Sióstio de Lapa
Pensamentos e Sentimentos
Meu Diário
16/11/2019 00h15
DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS

            Todos somos discípulos missionários. Assim se expressa o Papa Francisco em sua Exortação Apostólica “Evangelii Gaudium” ao episcopado, ao clero, às pessoas consagradas e aos fiéis leigos sobre o anúncio do Evangelho no mundo atual. Vamos verificar no capítulo III (O anúncio do Evangelho) item 120, como ele se expressa da seguinte forma:

            “Em virtude do batismo recebido, cada membro do povo de Deus tornou-se discípulo missionário (Mt 28,19). Cada um dos batizados, independente da própria função na igreja e do grau de instrução de sua fé, é um sujeito ativo de evangelização, e seria inapropriado pensar num esquema de evangelização realizado por agentes qualificados enquanto o resto do povo fiel seria apenas receptor das suas ações. A nova evangelização deve implicar um novo protagonismo de cada um dos batizados. Esta convicção transforma-se num apelo dirigido a cada cristão para que ninguém renuncie ao seu compromisso de evangelização, porque, se lima pessoa experimentou verdadeiramente o amor de Deus que o salva, não precisa de muito tempo de preparação para sair a anuncia-lo, não pode esperar que lhe deem muitas lições ou muitas instruções. Cada cristão é missionário na medida que se encontrou com o amor de Deus em Cristo Jesus; não digamos mais que somos “discípulos” e “missionários”, mas sempre que somos “discípulos missionários”. Se não estivermos convencidos disto, olhemos para os primeiros discípulos, que logo depois de terem conhecido o olhar de Jesus, saíram proclamando cheios de alegria: “Encontramos o Messias” (Jo, 1,41). A samaritana, logo que terminou o seu diálogo com Jesus, tornou-se missionária, e muitos samaritanos acreditaram em Jesus “devido as palavras da mulher” (Jo 4,39). Também São Paulo, depois do seu encontro com Jesus Cristo, “começou imediatamente a proclamar (...) que Jesus era o Filho de Deus” (Act, 20). Por que esperamos nós?”

            Este é o pensamento do Santo Padre de acordo com a sua consciência. Mas cada cristão, pertencente ou não à sua igreja, mesmo que não seja batizado, tem sua forma peculiar de entender a questão.

            Entendo, como ele, que muitos de nós, cristãos, já possuímos a capacidade de atuarmos, além de discípulos, pois o aprendizado é constante, de colocar em prática as lições. Isto é a missão que a consciência de cada um deve apontar para ser realizada.

            No meu caso, dentro das minhas circunstâncias e capacidade de compreensão, entendo o amor como a energia de Deus para minha movimentação, acima de qualquer lei humana, costumes ou preconceitos. Devo trabalhar na construção do Reino de Deus, formatando a família universal como a base dessa nova sociedade.

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em 16/11/2019 às 00h15
 
15/11/2019 01h55
REPÚBLICA APODRECIDA

            Hoje se comemora mais um ano da proclamação da república. Se nós, enquanto nação, tivéssemos o conhecimento da verdade da origem desse acontecimento e as suas consequências até os dias atuais, não estaríamos dispostos à comemoração, e sim a reabilitação da monarquia. A República apodreceu e o mal cheiro da corrupção se espalha por todos os lugares, atinge as mais importantes instituições e o povo mal informado, mal administrado e considerado como eternos peões escravizados, não sabe o que fazer

1889. Meses após o Marechal Deodoro da Fonseca enganar a própria mulher, burlar as recomendações médicas e levantar da cama - onde havia passado a madrugada daquele 15 de novembro febril - para proclamar a República brasileira, o país já conhecia a primeira crítica articulada sobre o processo que havia removido a monarquia do poder neste ano.

Escrito pelo advogado paulistano Eduardo Prado, o livro “Fastos da Ditadura Militar no Brasil”, de 1890, argumentava que a Proclamação da República no Brasil tinha sido uma cópia do modelo dos Estados Unidos aplicada a um contexto social e a um povo com características distintas.

A monarquia, segundo ele, ainda era o modelo mais adequado para a sociedade que se tinha no país. Prado também foi o primeiro autor a considerar a Proclamação da República um "golpe de Estado ilegítimo" aplicado pelos militares.

Hoje, 130 anos depois, o tema ainda suscita debates: enquanto diversos historiadores apontam a importância da chegada da República ao Brasil, apesar de suas incoerências e dificuldades, um movimento que ganhou força nos últimos anos - principalmente nas redes sociais - ainda a contesta.

"A proclamação foi um golpe de uma minoria escravocrata aliada aos grandes latifundiários, aos militares, a segmentos da Igreja e da maçonaria. O que é fato notório é que foi um golpe ilegítimo", disse à BBC News Brasil o empresário Luiz Philippe de Orleans e Bragança, tataraneto de D. Pedro II, o último imperador brasileiro, e militante do movimento Acorda Brasil.

O que mais surpreende é que a intelectualidade brasileira, mais capacitada para resgatar a verdade e colocar a República no seu devido lugar, de golpista e manipuladora do poder, prefere focar seu intelecto de forma bisonha no vírus da corrupção que infecta todas as instituições desse regime. É como se tal regime, vestindo um terno moderno, de visual aristocrático, tivesse permissão para praticar as diversas iniquidades sem ser alcançado pela justiça.

Porém, talvez não saibam esses míopes defensores da República golpista, que podem se safar da justiça terrena, mas jamais escaparão da justiça divina, cujo governador sideral é o próprio Jesus tendo como seu ministro da justiça o Arcanjo Miguel.

Jesus designou o anjo Ismael para ser o condutor de nossa política na transformação da Terra, de planeta de Provas e Expiações, para planeta de Regeneração, e possivelmente esteja em seus planos a restauração de nossa Monarquia, com todos os aditivos modernos que contemplem a mais ética democracia.

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em 15/11/2019 às 01h55
 
14/11/2019 00h58
O AMOR E SEUS CORRELATOS

            Para o estudante do Evangelho, o conjunto de lições que o Cristo nos deixou, ele deve ter atenção com os correlatos do amor: simpatia, amizade, desejo, paixão. Todos são metamorfoses da expressão do amor, de um grau mais leve para um mais profundo.

            A simpatia é aquele sentimento de bem-estar na presença de alguém que vemos pela primeira vez. Não é necessário nenhum tipo de comunicação, basta o olhar, sintonizado ou não. Tudo nessa pessoa nos atrai, sua forma de agir, de falar, de sorrir, de olhar...

            A amizade pode ser feita por qualquer pessoa que se aproxima de nós. Claro, se é uma pessoa simpática a amizade se torna mais fácil. Se é uma pessoa do sexo oposto, a amizade se torna mais fácil ainda. Existe uma força instintiva de aproximação.

            O desejo é a força instintiva que faz a aproximação, de preferência das pessoas simpáticas. É aqui que reside o maior perigo da transformação do amor, que deve ser sempre uma força positiva dentro dos relacionamentos. Quando o desejo visa apenas o prazer, desconsiderando os interesses do parceiro, torna-se negativo. Não merece mais o título de correlato do amor, pois dele se desprendeu. Torna-se mais relacionado ao egoísmo, ao prazer individual que não tem cuidado com o outro, considera mais um objeto de prazer do que um parceiro com idênticas necessidades. O desejo quando permanece como correlato do amor, tem todo o cuidado com a pessoa que despertou seus desejos. Mede suas palavras, suas ações e até o seu olhar. Não pode causar constrangimento no outro. Se sentir que a manifestação dos seus sentimentos pode causar mais dano do que bônus, jamais ele se manifestará. Agora, como saber que essa revelação não irá causar prejuízos? Mesmo que não exista nenhum impedimento jurídico ou social? Mas cada pessoa possui seus paradigmas de vida, e esses podem se considerar invadidos. Forma-se a dúvida! O Cristo já nos ensinou que devemos eliminar a dúvida, batia sempre em Tomé por causa disso. Mas, eliminar a dúvida quando estivermos certo de alguma condição, como acreditar no mundo espiritual sem nunca ter percebido tal mundo com os sentidos naturais. Neste caso, de um relacionamento que tende a se aprofundar, não existe essa certeza. Ficamos num impasse. A simples revelação dos sentimentos pode ser positiva ou negativa. Pode ser causa de um bem ou de um mal. Que faria o Mestre nessa condição? Revelaria ou não o que sentia. Bem, essa é uma comparação tola. O Mestre teria condições de perceber se a pessoa receberia bem ou mal a informação, se seria útil ou não para ela. Estou muito aquém dessa condição. Tenho que usar a bússola que Ele, o Mestre ensinou para situações de dúvida como esta: “fazer ao próximo o que desejarias que fizessem a ti”. Sim, se a pessoa usa o desejo como correlato do amor, eu desejaria que ela confessasse a realidade do que sente. Não que isso servisse de obrigatoriedade para gerar um sentimento semelhante. Mesmo que isso não acontecesse, da reciprocidade de sentimentos, de desejos, a amizade seria reforçada, pois ambas estariam sintonizadas com o amor. Aquela máxima que dizem sempre, que homem e mulher não podem ser amigos, seria derrubada pela força do amor.

            A paixão surge quando a força do desejo é tão forte que domina os pensamentos, a criatividade. Se vem da fonte do desejo divorciado do amor, é um perigo enorme para ambos os envolvidos, principalmente para aquela pessoa que é o motivo da paixão. Mas se a paixão vem da fonte do desejo correlato do amor, tudo é positivo, a motivação de fazer máximo de bem possível para a pessoa amada é o que prevalece, tudo é administrado com harmonia, na base da verdade, em todas as circunstâncias ao redor.

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em 14/11/2019 às 00h58
 
13/11/2019 00h12
EU E JESUS

            Quando foi que conheci Jesus? Não sei dizer com precisão. Sei que, quando criança, estudava em colégio administrado por um padre, era escoteiro sob sua administração, e cheguei a ajudar nas missas e procissões. Era impossível não ter conhecido Jesus nessa época. Mas nada marcante vem à minha mente decorrente desse conhecimento.

            Aos 18 anos de idade, ao vir servir à Marinha na capital do meu estado, ficando longe da minha família que morava em Macau-RN, passei por sérias dificuldades de relacionamento. Sentia-me isolado, sem fazer grandes amizades. Procurei me refugiar numa igreja mais acessível, a Assembleia de Deus. Aceitei Jesus como meu Salvador, obedecendo aos rituais. Mas ainda nada significativo. O que eu procurava era me sentir acolhido por algum grupo.

            No entanto, notei que essa igreja evangélica como tantas outras, atacava os princípios científicos que eu dava tanto valor. A razão dizia que a igreja não estava coerente com a verdade. Afastei-me da igreja e um tempo sem acreditar em Deus, ou melhor, duvidava da sua existência. Foi quando encontrei um autor espiritual chamado Ramatis que falava do mundo espiritual com muita coerência. A partir dele conheci o trabalho de Alan Kardec, na codificação do mundo espiritual. Tive acesso às lições dos espíritos superiores dentro da melhor razoabilidade e apresentando Jesus como o modelo de ser humano, de espírito a ser seguido. Foi a partir daí que passei a conhecer verdadeiramente Jesus. Aprofundei o estudo na sua vida, nas suas lições e exemplos, e em tudo eu encontrava coerência e que devia seguir suas lições.

            Assim, me tornei o seu discípulo, passei a lhe respeitar como Mestre, como governador da Terra, como meu comandante na guerra espiritual na qual me considero engajado.

            Por tudo isso, considerando a realidade do mundo espiritual e sua simbiose com o mundo material, aprendi o contato direto e constante com Deus, uma das maiores lições do Mestre. Procuro seguir a lei do amor como ele ensinou, dentro dos relacionamentos, sabendo aplicar a misericórdia e a justiça, sob a luz da verdade.

            Estou sintonizado com o Mestre, obedecendo a sua hierarquia, sua condição de superioridade espiritual, procurando fazer a vontade do Pai dentro dos diversos trabalhos que surgem nos caminhos oferecidos.

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em 13/11/2019 às 00h12
 
12/11/2019 00h10
BOLSONARO, O TOSCO

            Encontrei uma postagem de colegas médicos que estudaram em Portugal, referente aos nossos presidentes, que achei oportuno a sua divulgação neste espaço para nossa reflexão, minha e de meus leitores.

E MEU TEXTO CHEGOU EM PORTUGAL...

PARABÉNS BETO!  Faço parte de um grupo no Whatsapp denominado "Ex Estudantes Uni Coimbra" e fiquei bem feliz ao ver postado aquele seu artigo "O Tosco", sobre o nosso Presidente. O grupo é formado na maioria, por médicos(as) que estudaram na Universidade de Coimbra nos anos 60/70. Quase metade mora em Portugal e 99 % apoia Bolsonaro. Edite, a pessoa que postou, teve o cuidado de anotar o seu "compartilhamento autorizado", SSA, ALBERTO SARAIVA. É o menino da Ribeira em terras lusitanas. Beleza garoto! Segue a postagem.

E AÍ VAI O DITO:

BOLSONARO, O TOSCO

Alberto Saraiva

E não é que é verdade? O cara atropela as palavras, engole outras, passa por cima de algumas regras gramaticais, solta palavrões.

Mas vamos dar uma olhadinha nos seus antecessores, que ainda estão vivos:

🗣SARNEY: um intelectual. Membro da ABL Escritor e poeta. O multimilionário "dono" do Maranhão. Deixou o país quebrado, após sucessivos e malsucedidos planos econômicos, e com uma inflação que, só no último mês do seu mandato (ampliado para 5 anos, sabe-se lá como) foi superior a 80%. Num mês!

🗣COLLOR: nascido em berço de ouro. Bom orador, teve educação de 1o. Mundo. Foi impichado por corrupção. Indiciado em vários processos, teve bens apreendidos. Não está preso graças à leniência do STF.

🗣FHC: Outro intelectual. Professor catedrático da USP. Professor visitante da Sorbonne. Ao cabo de seu segundo mandato (conseguido sabe-se lá como!) entregou a inflação sob controle, mas com o Brasil no FMI. Passou a faixa para Lula, seu velho companheiro de palanque e de ideias socializantes.

🗣LULA: Um farsante, semianalfabeto, comia os plurais com a mesma gula com que devorava dinheiro e amantes, como nunca antes na história deste país. Levou 8 anos enganando, trapaceando, roubando. Está preso, condenado em 2a. Instância, em vias de ser condenado também no TRF-4 num outro processo. E com uma outra condenação na 13a. Vara de Curitiba. É réu em mais um monte, no Rio e em Brasília.

🗣DILMA: A economista que não sabia nada de economia, a anta que não consegue construir uma frase com sujeito, verbo e predicado nos seus devidos lugares. Com a "expertise" de quebrar uma loja de 1,99, foi bem mais longe: quebrou um país inteiro. Foi impichada. E acaba de ter prisão preventiva requerida, mas ainda não deferida pela Justiça.

🗣TEMER: A finesse em pessoa. Nunca elevou a voz. Nunca disse uma frase que não fosse rebuscada, com direito a mesóclises empoadas e gongóricas. Chefiou por décadas o MDB, um partido que saqueou o país também por décadas - e não por mera coincidência. Está em prisão domiciliar, acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

🙏Aí Bolsonaro, menino pobre, estudante de Colégio Militar e Capitão reformado, sucede a essa súcia de letrados e iletrados, espertos e corruptos, carreiristas e punguistas (e até ex-terrorista!), quebra todas as regras sujas de se fazer política e é trucidado por ser tosco com as palavras? Por não ser politicamente correto? Por falar o que pensa, sem rodeios? Por corajosamente dar nome aos bois? Por enfrentar sem medo a mídia que o massacrou na campanha? E que continua massacrando um presidente legitimamente eleito?

Como deputado, estava no Congresso quando todos esses presidentes exerceram o poder roubando, ou aliciando partidos e deputados com ministérios, cargos e até dinheiro vivo, o Mensalão que o diga. O Petrolão também.

Mas ele nunca se deixou contaminar. Era uma voz isolada no Plenário e nas Comissões, e desprezado pelos colegas de tantas legislaturas, que nunca davam as assinaturas necessárias para que seus projetos andassem na Casa.

👎🏼Ou então seus projetos eram engavetados pelos presidentes da Câmara - e muitos deles foram processados e/ou foram ou estão presos, como Ibsen Pinheiro, Severino Cavalcanti, João Paulo Cunha, Michel Temer, Eduardo Cunha.

😱Ele sobreviveu incólume àquele antro!

Bolsonaro é uma total e absoluta exceção à regra de como se faz política no Brasil. Um alienígena completo. Que se elegeu sem partido importante, sem dinheiro, sem a mídia, sem as corporações, sem nada além de seu discurso conservador, que reverberou nas redes sociais por quem viu nele - com toda a razão - um político que iria fazer diferente de quem o antecedeu. E ele está fazendo.

👍Tem a sutileza de um rinoceronte? Sim. Tem a coragem dos loucos? Também sim. Tem os cacoetes das raposas da política? Definitivamente não. E ainda bem que não, dados os exemplos acima.

Ele não é, nem nunca foi um Rolls Royce. Está mais pra um tanque de guerra, daqueles que passam por qualquer terreno para abrir caminho para a infantaria, que vem atrás. E a infantaria somos nós.

Para Bolsonaro, todo mato é caminho. E ele vai (vamos) chegar lá. Não interessa se o homem é um tosco, ante o quanto é verdadeiro. E comprovadamente honesto.

😁O resto é choro de corruptos, mimimi de contrariados e o coro de mal informados pela mídia, que não engole o fato que um presidente se elegeu à sua revelia.

            Compactuo totalmente com o que foi escrito. Tudo está dentro da realidade do que vivemos e estamos vivendo hoje. O presidente tosco que estão querendo difamar, me representa e assim penso aos cidadãos de boas intenções, que desejam a paz e a justiça, de viverem numa sociedade sem o predomínio das iniquidades que tantos acadêmicos ou pessoas de boa lábia não puderam alcançar ou quiseram fazer.

Publicado por Sióstio de Lapa
em 12/11/2019 às 00h10
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