tenho tido oportunidade de ser testado nesse item que considero um dos mais fortes testes para verificar a integridade do nosso Amor. Lembro que recentemente em Caicó, lugar que eu trabalhava uma vez por semana, desenvolvi um forte sentimento de amor romântico por uma colega de trabalho, uma forte paixão. Percebia que todo o meu corpo se inflamava quando eu chegava perto dela, que quando estava distante queria logo vir para perto de seu corpo, ouvir sua voz, lhe abraçar. Mas percebi também que ela não desenvolvia a mesma intensidade de amor por mim, principalmente naquela linha do romantismo na qual eu estava entrando. Ela queria ficar perto de outras pessoas e não de mim. Demonstrou isso de forma educada. Acionei de imediato o Amor incondicional para assumir o controle da frustração que o meu amor romântico sentia. Passei a sentir empatia por ela, me colocar em seu lugar e me sentir bem por ela ao lado de outra pessoa. Cheguei a oferecer o flat para ela vir em fim de semana para Natal com o namorado e estava disposto a ceder outros espaços e condições para que ela ficasse o mais confortável possível com quem ela mais se sentia bem naquela ocasião. Não deixei que os meus desejos, meus interesses individuais prejudicassem o que ela desejava de melhor para ela. Passei de um amante romântico como eu queria ser, para um amigo irmão doando Amor sem nada querer em troca para mim, unicamente visando o bem estar dela e de quem ela amava com prioridade naquele momento.
Sei que o Pai me testou naquela ocasião para verificar a qualidade do Amor que eu estava desenvolvendo e eu acredito que tenha me saído muito bem. Talvez numa escala de 1 a 10 eu tenha merecido um 9,8. Assim o Pai faz com todos nós, usa uns para testar os outros. Alguém que esteja no foco das atenções de uma pessoa, amanhã pode perder esse foco e mesmo assim tem que ter firmeza para não alterar a qualidade do seu Amor. Hoje a paixão que eu estava desenvolvendo por aquela moça de Caicó não mais existe, e sim a qualidade pura do nosso Amor que nos deixa partícipe da grande família que o Pai quer que formemos na construção do seu Reino.
As vezes eu fico preocupado quando vejo pessoas sofrendo por minha ausência, mas logo passo a considerar que tudo isso faz parte da estratégia do Pai, no aprendizado do Amor que Ele tem para todos nós, procura saber em todas as adversidades, se nós continuamos a amar sem perder a qualidade do Amor que Ele depositou em nosso coração. Fico satisfeito, pois sinto que tudo está nas mãos do Pai, e fico a torcer por minhas mais diversas amigas e companheiras, que elas tenham o sucesso que eu tive e procuro ter, e talvez até melhor que eu. Esse é o meu mais profundo e sincero desejo, pois na minha forma de amar, é importante que eu sinta que todos ao meu redor estejam progredindo no aprendizado do Amor.
Na epístola aos gálatas, Paulo fala a respeito de andar em Espírito: “16 Digo, pois: deixai-vos conduzir pelo Espírito, e não satisfareis os apetites da carne. 17 Porque os desejos da carne se opõem aos do Espírito, e estes aos da carne; pois são contrários uns aos outros. É por isso que não fazeis o que quereríeis.”
Andar em Espírito é uma consequência do exercício do Amor. E Paulo continua de forma didática a esclarecer o que é da carne e o que é do Espírito, em Gálatas 5: 19-25 da maneira como se segue abaixo:
19 Ora, as obras da carne são estas: fornicação, impureza, libertinagem,
20 idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos,
21 invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes. Dessas coisas vos previno, como já vos preveni: os que as praticarem não herdarão o Reino de Deus!
22 Ao contrário, o fruto do Espírito é Amor, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade,
23 brandura, temperança. Contra estas coisas não há lei.
24 Pois os que são de Jesus Cristo crucificaram a carne, com as paixões e concupiscências.
25 Se vivemos pelo Espírito, andemos também de acordo com o Espírito.
As palavras de Paulo são contundentes, parece até que ele coloca a carne como adversária ferrenha da nossa alma. Na sua epístola aos romanos ele volta a usar da mesma rigidez contra a carne, em 8: 6-8:
6 Ora, a aspiração da carne é a morte, enquanto a aspiração do espírito é a vida e a paz.
7 Porque o desejo da carne é hostil a Deus, pois a carne não se submete à lei de Deus, e nem o pode.
8 Os que vivem segundo a carne não podem agradar a Deus.
É preciso entender que Paulo está falando com tanto vigor contra a carne para ensinar aquele povo do seu tempo ainda muito rude, como agir com ética. Hoje não podemos aplicar com todo esse rigor que Paulo deixa entender, pois termina acontecendo o que ele previa, do desejo da carne ser hostil ao Senhor. Se o desejo da carne fosse realmente hostil ao Senhor, estaria formada uma incoerência severa, pois foi o próprio Senhor que criou a carne com todos os seus instintos e desejos.
Hoje temos o conhecimento científico que a carne que Paulo fala, se refere ao nosso corpo. Ele não sabia que esse corpo é formado por cerca de 100 trilhões de células e cada uma dela é um ser vivo individual que se organizam coletivamente na forma de órgãos e tecidos para formar a constituição do corpo. É do interesse do Pai que haja a reprodução, pois caso contrário ele não teria orientado para crescermos e reproduzirmos, que está ligado diretamente ao ato sexual. Então, a sexualidade também é obra divina e não pode ser conceituada genericamente e sempre que é um ato contra o Criador. Não só o sexo, como qualquer atividade executada em excesso, fora de princípios éticos, constitui uma afronta a lei.
Sei que sou formado por todos esses instintos e desejos e não posso viver em função deles. Sei que o meu objetivo principal aqui na terra é aprender o Amor, que é fruto do Espírito. Então, mesmo eu sentindo a força dos instintos e dos desejos na minha mente, não posso passar a viver somente em busca desses prazeres. Devo reconhecer que meu objetivo maior consiste nos esforços que devo fazer para amadurecer os frutos do Espírito, que devo viver e perseverar na prática do Amor.