Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
30/08/2023 16h11
O BOM PASTOR

            Texto inspirado na Bíblia, livro de Zacarias, 10: 1-12.



            Pedi graças ao Senhor para o tempo dos sacrifícios. O Senhor faz brilhar o relâmpago, proporciona chuvas para todos e ao homem a vegetação do campo. Os sacerdotes deram falsas pregações, os adivinhos só tiveram visões mentirosas; contam sonhos vãos, e suas consolações são inúteis. Por isso o povo desgarrou-se como um rebanho e se pôs a vagar por falta de pastor.



            Minha cólera inflama-se contra os maus pastores, meu castigo vai cair sobre os bodes, esses que os seguem sem discernimento do bem e do mal.



            O Senhor dos exércitos visita o Seu rebanho, a casa de Jair, e a constitui o seu cavalo de honra, o bom pastor.



            Dela há de provir a pedra angular; dela o mastro da tenda; dela, o arco de guerra; dela todos os chefes.



            Todos se portarão como excelentes guerreiros, que espezinham no combate a lama dos caminhos.



            Eles batalharão porque o Senhor está com eles; e serão confundidos os que vêm montados à cavalo.



            Tornarei poderosa a casa de Jair; restabelecê-los-ei, porque me compadeci de sua sorte e eles serão como se eu não os houvesse jamais rejeitado, porque eu sou o Senhor seu Deus; eu os ouvirei.



            Efraim será como um herói; seu coração se alegrará fortalecido pelo vinho; seus filhos verão tudo isso e se alegrarão, e seu coração exultará de júbilo no Senhor.



            Vou assobiar e reuni-los, porque os resgatei; serão tão numerosos como o eram outrora.



            Eu os semeei por entre os povos, mas eles de longe se lembrarão de mim; instruirão os seus filhos e tornarão a voltar.



            Eu os reconduzirei da terra do Egito, retirá-los-ei da Assíria e os levarei para a terra de Galaad e do Líbano, e ali não haverá lugar bastante para eles.



            Atravessarei o mar do Egito e o Senhor ferirá as ondas do mar. O leito do Nilo será descoberto. A soberba da Assíria será humilhada, e o cetro do Egito será roubado.



            O poder do Brasil crescerá, graças ao Senhor, e eles andarão no seu nome – oráculo do Senhor.



            São palavras simbólicas de um livro sagrado ao qual sempre podemos recorrer em momento de dificuldades como estamos passando agora. Como o Brasil está destinado a ser a pátria do Evangelho e o coração do mundo, certamente o Senhor está agindo para que isso aconteça, despertando pessoas para confrontar o mal e dentro do sofrimento surgir a glória de Deus.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 30/08/2023 às 16h11
 
29/08/2023 19h02
NA SEARA DO PAI

            Comecei o trabalho de cadastrar as pessoas que trabalham com comércio na Rua do Motor. Coloquei a proposta dentro da reunião da AMA-PM, foi aprovada com interesse, mas não encontrei empenho em ninguém para efetivar a proposta. Segue um padrão que estamos observando dentro da Associação, aquele que lança uma proposta, se não tiver empenho para realiza-la ela não se concretiza.  Por isso estou vendo se encontro algum tempo e oportunidade para iniciar o trabalho. Acredito que quando o trabalho iniciar despertará o interesse em outras pessoas.



            Outro problema que identifico é relacionado com minha própria personalidade. Já tive mais de uma oportunidade de fazer o trabalho e já estaria bem adiantado. Porém esbarro em minha timidez, introspecção, evito o contato pessoal e dizer as pessoas do que se trata, encontrar parceiros.



            Num ímpeto de iniciativa, entrei em contato com Joyce, uma jovem que abriu uma pequena lanchonete e ela mesma produz os seus trabalhos. Disse a ela o trabalho que estávamos iniciando na Rua do Motor e que ela seria a primeira pessoa a ser cadastrada. Não apresentou dificuldade, fiz o seu cadastro dentro do grupo do zap que criei e ela de imediato postou as fotos dos seus diversos produtos da lanchonete. Convidei para ela participar da reunião da AMA-PM, mas ela alegou que não pode porque a lanchonete ficar aberta até as 21h.



            Ontem eu combinei com Joyce de comprar um bolo para levar hoje para a reunião. Escolhi um dos tantos que ela postou no grupo e fiquei de pegar hoje a tarde. Prepararei também um kit de produtos da DoTerra para ela procurar vender na sua área.



            Cheguei para pegar o bolo com esses dois objetivos, deixar o kit DoTerra e procurar fazer mais alguns cadastros na vizinhança. Tive chance de fazer isso, podia ter entrado em mercearias e outros locais de comércio, mas preferi vir para o apartamento e fazer a hora da reunião lendo ou digitando, como estou fazendo agora.



            Fico agora a refletir que aconteceu. Eu sei que estou trabalhando sintonizado com o Pai e sei que este trabalho na Praia do Meio é um dos setores da grande seara que o Pai quer que eu desenvolva, um trabalho que Ele mesmo faria se tivesse no meu lugar.



            Vi que fui incompetente, deixei de fazer um trabalho que o Pai esperava. É como se Ele tivesse pedido para eu fazer alguma coisa e eu tivesse aceito, mas logo fiquei perdido em minhas deficiências e não pude fazer a Sua vontade.



            Em plena batalha espiritual, das mais ferrenhas que a história já registrou, soldados engajados como eu, fica preso a detalhes de personalidade. Certamente o Cristo, nosso comandante, não fica nenhum pouco contente com tais atitudes. Talvez a vergonha da fragilidade e o arrependimento de não ter agido com eficácia, sirva para que eu encontre mais um pouco de disposição e coragem. Enquanto isso, nem o tradicional encerramento, evocando o nome do Cristo eu sinto que tenho agora condições de fazer, sem sentir que é uma forma de hipocrisia.



            Melhor dobrar os joelhos na seara do Pai e orar como aquele coitado do Evangelho: Senhor, perdoa-me, pois, sou um pecador!


Publicado por Sióstio de Lapa
em 29/08/2023 às 19h02
 
28/08/2023 21h01
OS PADRES DA IGREJA

            Lendo o primeiro tomo da coleção “Patrologia”, de Johannes Quasten, encontro o texto do Cardeal J. H. Newman, que descreve bem a importância do consenso na Igreja Católica, e como ele se distingue da opinião privada dos Padres.



Vejamos como ele pensa...



            Eu sigo os antigos Padres, não pensando que em tal assunto eles tenham o peso que possuem em matérias de doutrina e ordenança. Quando eles falam de doutrinas, falam delas como universalmente aceitas. São testemunhas do fato de que essas doutrinas foram recebidas, não aqui e ali, mas em todo o lugar. Nós recebemos aquelas doutrinas que eles, dessa forma, ensinam não porque as ensinaram, mas porque elas dão testemunho de que todos os cristãos em todos os lugares então as aceitavam. Nós os consideramos informantes honestos, mas não autoridades de pleno direito, embora eles também sejam autoridades. Se eles proclamassem estas mesmas doutrinas, mas dissessem: “essas são as nossas opiniões: nós as deduzimos das Escrituras, e elas são verdadeiras”, poderíamos duvidar de que as receberíamos de suas mãos. Poderíamos muito bem dizer que temos tanto direito de deduzir das escrituras quanto eles tinham; que as deduções das Escrituras eram meras opiniões; que, se as nossas deduções concordassem com as deles, seria uma feliz coincidência, mas se não convergissem, não precisaríamos segui-las precisamos seguir a nossa própria luz. Sem dúvida, nenhum homem tem direito algum de impor suas deduções sobre um outro em matéria de fé. De fato, existe uma óbvia obrigação de que o ignorante se submeta aos que estão mais informados; e é conveniente que os jovens se submetam por um tempo ao ensinamento dos mais velhos; mas, exceto nesses casos, nenhuma opinião é melhor que a do outro. Mas esse não é o caso quando se trata dos Padres primitivos. Eles não falam da sua opinião privada; não dizem “isto é verdadeiro, porque nós o vemos nas Escrituras” – uma opinião sobre a qual poderia haver divergências de julgamento -, mas “isto é verdadeiro, porque de fato foi professado, e assim tem sido, por todas as Igrejas, até os nossos tempos, sem interrupção, desde os Apóstolos” em que a questão é meramente de testemunho, ou seja, se eles tinham os meios de saber o que havia sido professado e assim permanecido; pois se foi a crença de muitas Igrejas independentes ao mesmo tempo, sem dúvida só pode ser verdadeira e apostólica.  



            Bons argumentos. Fazem a gente refletir na autoridade que a Igreja Católica possui ao reproduzir as informações prestadas por aqueles que viveram no tempo do Cristo, que foram testemunhas de suas aulas e milagres, ou então ouviram de tais testemunhas. Um ensinamento que vem mostrando a sua eficácia ao longo dos séculos, como pode um novo ensinamento, como as doutrinas revolucionárias, querer destruir essa história, a não ser pela força das armas, pelo aprisionamento dos crentes, pelo derramamento de sangue? Vejamos as consequências da Revolução Francesa e das demais revoluções que ocorrem no mundo, como prova do que estamos refletindo e diagnosticando.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 28/08/2023 às 21h01
 
27/08/2023 00h23
GOLPE DE ESTADO

            Enfim, diversos textos que circulam na internet apontam para esse fato que é visto a olhos claros: estamos vivendo um golpe de Estado. Vejamos esse texto...



JURISTAS X STF



Finalmente, os grandes juristas do país começam a se manifestar contra as arbitrariedades e autoritarismo do STF.*



O jurista Evandro Pontes foi entrevistado pela colunista Ana Paula Henkel, para falar sobre os recentes fatos envolvendo o Supremo Tribunal Federal e os atos de seus ministros que levaram a uma enxurrada de pedidos de impeachment.



Mestre e doutor em Direito Societário pela USP, Evandro Pontes defendeu que há um golpe de Estado em curso. De fato, Pontes defende que o golpe já ocorreu.



Pontes iniciou a entrevista afirmando que “estamos assistindo a uma quebra constitucional irreversível. O STF já cruzou linhas que constituem verdadeira atividade paraestatal”. Após uma explicação de como se define um golpe de Estado, ele afirmou: “Ora – para mim é claro e mais do que óbvio que esse golpe já ocorreu. Na medida em que o STF age a latere do sistema, age de forma a violar a própria constituição, o próprio STF já consolidou um verdadeiro golpe de estado em que todos os poderes foram criminosamente usurpados pela Corte: ela julga, ela investiga, ela legisla, ela manda abastecer navios, ela atua como executivo e impede a extinção de conselhos, ela impede o executivo de enxugar a máquina – enfim, o golpe de estado já foi dado diante de nossos olhos e ninguém simplesmente não fez nada para restaurar a ordem”.



Em resposta à surpresa da entrevistadora, que questionou se não se trataria de atos isolados de alguns ministros, com crimes isolados de responsabilidade, Evandro Pontes respondeu: “Adoro o professor Carvalhosa, a quem tenho como Mestre muito querido, mas neste ponto eu discordo de meu Mestre sob o ponto de vista estratégico. Veja: quando uma ordem do STF é emanada por um Ministro usando papel timbrado da corte e todos os demais se calam, não há dúvida que esse silêncio integra a decisão ilegal dada pelo colega. O silêncio da corte quando um sistema paraestatal é montado e levado a plena operação, significa exatamente que a ilegalidade contaminou irremediavelmente a atuação dos demais ministros. Exemplo contrário disso foi o do Desembargador Favretto: ao tentar lançar mão de um expediente ilegal, a Corte como um todo se insurgiu e impediu que a ordem ilegal saísse com o timbre do TRF4. Os demais colegas preservaram a integridade institucional da Corte. Se o STF não faz o mesmo e aceita que ordens sejam emanadas em nome da Corte, a responsabilidade é sim colegiada e recai sobre aqueles que preferem reclamar na imprensa (que não é função de um juiz) e deixam de agir como juízes impedindo que um sistema paraestatal seja colocado em operação.



O STF é hoje, sem a menor sombra de dúvida (por isso não falo das pessoas, falo da corte mesmo, pois no caso da decisão da transferência do Lula, em que houve supressão de instância, a Corte integrou a decisão com 10 votos favoráveis; pense-se também no caso do Inquérito de Censura à Crusoé: foi claramente um ato institucional da própria Corte e não de ministros isoladamente), uma entidade de poder suprema e de atuação paraestatal. Suas decisões sequer são respaldadas em seus próprios precedentes (um indício de que o seu histórico foi completamente abandonado), nem mesmo na Constituição: basta ler as decisões que citei e procurar o dispositivo constitucional que serve de base para a decisão – não há, simplesmente não há. São atos de puro totalitarismo gestados a latere. Desta forma, Ana, o golpe já foi dado. Tudo o que decorrer dele é mera consequência de um golpe, jamais será uma resposta em ato isolado ou um golpe a parte ou contragolpe. Já estamos na marcha da história para recobrar o sistema que já foi rompido por iniciativa clara e descabida do STF (e, repito, a responsável por isso é a corte sim e não os ministros isoladamente) ou simplesmente aceitá-lo.



“A escolha agora cabe ao povo brasileiro”.



FAÇA SUA PARTE. DIVULGUE. NÃO DEIXE UMA DITADURA SER CONSOLIDADA NO BR.  DITADURA DO STF POR MEIO DE GOLPE JURÍDICO.



(ESSA MATÉRIA TEMOS O DEVER DE DIVULGAR)



            Verdade, devemos ter a consciência de que já estamos dentro de um regime de exceção, de um golpe de Estado.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 27/08/2023 às 00h23
 
26/08/2023 23h59
EXPIAÇÃO OU COMPAIXÃO

            Eu tinha feito um acordo com o Pai de controlar a gula do Behemoth e ajustar o corpo que Ele me deu, saindo da faixa do sobrepeso que chegava próximo da obesidade.



Comecei bem o meu propósito e o meu critério objetivo de avaliação era o peso obtido com uma balança doméstica. Dentro de uma semana sai dos 86 kg para 82 kg, quando rompi com o compromisso que havia feito com o Pai.



Fui a um restaurante onde se podia comer a vontade comida chinesa e ainda servia rodízio de pizza.  Perdi o controle, consumi 2 pratos que juntos pesariam mais de 1 kg, aceitei 5 fatias de pizzas, tudo regado com suco de limão. Na ida para casa parei numa Igreja evangélica que estava promovendo um jantar para os trabalhadores, e ainda comi mais um prato acompanhado de 2 taças de refrigerante.



            O que merece ser citado na atividade dessa Igreja na qual fiquei envolvido, foi o apelo que senti na consciência de falar alguma coisa. O tempo passava, os pastores oravam, evangelizavam, e eu não encontrava o momento oportuno de falar o que meu Anjo a Guarda estava sugerindo. Quando serviram refrigerante nas taças e eu aceitei, avaliei que seria o momento importante para levantar o brinde. Mas o tempo continuava passando e eu não tomava a iniciativa. Eu tomava o refrigerante esperando a oportunidade certa, até que acabou a bebida. Então imaginei que era porque o Pai não queria que eu falasse. Mas logo veio um dos pastores com mais refrigerante e voltou a encher a minha taça. Então reconheci que não era a vontade de Deus que eu ficasse calado.



Com a taça cheia, levantei, bati na sua borda e pedi atenção a todos. Disse que era interessante levantarmos um brinde aos pastores que serviram a nós e a Deus, por nos dar Ele continuamente a Sua graça. Disse anda que era importante absorvermos a lição do servir, que eles estavam nos dando esta noite e que nós guardássemos para a vida externa, fora da Igreja, a condição de sermos o sal da terra e a luz do mundo. Que não deveríamos ter medo de agir fraternalmente com todos, como o nosso Pai nos ensinou. Todos levantaram, brindamos conforme planejamos e voltamos a nos sentar.



            Mas esse evento da Igreja não entra na cota da minha desobediência a Deus, pois na minha condição de homenageado como trabalhador da casa, eu não poderia negar o prato que com tanto amor eles preparam para nós. O que quero ressaltar aqui foi a tamanha desobediência que fiz, deixando a gula agir conforme sua vontade, sem o mínimo de consideração ao Pai que esperava que eu cumprisse o prometido. No dia seguinte, por volta das 6h, comecei com diarreia, vômitos e dores. Logo percebi que era a consequência da desobediência que cometi no dia anterior.



O Pai, como sempre é justo, não iria deixar sem a devida resposta. Por volta das 6h do dia seguinte, passei a sofrer diarreia, dores fortes e vômitos. Logo entendi ser a resposta do Pai e que não adiantaria seguir a opinião dos meus parentes, tomar medicamentos para curar esses transtornos, pois era como se eu tivesse me esquivando da “surras” que o Pai estava aplicando em mim, e que eu devia agora expiar a minha dívida sem constatações ou murmurações.



Vieram também os pastores da Igreja, rogarem por mim e impuseram suas mãos na minha cabeça que ainda estava untada com o óleo que eles nos aplicaram antes do jantar. Não disse nada para eles, não queria menosprezar o esforço deles de ter so até a minha casa. Mas eu sabia que suas orações em busca de compaixão para anular as dores que eu estava sofrendo não iria fazer efeito.



Eu também não iria pedir misericórdia ao Pai, sei que agi errado e deveria tolerar com a máxima tolerância todas as dores que eu mereci serem aplicadas. Afinal eu sei que o Pai é justo e de essência amorosa, jamais irá me castigar por pura raiva e sim me educar naquilo que ainda tenho falhas.


Publicado por Sióstio de Lapa
em 26/08/2023 às 23h59
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