Neste ambiente extrafísico encontram-se a população fantasma crosta-a-crosta.
No campo extrafísico encontramos a população humana convencional, a mesma turma daqui está do outro lado. Não tem ninguém bonzinho desencarnado por aí. Nós temos aqueles que são mais esclarecidos, mas cujo passado é semelhante ao nosso, e que estão trabalhando no Bem, e outros ainda na culpa, na dor, auto piedade, no remorso
Tais entidades em seu habitat são tão sólidas, apresentam corpos reais tão densos que podem colidir com o médium desdobrado, porém, numa condição, que atravessam todos os corpos e objetos físicos, os veículos humanos em movimento, o granito, a rocha, etc.
O habitat desses seres é tão sólido, como é sólido para nós aqui na Terra. Eu posso tocar nessa televisão e sentir a solidez, do outro lado eles sentem isso, porque uma dimensão é um mundo, é um universo. Ou seja, a dimensão física é um universo com seus globos, com seus planetas, com seus sóis. A dimensão astral é um universo, com seus planetas, com seus sois, suas galáxias, suas constelações. O plano mental do mesmo jeito... Então, para quem vive numa dimensão, tudo ali parece sólido para ele porque o corpo dele é compatível com a solidez, com a frequência vibratória da matéria existente nesse plano. Por isso, se eu estou do outro lado, se eu quero tomar um café, eu vou pegar um copo de café do outro lado e vou tomar. Por isso do outro lado ainda tem aqueles casos, por exemplo, no Nosso Lar, quando André Luiz chega, contaram para ele que o Governador do Nosso Lar foi deposto pela Ministra Veneranda, porque ele contrabandeava carne do umbral e colocava debaixo lá das cavernas. E ele foi deposto e a Veneranda assumiu. Então vocês vejam que existem brigas políticas até do outro lado. Veneranda já tinha 200 anos no poder lá, já estava na hora de tirar.
O plano extrafísico crosta-a-crosta, ou plano astral, não se refere apenas ao planeta Terra, no caso, terra-a-terra, mas a todos os planetas habitados ou não no universo.
Todos os planetas do universo tem os mesmos planos, físico, astral e mental, isso é a base do universo. Existe uma variação vibratória de acordo com as características dos seus habitantes. Vou dar um exemplo teórico, um habitante de Marte, se ele for mais evoluído do que o terráqueo, se a população de Marte for mais evoluída que a Terra, quando eles desencarnarem, eles vão também para o umbral, mas o umbral deles vai ser diferente do nosso, porque já são pessoas bem resolvidas. Vai ser uma sociedade mais bem organizada, não tão bem organizada quanto o plano espiritual deles, mas muito bem organizada do que a nossa sociedade terrena hoje. Porque não têm os pensamentos que nós temos, o tipo de emoções que nós temos, então o plano astral deles representará o céu para nós. Mas vamos supor que Júpiter seja mais evoluído que Marte. Então, o plano espiritual de Marte vai ser o umbral de Júpiter. O plano mais superior de Marte vai ser o umbral de Júpiter, de acordo com os pensamentos e emoções dos espíritos que estão ali presentes. Como tudo é muito plástico se reflete pensamentos e emoções... você pensou, logo passa a existir aquilo ali.
Só existe um plano extrafísico em todos o universo, não obstante os seus diferentes padrões vibratórios, bem como só existe um plano mental também em todo o universo. De igual modo há um só plano físico, ou material, embora suas diferentes gradações vibratórias, terra, água e ar; nível sólido, líquido, gasoso, de plasma, de campo como o eletromagnético, o de gravitação ou o nuclear. Embora seus efeitos vibratórios variáveis interconectados a cada nível em qualquer planeta do mesmo nível evolutivo.
O que muda é a natureza, a emoção, os pensamentos dos espíritos que vibram naquele planeta, naquela dimensão, plano físico, extrafísico, mental.
Os planos físicos, extrafísico e mental compõem os chamados universos paralelos básicos.
O mundo extrafísico mais denso tem início no limiar da frequência do duplo etérico, incluindo a frequência do psicossoma ou perispírito e o início da frequência do campo mental inferior.
Onde está localizado esse plano extrafísico que nós chamamos de umbral? Ele começa exatamente na frequência do duplo etérico. O duplo etérico é um corpo físico, porém em estado plasmático, que todos nós temos, e que ele se deteriora logo após a morte. O duplo etérico sobrevive nesse ambiente crosta-a-crosta por no máximo 30-45 dias. Aí nessa frequência vibratória, começa o plano astral, o plano das emoções, e termina exatamente, incluindo algumas frequências do psicossoma, do perispírito até o plano mental inferior. Então, até o perispírito ainda vibra nessas zonas que nós chamamos de umbral, e não na zona do plano mental. Querem ver? Livro de André Luiz, “Nosso Lar”. André Luiz já está em Nosso Lar já há algum tempo, estudando, trabalhando, e com saudades da mãe dele. A mãe dele está no plano espiritual e ele no umbral, Nosso Lar está no umbral. Ela dorme, o perispírito se desdobra em Corpo Mental e ela desce em corpo mental similar ao corpo mental dele. Depois ele volta para o perispírito e ela volta para o plano espiritual dela. Ela estava no plano espiritual, ele não. Ele estava no umbral, como está até hoje ligado aos trabalhos do Nosso Lar. Isso não tem a ver com merecimento, depois a gente estuda isso. É só pra gente entender a localização. Então, quando se fala assim, ah, foi para o plano astral, um plano superior... não! Mesmo porque, os verdadeiros espíritos superiores, segundo Tereza de Calcutá fala no livro “A força eterna do amor”, o céu está vazio, porque os bons desceram para ajudar aqueles que precisam de auxílio. Ela até brinca, deixem o céu para os papas, cardeais, religiosos, porque enquanto estiver viva, essa força de ajudar, eu serei chamada de “Santa da Escuridão”, porque o meu lugar é junto dos que sofrem, dos que precisam de ajuda. É belíssimo o texto dela no livro “A força eterna do amor”.
Vale registrar que as evidências colhidas através de observações extrafísicas, parapsíquicas diversas, sugerem a existência permanente, predominante, de temperaturas baixíssimas no plano extrafísico crostal, ao modo das temperaturas existentes no espaço interestelar.
No plano astral inferior prevalece a temperatura que está externa ao planeta Terra, uma faixa de vibrações muito baixa, frio intenso
Daí porque a condição de resfriamento que ocorre no ambiente humano das manifestações parapsíquicas, como efeito físicos, Ectoplasmias, telecinesias, desmaterializações, correntes de ar gélidas, etc.
Através do ectoplasma os espíritos fazem baixar a temperatura que é preciso até colocar roupas apropriadas, mesmo que haja calor do outro lado, porque é uma zona intermediária onde vão transitar os espíritos. No plano astral prevalece temperaturas baixíssimas. Ocorrem muitas vezes nas reuniões mediúnicas tradicionais, desobsessão ou não, apometria, de contato com os mentores, e daí a pouco as pessoas começam a sentir frio. Isso significa que está entrando em sintonia com o plano astral intermediário, onde prevalece temperaturas baixíssimas. As vezes, manter a climatização do ambiente mais baixa, até ajuda os médiuns a entrar em sintonia com eles, se tiver condições. As vezes se fica arrepiado e pensa ser espírito; não, é a temperatura do plano astral, já se está entrando em sintonia mental e vibracional. Esse é um tema a parte belíssimo de estudar para entender as diferenças, e quando se sai do plano astral para o plano mental, também.
No plano físico como no plano extrafísico, nós temos as ondas de deterioração, que são aquelas zonas periféricas do plano extrafísico.
Em sociologia já está bem definida a zona de deterioração ou área de vício.
Zona da cidade caracterizada pelo estado precário de edificação e pelo elevado grau de desajustamento de seus habitantes.
Estas são as zonas onde se reúnem marginais, pessoas mal resolvidas, por mais que você leve educação, as pessoas bagunçam tudo... isso é zona de deterioração. Mas, necessariamente não fica só na periferia, está misturado em todos os lugares. É uma zona da cidade caracterizada pelo estado precário, pelo elevado grau de desarmonização dos habitantes, falta de educação para viver em comunidade, e a falta de educação para viver em harmonia com o meio em que a pessoa está inserida. Isso é zona de deterioração. No plano extrafísico é a mesma coisa que ocorre aqui na Terra, porque aqui é uma cópia mal feita daquilo que tem do outro lado.
Os indivíduos que aí se localizam procuram fugir a certas formas de controle social e tendem a perder-se na confusão e variedades de padrões de comportamento da área.
Os padrões de comportamento nessas áreas nem sempre são suficientes para a vida em comunidade. Não é suficiente a mudança estética do lugar, a pessoa precisa de educação para aprender a viver. Vale para os dois lados da vida.
Concentram-se aí bandos juvenis, a prostituição, a delinquência, a miséria e o vício em suas formas variadas.
Bando que nem sempre significa de marginais, mas de jovens, de adultos, que vão se unindo de acordo com suas tendências. Nós temos as gangues, os arrastões aqui na Terra, e no outro lado também. Essas são as zonas de deterioração que foge a esse controle social, pelo menos por enquanto.
A zona de deterioração humana nada mais significa que a cópia imperfeita e caricatural das áreas extrafísicas, crosta-a-crosta, umbralinas, astrais ou purgatoriais.
O que nós vemos aqui e que nos chocam, é uma caricatura do que se encontra do outro lado. Saímos do plano físico, é ilusão pensar que estamos no plano espiritual. O umbral não é plano espiritual. O plano astral não é plano espiritual. Então nós estamos entrando numa zona intermediária entre o físico e o espiritual, mas com várias gradações, vários tipos de matéria, ou como diz Ângelo Inácio, com a fisicalidade e materialidade diferentes, mas é sempre material.
Características: parada evolutiva; atraso moral; degeneração da forma. Exemplos: Endógeos (seres que vivem escavando a terra – fura-terra), Troglóbios (cavernícolas – vivem escondidos em cavernas), Folióbios (habitantes de covas e montes de terra), Topóbios (ficam em baixo de pedras e rachaduras do solo) e Trogloditas (seres de aparência mais humana, mas que habitam cavernas do mundo astral).
As características próprias desses ambientes são como as zonas purgatoriais aqui na Terra. Hoje com o avanço dos chamados direitos humanos, que eu não sei onde isso irá nos levar, não que eu seja contra, mas eu não entendo direito, não tenho inteligência ainda suficiente para entender, pelo menos em minha cidade, ninguém pode andar em praça. Porque tem tanto morador de rua, que está tomando banho dentro dos locais públicos, andando nus nos locais públicos e a prefeitura tenta tirar, mas os ativistas dizem que é direito do ser humano. Mas você não pode passar mais ali. Eu mudei de um local aqui em Belo Horizonte, porque eu tinha medo de descer do meu prédio, porque tinha 18 pessoas deitadas, a partir das 5h da tarde, desde fumando maconha, usando uma série de outras coisas... eu estou com medo, não posso sair da minha casa, e olhe que é uma região relativamente nobre da cidade. Então, é direito humano, tudo bem, mas o cidadão que está pagando as contas, não tem direito de também ter o espaço próprio dele? E essas outras pessoas ter um lugar próprio para elas? Não entendo isso, veja bem, não é questão política, é falta de inteligência da minha parte. Mas basta você olhar, quando se descia do prédio tinha gente fazendo sexo debaixo da marquise, sujos, a prefeitura tentava dar roupas, a gente tem vários lugares, eles não aceitam ir porque lá tem regras, e na rua podem fazer o que querem, porque tem direitos humanos que garantem que eles façam o que querem, inclusive te afrontar de várias formas, de maneira abusiva. Imaginemos isso no plano astral, bem maior, uma parada evolutiva, pessoas que não produzem. Um atraso moral no sentido que não têm noção do que estão fazendo, se é uma aberração ou não, para eles é comum fazer aquilo... estou falando do plano astral, aqui não existe isso, principalmente no Brasil. Degeneração da forma, a pessoa passa a não se cuidar mais, a forma humana vai ficando cada vez mais cadavérica, mais deformada... imaginemos isso no plano astral. Quando eu saio do corpo pela morte, ou pelo desdobramento, o primeiro lugar que eu vou é para essa zona que está crosta-a-crosta ligado aqui. Não adianta você ser um santo ou um anjo, você não vai direto para o plano superior sem passar por esse local. É o caminho natural. Muita gente diz que Chico Xavier não passou pelo umbral... como? Se isso é uma lei universal? Não tem como pular de um plano para outro sem passar pelo intermediário ali. Não tem como! O próprio Cristo, está lá, no livro de Judas, no livro de Pedro, e fala que Jesus desceu aos infernos. E quando Maria Madalena queria tocar em Jesus após a ressurreição, ele disse: “não me toque, pois eu não fui ainda ao Pai”. Ele não subiu ao plano espiritual. Ele estava na zona umbralinas ainda. Voltou de lá com a energia densa e enquanto não liberasse não podia ser tocado senão o tóxico seria transferido. Era isso que ele queria dizer. Então existem esses diversos exemplos desses habitantes dos diversos locais do umbral. Vamos estudar com mais detalhes quando formos ver o plano astral e seus habitantes. Vimos de forma superficial as diferenças entre o plano físico, o astral e o umbral. O pensamento aliado com a emoção determina o local onde devemos ficar.
Fui por muito tempo filiado ao Partido Democrático Trabalhista (PDT), dirigido por Leonel Brizola. Tive oportunidade de entrar no Partido dos Trabalhadores (PT) que estava sendo formado na ocasião que eu estava procurando filiar-me a algum partido. Eu acabava de terminar o meu curso de medicina, começava a clinicar, e percebi que o trabalho somente em consultório não levaria a um resultado consistente, era como se eu estivesse enxugando gelo, tratando as doenças que a sociedade provocava. O trabalho político eu via como mais importante para ter uma ação mais eficácia na resolução dos problemas da população. Percebi que o PT que estava em gestação tinha uma proposta muito radical, considerava os políticos que caiam em qualquer contradição, pessoas que precisavam ser punidas e expurgadas da vivência pública. Eu entendia que todos que se mostrassem arrependidos dos erros cometidos e quisessem fazer um trabalho honesto, mereciam uma chance. Essa forma de pensar no coletivo das pessoas que construíam o PT e que destoava dos meus pensamentos e convicções, foi o que fez eu me filiar ao PDT e desistir do PT, mesmo que ele estivesse surgindo nas universidades.
Passei a trabalhar como médico e fazer a militância política, fui dirigente do PDT, e fui candidato a diversos cargos, vereador, deputado estadual, federal e até vice-governador, sempre com o lema da Dignidade Humana. Vi que a minha forma de trabalhar politicamente, dentro da coerência e da ética, não possibilitaria a minha eleição, eu não daria prioridade aos meios para alcançar os fins.
Deixei o partido e pensei que havia deixado a política. Passei a investir maior tempo ao estudo e a prática dos assuntos espirituais. Fiquei mais sintonizado com Deus, percebia as suas mensagens e entendi que nós, que o consideramos como Pai, devemos fazer a Sua vontade quando assim surgir em nossas consciências.
Foi assim que passei a praticar a lei do Amor Incondicional em minha vida, da forma que entendi, com toda coerência e honestidade. Isso me fez afastar da cultura atual da minha comunidade, principalmente com relação aos relacionamentos afetivos.
Nos últimos dias comecei a perceber que o Pai tinha outra missão para mim, mais complexa e dentro das atividades políticas. Percebi que todo o meu treinamento até o momento, com as atividades políticas, com o Amor Incondicional, tudo foi uma preparação para essa última ação que deverá consumir a minha atual existência. Devido a sua complexidade não tenho uma ideia definida de como será procedida, sei apenas que o Pai está no comando e dEle surgirá as instruções e os caminhos que eu já decidi seguir para cumprir a Sua vontade.
Ontem tive um sonho que deve ter sido resquícios de orientações sobre essa missão que recebi no mundo espiritual por ocasião do sono.
Estava andando pelas ruelas de Ceará-Mirim, pedindo ajuda as pessoas que se mostravam na sua totalidade amistosas. Procuravam ajudar, mas não conseguia encontrar essa rua central, na qual eu poderia me orientar para encontrar o meu objetivo. Cheguei a entrar dentro de uma igreja que estava superlotada. Fiquei em pé no corredor junto com diversas pessoas na mesma situação. Logo veio uma solicitação para todos que estavam no corredor sair da igreja, pois estavam dificultando o trabalho do padre na missa. Também havia a possibilidade de envolvimento sexual com pessoas dessa localidade, mas a oportunidade não surgiu.
Interpretei esse sonho como orientações das dificuldades e facilidades dessa missão política que eu estava recebendo. Facilidade no contato com as comunidades que eu deverei interagir, mas dificuldade de focar no objetivo, com as possibilidades sexuais que devem surgir, mas que deverei evitar para não prejudicar o desenvolvimento da missão.
Portanto, considero-me de volta à política, mesmo que não esteja tão preocupado em seguir com rigor os estatutos partidários, e sim a vontade do Pai que para mim agora é majoritária e definitiva.
Muitos vivem dentro de um enclausuramento mental, voltados para seus problemas, alimentando os sofrimentos criados nas sombras mentais das culpas e arrependimentos; não conseguem ver, ou não tem interesse em voltar os olhos ao redor, para o trabalho socorrista que espera por braços que trabalhem em favor dos outros.
A vida flui, e leva consigo tanto as pessoas próximas ou distantes, como nós... elas passam pela vida entre soluções e provações a que desde cedo estão vinculados, e nós raciocinamos que essas pessoas já estão acostumadas a sofrer desde a tenra infância, não tem porque ficarmos preocupados por elas. Nós ficamos somente preocupados com nossas dores que classificamos como insuportáveis.
E onde está a misericórdia e a justiça divina dentro deste quadro tão amplo de sofrimentos, internos e externos? Podemos indagar muitas vezes... onde está a justiça divina? Não a reconhecemos ao nosso lado! Todos que sofrem de alguma forma, seja um pai velho e abandonado, sejam crianças, órfãs e desamparadas pelas ruas, sejam os aflitos que sofrem dores morais, decepções, tristezas, angústias... todos estão pagando por seus erros à justiça divina, que permite a reencarnação em tal ou qual situação expiatória. E onde está a misericórdia divina? Está em nossas mãos, que mesmo padecendo e pagando por nossos próprios erros, temos também a oportunidade de ajudar o próximo, e assim corrigirmos com mais rapidez o que precisamos fazer.
Todos que estamos aqui neste planeta de provas e expiações, certamente algo teremos que pagar, e daí vem as provações que teremos que passar, as nossas provações, sem esquecer que as outras pessoas também passam por provações que podemos amenizar, e fazendo assim amenizamos as nossas próprias provações, ajudando os outros, observando que há fome de amor perto do nosso leito de queixas. Levantemos da inércia psicológica e comportamental, e acionemos a máquina da beneficência! Sigamos o conselho de Madre Tereza de Calcutá, que dizia: “temos de ir à procura das pessoas que podem ter fome de pão ou de amizade”.
Podemos ser raios de sol com as coisas muito simples, como uma palavra de acolhida fraternal a alguém que procura por uma ajuda em qualquer local, público ou privado, nas instituições ou nas ruas; ou com o simples freio comportamental, de evitar uma reprimenda ao próximo, perto ou longe da pessoa acusada, quer seja por usar drogas, roupas decotadas, adornos exagerados, etc.
Somos todos imperfeitos, na luta para seguirmos em direção à luz. Quantos bens se demoram encurralados dentro de nossas mãos, e quantas oportunidades deixamos passar, deixamos de ser produtivos e fraternos? Devemos acompanhar a viagem da semente em transformações incessantes até uma nova semente seja germinada, seja no reino vegetal literalmente, seja dentro da humanidade, metaforicamente.
Não podemos esquecer da importante parábola do Mestre Jesus, que falava dos talentos. Exemplificava com essa mensagem educativa, que não podemos deixar nossos talentos, nossos recursos enterrados, sem produtividade. Temos que fazê-los reproduzir com ética e generosidade dentro dos relacionamentos humanos. O dinheiro não pode ficar ocioso!
Devemos aplicar o minuto do repouso desnecessário edificando algo bom em alguém ou para alguém, e as noites de desassossego brilharão com os lampejos das estrelas dos nossos esforços, clareando caminhos, por mínimo que aparentemente sejam. Muitas dores são filhas da ociosidade.
As vidas que se voltam para si mesmo, podem se apresentar como colunas belas e decoradas, mas sem base nem utilidade. São dispensáveis e frágeis... São vidas vazias!
É chegado o momento que Jesus recolhe os corações fecundados pela luz do seu evangelho, para a lavoura do Amor. Os corações que escaparam das pedras do caminho, das aves de rapina, dos espinheiros... são os corações que já começam a dar os seus frutos, pois para quem ama sempre está fazendo sol.